Canon lança impressoras digitais iPF6300S e iPF8300S
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 09/09/2013
A filial europeia da Canon, fabricante de impressoras digitais, anuncia o lançamento de duas impressoras da linha imagePROGRAF: a iPF6400S e a iPF8400S, que substituem a iPF6300S e a iPF8300S, respectivamente. As máquinas são voltadas para empresas dos ramos gráfico, fotográfico e de design.
A iPF6400S possui um espectrofotômetro opcional e o software Colour Calibration Management Console, ambos para realizar o gerenciamento de cores. Conta também com a Calibration Link, tecnologia que permitem avaliar a consistência das cores em diversas unidades.
As novidades possuem ferramentas de compensação de nozzles das cabeças de impressão e transmissão de relatórios de erros e notificações de substituição de suprimentos.
Graças a um disco rígido de 250GB, os usuários são capazes de armazenar maior quantidade de arquivos. Além disso, as máquinas contam com um plug-in de Photoshop e os softwares PosterArtist Lite (de criação de cartazes) e Direct Print & Share (que otimiza o fluxo de trabalho, simplifica o processo de impressão e oferece compartilhamento em nuvem).
Fonte: Large Format Review
Saiba a diferença entre impressão DTG e impressão DTF
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 16/08/2023
Direct-To-Garment (DTG)
A impressão direta em roupas (Direct-To-Garment, DTG) emprega tecnologia que transfere imagens de computadores para impressoras inkjet que estampam diretamente tecidos e peças de roupas, como camisetas.
A DTG é diferente da serigrafia tradicional por dispensar o uso de matrizes. Em vez delas (matrizes), o equipamento DTG emprega cabeças de impressão que disparam gotas microscópicas de tinta CMYK e branca na superfície das roupas. A tinta seca e adere ao tecido ao ser aquecida.
Direct-To-Film (DTF)
A impressão direta em filme (Direct-To-Film, DTF) é uma adição mais recente à indústria têxtil. O processo é ligeiramente diferente do DTG: como o nome indica, a imagem não é impressa diretamente no substrato, mas impressa em um filme, antes de ser transferida por meio de uma prensa térmica.
A maior vantagem da DTF é que ela possibilita estampar qualquer tipo de tecido: poliéster, nylon, rayon, spandex, algodão, entre outros. A DTG é mais limitada, principalmente a materiais compostos por algodão.
Software para impressão DTG e DTF
As impressoras DTG e DTF operam com aplicativos dedicados que possuem funções específicas para estampar tecidos ou filmes, e a desenvolvedora SA International (SAi) disponibiliza uma versão especial do software Flexi 22 para esse fim. Essa versão especial oferece um conjunto de recursos de design e preparação de arquivos para impressão DTF e DTG, que simplificam o fluxo de trabalho e economizam tempo de trabalho.
Interface fácil de usar
No Flexi, todas as ferramentas para impressão DTF e DTG estão convenientemente organizadas, para que o operador não perca tempo navegando pelas barras de menu para encontrar o que precisa. Caixas de diálogo fáceis de usar permitem alterações rápidas em arquivos digitais. O software foi desenvolvido para que o usuário tenha a maior conveniência na hora de preparar os trabalhos.
Fluxo de trabalho versátil de tinta branca
A tinta branca é parte integrante da DTF e da DTG. O software Flexi oferece diferentes opções para gerar camadas brancas de forma rápida e fácil. O aplicativo tem ferramentas para gerenciamento de transparências, máscaras e canais de saída de branco. Para uma saída mais precisa, pode-se criar várias camadas de branco na arte. O Flexi oferece a versatilidade necessária para lidar com diferentes tipos de arquivos.
Mais qualidade e menos tinta
Para conferir um toque mais suave às estampas das camisetas, o software Flexi oferece a ferramenta “Remove Data in Texture Patterns”. Este recurso permite adicionar quadrados, círculos ou linhas tracejadas ao padrão de imagem. É possível ajustar o tamanho e o espaçamento desses elementos para que menos tinta seja depositada, dando às impressões uma textura mais macia e de alta qualidade.
