Dicas para comprar o vinil adesivo correto para trabalhos de sinalização e comunicação visual
Por Eduardo Yamashita em 11/05/2015
O vinil adesivo oferece muitas vantagens. Na decoração ou no envelopamento de veículos, por exemplo, a película dá a oportunidade de sinalizar e comunicar sem danificar a superfície do carro ou da parede. Além disso, pode-se trocar essa comunicação em pouco tempo, prescindindo de materiais permanentes, como as tintas. Portanto, trata-se de uma estratégia acessível e de ótimo custo-benefício.
Tipos de vinis adesivos
Em primeiro lugar, saiba que há vários tipos de películas adesivas. Elas podem ser classificadas conforme o PVC, adesivo ou liner:
PVC:
- Fabricação: cast, calandrado monomérico ou calandrado polimérico;
- Propriedade óptica: opaco, translúcido, transparente ou cristal;
- Acabamento: brilhante, fosco, semibrilhante ou semifosco.
Adesivo:
- Borracha;
- Acrílico: à base de solvente ou à base d’água (permanente, removível, reposicionável).
Liner:
- Sintético;
- Papel sem tratamento;
- Papel com tratamento sintético.
Essas características técnicas determinam o desempenho dos vinis:
- Calandrado x cast: espessura, aplicação e durabilidade;
- Monomérico x polimérico: durabilidade;
- Opaco x transparente x translúcido x cristal: passagem de luz;
- Brilhante x fosco x semifosco x semibrilhante: acabamento superficial;
- Adesivo de borracha x adesivo acrílico: durabilidade;
- Adesivo à base d’água x adesivo à base de solvente: durabilidade;
- Permenente x reposicionável x removível: adesão inicial e final;
- Liner: estabilidade.
Vinil cast e vinil calandrado
Aplicação: o cast pode ser aplicado em todos os tipos de superfícies (planas, curvas simples, curvas compostas, corrugadas, sem ou com rebites). Já o calandrado é limitado a superfícies planas e curvas simples.
Produção: o calandrado é produzido em calandras. O cast é confeccionado em equipamentos parecidos com os que fazem cobrimentos de materiais líquidos. Veja detalhes da produção de ambos os processos nesse outro artigo.
Custos de fabricação: as tecnologias e matérias-primas empregadas na fabricação do cast aumentam o custo do vinil. Portanto o cast é mais caro que o calandrado.
Características:
- Espessura: o cast é mais fino, ao passo que o calandrado é mais espesso;
- Flexibilidade: o cast é mais flexível, enquanto que o calandrado é mais rígido;
- Memória elástica: o calandrado tem mais memória;
- Durabilidade: as matérias-primas utilizadas nos filmes calandrados não proporcionam performances tão boas quanto às dos cast. Os filmes cast têm excelente durabilidade.
Na hora de escolher
Em primeiro lugar, você precisa entender o que o seu cliente precisa e deseja. Pergunte-se: qual é a durabilidade do projeto? Em qual superfície de aplicação ele será instalado? Qual é o processo de imagem que será utilizado? A escolha do vinil adesivo vai depender das respostas a essas questões.
Por exemplo, em superfícies de curvas simples ou planas, você pode utilizar qualquer filme. Mas as curvas complexas pedem vinis cast. Conhecer a durabilidade do projeto também é muito importante, pois os vinis calandrados têm menor desempenho que os cast.
No processamento da imagem, verifique a tecnologia utilizada: recorte eletrônico, impressão digital ou serigrafia. No caso da impressão solvente, a recomendação é que, depois de impresso, o material deve ser evaporado totalmente e, de preferência, muito rápido, para que a qualidade da película não se altere.
Assim, em trabalhos promocionais, deve-se usar vinis promocionais. Já trabalhos que exigem alta durabilidade, vão exigir películas de alta performance. Para aplicações em curvas complexas, use películas cast. Os backlits requerem películas translúcidas.
Na hora de comprar o vinil, atente-se aos seguintes itens:
- Procedência (fabricante);
- Validade (shelf life do produto);
- Boletim técnico (informações técnicas do produto);
- Garantia do produto;
- Suporte comercial e técnico.
***
Texto originalmente publicado com exclusividade no InfoSign, no dia 11 de maio de 2013.
Sobre o autor: Eduardo Yamashita é consultor técnico especializado em vinis, envelopamentos de carro e comunicação visual.
Mutoh lança impressora sublimática ValueJet 1948WX
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 10/01/2017
A fabricante Mutoh anunciou no mercado internacional a nova ValueJet 1948WX, impressora sublimática com 1,9m de largura que pode trabalhar na velocidade máxima de 117m²/h.
Com quatro cabeças e dois aquecedores integrados, a impressora é indicada para estamparia de tecidos personalizados para decoração, vestuário, moda e sinalização.
A ValueJet 1948WX foi lançada na Heimtextil 2017, feira que realizada na Alemanha entre os dias 10 e 13 de janeiro. A empresa aproveitou a oportunidade para mostrar também outros equipamentos do seu portfólio, como a ValueJet 1938TX (para impressão direta em tecidos) e a ValueJet 1638X (para impressão de materiais para decoração interna).
Fonte: Mutoh
Konica Minolta cria projetos de estamparia têxtil na Europa
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 09/11/2014
A Konica Minolta, fabricante japonesa de tecnologia, adquiriu recentemente a Verga, empresa europeia de vendas de impressoras digitais têxteis. Além disso, acaba de anunciar nova parceria com a Kiian, com a qual estabelecerá uma subsidiária na Itália.
Por meio da aquisição da Verga, a Konica Minolta criará seu primeiro negócio na área de impressão inkjet industrial fora do Japão. A empresa afirmou que a ideia é aumentar as vendas e os serviços da organização nos mercados têxteis da Europa.
A subsidiária europeia da Konica Minolta ficará em Bregnano, na região de Como, um dos mais poderosos polos têxteis do mundo. Além de identificar a Itália como região importante para o mercado de tecidos, a Konica Minolta também tem interesse na Turquia.
Fonte: Fespa
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