Esko lança mesa de corte Kongsberg C66

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 20/11/2017
Equipamento conta com área de produção de 210mm × 4.800mm

Equipamento conta com área de produção de 210mm × 4.800mm

A Esko, fabricante de equipamentos para produção digital, anunciou a Kongsberg C66, mesa de corte e acabamento de mídias corrugadas para sinalização e embalagens.

Com área de trabalho de 3.210mm × 4.800mm, a máquina pode rodar na velocidade de 100m/min e, segundo a empresa, oferece desempenho até 40% maior que outros equipamentos similares com 3m de largura.

A Kongsberg C66 suporta a produções de múltiplas zonas, que asseguram o processamento ininterrupto dos materiais. Isso porque enquanto uma zona da mesa está em ação, o operador pode configurar a outra zona, limpando a peça acabada e carregando uma nova peça. Assim, a máquina pode trabalhar com mídias de 2,2m × 3,2m ou chapas de 2,5m × 4,8m.

O equipamento roda com o software i-cut Production Console (iPC), que controla as funcionalidades da máquina e inclui recursos como controle de câmera, configuração de produção e reconhecimento, calibração e ajustes de ferramentas. Projetado para orientar o operador, o aplicativo incorpora uma série de recursos lógicos e de fácil utilização, como a interface gráfica baseada em ícones. Combinado com o Device Manager, ele oferece o gerenciamento remoto de produção e fornece estimativas do tempo de corte com base nas características dos trabalhos.

A Esko também fornece uma grande variedade de ferramentas opcionais, que podem ser montadas rapidamente e preparadas para cortar e terminar um trabalho específico.

Tom Naess Esko, gerente de produto da Esko, declarou: “A Kongsberg C66 foi projetada para atender a demanda materiais rígidos de grande formato. Ela aumenta a produtividade e, quando combinada a recursos robóticos, garante produção ininterrupta, o que permite a realização rápida e eficiente de embalagens em tiragens mais curtas, sem comprometer a qualidade”.

Fonte: Esko



Tecnologia inkjet é introduzida na fabricação de telas OLED

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 22/11/2013

A Kateeva, empresa californiana de tecnologia, anunciou o Yieldjet, equipamento de impressão a jato de tinta (inkjet) projetado para produzir grandes volumes de OLEDs. É a primeira solução no mundo com tal finalidade.

De acordo com a empresa, a máquina pode baratear o custo de produção dos diodos, pois oferece uniformidade ao filme de revestimento e possui uma câmara de nitrogênio, que pode dobrar o tempo de vida útil do diodo.

Yieldjet: impressora a jato de tinta de grande formato usada na confecção de OLDEs

Yieldjet: impressora a jato de tinta de grande formato usada na confecção de OLEDs

Conor Madigan, presidente da Kateeva, declarou: "A impressora Yieldjet vem para acabar com problemas técnicos que estavam dificultando a fabricação em larga escala de OLEDs. Estamos animados em fazer valer essa nova tecnologia."

Atualmente, a fabricação de OLEDs passa por dificuldades e gargalos, pois emprega a técnica de evaporação a vácuo de máscaras. Trata-se de um artifício simples, mas ineficiente. A impressão a jato de tinta é considerada a substituta ideal em função de sua arquitetura, desempenho e maior confiabilidade de processo, além de aumentar a vida útil dos diodos

Mercado

As televisões de 55 polegadas de OLED chegaram ao mercado este ano. Jennifer Colegrove, presidente da Touch Display Research, prevê que em 2014 as tevês OLED vingarão e que em 2020 esse mercado alcançará 15,5 bilhões dólares.

As tecnologias de informática que utilizam OLED também têm futuro auspicioso. Na visão da IHS Inc, a receita em 2013 desse mercado deve chegar a 21,9 milhões. Em 2014, esse número deve pular para 94,8 milhões de dólares. Para 2020, a previsão é de 5,5 bilhões de dólares.

