Dicas de armazenamento de vinil autoadesivo
Por Eduardo Yamashita em 18/11/2013
A primeira dica é fazer um levantamento de todos os substratos (mídias) usados na empresa. Se você trabalha com adesivação e envelopamento, vai encontrar vinis autoadesivos em rolos, folhas recortadas e imagens impressas. A seguir, veja a melhor forma de armazená-los.
Ambiente
Para armazenar os substratos, é necessário ter um ambiente seco e limpo (livre de sujeira e água). Isso porque as partículas sólidas podem contaminar a superfície dos filmes de PVC (dos vinis).
A contaminação afeta o desempenho da mídia. Já a umidade pode ser absorvida pelo liner (de papel), o que diminui a estabilidade do vinil durante a impressão ou o recorte.
Temperatura do ambiente
A temperatura do ambiente deve ser controlada. O ideal é trabalhar entre 20ºC e 30ºC. Lembre-se: a performance do adesivo do vinil pode ser alterada em ambiente com temperatura elevada. Além disso, o tempo de vida do material fica reduzido.
Outro componente que pode ser afetado é o PVC. Existe a possibilidade de o plastificante migrar para a superfície do filme, contaminando-o e provocando problemas na impressão digital; se migrar para a camada de adesivo, diminui a vida útil do vinil autoadesivo.
Umidade do ar
A umidade do ar deve ser controlada pelos mesmos motivos descritos no item anterior. Recomenda-se que ela fique em torno de 50% – e nunca mais de 75%.
Equipamentos
Equipamentos de controle de umidade são caros. Por isso, é comum ver empresas utilizando apenas condicionadores de ar, que são removedores de umidade. Então, se você os utiliza para diminuir a temperatura, saiba que eles também removem a umidade do ar do ambiente.
Armazenamento
Importante: os rolos de vinil devem ficar suspensos, pois dessa forma o peso da mídia não se concentra numa região da bobina, assim não se formam marcas cíclicas na impressão e no filme de PVC. Há materiais cuja embalagem tem um suporte que evita o contato da mídia com qualquer superfície.
A dica é não descartar o suporte que vem na embalagem. Ele é fundamental para manter o material em suspensão (a imagem abaixo ajuda a entender isso) e diminui o espaço ocupado pelos rolos de vinil autoadesivo.
Evite armazenar os rolos em pé, pois as bordas das bobinas podem ser contaminadas e também absorver umidade indesejada. Nunca os deixe na posição horizontal nem apoiados a uma superfície (mesa, piso, prateleira etc).
Proteja os rolos com um saco plástico para não acumular poeira. Use os plásticos que vêm nas próprias embalagens dos rolos.
No caso das folhas cortadas, armazene-as em montes embalados com filmes plásticos, para não sofrerem contaminações de poeira e para manter a umidade do liner do vinil.
As imagens impressas devem ser enroladas e armazenadas. Nunca use diâmetros menores que o do tubete original. E jamais enrole a mídia de maneira que a imagem fique "voltada" para dentro. Isso prejudica a performance do material. Para proteger a última volta do rolo, enrole um plástico ou papel. E não empilhe as imagens umas sobre as outras, pois as debaixo podem ser prejudicadas pelo peso das que ficam em cima.
Para finalizar, é importante destacar a importância da vida útil dos materiais. Obedeça sempre as instruções do fabricante e respeite os prazos de validade. Caso contrário, você poderá enfrentar problemas de baixa aderência do vinil à superfície.
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Sobre o autor: Eduardo Yamashita é consultor técnico especializado em vinis, envelopamentos de carro e comunicação visual.
Cobertura Serigrafia Sign 2013 – Parte 5: Acessórios e equipamentos para adesivação e acabamento
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 29/07/2013
Apesar de coadjuvantes, os acessórios usados em comunicação visual desempenham funções elementares dentro dos birôs, signmakers e gráficas digitais. Existem aqueles, como espátulas e sopradores, que auxiliam o trabalho de aplicadores nas adesivações e envelopamentos. Há também os acessórios empregados para adornar banners e faixas, como ponteiras e perfis. Sem contar as máquinas que fazem acabamentos em lonas, como os esticadores, ilhoseiras e soldas. Todos eles estiveram presentes na feira Serigrafia Sign 2013. Veja a seguir um panorama dos expositores que apresentam essas soluções.
Leia também as demais partes dessa cobertura: 1ª: Impressoras digitais 2ª: Corte, gravação e acabamento 3ª: Mídias, tintas e softwares 4ª: Números, eventos e parcerias 6ª: Sublimação, transfer e fotoprodutoA Comala levou os seus consagrados sopradores térmicos. Entre eles, os dispositivos da linha industrial, como o HG 4100, que tem potência máxima de 2300W e trabalha na temperatura máxima de 550ºC. A empresa também apresentou os sopradores da linha HL, como os 1500, 1800, 2100 e 500. Esse último tem potência de 1200W, temperatura máxima de 350ºC e ajuste de voltagem bivolt, podendo ser utilizado em tomadas 127V e 220V.
