FuturePrint 2019 contará com diversas atrações paralelas
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 21/02/2019
Entre os dias 10 e 13 de julho, São Paulo sediará, no Expo Center Norte, a 29ª edição da FuturePrint, feira de impressão e comunicação visual para os mercados de serigrafia, sign e têxtil. Além da exposição de inúmeras tecnologias, a organização garante que o evento será um espaço de fomento aos negócios e atualização profissional.
Liliane Bortoluci, diretora da feira, declarou: “A edição 2019, que surge como uma evolução da tradicional Serigrafia Sign, trará ainda mais conteúdo relevante, inovações, troca de informações e demonstrações práticas, capazes de gerar oportunidades de negócios a partir de experiências únicas, como o Fórum FuturePrint e o Serigrafia em Ação”.
Nos quatro dias, o evento deve reunir mais de 600 marcas e atrair aproximadamente 40 mil visitantes, interessados em soluções das áreas de serigrafia, sublimação, sign, impressão em grandes formatos, impressão digital têxtil, decoração para interiores, entre outras. Para esses visitantes, a organização da feira também oferecerá as seguintes atrações paralelas:
- Serigrafia em Ação: espaço com minicursos, apresentações práticas com produção de produtos ao vivo, estúdio em tempo real para entrevistas e cobertura das atrações da feira;
- Sublimação em Ação: palestras e workshops sobre sublimação para o público que pretende iniciar ou já está inserido no segmento;
- Fórum FuturePrint: quatro dias de conteúdo intenso, com palestrantes renomados abordando temas sobre comunicação visual, sublimação, impressão digital têxtil e gestão empresarial;
- Future Têxtil - Circuito de Impressão Digital Têxtil: espaço dedicado a apresentar aos visitantes as opções de impressão têxtil e suas aplicações para iniciar ou ampliar negócios de estamparia têxtil digital;
- DecorPrint: ambiente que demonstrará as várias possibilidades de impressão para a decoração de interiores;
- Sala de crédito FIESP/ABIGRAF/SINDIGRAF: espaço onde o visitante tem a oportunidade de conhecer instituições e financiamentos;
- Sebrae Móvel: espaço onde os renomados profissionais do Sebrae (SP) oferecem check-up empresarial, com plano de ação para melhorar a gestão dos negócios.
Fonte: FuturePrint
Como adesivar paredes e muros texturizados
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 09/07/2021
Os especialistas da Imprimax ensinam, neste artigo, a adesivar superfícies irregulares de muros e paredes externas expostas a intempéries. Com a técnica, o material será devidamente moldado e fixado, com um ótimo perfeito.
Para aplicações em superfícies externas, rústicas, porosas e irregulares, como muros de concreto, utilize um material específico como o Digiwall Branco, vendido nas versões semibrilhante e fosca. Trata-se de um vinil mais fino, de 65 micra, que pode receber impressão digital solvente, UV e látex. Como principal característica, a mídia conta com um tack mais agressivo e um adesivo mais resistente; necessários para que a aplicação suporte as condições extremas da instalação outdoor.
Embora esse tipo de trabalho exija materiais e procedimentos mais laboriosos, ele “é um tipo de aplicação de grande valor agregado”, garante Cleber Orsioli, gerente de marketing da Imprimax. Além disso, pode ser aplicado em pequenas superfícies ou áreas muito grandes, cobrindo totalmente dimensões muito espaçosas.
Para a preparação da superfície antes da aplicação, utilize a lavadora de alta pressão para extrair o máximo de impurezas do local (o pano é insuficiente para isso). Aguarde 24 horas para a secagem completa da área que receberá o adesivo. Comece apenas quando a superfície estiver bem seca e sem impurezas.
Comece a aplicação: faça o encaixe da imagem e vá retirando o liner. Nessa primeira etapa, adesive o material com as mãos enluvadas. Em hipótese nenhuma utilize a espátula, pois ela pode marcar o material, estragando o trabalho. Em seguida, utilize rolo e soprador térmico para moldar o vinil às reentrâncias da superfície.
Caso o muro apresente uma saliência maior ou um obstáculo, contorne o adesivo, para adaptá-lo a essa irregularidade.
Para o acabamento, aqueça o material com soprador térmico. O calor torna o material maleável, para que a passagem do rolo adapte o vinil às irregularidades do muro. Esse procedimento, exige um pouco de força e paciência para conferir um acabamento de alto nível.
Wagner Oliveira, instrutor técnico da Imprimax, dá mais uma dica: “É importante se atentar à durabilidade da tinta usada na impressão”, pois o material será submetido a intempérie e condições climáticas variadas. Ou seja, ele será naturalmente desgastado, por isso deverá ter uma resistência maior.
Assista como executar os procedimentos para a aplicação do Digiwall Branco em superfície rústica. Confira também o teste de resistência do material a condições extremas e externas:
Aplicação de vinil adesivo: a seco ou úmida
Por Eduardo Yamashita em 27/06/2015
Na hora de adesivar vinis, em uma parede ou ao fazer o envelopamento de carros, os profissionais de instalação e aplicação deparam-se com uma dúvida elementar: usar método úmido ou a seco?
A diferença entre eles é a presença (ou não) de água, elemento cujo objetivo é criar uma "película" entre o adesivo (cola) e a superfície. A água diminui a aderência (tack) inicial do adesivo. Isso facilita a aplicação, pois o adesivo fica com menos área de contato com a superfície.
Na aplicação úmida, é possível reposicionar o vinil até que o aplicador encontre a posição correta da película. No método a seco, como a aderência é total, não é possível fazer o reposicionamento do vinil.
Cada método tem prós e contras, resumidos a seguir:
Vantagens | Desvantagens | |
Aplicação úmida | - Baixa adesão do adesivo (cola) à superfície; - Reposicionamento total do vinil; - Facilidade nos encaixes entre vinis. | - Adesão inicial mais demorada; - Elevado tempo de instalação (em função da secagem da água); - Necessário ambiente adequado para trabalhos com água; - Limitado a superfícies planas ou curvas simples. |
Aplicação a seco | - Não precisa de tempo adicional antes do acabamento; - Poder ser usado em qualquer superfície. | - Necessário uso de fitas de posicionamento da imagem; - Alta aderência do adesivo (cola) à superfície; - Difícil reposionamento. |
A seco ou úmida
Uma pergunta bastante frequente é: Qual método devo utilizar? Para obter a resposta, você vai precisar saber o tipo de superfície sobre a qual será aplicado o vinil adesivo.
O método a seco é indicado para qualquer tipo de superfície. Já o úmido é indicado apenas para superfícies planas ou com curvaturas simples.
A pergunta seguinte é: Por quê? Porque, ao aplicar o método úmido em superfícies complexas (com curvaturas compostas e baixos relevos), não é possível remover toda a água utilizada no processo. Ou seja, o trabalho deixa resíduos entre o adesivo e a superfície, formando microbolhas de água — imperceptíveis após a aplicação.
Quando o vinil aplicado é submetido ao calor (do sol), as microbolhas levantam o vinil, que resseca com o tempo e acaba rompendo-se, causando estragos irrecuperáveis à imagem. Portanto, ao facilitar a aplicação, corre-se o risco de prejudicar todo o trabalho.
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Texto originalmente publicado com exclusividade no InfoSign, no dia 27 de junho de 2013. Eduardo Yamashita é consultor técnico especializado em vinis, envelopamentos de carro e comunicação visual.
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