Em quais superfícies é possível aplicar vinil adesivo?
Por Eduardo Yamashita em 07/03/2015
Os serviços envolvendo aplicação de vinis adesivos podem ser muito rentáveis, desde que sejam corretamente executados. Trata-se de um negócio em expansão. Há cada vez mais clientes apreciando o valor de exibir imagens impressionantes de seus produtos em diversas superfícies, de vitrines a automóveis.
Há algumas superfícies que os profissionais de vinil devem evitar. A tentação de renda extra oriunda de projetos com substratos sujos, não lisos ou porosos pode gerar perda de tempo e de dinheiro. Portanto, é fundamental saber quais superfícies são inadequadas para a aplicação de vinil.
Há algumas que nunca devemos aplicar, como cimento e tijolos, pois são muito porosos e ásperos para conferir adesão. O couro tende a absorver o adesivo profundamente, sem deixar nada na superfície para fixar a película. Deve-se ficar longe também de tintas oxidadas e desbotadas e de pinturas descascadas, porque elas não promovem uma boa fixação.
Superfícies indicadas para a aplicação do vinil
O vidro é bastante amigável ao vinil, mas bolhas entre a película e a superfície podem surgir devido à liberação de gases ou por causa da vaporização de um sólido ou líquido. A desgaseificação pode ocorrer em vidros, alguns plásticos e tintas insuficientemente secas (curadas), resultando em falhas no adesivo das películas aplicadas.
Banners e toldos também são bons candidatos para aplicação de vinil. Metais e fibra de vidro são substratos adequados, desde que sejam pintados com tintas à base de esmalte brilhante.
Vinil em plásticos
Alguns plásticos são amigáveis, mas outros podem gerar muitos problemas, pois há muitas chances de acontecer desgaseificação. A recomendação é conhecer a composição química do plástico.
Os policarbonatos contêm água suficiente para produzir bolhas no filme e são frequentemente utilizados para caixas de equipamentos, componentes automotivos exteriores, equipamentos de iluminação exterior e janelas de veículos não automotivos.
O polimetilmetacrilato (PMMA) é um plástico transparente normalmente usado como substituto para o "vidro inquebrável". A maioria dos adesivos padrão adere facilmente a esse substrato. Porém, na aplicação, podem surgir bolhas, sobretudo no método de instalação a seco. Os plásticos são substratos adequados para aplicação úmida.
O polietileno (PET) é o plástico mais popular do mundo. Sacolas de supermercado, garrafas de refrigerante e algumas lonas são compostas por esse material. Mas a aplicação de vinis sobre esse tipo de plástico requer adesivos especiais, temperaturas elevadas e um método de aplicação a seco para assegurar uma ligação sólida.
O poliestireno (PS) é um plástico duro. Isopor e envoltórios de computador são compostos por esse material. Trata-se de um substrato complicado, porque ele pode alterar as propriedades adesivas do vinil, o que resulta em retração do filme na superfície.
O policloreto de vinila (PVC) tem adesão amigável, talvez um pouco demais. Porém, pode encolher com facilidade.
Vinil em madeira
É possível aplicar vinil em madeira se ela tiver sido pintada com tinta de alta qualidade do tipo esmalte brilhante que promove adesão. A falta de pintura confere baixa de adesão ou adesão de curto prazo.
Vinil em borracha
No envelopamento de carros, a maioria dos instaladores não aplica vinil em para-choques de borracha ou de plástico. A borracha é uma superfície de energia muito baixa, que dificulta a adesão a longo prazo. No entanto, algumas tintas podem tornar a aplicação em para-choques possível.
Superfícies envernizadas
É importante compreender a compatibilidade entre o adesivo e a laca (verniz). Para tanto, entre em contato com o fabricante do verniz para checar se ela não atacará o adesivo, o que resulta num desplacamento do verniz à superfície.
Películas refletivas em substratos de aço inoxidável
As películas refletivas sobre o aço inoxidável exibem gradualmente manchas (sem brilho) no filme. O fenômeno que causa manchas na película refletiva pode ser explicado pela interação entre a camada metalizada da película refletiva com o substrato de aço inoxidável. As diferenças intrínsecas entre os dois metais, especificamente na propriedade denominada eletronegatividade, cria uma célula de corrosão galvânica. A diferença de eletronegatividade entre ambos os metais cria uma diferença de tensão (ou potencial), que é a força motriz para que uma corrente elétrica flua entre eles. Como resultado desta reação, a metalização na película refletiva oxida e degrada com o tempo.
