Pandemia provocou boom na produção global de tecidos não tecidos

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 15/07/2021
Tamanho do mercado global de TNT é estimado em 38,3 bilhões de dólares em 2020

Tamanho do mercado global de TNT é estimado em 38,3 bilhões de dólares em 2020

A consultoria californiana IndexBox publicou o novo relatório “'World - Nonwoven Fabric - Market Analysis, Forecast, Size, Trends and Insights”. Trata-se de uma análise do mercado global de tecido não tecido (TNT), com previsões, dimensões, tendências e insights.

Durante a pandemia, o aumento da demanda por máscaras faciais e produtos têxteis médicos acelerou o crescimento das exportações globais de tecidos não tecidos.

O tamanho do mercado global foi estimado em 38,3 bilhões dólares em 2020, aumentando 6,9% em relação ao ano anterior. Este valor reflete as receitas totais dos produtores e importadores. As exportações globais de TNT cresceram 8,8%, para 4,1 milhões de toneladas no ano passado.

A China, com 1,4 milhão de toneladas fornecidas em 2020, é o líder global nas exportações, representando uma participação de 34% no globo. Polônia, Espanha, República Tcheca, Índia e Japão também apresentaram ganhos nas exportações.

Pelo nono ano consecutivo, o mercado global registrou crescimento na produção de TNT, que aumentou 2,3%. O volume total produzido aumentou a uma taxa média anual de 3,6%, no período de 2012 a 2020.

Pelo nono ano consecutivo, o mercado global registrou crescimento nos embarques para o exterior de tecidos não tecidos, que aumentaram 8,8%, para 4,1 milhões de toneladas em 2020.

Fonte: Plataforma IndexBox



GCC implementa novas funções em suas plotters

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 01/08/2019
Funções de corte de contorno, velocidade e economia de mídias foram adicionadas aos equipamentos

Funções de corte de contorno, velocidade e economia de mídias foram adicionadas aos equipamentos

A fabricante GCC anunciou que três novas funções foram adicionadas às plotters de recorte dos modelos Supremacy e Elite das séries RX II, Jaguar V e Puma IV. As novidades são:

- Função de velocidade AAS: permite variar a velocidade de leitura da marca de registro, em 3 opções (baixa, média e alta). Para obter maior precisão do corte de contorno, deve-se usar a opção de baixa velocidade (lendo lentamente a marca de registro 3 vezes). Para maior produtividade, os usuários podem ajustar a velocidade como alta (leitura da marca de registro 2 vezes, e mais rápido);

- Função de aceleração: a velocidade pode ser ajustada entre 3 a 153cm por segundo. A aceleração pode ser ajustada em 3 níveis (alta, média e baixa). Trata-se do ajuste da velocidade de movimento horizontal entre os objetos cortados. Os usuários podem fazer ajustes com base nos materiais, na qualidade e na produtividade;

- Modo “economia de papel”: quando a mídia tem formato de folha, a área de corte normal deve estar dentro da região de cobertura das marcas de registro. Por meio desse modo, os usuários podem expandir ambos os comprimentos (até 10mm) e largura (19mm), para que o corte possa ser executado além da marca de registro.

Fonte: GCC



Como resolver problemas na sublimação – Parte 1: Pré-impressão

Por João Leodonio em 08/11/2017
Saiba o que fazer para evitar e corrigir falhas na pré-impressão sublimática

Saiba o que fazer para evitar e corrigir falhas na pré-impressão sublimática

Às vezes, eles parecem insolúveis e onerosos. Porém, quando analisados friamente, podem ser solucionados com simples correções de processo. Estamos nos referindo aos problemas mais recorrentes na sublimação (sobretudo, na de pequenos formatos). Divido em três partes (pré-impressão, impressão e prensagem), este artigo lista as falhas mais recorrentes na produção de materiais estampados com a tecnologia sublimática. Mais importante: mostramos o que fazer para resolver e evitar tais problemas.Confira:

Problema: falhas encontradas na recepção de arquivos (baixa resolução, sem fonte, desenvolvido em Word ou craquelado)

Arquivos abertos ou em baixa resolução podem gerar problemas, como falta de definição, craquelado (ao ampliar) e perda de fontes ou imagens no fechamento.

