FuturePrint tem mesa-redonda sobre sustentabilidade na indústria têxtil

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 09/07/2019
Discussão contará com executivos da C&A, ABNT e ABVTEX

Discussão contará com executivos da C&A, ABNT e ABVTEX

Na quinta-feira, dia 11 de julho, executivos da varejista C&A, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e da ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil) discutirão a sustentabilidade na indústria têxtil, a partir das 16h20, durante o Fórum Future Têxtil. A programação faz parte da FuturePrint 2019, feira que ocorre entre os dias 10 e 13 de julho, no Expo Center Norte, na cidade de São Paulo

A mesa-redonda faz parte do painel que debaterá a digitalização do mercado têxtil, a evolução tecnológica dos equipamentos e a “Confecção 4.0”. Com início às 14h, o fórum é indicado a empresários e profissionais de criação, desenvolvimento e produção da indústria têxtil de moda e vestuário, decoração, brindes e comunicação visual.

Angela Bozzon, gerente do Programa ABVTEX, falará sobre as ações desenvolvidas com as redes varejistas, para a implantação das melhores práticas de compliance entre seus fornecedores e subcontratados. Segundo ela, as empresas certificadas obtiveram diversos benefícios, como “a motivação e a retenção de trabalhadores, o aumento de produtividade e qualidade, a percepção de melhorias significativas e fundamentais para a sustentabilidade de seus negócios e, por fim, a melhora na relação comercial com os varejistas, entre outros”, detalha.

O evento trará também Rodrigo Gonçalves Lasalvia, gerente de Responsabilidade Social da C&A, que integra o Programa ABVTEX. O executivo falará sobre o monitoramento da rede de fornecedores, com foco na sustentabilidade. “Na C&A, acreditamos que devemos oferecer aos nossos clientes e parceiros uma moda com impacto positivo, garantindo a qualidade das peças e da vida daqueles que confeccionam nossas roupas, assim como a sustentabilidade do nosso planeta“, explica Lasalvia. Ele acrescenta que a preocupação com a sustentabilidade é um movimento natural das empresas têxteis em resposta aos consumidores, que exigem cada vez mais informações sobre responsabilidade socioambiental.

Já Maria Adelina Pereira, superintendente do Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário da ABNT, tratará das regulamentações e normas voltadas para a cadeia têxtil. “O nosso objetivo é alertar o setor sobre normas e padrões que podem orientar os caminhos para evitar desperdícios e contaminações químicas. Por desconhecimento, as empresas podem incorrer em práticas não sustentáveis”.

Fonte: FuturePrint



EFI apresenta resultados financeiros de 2013

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 07/02/2014

Fabricante de impressoras digitais cresceu em todos os segmentos e regiões

Fabricante de impressoras digitais cresceu em todos os segmentos e regiões em que atua

A EFI, fabricante de soluções para impressão digital, anunciou os resultados financeiros de 2013. Durante o último trimestre deste ano, a empresa obteve receita recorde de 197,2 milhões de dólares, com aumento de 13% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Já em 2013, a empresa obteve receita de 727,7 milhões de dólares, um aumento de 12% em relação ao ano de 2012.

Guy Gecht, CEO da EFI, declarou: "Para o futuro, estamos empolgados com as oportunidades da migração contínua da impressão analógica para digital, e continuamos extremamente dedicados a ajudar os clientes a aumentar sua produtividade e sua vantagem competitiva".

Fonte: EFI



Seis tendências para o mercado global de impressão de grande formato

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 21/05/2015

Censo da Fespa consultou mais de 1.200 empresas de várias regiões do globo

Censo da Fespa consultou mais de 1.200 empresas de várias regiões do globo

A Fespa, federação internacional de indústrias de impressão digital e comunicação visual, publicou recentemente o resultado de uma pesquisa sobre o mercado global no qual atua. Trata-se do Censo Fespa, que revelou seis tendências e consultou mais de 1.200 empresas entre maio de 2014 e abril de 2015.

