Variáveis técnicas das impressoras de grande formato
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 30/08/2021
Adquirir uma impressora de grande formato adequada requer uma pesquisa diligente. Para aqueles de fora do mercado, pode parecer que os vários dispositivos fisicamente semelhantes farão a mesma coisa e que a decisão de compra será direcionada principalmente pelo custo do equipamento. Aqueles mais versados no grande formato sabem que muitas considerações devem ser feitas para restringir a lista de aparelhos potenciais. Em alguns casos, a decisão de se concentrar em uma qualidade significa uma decisão de aceitar compensações em outras áreas.
Velocidade de impressão
Para muitos, o desejo de rendimento máximo é de importância primordial, porque seu objetivo é a performance - e certamente existem sistemas para preencher esse requisito. Por exemplo: uma das impressoras de grande formato mais rápidas do mercado hoje produz mais de 15.000 pés quadrados de impressão vendável em uma hora. Mas esse mesmo dispositivo é bastante caro, algo que se justifica se a empresa tiver trabalho suficiente para atender a essa necessidade. E atingir as altas velocidades prometidas geralmente significa operar um ou dois degraus abaixo do modo de “alta qualidade”, porque a impressão mais rápida pode exigir resolução mais baixa. Mas o verdadeiro objetivo da impressora rápida não é a qualidade excepcional: em vez disso, é uma qualidade totalmente aceitável para o alto volume de trabalho. Além disso, muitas das máquinas mais rápidas são apenas do tipo plano ou rolo a rolo, limitando a variedade de aplicações. Portanto, leve em conta a compensação: velocidade, em troca de menor qualidade e menos flexibilidade.
Qualidade de impressão
Quando as primeiras impressoras de grande formato estavam sendo lançadas, os céticos diziam que elas nunca alcançariam qualidade fotográfica ou offset e, portanto, não competiriam com essas tecnologias. Os atuais sistemas inkjet refutam essas afirmações iniciais. Cabeças de impressão de alta resolução e conjuntos de tintas expandidos (que incluem verde, laranja, violeta e branco) produzem resultados surpreendentes. Mas, assim como a necessidade de velocidade, a busca por qualidade excepcional tem um custo. Dada a resolução extremamente alta que esses sistemas podem produzir, sua velocidade de impressão é reduzida. Por exemplo: uma impressora com foco em qualidade, hoje, apresenta um conjunto de tintas de doze cores capaz de atingir até 99% do Guia Pantone, mas produzirá apenas 194 pés quadrados por hora em seu modo de alta qualidade. Além disso, essas impressoras alimentadas por rolo usam tintas pigmentadas à base d’água com desempenho excepcional em mídias especialmente revestidas. A compensação aqui, então, é qualidade em troca de impressão mais lenta e menos flexibilidade.
Variedade de aplicações
As impressoras híbridas são aquelas que oferecem os recursos dos sistemas plano e rolo a rolo, integrados em uma única solução. Quase todos esses sistemas utilizam tintas UV, que permitem uma adesão a ampla variedade de substratos. Eles fornecem flexibilidade máxima, oferecendo durabilidade em mídias que variam de tecidos delicados a materiais rígidos, como estireno e madeira. Essas impressoras laboriosas são comumente encontradas em birôs que oferecem produtos finais diversificados. Com relação à velocidade de impressão, há uma grande variedade de sistemas mais lentos e mais rápidos, muitas vezes diretamente relacionados ao custo - embora poucos cheguem perto dos sistemas mais rápidos. Com relação à qualidade de impressão, esses sistemas podem fornecer excelentes resultados para os propósitos e produtos finais, mas não competem pela melhor qualidade. Aqui, a flexibilidade é obtida em troca de menos velocidade e qualidade inferior.
As boas notícias
É útil visualizar a velocidade, qualidade e flexibilidade como um diagrama de Venn, que assume a forma de um triângulo equilátero. Embora haja uma sobreposição significativa entre esses três elementos, as impressoras mais específicas e segmentadas - e, portanto, limitadas - provavelmente estão fora dessa sobreposição. A boa notícia é que muitos sistemas atualmente oferecem excelente qualidade, velocidade aceitável e flexibilidade necessária para satisfazer as necessidades da maioria dos usuários de grande formato. No entanto, é essencial entender sua empresa e suas necessidades. Existe um sistema “certo” para elas. Sua tarefa é saber o suficiente para identificá-lo.
O autor deste artigo é Dan Marx, editor sênior do Impressions Group, que possui amplo conhecimento da indústria de comunicações gráficas e trabalhou por quase três décadas com proprietários de empresas e desenvolvedores de equipamentos e mídias.
Impressora VersaCAMM SP-540i em edição limitada
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 15/01/2020
Em janeiro de 2020, a Roland DG Brasil disponibilizará uma edição limitada da VersaCAMM SP-540i, impressora digital com recorte integrado.
