Reposicionamento: Global Química & Moda vira Grupo Bloom

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 08/07/2022
Mudança vem com o novo slogan “Infinitas formas de estampar a vida”

Mudança vem com o novo slogan “Infinitas formas de estampar a vida”

Ao completar 16 anos, a Global Química & Moda (GQM) apresentou um rebranding, que corrobora com o propósito de inovação da marca para o mercado de impressão digital têxtil.

A marca e seu posicionamento de mercado mudaram: ela se tornou o Grupo Bloom, com a união de negócios que focam em tendências para o crescimento da indústria têxtil na América Latina e com o objetivo de apresentar, implantar e consolidar esse mercado na produção on demand.

Felipe Sanchez, CEO do Grupo Bloom, declarou: “Quando fomos apresentados à proposta de nome e ao conceito da marca, baseado no verbo inglês ‘florescer’, percebemos que ele se encaixa em tudo o que desejávamos: um nome simples, mas forte, sutil, mas de impacto, e de pronúncia global. O lançamento vem aliado a um posicionamento mais claro e que mostra nosso desejo de seguir liderando o mercado de impressão digital têxtil”.

Além do nome, da nova identidade visual e do posicionamento voltado para a inovação da indústria 4.0, a marca lançou o slogan “Infinitas formas de estampar a vida”, que corresponde ao mix variado de soluções para o segmento que a companhia, com mais de 70% do market share na indústria têxtil, oferece.

O projeto de rebranding foi coordenado pela equipe de comunicação da companhia, sob a gerência de Felipe Simeoni, que acredita na valorização da marca a partir de agora.

O reposicionamento da companhia foi realizado em parceria com a consultoria Hiller, coordenada pelo publicitário Marcos Hiller, autor de livros como “Branding: a arte de construir marcas”.

Fonte: GQM



Por que instalações com vinis adesivos falham? (parte 2)

Por Eduardo Yamashita em 05/09/2014

Estude bem as variáveis do projeto de instalação para escolher o vinil adesivo adequado a ela

Estude bem as variáveis do projeto de instalação para escolher o vinil adesivo adequado ao trabalho

Na primeira parte deste artigo técnico foram abordados problemas de instalação de vinis causados por falta de capacitação ou de adesão, alongamento excessivo e pós-aquecimento inadequado. A seguir, conheça mais algumas falhas e aprenda a evitá-las e solucioná-las.

Filmes e superfícies com problemas

É necessário se assegurar de que em cada trabalho sejam usados os vinis adesivos adequados. Evite pensar "o vinil da marca X é ruim" ou "o vinil da marca Y é o melhor". O material X pode ser melhor para uma finalidade, ao passo que Y terá melhor desempenho em outro uso.

Cada fabricante de vinil possui um portfólio com muitas opções. Por que eles oferecem tal variedade? A razão é que não há um vinil que funciona para todas as situações. Portanto, mantenha a mente aberta e atualize-se sobre os produtos. Tente extrair o máximo de informação de representantes de vendas, distribuidores, em treinamentos, ou ainda por meio de recursos on-line, linhas de ajuda e guias de seleção de produto. Dominar tais informações faz com que você aproveite melhor os recursos disponíveis, e isso vai ajudá-lo a escolher o filme correto para cada trabalho.

Analise o exemplo: um signmaker foi contratado por uma grande empresa para realizar um projeto com vinis impressos. As imagens deveriam ser aplicadas no teto de um ambiente com tráfego intenso. Para tanto, o signmaker comprou uma grande quantidade de vinis da marca X. Em seguida, imprimiu e instalou a mídia, mas não demorou para que os vinis descolassem. O signmaker não havia contatado o fornecedor das películas a fim de perguntar sobre o produto mais adequado para a aplicação.

A empresa então comprou um lote de filmes de um distribuidor local. Por causa da insatisfação do cliente, o signmaker entrou em contato com o fornecedor X e descobriu que usou o vinil errado. Ao final, a marca X foi forçada a ajudar o signmaker a fazer as escolhas corretas, com o objetivo de proteger sua própria imagem.

Para não ter problemas de instalação de vinis, confira as dicas deste artigo técnico

Para não ter problemas de instalação de vinis, confira as dicas deste artigo técnico

Embora fundamentais, o vinil adequado e um instalador qualificado não garantem o sucesso do trabalho. A composição, as condições e a preparação do substrato são variáveis que influenciam a instalação de vinis.

Outro exemplo: o signmaker deveria instalar imagens ao ar livre em um shopping center. O trabalho parecia simples: instalar vinis em grandes murais de uma parede de madeira com pintura semibrilhante, áspera e texturizada. A fita utilizada para o posicionamento da imagem não aderiu à superfície, inviabilizando o trabalho. O problema poderia ser a irregularidade da superfície áspera ou os ingredientes antigrafite da pintura, ou ambos. Portanto, é fundamental conhecer as condições ambientais antes da instalação, a fim de evitar imprevistos, problemas e falhas.