Metade das empresas que responderam a pesquisa era do continente americano, 42% dos participantes eram da Europa e 8%, da região asiática do Pacífico.

Segundo a Fespa, as empresas consultadas representam todo o espectro dos negócios do mercado, pois incluem birôs de impressão digital e serigrafia (34%), gráficas comerciais (15%), signmakers (13%), designers (7%), agências de publicidade (5%) e outros. Como novidade, a pesquisa incluiu fabricantes industriais, que representaram 8% dos consultados e desempenham atualmente papel considerável na comunidade de usuários de impressão digital.

Como resultado, a pesquisa obteve seis tendências para o mercado internacional, que são:

Otimismo

Dos consultados, 80% estão otimistas com seus próprios negócios. Isso excede o otimismo geral em relação ao setor (14%). Esse otimismo individual fundamenta-se no sucesso comercial. Nos mercados desenvolvidos, as receitas médias mais do que dobraram, passando de 3 milhões de euros em 2007 para mais de 6,25 milhões de euros em 2015.

Demandas dos clientes – a impressão como indústria de serviço

A demanda dos clientes é a razão para que as empresas de impressão façam esforços contínuos para entregar trabalhos mais rápidos, just-in-time, dentro de prazos estabelecidos e com possibilidade de personalização. Pelo menos 70% dos entrevistados esperam que essas quatro tendências cresçam, o que reforça a ideia de que as empresas de impressão atualmente são dirigidas para entregar serviços. A adoção de processos digitais (sistemas de produção, fluxo de trabalho, automação e web-to-print) é motivada por essas expectativas.

Mudança no portfólio de produtos – da produção de massa para customização em massa

Os principais materiais produzidos pelas empresas que responderam a pesquisa são banner (49%), poster (40%), sinalização (38%) e outdoor (37%).

Um crescimento expressivo foi sentido na produção de tecidos impressos para os mercados de moda e decoração, com mais de 80% dos entrevistados relatando uma expansão na demanda por essas aplicações.

A mudança no mix de aplicações também foi refletida pelo crescimento dos substratos rígidos, que representam 25% da saída das empresas consultadas.

Tecnologia digital possibilita mudanças

Quase metade dos entrevistados para o Censo Fespa indicaram intenções em comprar equipamentos de impressão de grande formato, com um plano de investimento na faixa de 100 mil euros.

Os planos de compras são dominados pelas impressoras UV (27%), têxteis (21%), solvente (17%), ecossolvente (16%) e látex (14%). Já para acabamento, as cortadoras e laminadoras são as máquinas preferidas.

A maior parte desses investimentos (45%) é motivada pela abertura de novos mercados e aplicações. Mas outras questões, como melhoria da qualidade de impressão, aumento da capacidade e velocidade e redução de custos, também entram nos planos de investimento.

Crescimento da impressão têxtil nos segmentos gráfico, industrial e de moda e decoração

Segundo o Censo Fespa, 27% do consultados estão envolvidos com impressão de vestuário e 81% enxergam as perspectivas de crescimento desse segmento. A tecnologia digital é um elemento chave e mais da metade dos entrevistados espera que a estamparia digital têxtil torne-se uma alternativa importante para a impressão serigráfica nos próximos dois anos. As impressoras têxteis têm lugar de destaque nos planos de investimento, com 21% dos entrevistados planejando investir nessa tecnologia. Os substratos têxteis continuam a crescer no segmento de sinalização, com 67% dos entrevistados apontando crescimento do soft signage.

A integração entre mídias digitais e impressão de displays e sinalização

Mais de três quartos dos consultados esperam que a sinalização digital cause impactos nos negócios de grande formato num futuro próximo, com 36% dos entrevistados afirmando que essas tecnologias já fazem parte do negócio. E 31% dos participantes planejam oferecer soluções de sinalização digital nos próximos 12 meses.

Fonte: Fespa