Um dos principais equipamentos de entrada da empresa, a SP-540i tem 137cm de largura e produz material para campanhas promocionais, como decalques, etiquetas, banners, cartazes, transfers e adesivos para piso e veículos. É indicada também para quem busca ter controle da qualidade de seus produtos, deixando de terceirizar os serviços de impressão.
Anderson Clayton, vice-presidente da Roland DG, declarou: “Disponibilizamos apenas algumas impressoras. É uma iniciativa para atender aos pedidos dos clientes e, ao mesmo tempo, trata-se de uma atitude simbólica para brindar o ano que se inicia, desejando, por meio de ações concretas, que 2020 seja marcado pela prosperidade”.
Fonte: Roland DG Brasil
Case: impressora UV LED rolo a rolo em birô japonês
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 28/02/2020
Acostumado com a solvente, Mitsuo Itoh, gerente de vendas da Kimura Kanban, era um pouco ressabiado com a impressão UV. Embora conhecesse os principais recursos da tecnologia, o executivo achava que as cores reproduzidas por ela eram de qualidade inferior. Um teste feito na UCJV300, da Mimaki, mudou esse conceito: “Eu costumava pensar que as imagens ficavam com tons pálidos, mas não é nada disso: as cores ficam limpas”.
Além de desconfiar da qualidade das imagens, Itoh achava que as UV custavam muito mais que as solventes. Foi um outro engano que ele desmitificou: “Acabei vendo que o preço é praticamente o mesmo”. Mas não só. O gerente também percebeu que as velocidades de impressão de ambas as tecnologias se equivaliam.
Com essas informações, o que era dúvida virou certeza, e o gerente não titubeou na hora de adquirir uma UCJV300-160, UV LED rolo a rolo com recorte integrado, lançada em 2017.
Corte e impressão conjugados
A Kimura Kanban já possuía uma Mimaki JV300-130, que era o principal equipamento da empresa. No entanto, a UCJV300-160 foi recentemente promovida ao status de máquina principal. Além das vantagens das tintas UV, a impressora tem recorte conjugado. Trata-se de uma capacidade que permite o corte preciso de letras. Se marcas de registro forem impressas, os banners estampados na JV300-130 também podem ser acabados na UCJV300-160 (e sem a necessidade de ajustes finos).

Benefícios das tintas
Basicamente, a Kimura Kanban produz banners de 1m x 6m. Com a UCJV300-160, esses materiais levam aproximadamente 30 minutos para serem impressos e podem ser imediatamente enviados para o acabamento e expedição, isso porque a tinta UV não requer tempo de secagem.
A tinta da UCJV300-160 deu mais uma vantagem competitiva ao birô japonês: ele excluiu a aplicação de laminações sobre as imagens de banners de vida útil mais curta. A razão é que a UV é mais resistente e dispensa revestimentos de proteção, o que economiza recursos e tempo.
Outro grande diferencial é a tinta branca de alta densidade. Ela serve de base (fundo) de imagens em mídias transparentes e coloridas, o que aumentou o leque de possibilidades e vendas da empresa.
No caso da Kimura Kanban, a tinta branca, além de possibilitar a ampliação de portfólio, permitiu a redução de custos em impressões de mídias coloridas. Por exemplo: em vez de imprimir um fundo amarelo em um banner branco, utiliza-se um banner amarelo e imprime-se apenas as partes da imagem e letras em branco. No total, menos tinta é gasta.

A Kimura Kanban percebeu outro grande benefício dado pela tinta UV: a resistência à abrasão. Como os trabalhos em banner envolvem costura (no acabamento), é comum que a impressão fique riscada por falha nesse processo. “Os riscos são facilmente percebidos, especialmente em pretos chapados”, revelou Itoh. Por serem mais resistentes, as tintas UV não arranham com facilidade, o que mantém a qualidade e a integridade do banner.
O gerente da Kimura Kanban ressalta ainda mais uma vantagem da UV em relação à solvente: se alguém tocar acidentalmente na mídia, impressões digitais podem ficar marcadas e aparecer nas partes em que a tinta foi aplicada, o que causa problemas e falhas, algo que raramente ocorre com a UV.
A empresa
Sediada em Tóquio (Japão), a Kimura Kanban foi inaugurada em 1929. Até a aquisição de sua primeira plotter de recorte, em 1987, a atividade básica da empresa era fornecer placas de sinalização pintadas à mão. No final dos anos 1990, tornou-se um birô de impressão ao adquirir um equipamento inkjet de grande formato.
Foi em dezembro de 2017 que a Kimura Kanban entrou para o segmento UV ao instalar uma unidade da Mimaki UCJV300-160.
Atualmente, o trabalho mais usual do birô é a produção de banners, principalmente para sinalização de trânsito.
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