Kongsberg PCS faz upgrade em software iPC

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 25/09/2023
Aplicativo é dedicado a rodar mesas de corte da Kongsberg PCS

Aplicativo é dedicado a rodar mesas de corte da Kongsberg PCS

A Kongsberg PCS (Precision Cutting Systems) revelou a versão 2.6 do Kongsberg iPC (i-cut Production Console), software dedicado a produção de corte e acabamento digital.

O iPC versão 2.6 vem com uma série de novos recursos, como produção aprimorada em lote, estimativa instantânea de trabalhos abertos, visualização de impressão para arquivos jdf, suporte ao windows 11 e Kongsberg Connect Hub v1.0.

Koen Van Reybroeck, gerente de produto Kongsberg PCS, declarou: “A interface de usuário intuitiva do iPC foi projetada para operações simples e eficientes. Ela permite que os usuários importem e configurem arquivos automaticamente, personalizem execuções de produção, calibrem ferramentas e salvem configurações”.

Com o iPC 2.6, a fabricante apresenta também a nova iPC Prep Station, ferramenta de preparação off-line de produção. Trata-se de uma versão autônoma do iPC que não está conectada a uma mesa de corte Kongsberg. Com ela, os operadores podem preparar arquivos e trabalhos antes de começar os trabalhos, sem causar qualquer atraso ou interrupção na estação de produção.

Fonte: Kongsberg PCS



Tornando-se mais sustentável - Parte 1

Por Eduardo Yamashita em 22/01/2017
Uso do vinil adesivo precisa ser discutido

Uso do vinil adesivo precisa ser discutido

Atualmente, as empresas de comunicação visual têm buscado usar soluções mais sustentáveis (“verdes”), isto é, ambientalmente amigáveis e corretas. Um dos principais materiais dessa indústria é o vinil autoadesivo, usado em abundância em aplicações de sinalização, decoração, envelopamento e adesivações diversas. Portanto, em meio a discussões sobre práticas “verdes”, é inevitável discutir as implicações e impactos dos vinis no meio ambiente. Ele é sustentável? Pode ser reciclado? Quais são suas limitações? Neste artigo, buscamos apresentar informações para responder a essas perguntas e eliminar mal-entendidos sobre essas mídias.

O PVC é “verde”?

O policloreto de vinil (o PVC) pode ser considerado um problema em termos sustentáveis? Aplicado ao mercado de comunicação visual, sinalização e envelopamento, ele talvez seja.

O PVC tornou-se o material de básico para filmes gráficos por poder ser fabricado em qualquer cor, além de ser durável e proporcionar elasticidade para aplicações em diversos tipos de superfícies.

No entanto, a produção de filmes de PVC usa ftalatos, que não o tornam necessariamente um material ecológico, principalmente porque ele não vai se decompor nos aterros e não há como reciclar o filme após seu uso. No entanto, atualmente há filmes de envelopamento sem PVC disponíveis no mercado.

Quando se trata de produtos autoadesivos, é importante lembrar que todos eles têm adesivo. Portanto, não importa quão ambientalmente amigável é o filme, o adesivo também deve ser levado em consideração. Atualmente, não há nenhum processo mecânico para separar o adesivo do filme, o que dificulta a reciclagem ou a degradar do material num aterro.

Fabricantes de mídias já estão investindo na produção de películas autoadesivas sem PVC

Busca por alternativas

Por que deveríamos começar a empregar materiais alternativos? A principal razão, em função de uma consciência ambiental maior atual, devemos procurar maneiras de reduzir nossa pegada. Há outra razão muito relevante: os clientes que pedem por soluções mais verdes. Para atendê-los, é necessário armar-se de informação sobre materiais alternativos.

De fato, nos últimos anos as empresas nacionais de varejo e as lojas de “grandes caixas” procuram cada vez mais produtos sustentáveis, e a tendência é que nos próximos anos essa demanda se expanda a empresas regionais e varejistas locais.

A demanda

O que impulsiona os clientes que demandam produtos sustentáveis são os mandatos regulatórios criados em anos recentes, como as normas de fabricação de produtos para crianças (sobretudo, brinquedos infantis). Para esse público, a indústria de sinalização fornece imagens para decoração ambiental, tanto comercial (em lojas e hospitais, por exemplo) quanto doméstica (quartos e cômodos). Obviamente, não se trata de brinquedos, porém os varejistas envolvidos na comercialização de produtos infantis passaram a questionar todos os fornecedores, para garantir que nenhum componente prejudicial seja empregado em itens vendidos para o mercado infantil.

Normas de fabricação de produtos infantis podem ajudar na regulamentação de práticas mais sustentáveis na indústria de comunicação visual

Outra legislação é conhecida como REACH (Regulamento, Avaliação, Autorização e Restrição de Produtos Químicos). Embora tenha sido desenvolvida na Europa, ela pode ser aplicada no Brasil, sobretudo por empresas que importam e exportam para o mercado europeu. Esse regulamento mostra como reduzir o uso de químicos nocivos ( cádmio, cromatos e chumbo) na fabricação de produtos de consumo.

O regulamento afeta fornecedores de clientes multinacionais que exigem compatibilidade em diferentes países. Para padronizar a qualidade dos materiais comprados, os clientes pedem que sejam seguidas as normas de fabricação REACH.

Em função da regulação ambiental atual, alguns fabricantes de filmes autoadesivos estão se alinhando aos novos padrões de emissão de gases de efeito estufa, que surgiram da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas realizada em Paris em 2015. Os efeitos desse acordo histórico sobre nosso setor se desenvolverão nos próximos anos.

Sobre o autor: Eduardo Yamashita é consultor técnico especializado em vinis adesivos, envelopamento de carro e comunicação visual

 



Kornit anuncia nova impressora direct-to-garment

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 28/05/2018
Storm HD6 emprega tinta branca

Storm HD6 emprega tinta branca

A fabricante Kornit anunciou a Storm HD6, impressora direct-to-garment indicada para estamparias de médio porte. Em comparação à antecessora Storm Hexa, a nova máquina é capaz de reduzir em 30% o consumo de tinta e o custo por estampa.

Com tecnologia de impressão direta em vestuários, a máquina inclui seis canais de tinta (CMYK, branco e vermelho ou verde), para reproduzir maior gama de cores especiais e reproduzir logos corporativos ou de equipes esportivas.

A Storm HD6 inclui tanques de 4 litros de tintas NeoPigment Rapid, que foram desenvolvidas especificamente para a tecnologia HD da Kornit e oferecem maior opacidade e saturação, além de melhor tato.

A máquina roda com o RIP Professional, da ColorGate, que vem com recursos de gerenciamento de cores, criação de base branca e bibliotecas de cores predefinidas.

Omer Kulka, vice-presidente de marketing da Kornit, comentou: “Com base no sucesso da série Avalanche HD, estamos agora expandindo a tecnologia HD para a plataforma Storm, proporcionando acesso a essa tecnologia para empresas com demandas mais amenas”.

A previsão é de que a Storm HD6 estará disponível comercialmente no quarto trimestre de 2018.

Fonte: Kornit