Já a Terra Nova apresentou equipamentos automáticos para soldagem térmica como a Forplast-P, que permite trabalhar em sobreposição de 20, 30, 40 ou 45mm. A máquina pesa 22kg e vem com acessórios como alça para transportar o dispositivo e manivela para soldar sobre pisos. A empresa também comercializa ilhoseiras de vários modelos, como o PMS 080 (pneumático), o HPS 020 (manual) e o APM 060 (automático).
A Indussross também esteve presente no evento. Expôs algumas máquinas de solda e rebitadeiras de seu amplo portfólio de máquinas.
Outra empresa que marcou presença na feira foi a Maqgutierrez, que é especializada em peças e acessórios empregados na fabricação e reparação de máquinas para acabamento em comunicação visual, como as ilhoseiras.
A Miller Weldmaster apresentou soldas a ar quente, cuja temperatura de trabalho pode variar de 400ºC a 750ºC.
Também na seara das soldas, esteve a Italami, que é especializada na fabricação de ferramentas e eletrodos para solda eletrônica de alta frequência, para trabalhos em substrato de PVC.
Para quem trabalha com lonas, a Gutierrez apresentou ilhoseiras semiautomáticas que aplicam de 40 a 50 ilhoses por minuto. A empresa também expôs soldas como a ITDU 15 (com potência de 2,25kva e área de solda de 40cm2).
A Devitor Máquinas também expôs ilhoseiras pneumáticas e semiautomáticas que trabalham com ilhós de 0, 45, 50, 51 e 54. Além disso, a empresa levou soldas de 1m e 1,5m, com resistência de 10mm.
Já a Ronek apresentou um grande portfólio de acessórios e peças para acabamento, como ponteiras para banners, hastes para bandeiras, perfis-c, espátulas para adesivação, entre outros materiais.
A fabricante Guer-plas também esteve presente na feira. Expôs materiais como perfis (H, U, J, C e quadrado), cantoneiras, peg docs, tubos, trilhos, porta-chapas, gotas, entre outras peças para acabamento em comunicação visual.
No estande da Madeireira Pontal, o visitante pôde comprar bastões para banner, sarrafos para cavaletes, madeiras retangulares para faixas e suportes para perfil c.
Outra empresa especializada em acessórios é a X Supply, em cujo estande havia muitos materiais para adesivação e envelopamento (espátulas, lâminas e estiletes) e acabamento (ponteiras, sarrafos, entre outros).
Já a VP Máquinas expôs dobradeiras de sua linha, entre elas a 2000-4F, que pode dobrar chapas de acrílico, alveolar, PETG, policarbonato, poliestireno, PSAI e PVC expandido.
Além das consagradas envernizadoras de mesa, a Raslu expôs o seu portfólio de materiais para acabamento (como espátulas e cabos para banners) e recorte eletrônico (máscaras de transferência).
Já a Szprinter mostrou uma grande variedade de acessórios e peças para impressoras digitais de grande formato. No estande da empresa, o visitante deparou com bombas, filtros, subtanques, válvulas, entre outros dispositivos.
Além de comercializar peças para impressoras (como wipers, dampers, entre outras), a Polyfly vende uma série de acessórios, que foram apresentados na feira, como os banners roll-ups, x-banners e as mochilas banners.
Outro destaque ficou por conta do esticador de lona vendido pela CK. Composto por ferro maciço, o acessório promove a tensão uniforme do substrato em estruturas metálicas e facilita a instalação da lona, evitando que o impresso sofra danos.
A Sensitiva apresentou os módulos Icaro de levitação eletromagnética, usados em PDV e displays. Segundo pesquisa da POPAI, esses acessórios aumentam consideravelmente a valorização dos objetos expostos neles.
KIIAN Digital lança duas tintas para estamparia têxtil
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 03/09/2013
A KIIAN Digital, fabricante de tintas digitais, promete o lançamento de dois insumos especialmente criados para o mercado de impressão têxtil. A primeira novidade é a DIGISTAR E-GOLD, tinta sublimática para transferência térmica ou mesmo impressão direta no tecido de poliéster. O outro lançamento é o DIGISTAR HI-PRO, insumo desenvolvido para o mercado industrial. Trabalha com papel transfer não revestido (de 50 a 60g/m²) e é compatível com todas as cabeças Epson da geração DX.
Alessandra Borghi, diretora comercial da KIIAN, explica: "Estamos muito animados com esses lançamentos desenvolvidos especialmente para as suas aplicações. É um fato pouco conhecido que as tintas atuais são adaptações de tintas existentes".
Fonte: SignPro Europe
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