Epson lança pré-tratamento para impressão direta em tecidos de poliéster

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 22/10/2018
Solução foi desenvolvida para uso em impressoras DTG Epson SureColor F2000 e F2100

Solução foi desenvolvida para uso em impressoras DTG Epson SureColor F2000 e F2100

A Epson anunciou nos Estados Unidos um novo pré-tratamento de tecidos de poliéster. A solução foi desenvolvida para roupas estampadas nas impressoras SureColor F2000 F2100. Portanto, expande as oportunidades de receita ao possibilitar a impressão direta em materiais sintéticos, como vestuário esportivo, imitação de seda e couro e acessórios

Segundo a empresa, a solução se encaixa perfeitamente no fluxo de trabalho da produção DTG. Além disso, é certificada pela OEKO-TEX ECO PASSPORT, que assegura que o produto não oferece riscos à saúde dos operadores e dos consumidores.

O pré-tratamento para tecidos de poliéster foi desenvolvido para trabalhar em conjunto com as tintas Epson UltraChrome DG.

Timothy Check, gerente de produto Epson America, declarou: “Até o momento, a indústria de impressão DTG limitou-se a estampar misturas 100% algodão ou algodão-poliéster. Esta nova solução de pré-tratamento de poliéster abrirá oportunidades para impressão direta e customização. Também vai abrir portas para a personalização de roupas em eventos esportivos”.

Fonte: Epson



Mutoh lança impressora sublimática ValueJet 1604WX

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 17/04/2017
VJ-1604WX tem 1,6m de largura de impressão

VJ-1604WX tem 1,6m de largura de impressão

A fabricante Mutoh incrementou sua linha de impressoras digitais para sublimação. O novo modelo que passa a integrar a série de equipamentos ValueJet (VJ) é o 1604WX.

Com 1,6m de largura, a impressora é indicada para estampar objetos e peças de vestuário, decoração e sinalização, como displays, banners, pop-ups, roupas esportivas e materiais rígidos como canecas, copos, mouse pads e snowboards.

Fabricada no Japão, a VJ-1604WX inclui cabeças de impressão capazes de disparar gotas com volumes variados (de 3,5 a 21 picolitros), para trabalhar em resolução de até 1.440dpi. A velocidade média de produção da máquina é de 22m²/h (em 360 x 1080dpi e 3 passadas).

A impressora vem com um sistema de “roll-off” não motorizado e um sistema enrolador motorizado, para suportar rolos de mídia de até 30kg. Segundo a empresa, o mecanismo é capaz de entolar perfeitamente as bobinas já impressas, o que é fundamental para a qualidade do trabalho nas calandras.

A ValueJet 1604WX emprega tintas originais DS2 da Mutoh, que estão disponíveis em frascos de 1 litro e são 100% livres de componentes orgânicos voláteis. Os insumos podem usados para impressão em papéis transfer ou para impressão direta em tecidos de poliéster ou fibras misturadas.

Fonte: Mutoh



Tornando-se mais sustentável - Parte 1

Por Eduardo Yamashita em 22/01/2017
Uso do vinil adesivo precisa ser discutido

Uso do vinil adesivo precisa ser discutido

Atualmente, as empresas de comunicação visual têm buscado usar soluções mais sustentáveis (“verdes”), isto é, ambientalmente amigáveis e corretas. Um dos principais materiais dessa indústria é o vinil autoadesivo, usado em abundância em aplicações de sinalização, decoração, envelopamento e adesivações diversas. Portanto, em meio a discussões sobre práticas “verdes”, é inevitável discutir as implicações e impactos dos vinis no meio ambiente. Ele é sustentável? Pode ser reciclado? Quais são suas limitações? Neste artigo, buscamos apresentar informações para responder a essas perguntas e eliminar mal-entendidos sobre essas mídias.

O PVC é “verde”?

O policloreto de vinil (o PVC) pode ser considerado um problema em termos sustentáveis? Aplicado ao mercado de comunicação visual, sinalização e envelopamento, ele talvez seja.

O PVC tornou-se o material de básico para filmes gráficos por poder ser fabricado em qualquer cor, além de ser durável e proporcionar elasticidade para aplicações em diversos tipos de superfícies.

No entanto, a produção de filmes de PVC usa ftalatos, que não o tornam necessariamente um material ecológico, principalmente porque ele não vai se decompor nos aterros e não há como reciclar o filme após seu uso. No entanto, atualmente há filmes de envelopamento sem PVC disponíveis no mercado.

Quando se trata de produtos autoadesivos, é importante lembrar que todos eles têm adesivo. Portanto, não importa quão ambientalmente amigável é o filme, o adesivo também deve ser levado em consideração. Atualmente, não há nenhum processo mecânico para separar o adesivo do filme, o que dificulta a reciclagem ou a degradar do material num aterro.

Fabricantes de mídias já estão investindo na produção de películas autoadesivas sem PVC

Busca por alternativas

Por que deveríamos começar a empregar materiais alternativos? A principal razão, em função de uma consciência ambiental maior atual, devemos procurar maneiras de reduzir nossa pegada. Há outra razão muito relevante: os clientes que pedem por soluções mais verdes. Para atendê-los, é necessário armar-se de informação sobre materiais alternativos.

De fato, nos últimos anos as empresas nacionais de varejo e as lojas de “grandes caixas” procuram cada vez mais produtos sustentáveis, e a tendência é que nos próximos anos essa demanda se expanda a empresas regionais e varejistas locais.

A demanda

O que impulsiona os clientes que demandam produtos sustentáveis são os mandatos regulatórios criados em anos recentes, como as normas de fabricação de produtos para crianças (sobretudo, brinquedos infantis). Para esse público, a indústria de sinalização fornece imagens para decoração ambiental, tanto comercial (em lojas e hospitais, por exemplo) quanto doméstica (quartos e cômodos). Obviamente, não se trata de brinquedos, porém os varejistas envolvidos na comercialização de produtos infantis passaram a questionar todos os fornecedores, para garantir que nenhum componente prejudicial seja empregado em itens vendidos para o mercado infantil.

Normas de fabricação de produtos infantis podem ajudar na regulamentação de práticas mais sustentáveis na indústria de comunicação visual

Outra legislação é conhecida como REACH (Regulamento, Avaliação, Autorização e Restrição de Produtos Químicos). Embora tenha sido desenvolvida na Europa, ela pode ser aplicada no Brasil, sobretudo por empresas que importam e exportam para o mercado europeu. Esse regulamento mostra como reduzir o uso de químicos nocivos ( cádmio, cromatos e chumbo) na fabricação de produtos de consumo.

O regulamento afeta fornecedores de clientes multinacionais que exigem compatibilidade em diferentes países. Para padronizar a qualidade dos materiais comprados, os clientes pedem que sejam seguidas as normas de fabricação REACH.

Em função da regulação ambiental atual, alguns fabricantes de filmes autoadesivos estão se alinhando aos novos padrões de emissão de gases de efeito estufa, que surgiram da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas realizada em Paris em 2015. Os efeitos desse acordo histórico sobre nosso setor se desenvolverão nos próximos anos.

Sobre o autor: Eduardo Yamashita é consultor técnico especializado em vinis adesivos, envelopamento de carro e comunicação visual