Tornando-se mais sustentável - Parte 1

Por Eduardo Yamashita em 22/01/2017
Uso do vinil adesivo precisa ser discutido

Uso do vinil adesivo precisa ser discutido

Atualmente, as empresas de comunicação visual têm buscado usar soluções mais sustentáveis (“verdes”), isto é, ambientalmente amigáveis e corretas. Um dos principais materiais dessa indústria é o vinil autoadesivo, usado em abundância em aplicações de sinalização, decoração, envelopamento e adesivações diversas. Portanto, em meio a discussões sobre práticas “verdes”, é inevitável discutir as implicações e impactos dos vinis no meio ambiente. Ele é sustentável? Pode ser reciclado? Quais são suas limitações? Neste artigo, buscamos apresentar informações para responder a essas perguntas e eliminar mal-entendidos sobre essas mídias.

O PVC é “verde”?

O policloreto de vinil (o PVC) pode ser considerado um problema em termos sustentáveis? Aplicado ao mercado de comunicação visual, sinalização e envelopamento, ele talvez seja.

O PVC tornou-se o material de básico para filmes gráficos por poder ser fabricado em qualquer cor, além de ser durável e proporcionar elasticidade para aplicações em diversos tipos de superfícies.

No entanto, a produção de filmes de PVC usa ftalatos, que não o tornam necessariamente um material ecológico, principalmente porque ele não vai se decompor nos aterros e não há como reciclar o filme após seu uso. No entanto, atualmente há filmes de envelopamento sem PVC disponíveis no mercado.

Quando se trata de produtos autoadesivos, é importante lembrar que todos eles têm adesivo. Portanto, não importa quão ambientalmente amigável é o filme, o adesivo também deve ser levado em consideração. Atualmente, não há nenhum processo mecânico para separar o adesivo do filme, o que dificulta a reciclagem ou a degradar do material num aterro.

Fabricantes de mídias já estão investindo na produção de películas autoadesivas sem PVC

Busca por alternativas

Por que deveríamos começar a empregar materiais alternativos? A principal razão, em função de uma consciência ambiental maior atual, devemos procurar maneiras de reduzir nossa pegada. Há outra razão muito relevante: os clientes que pedem por soluções mais verdes. Para atendê-los, é necessário armar-se de informação sobre materiais alternativos.

De fato, nos últimos anos as empresas nacionais de varejo e as lojas de “grandes caixas” procuram cada vez mais produtos sustentáveis, e a tendência é que nos próximos anos essa demanda se expanda a empresas regionais e varejistas locais.

A demanda

O que impulsiona os clientes que demandam produtos sustentáveis são os mandatos regulatórios criados em anos recentes, como as normas de fabricação de produtos para crianças (sobretudo, brinquedos infantis). Para esse público, a indústria de sinalização fornece imagens para decoração ambiental, tanto comercial (em lojas e hospitais, por exemplo) quanto doméstica (quartos e cômodos). Obviamente, não se trata de brinquedos, porém os varejistas envolvidos na comercialização de produtos infantis passaram a questionar todos os fornecedores, para garantir que nenhum componente prejudicial seja empregado em itens vendidos para o mercado infantil.

Normas de fabricação de produtos infantis podem ajudar na regulamentação de práticas mais sustentáveis na indústria de comunicação visual

Outra legislação é conhecida como REACH (Regulamento, Avaliação, Autorização e Restrição de Produtos Químicos). Embora tenha sido desenvolvida na Europa, ela pode ser aplicada no Brasil, sobretudo por empresas que importam e exportam para o mercado europeu. Esse regulamento mostra como reduzir o uso de químicos nocivos ( cádmio, cromatos e chumbo) na fabricação de produtos de consumo.

O regulamento afeta fornecedores de clientes multinacionais que exigem compatibilidade em diferentes países. Para padronizar a qualidade dos materiais comprados, os clientes pedem que sejam seguidas as normas de fabricação REACH.

Em função da regulação ambiental atual, alguns fabricantes de filmes autoadesivos estão se alinhando aos novos padrões de emissão de gases de efeito estufa, que surgiram da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas realizada em Paris em 2015. Os efeitos desse acordo histórico sobre nosso setor se desenvolverão nos próximos anos.

Sobre o autor: Eduardo Yamashita é consultor técnico especializado em vinis adesivos, envelopamento de carro e comunicação visual

 



RIP Ergosoft 16.2.2.7684 está disponível

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 13/02/2020
Versão recém-lançada do programa traz novas ferramentas

Versão recém-lançada do programa traz novas ferramentas

A desenvolvedora Ergosoft anunciou que os usuários do software RIP homônimo podem fazer o download da nova versão do programa (16.2.2.7684). Para tanto, basta acessar o “Documentation Portal” na página da empresa.

Entre as novas ferramentas do aplicativo estão:

- SystemGuard: oferece funcionalidades de limpeza automática, backups e monitoramento de espaço livre em disco;

- ColorEqualizer: ajuda a alinhar os resultados de cores de vários ambientes de impressão;

- SwatchMatcher: captura e imitar a saída de materiais impressos com soluções de terceiros.

Entre os recursos aprimorados do software estão:

- Print/CutQueues: foram adicionadas consultas personalizadas de pesquisa de trabalhos, além de uma função de pesquisa rápida.

- Job Processing Policies: os JobTickets podem ser reprojetados e arquivados automaticamente;

- User interface dialogs: os diálogos podem ser redimensionados.

O Ergosoft 16 foi lançado em agosto de 2019.

Fonte: Ergosoft



SAi apresentará o SIGN.com 2.0 durante a SGIA 2017

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 14/09/2017
Além da nova versão do SIGN.com, empresa exibirá outras soluções para produção de sinalização

Além da nova versão do SIGN.com, empresa exibirá outras soluções para produção de sinalização

A SAi (SA International), desenvolvedora de softwares, estará presente na SGIA 2017, feira que ocorre entre os dias 10 e 12 de outubro, em Nova Orleans, EUA. Para o evento, a empresa prometeu o lançamento da SIGN.com 2.0, solução de comércio eletrônico desenvolvida para oferecer aos clientes de birôs e gráficas um processo rápido de criação de peças de sinalização e banners personalizados.

Disponível para os EUA e Canadá, o serviço redireciona pedidos realizados on-line para os birôs mais próximos. Isso garante que as empresas regionais possam competir com grandes gráficas, além de oferecer aos clientes finais preços mais competitivos em função dos custos de distribuição menores.

A empresa também apresentará seus apps para dispositivos móveis na SGIA 2017. Entre eles, o SAi Cloud, indicado para gerenciamento remoto da produção. Já o MyFlexi foi projetado oferece ferramentas para melhorar a produtividade do birô. Para quem trabalha com routers CNC, a empresa oferecerá o + EnRoute, disponível como complemento aos Flexi 11 e 12.

A SAi também frisou que oferece um modelo de assinatura diferenciado, que oferece acesso a toda a gama de ferramentas dos Flexi e Flexi Design.

Fonte: SAi

 



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