Vinil em superfícies pintadas com látex
Tintas látex contêm surfactantes (substâncias químicas estabilizantes) que se transferem para a superfície, causando insuficiência adesiva. Tintas látex contêm ainda plastificantes que podem migrar para os adesivos, o que também causa falhas.
Outras superfícies pintadas
Há muitas variedades de pintura. Assim como do plástico, é importante compreender as propriedades da tinta. A maioria dos trabalhos de pintura de fábrica nos veículos é ideal para aplicação de vinil, de acordo com a orientação do fabricante do filme.
A tinta deve secar durante três semanas antes da aplicação do vinil. Independentemente do tipo de tinta, a superfície deve estar limpa e todo o resíduo dos agentes de limpeza deve ser removido.
Conclusão
As superfícies listadas acima estão entre as mais comuns. Caso você depare com algum substrato não mencionado, não entre em pânico. Basta conhecer verdades básicas sobre vinil adesivo. Não tenha receio de entrar em contato com o fabricante dos materiais envolvidos nas instalações.
Como regra geral, nunca adesive vinis em superfícies ásperas, manchadas, porosas e sujas. Sempre aplique em substratos lisos e limpos, para que haja adesão a longo prazo. Recomenda-se realizar testes antes das aplicações. Basta usar um pequeno pedaço de vinil em um lugar discreto da superfície, antes de iniciar o trabalho. Seus clientes e suas contas bancárias agradecerão por isso.
Kornit lança software de gerenciamento de produção
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 14/07/2019
A fabricante Kornit anunciou o Kornit Konnect, novo software de fluxo de trabalho que permite aumentar a produtividade de impressoras digitais têxteis. Baseada em nuvem, a solução permite gerenciar, monitorar e analisar a produção de estamparias.
Segundo a Kornit, o software inclui painéis e benchmarks de dados, custos reais de produção e estruturas de custo por trabalho, ferramentas que ajudam a melhorar o desempenho produtivo.
A fabricante promete lançar futuramente versões melhoradas do Kornit Konnect, que possibilitarão insights e ações para otimizar o gerenciamento de produção e permitir um ambiente de fluxo de trabalho aperfeiçoado, para empresas de todos os portes.
Omer Kulka, vice-presidente de marketing da Kornit, declarou: “O Konnect possibilita que as empresas tomem decisões com base em um maior número de informações, e ajam sobre elas, com maior visibilidade e controle sobre suas operações. Temos planos de adicionar novos módulos e recursos no software”.
Fonte: Kornit
Linha de impressoras Mimaki JV150 é lançada no Brasil
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 16/01/2015
A Mimaki, fabricante de equipamentos para comunicação visual, anunciou o lançamento no Brasil da série de impressoras JV150, composta pelos modelos JV150-130 (largura de 1,3m) e JV150-160 (largura de 1,6m).
Rolo a rolo, os equipamentos da série trabalham na resolução máxima de 1400dpi, com tinta ecossolvente ou sublimática e paleta com quatro ou oito cores.
Tecnologia de impressão
Para que os pontos sejam corretamente posicionados no substrato, a Mimaki desenvolveu uma tecnologia que permite às cabeças de impressão disparar gotas de tinta em ângulos de jato adequados. Além disso, o volume das gotas pode variar, de 4 a 35 picolitros.
Unidade de verificação de nozzle
As impressoras JV150 possuem sensores que monitoram as gotas de tintas e detectam o entupimento dos nozzles. Quando isso acontece, eles são expurgados automaticamente, o que reduz desperdícios e mantém a qualidade da impressão.
Aquecedores de mídia
Para garantir a adesão e o formato adequado dos pontos, a mídia deve estar em temperatura ideal durante a impressão. Os modelos da série JV150 vêm equipados com três aquecedores de substratos (de pré-impressão, intermediário e de pós-impressão), os quais mantêm a correta temperatura das mídias durante o processo.
Fonte: Mimaki
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