Tecnologia OLED tende a crescer nos próximos anos

Tecnologia OLED tende a crescer nos próximos anos

Fonte: Kateeva



Entrevista com Liliane Bortoluci, diretora da feira Serigrafia Sign FutureTEXTIL

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 21/11/2016
Liliane Bortoluci, diretora da feira Serigrafia Sign FutureTEXTIL

Liliane Bortoluci, diretora da feira Serigrafia Sign FutureTEXTIL

A história da serigrafia e da impressão digital no Brasil está inevitavelmente atrelada à feira Serigrafia Sign FutureTEXTIL. Ao longo de suas 26 edições (em 2017 será realizada a 27ª), o evento angariou a estima de seus visitantes e expositores, tanto do Brasil como de países da América Latina. Esse mesmo público cativo, em décadas de assiduidade, foi aumentando sua afeição na mesma proporção que a feira ganhou designações informais. “Feira de serigrafia”, “Feira Signs” e “Feira de julho” são algumas delas. E a tal feira de julho, que em algumas edições recentes ocorreu em maio, volta e fica de vez estabelecida no mês que se firmou na cabeça de seus visitantes. Em 2017, entre os dias 12 e 15 de julho, no Expo Center Norte, os fornecedores de sign e serigrafia poderão expor seus produtos e serviços a um público exigente que procura cada vez mais ofertas e informações.

Para falar sobre esses e outros assuntos, o InfoSign entrevistou Liliane Bortoluci, a diretora da feira Serigrafia Sign FutureTEXTIL. A executiva é engenheira graduada pela Faculdade Armando Álvares Penteado (Faap) e tem mais de 25 anos de experiência no mercado de feiras de negócios. Ela também é responsável por outros eventos do portfólio da Informa Exhibitions, como a Feimec, Expomafe, Plástico Brasil e ForMóbile. Nesta entrevista, foram abordadas questões relacionadas ao mercado e ao perfil dos visitantes e expositores, além de novidades e diferenciais da próxima edição.

InfoSign: Em 2017, a feira voltará a ser realizada no Expo Center Norte, no mês de julho. As próximas edições também serão nesta data e neste local, ambos já tradicionais?

Liliane Bortoluci: É isso mesmo, a feira volta ao local e período que nossos expositores e visitantes estavam habituados. Nosso planejamento é manter isso como padrão para o futuro. A próxima edição será de 12 a 15 de julho, no Expo Center Norte.

Quais são as novidades preparadas pela Informa que os visitantes encontrarão na feira de 2017?

Atendendo a demanda dos visitantes da feira, estamos planejando muitas novidades e atrações interativas. Teremos a “Serigrafia em Ação”, uma área destinada a mostrar as inúmeras possibilidades da utilização da serigrafia por meio de demonstrações ao vivo. Teremos também a “Arena do Conhecimento”, com conteúdo técnico, palestras e workshops, para que os visitantes possam se atualizar e obter aprimoramentos em impressão digital, grandes formatos e muitas outras aplicações e ainda aproveitar para fazer relacionamento.

Vocês têm percebido mudanças nas demandas e comportamentos dos visitantes e expositores? Como isso afeta a maneira de organizar a feira?

Sim, os visitantes estão buscando cada vez mais conteúdo, demonstrações e aulas práticas. Esse comportamento impulsionou a Informa a inovar e criar uma área de marketing de conteúdo, que conta com uma equipe de jornalistas responsáveis pelo contato com os visitantes durante todo o ano. Assim, nós temos um canal aberto de comunicação para contar as novidades da feira para o mercado e para divulgar materiais técnicos, como e-books, gráficos e textos relevantes e segmentados por interesse.

Quanto aos expositores, o comportamento deles tem se mostrado muito mais seletivo. As marcas buscam a participação que gere o melhor retorno sobre o investimento. Em um tempo difícil, como o que estamos enfrentando agora, é natural que as empresas decidam participar da feira que dará o melhor retorno. Nesse cenário, a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL é certeza de resultado positivo.

Além da feira, a Informa oferece quais outros serviços ao público de sinalização e impressão digital?