Visualize antes de imprimir
Mídia e tintas custam caro. Para evitar desperdiçá-las, tenha certeza de que seu trabalho está configurado corretamente antes de imprimi-lo. O Flexi possibilita a verificação de cada canal de saída por meio da interface “Production Manager”. É possível verificar a camada branca que será impressa e também ajustar a densidade da tinta branca. Com essas ferramentas, garante-se que o trabalho será executado corretamente, sem desperdícios de tinta e mídia.
Como tornar a produção de impressão têxtil digital mais sustentável
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 24/04/2024
A sustentabilidade e a circularidade são imperativas na indústria têxtil, mas alcançá-las requer compromisso de todas as partes que compõem a cadeia produtiva — o que leva tempo. Além disso, a reciclagem de tecidos é um processo complexo que provavelmente levará tempo para ser completamente implementado.
Para que toda a cadeia produtiva adote as melhores práticas sustentáveis, algumas medidas imediatas podem ser tomadas. Uma delas é migrar para o processo de impressão digital sublimática: uma grande oportunidade no segmento de vestuário esportivo e da moda, mas também na sinalização e publicidade.
Como a impressão sublimática pode contribuir, a curto prazo, para os objetivos de longo prazo de sustentabilidade na indústria têxtil?
A impressão sublimática oferece a oportunidade de reciclagem, redução de desperdício de consumo de água e energia e diminuição do uso de poliéster virgem.
Na sublimação, pode-se utilizar o poliéster R, em vez do material virgem. Apesar de o poliéster R não ser o tecido mais sustentável, pois é baseado em petróleo bruto, esse substrato é uma escolha melhor do que o poliéster virgem. Essa escolha contribuirá para a redução dos gases de efeito estufa. A redução potencial de GEE da mudança para poliéster reciclado quimicamente é de 9,7 milhões de toneladas de CO2
No processo sublimático, pode-se utilizar papel reciclado. O papel é um exemplo perfeito da viabilidade da economia circular. As fábricas de papel mais avançadas atuam em toda a sua cadeia produtiva a partir de fontes oriundas de florestas certificadas e de fontes recicladas. Também reaproveitam a água implicada na produção (o reaproveitamento da água pode chegar a 98%).
A sublimação também reduz significativamente o consumo de energia e água, pois é um processo que não requer vaporização e lavagem, por exemplo.
Tudo isto resulta numa redução drástica do consumo de gás (40%) e do consumo de eletricidade (20%), de acordo com os valores recolhidos por estamparias com sede na Itália.
A sublimação têxtil, em comparando com a impressão têxtil dispersa, pode reduzir etapas de impressão (em 40%), consumo de gás (49,46%), consumo de eletricidade (21,41%) e consumo de água (99,02%).
Por que escolher a impressão sublimática?
Como apontamos, a impressão em PET não é a escolha mais sustentável. As fibras naturais, como o algodão, são mais sustentáveis, sendo renováveis e biodegradáveis. Mas é fato que o poliéster é o mais utilizado na indústria da moda e têxtil, e não há hoje nenhuma outra fibra no mercado que possa absorver essa demanda, segundo a Textile Exchange.
Essa transição levará tempo, e o que a indústria de impressão têxtil pode fazer em pouco tempo é levar em consideração a sublimação; um processo sem água, curto e inteligente. Trata-se de uma solução pronta para uso que pode contribuir para a redução de gases de efeito estufa ao limitar a produção de PET virgem: considere que cada quilograma de poliéster reciclado mecanicamente representa uma redução nas emissões de GEE em mais de 70% em comparação com o poliéster virgem.
Encontramo-nos em meio a um momento desafiante, em que as necessidades ambientais são cada vez mais prementes. Embora toda uma cadeia de produção leve tempo para adaptar os seus processos e torná-los ecologicamente responsáveis, existem soluções, como a sublimação, que já estão disponíveis e oferecem uma resposta às necessidades de melhoraria de processos e sustentabilidade.
Fonte: Artigo produzido pelo JK Group
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