Fespa Global Print Expo 2020 lança campanha de visitação

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 08/10/2019
Com o lema “Where Colour Comes Alive”, feira convoca visitantes do mundo todo

Com o lema “Where Colour Comes Alive”, feira convoca visitantes do mundo todo

A Fespa, federação internacional de impressão, lançou a campanha “Where Colour Comes Alive”, que incentiva visitantes do mundo toda a participar da feira Fespa Global Print Expo 2020, que ocorrerá entre os dias 24 e 27 de março de 2020, na IFEMA - Feria de Madrid, na Espanha. O encontro ainda terá outras duas exposições, a European Sign Expo 2020 e a Sportswear Pro 2020.

Em 2020, a feira volta para Madrid, onde o evento foi realizado em 2002. Cobrindo cinco salas da Feria de Madrid, a Fespa espera receber 600 expositores dos segmentos de impressão digital de grande formato, serigrafia e estamparia têxtil.

O mote “Where Color Comes Alive” foi criado para destacar a gama de aplicações processos e materiais de impressão e sinalização que podem ser encontrados na feira. Neil Felton, CEO da Fespa, explicou: “É um tema poderoso que expressa as oportunidades ilimitadas do nosso setor. ‘Color’ tem várias conotações: refere-se a mídia, tintas, acabamento, gerenciamento de cores, bem como aos produtos finais vívidos que são criados usando a impressão. Estou confiante de que esse lema ressoará entre nossos visitantes e expositores gráficos, de sinalização, decoração ou estamparia”.

Ocorrendo em concomitância, a European Sign Expo 2020 reunirá fornecedores de sinalização não impressa. Segundo a organizadora, trata-se de uma oportunidade de explorar ferramentas como corte e gravação, aplicações de LED e sinalização digital.

Dedicada ao público que trabalha com a fabricação de roupas esportivas, a Sportswear Pro reunirá as mais recentes tecnologias de produção sob demanda e personalização para o segmento. Para tanto, estarão presentes fornecedores de soluções de design, produção e decoração de artigos esportivos.

Fonte: Fespa



Razões para começar a usar mídias sem PVC

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 15/07/2021
“PVC-Free” é tendência na Europa

“PVC-Free” é tendência na Europa

Há mais de 15 anos, o segmento de comunicação visual, no mundo, vem tendo discussões sobre os perigos do PVC. Embora o assunto tenha evoluído, os produtos compostos por PVC continuam a ser, de longe, os mais usados no setor.

Atualmente, atingimos um ponto de inflexão e as tendências de sustentabilidade, saúde e bem-estar convergiram para um foco intenso sobre os materiais utilizados, e o foco, no momento, está centralizado sobre o material onipresente em nossa indústria: o PVC.

Devido à sua química clorada e aos seus muitos aditivos tóxicos, o PVC é supostamente responsável por uma série de riscos graves para o meio ambiente e para a saúde humana, a contaminação da água ao câncer, infertilidade e defeitos congênitos.

Desde a fabricação até o seu descarte, o PVC emite compostos tóxicos. Durante a fabricação de seus ingredientes básicos (como o monômero de cloreto de vinila), muitos poluentes persistentes são emitidos no ar, na água e nos ecossistemas - e apresentam riscos agudos e crônicos à saúde. Durante o uso, os produtos de PVC podem lixiviar aditivos tóxicos, como e ftalatos e componentes orgânicos voláteis. Quando o PVC queima acidentalmente (por exemplo, em um incêndio em um prédio alto), ele emite dioxina e um gás (cloreto de hidrogênio) altamente tóxico.

Quando o PVC chega ao fim de sua vida útil, ele pode ser depositado em aterro sanitário, onde lixivia as toxinas. Pode ser incinerado, mas emite dioxinas. Ou, em alguns casos, pode ser reciclado, mas nesse processo, gases tóxicos também são emitidos.

Sistemas de classificação de materiais, como o “Cradle to Cradle” e o “Living Building Challenge”, recomendam evitar o PVC. Além disso, continua crescendo a lista de marcas (Apple, Microsoft, Nike, Adidas, Mars e Unilever), instituições e gráficas que adotaram políticas de alternativas ao PVC.

Por causa desses fatores, combinados com novas alternativas sem PVC, a pressão para substituir o PVC nunca foi tão forte.

Nas aplicações de decoração e comunicação visual, embora a maioria das aplicações seja em ambientes internos ou externos de curto prazo em superfícies simples, os vinis monoméricos são a escolha padrão. Os principais motivadores dessa escolha são o preço, o desempenho e o hábito, uma vez que os produtos historicamente sem PVC tiveram um desempenho ruim e foram eliminados do mercado. No entanto, essa realidade mudou, e precisamos nos desafiar a pensar de forma diferente sobre os materiais escolhidos para esses tipos de aplicações.

Alternativas autoadesivas sem PVC, como PP e PET, certamente são um passo na direção certa. Sem nenhum impacto mensurável na saúde humana e um impacto significativamente menor no meio ambiente, elas são, em geral, escolhas mais sustentáveis para quase todas as aplicações internas ou externas de curto prazo.

Muitos fabricantes de mídias têm expandido suas ofertas de produtos sem PVC. Por exemplo, metade do portfólio da europeia Neschen, atualmente, é composto por substratos “PVC-free”. Entre eles, estão filmes para design de interiores, películas para pisos e janelas, papéis e revestimentos de parede e laminados de proteção. A Neschen também vende uma opção sem PVC para quase todas as aplicações internas e externas de curto prazo.

Além dos óbvios benefícios ambientais e de saúde, as alternativas sem PVC oferecem desempenho desejado e são competitivos em preços. Em alguns casos, são mais baratos do que seus equivalentes com PVC.

Dadas as tendências ambientais, de saúde e sociais, além das melhorias no desempenho e no preço das alternativas sem PVC, você poderia estar se perguntando: “Qual é a minha desculpa para não abandonar o PVC?”

Este artigo é de autoria de Matt Manteit, gerente de vendas internacionais da Neschen.



AEG entra para o mercado de grandes formatos com impressora Voyager Pro

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 13/05/2014

Voyager Pro estreou na feira Sign & Digital 2014, realizada no Reino Unido

Voyager Pro estreou na feira Sign & Digital 2014, realizada no Reino Unido

A AEG, fornecedora alemã de tecnologia, lançou no mercado europeu a Voyager Pro, impressora UV de grande formato que emprega tinta metálica.

Com sistema de alimentação híbrido de substratos, o equipamento é indicado para birôs de sinalização e gráficas que elaboram protótipos e impressos com cores especiais.

Segundo a empresa, a paleta CMYK pode ser aumentada com a adição de tintas light cyan e light magenta, além de opcionais como branco e metálico. A fabricante frisa que também é possível integrar cores como laranja, verde, violeta e vermelho.

Disponível em duas larguras de impressão (2m e 3,2m), a impressora trabalha com mídias rígidas de até 5cm de espessura, na velocidade máxima de 70m2/h. Além disso, o equipamento emprega cabeças Xaar 1002, que disparam gotas com volumes variáveis (de até 18 picolitros).

Keith Pratt, diretor da Atlantic Tech Services, revendedora da AEG, declarou: "A impressora UV da AEG oferece muita versatilidade em função das opções de tinta. É uma máquina interessante tanto para quem está começando no mercado quanto para quem quer aumentar seu parque gráfico com uma impressora que emprega cores especiais".

Fonte: Large Format Review