Confecção 4.0: tecnologia que revoluciona o setor têxtil
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 04/07/2019
A Indústria 4.0 engloba automação, robótica e tecnologia da informação (computação em nuvem, big data, simulação e realidade aumentada). Tais inovações, quando aplicadas ao setor têxtil, podem contribuir para a redução de desperdícios e a otimização dos processos, além de possibilitar a manufatura de produtos personalizados em massa, o controle de dados em tempo real e a capacidade de simular processos.
Segundo o especialista em impressão digital, Pedro Dupláa, o setor de confecção foi beneficiado pelas tecnologias da Indústria 4.0: “Essas tecnologias possibilitaram a redução do tempo de produção, de custo, de sobras e de poluentes, por exemplo, e ainda o aumento da produtividade e do faturamento”.
Dupláa explica que as indústrias estão utilizando softwares de Inteligência Artificial (IA) para pesquisar e identificar demandas sem precisar visitar grandes centros de moda como Tóquio, Paris e Nova York. Já na criação de produtos, o software de realidade aumentada está sendo utilizado para expor o produto de forma virtual, removendo a necessidade de criar peças físicas sem antes saber se darão certo. “Com a tecnologia 4.0, as empresas conseguem modelar, prototipar, avaliar modelo, medidas e tamanhos, tudo isso virtualmente. E depois, só então, quando o produto demonstrar real potencial é que as empresas estão partindo para a criação de um modelo físico”, detalha.
De acordo com Dupláa, testes da prototipagem estão sendo substituídos por testes interativos graças ao UI (Interface do Usuário) e UX Design (Design da Experiência do Usuário). “Isso não só economiza tempo e dinheiro como também expõe o produto de teste a uma capilaridade e alcance muito maiores do que a vitrine física de uma loja”, explica.
Na produção, estão disponíveis hoje equipamentos em linha e automatizados. Por exemplo: o tecido passa pela preparação (pré-tratamento), segue para a impressão digital e já é direcionado para a fixação e acabamento, finalizando na mesa de corte a laser. Isso tudo em um espaço menor, se comparado às indústrias convencionais têxteis, e gerenciado por uma equipe reduzida. O processo diminui a emissão de poluentes e sobras, reduz o tempo de produção e melhora a qualidade do produto.
O especialista explica ainda que existem softwares de inteligência artificial, algoritmos e BOTS que estão alterando por completo como a venda é feita e direcionada. Segundo ele, as empresas que estão fazendo uso dessas tecnologias e se inserindo na Indústria 4.0 se conectam não só com a sua região, mas com o mundo inteiro, de forma assertiva, pré-programada e altamente persuasiva, já que o anúncio e a proposta de venda são direcionados sob demanda.
Impressão Digital Têxtil na FuturePrint
As soluções oferecidas na impressão digital têxtil poderão ser conferidas na 29ª FuturePrint (Feira de Tecnologia de Impressão para Mercados de Serigrafia, Sign e Têxtil), que ocorre de 10 a 13 de julho, no Expo Center Norte, em São Paulo. A feira reunirá 250 expositores que representam 650 marcas e espera atrair cerca de 40 mil visitantes.
A feira contará com o Circuito de Impressão Digital Têxtil, chamado de Future Têxtil, que será todo baseado nas indústrias 4.0. O espaço terá sete estações, com o passo a passo da produção de uma estamparia digital têxtil: a pesquisa de mercado, o desenvolvimento do produto, a definição e preparação da imagem a ser impressa, a preparação do tecido, a escolha da melhor tecnologia de impressão e seu respectivo equipamento, o acabamento do tecido e a entrega do produto finalizado para os setores de moda, decoração e calçadista.
Fonte: FuturePrint 2019
Kernow lança mídia metalizada para embalagem e sinalização
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 07/03/2018
A Kernow Coatings, fabricante britânica de mídias para impressão digital, anunciou no mercado internacional o MetaliK, substrato metalizado (ouro e prata) para produção de embalagens, protótipos e peças de comunicação visual.
Disponível em folhas no formato B2 (500mm × 707mm), o MetaliK é um cartão com 345μ e uma face frontal lustrosa. O lado de trás da mídia apresenta acabamento branco.
A mídia é compatível com tintas inkjet de cura UV. Também pode ser estampadas com impressoras de toner seco. Além disso, pode receber acabamento de mesas de cortes planas ou máquinas a laser, por ser livre de PVC. A empresa afirma que o substrato pode ser dobrado sem que a metalização e a impressão nas bordas sejam prejudicadas.
A MetaliK foi testada também pela Color Logic, fornecedora de sistemas especiais de impressão que criam efeitos visuais diferenciados e metalizados.
Mark Geeves, diretor de vendas e marketing da Color Logic, declarou: “A MetaliK foi certificada pela Color Logic para aplicações com inkjet UV. Realizamos testes de cores na mídia, que atendeu a todos os nossos requisitos. A MetaliK possui excelentes aplicações para os mercados de embalagem e sinalização”.
A Kernow Coatings oferece também a MetaliK Inkjet, mídia adesiva livre de PVC e vendida em rolos. Ela pode ser laminada em qualquer placa lisa e é compatível com tintas inkjet ecossolvente, UV e látex.
A Color Logic produziu um vídeo (em inglês) sobre o substrato:
Fonte: Kernow Coatings
Drytac lança filme de laminação PET
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 05/12/2017
A Drytac, fabricante de mídias para comunicação visual, anunciou no mercado internacional a Protac Anti-Scratch Gloss, película de PET para laminação com revestimento resistente a riscos e arranhões.
Transparente, com espessura de 100μ e acabamento brilhante, o filme é revestido com adesivo acrílico solvente e liner de PET.
Compatível com laminadores a frio ou a quente, a película vem com adesivo para a laminação de peças impressas em equipamentos solventes, látex e UV.
Desenvolvido para adicionar profundidade e proteção, o filme pode ser laminado em fotografias, publicidades de lojas de departamento, displays de PDV e aplicações de museus e galerias de arte.
Shaun Holdom, gerente da Drytac, declarou: “O filme é muito durável em função de seu revestimento resistente a riscos. O adesivo oferece boa resistência à umidade e, além disso, o liner de poliéster siliconado garante um acabamento mais suave”.
Fonte: Drytac
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