Além da feira, onde o visitante pode conferir de perto as novidades de cada marca expositora, a Informa criou a área de marketing de conteúdo para manter o contato com os expositores, visitantes e público interessado nas nossas feiras, ao longo do ano. Os conteúdos são produzidos de acordo com os principais interesses do nosso público visitante e difundido por meio de newsletters e redes sociais. Cada segmento de exposição na feira é representado em nosso blog (canal de conteúdo). Também temos convidados especialistas que contribuem ainda mais com a disseminação de conteúdo relevante.

Nós também manteremos nosso catálogo de expositores impresso, um diferencial muito solicitado por nossos visitantes, além de ser uma vitrine de exposição importante para os nossos parceiros. Além disso, buscamos os melhores serviços para ajudar os visitantes a se programar para a feira: parcerias com companhias aéreas e agências de turismo, com associações e com as mídias, para trazer conteúdo e relevância ao evento.

Por quais mudanças a feira e o mercado passaram desde que a Informa adquiriu o portfólio da Sertec em 2011?

Muitas mudanças. Do ponto de vista mercadológico, em 2010 e 2011 estávamos diante de um cenário econômico muito mais favorável. A economia brasileira registrava altos índices de crescimentos, o acesso ao crédito era mais amplo e fácil. Os investimentos internacionais no país eram pujantes. Já a partir de 2015, o desemprego subiu e a renda caiu. O PIB em 2015 teve o pior resultado em 25 anos. O sentimento de desconfiança no país aumentou e o acesso ao crédito ficou mais difícil. Isso foi muito sentido nas feiras de negócios.

Na feira, vimos o impacto, principalmente, na mudança do perfil do visitante. Passamos a receber muitos novos entrantes, pessoas que queriam mudar de mercado, abrir sua própria empresa. Para isso, temos de ser muito assertivos e dar direcionamentos e informação adequada para esse público.

A falta de crédito também é uma característica atual e estamos tentando, como feira de negócios, nos aproximar de instituições financeiras que possam dar apoio aos nossos parceiros.

Além do econômico, o comportamento das pessoas mudou com o uso das mídias sociais, tecnologias e mapeamentos dos usuários on-line. Os Millennials, geração composta por pessoas nascidas de 1980 aos anos 2000, apresentam uma forma de se relacionar com as marcas, produtos e serviços bem diferente da forma da geração anterior. Entender as ambições, desejos, dores, necessidades e a forma de se relacionar dessas gerações está diretamente ligado ao nosso futuro e dos nossos expositores.

Dentro de um cenário bastante desafiador da economia brasileira, esse é um momento propício para refletirmos e irmos a fundo em nossos negócios, acompanhando o ritmo das mudanças e evoluções da sociedade e do mercado consumidor como um todo. O lado bom disso tudo é que a feira tem conseguido acompanhar todas essas mudanças e continua sendo referência no mercado.

Quais medidas a organização tomou para contornar a crise e continuar a prestar um serviço com diferenciado ao visitante?

A crise afetou o país todo e fez com que os brasileiros repensassem sobre como ser mais eficiente e conseguir gerir melhor a receita disponível. Nosso papel é organizar uma feira que atenda às expectativas dos expositores e dos visitantes. Para isso, já executamos algumas atividades como o “focus group segmentado”, um conselho consultivo que trabalha para termos a melhor entrega para o mercado. Também realizamos pesquisas com expositores e visitantes, e o resultado foi um mapeamento de todas as necessidades e expectativas. Isso é o orientador de nosso trabalho atual.

A feira ainda é relevante para o mercado? Por quê?

Sim, muito. A feira é relevante e icônica para o mercado. Ela é responsável por fomentar, aglutinar e gerar leads nos setores de impressão digital, grandes formatos, impressão digital têxtil, brindes, serigrafia, comunicação visual, sinalização e sublimação. Uma feira de negócios como a Serigrafia SIGN FutureTEXTIL reúne em um único local muitos compradores, marcas, mídias e associações, e essa concentração de negócios é importante para o mercado de impressão. Os expositores estão cientes desse papel e isso faz com que eles tenham a preocupação de levar para a feira lançamentos, novidades, novos materiais e novas técnicas, porque esse setor tem um relevante número de empreendedores.