Recomendação: recepcionar apenas arquivos em alta resolução. A sugestão é que as imagens estejam em arquivos fechados com, no mínimo, 300dpi. Assim, evita-se que, durante o fechamento no RIP, as imagens sejam alteradas ou perdidas.

Observe a diferença de qualidade entre os arquivos: na foto, um está com 70dpi (em baixa) e outro está com 300dpi (em alta)

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Problema: dificuldade em obter o resultado de cor esperado (perfil de cor)

É comum utilizar um único perfil para todos os serviços. Também é recorrente a falta de conhecimento na aplicação dos perfis. Ambos os casos geram inúmeros problemas na reprodução de cores, o que causa perda de tempo, materiais e dinheiro.

Recomendação: cada tipo de arquivo (reticulado, chapado) deve ter um perfil de cor, para garantir estabilidade, repetibilidade e economia no consumo de tinta, papel e tempo, sem comprometer a qualidade dos impressos.

É recorrente o problema de diferença entre as cores da prova e da impressão sublimática. Veja como evitar essa falha

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Problema: prova de cor (impressão digital) não bate com a reprodução final

Há provas feitas em dispositivos e tecidos diferentes da impressora e da mídia da produção. Também existem provas produzidas sem respeitar padrões de tempo e temperatura na prensagem.

Recomendação: a prova de cor deve ser impressa diretamente da máquina que imprimirá o serviço. Além disso, deve ser prensada no tecido e nas condições de tempo e temperatura que o cliente utilizará. Assim, evita-se a diferença de cor entre prova e produção. Recomenda-se não realizar alterações na arte depois dela ter sido aprovada. Se isso ocorrer, é necessário providenciar uma nova aprovação.

Use um perfil de cor para cada tipo de imagem, para evitar problemas na reprodução das imagens

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Problema: prova de cor (impressão offset) não bate com a reprodução final

A prova produzida na plotter da pré-impressão não bate com a cor impressa em offset. A empresa não faz calibração das impressoras (offset e digital). A falta de calibração gera atrasos e perdas de tinta e papel.

Recomendação: a prova de cor deve ser impressa em plotter com o perfil de cor equalizado com a impressora offset. Trata-se de um serviço feito por profissionais especializados, que utilizam um test form (ferramenta para verificação das condições da impressora) na impressora offset. Com o resultado obtido, é gerado um perfil de cores para a plotter. É possível, também, prensar no mesmo tecido da produção. Isso é chamado de “aprovação em máquina”, na qual o cliente aprova as folhas da impressão offset prensados no tecido usado na produção. Porém, esse processo é pouco empregado, devido ao alto custo de hora/máquina e chapas.

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Problema: arte aprovada por celular ou computador não calibrado (e ela não bate com a produção)

Fazer aprovação via fotos de celular ou imagem enviadas por qualquer meio eletrônico é um dos procedimentos que mais geram problemas de diferença de cores. As configurações das telas de celular e computador variam muito. Portanto, o que se vê na tela de quem envia é diferente do que se vê na tela de quem está recebendo. Pior: ao rodar o serviço, surge um terceiro resultado.

Recomendação: aprovação no tecido que será utilizado na produção. Também há a possibilidade de fazer a aprovação digital via imagem. Porém, os terminais da aprovação e de conferência na produção deverão estar devidamente calibrados.

 

Sobre o autor: João Leodonio atua no segmento gráfico há 10 anos, como gerente de produção e consultor. Tecnólogo em produção gráfica, atuou como palestrante pela Imprensa Oficial, de Angola, e como consultor de processos produtivos. É proprietário da Pari Transfer Sublimático