Lições aprendidas

Exemplos como os apresentados acima acontecem diariamente. Para evitá-los, contate o fabricante do vinil e pergunte-lhe sobre o trabalho e a superfície com os quais você não está familiarizado. Conheça as recomendações. Geralmente, os fornecedores têm a solução ou podem sugerir um produto menos arriscado.

Problemas com o solvente da tinta

Muitas imagens são impressas com tinta à base de solvente. A retenção do solvente no vinil e no adesivo é uma causa recorrente de problemas.

Solventes agem como veículo da tinta para a superfície dos vinis. No contato com a mídia, os solventes amolecem a película e podem migrar para o adesivo. Para que isso não ocorra, o solvente deve ser totalmente evaporado depois de impresso.

A maior parte (de 80% a 90%) da tinta é composta por solvente. Na impressão, há um número mínimo de quatro cores (CMKY) para reproduzir as imagens. Portanto, o processo emprega muito solvente, que deve ser evaporado para que a tinta seja curada. A cura incompleta retém solvente tanto no vinil quanto no adesivo.

Cura

Tinta completamente curada não causa problemas ao vinil. Além da qualidade da tinta, o tempo e os dispositivos de secagem da impressora têm influência direta no processo de cura.

Caso haja dificuldade nesse processo, é possível lançar mão de uma técnica caseira: coloque um ventilador janela (ou similar) em pequenos blocos no chão soprando para cima. Use um engradado (ou objeto plano com buracos que permitam a passagem de ar) para segurar o rolo de vinil impresso e evitar que ele fique apoiado no chão. Ligue o ventilador. Posicione o rolo na vertical de modo que o vento circule entre as voltas da imagem enroladas com espaços entre elas.

Certifique-se de que o ar flui através das lacunas. Assim, as partículas de solvente migrarão a partir da concentração mais elevada (no vinil e adesivo) para o ar de concentração inferior, nas aberturas entre as voltas da imagem. O ventilador deve manter o ar no espaço em concentração constante. O tempo estimado para curar as imagens vai 12 a 24 horas.

Cure devidamente a tinta, para eveitar que o solvente do insumo não agrida o adesivo do vinil, o que provoca falhas na instalação

Cure devidamente a tinta, para evitar que o solvente do insumo não agrida o adesivo do vinil, o que provoca falhas na instalação

Armazenamento e transporte

Os vinis impressos devem ser enrolados com o lado da imagem para fora. Inclua informações das imagens, como dimensões, layouts e dados sobre o projeto. Para evitar danos, envolva as imagens em pacotes plásticos. Elas devem ter as bordas brancas refiladas (em uma mesa e com estiletes próprios – não faça isso em um estacionamento de cascalho ou em uma garagem com piso sujo).

Esse artigo técnico foi patrocinado pela Imprimax, fabricante de vinis adesivos

Este artigo técnico foi patrocinado pela Imprimax, fabricante de vinis adesivos

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Sobre o autor: Eduardo Yamashita é consultor técnico especializado em vinis adesivos, envelopamento de carro e comunicação visual

Sobre o autor: Eduardo Yamashita é consultor técnico especializado em vinis adesivos, envelopamento de carro e comunicação visual



Cores Pantone na estamparia digital de tecidos

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 15/05/2018
PantoneLive é ferramenta que ajuda na reprodução de cores em produtos têxteis

PantoneLive é ferramenta que ajuda na reprodução de cores em produtos têxteis

A X-Rite e a Pantone anunciaram que o PantoneLive, ecossistema de cores digitais baseado em nuvem, incluirá dados espectrais oficiais do sistema Pantone Fashion, Home + Interiors Fashion. Os especificadores terão acesso instantâneo a valores espectrais de cores Pantone para tecidos. O sistema integra-se às ferramentas da X-Rite.

O PantoneLive pode ser usado para melhorar a comunicação de cores com os envolvidos em toda a cadeia produtiva, dando-lhes acesso aos dados espectrais precisos do material que será estampado. A correspondência espectral também ajuda os fornecedores a determinar a quantidade mais econômica de pigmento para obter cores precisas em qualquer nível de opacidade. Isso economiza tempo e reduz custos.

É possível acessar dados espectrais da Pantone por meio dos softwares X-Rite Color iMatch e Color iQC durante a medição com um espectrofotômetro de bancada X-Rite ou com o espectrofotômetro portátil Ci64. Isso torna o fluxo de trabalho de gerenciamento de cores mais integrado e pronto para garantir uma formulação de cores mais precisa.

Adrián Fernández, gerente geral da Pantone, declarou: “Embora as referências físicas de cores continuem a desempenhar um papel fundamental nas especificações de tecidos, estamos vendo muitas empresas digitalizando seus processos. O Pantone Fashion, Home + Interiors Fashion dá aos usuários acesso instantâneo aos valores oficiais de cores Pantone, e os fornecedores podem integrar facilmente esses valores em fluxos de trabalho digitais e iniciar a produção com mais rapidez e confiança”.

Fonte: X-Rite