Como resolver problemas na sublimação – Parte 1: Pré-impressão

Por João Leodonio em 08/11/2017
Saiba o que fazer para evitar e corrigir falhas na pré-impressão sublimática

Saiba o que fazer para evitar e corrigir falhas na pré-impressão sublimática

Às vezes, eles parecem insolúveis e onerosos. Porém, quando analisados friamente, podem ser solucionados com simples correções de processo. Estamos nos referindo aos problemas mais recorrentes na sublimação (sobretudo, na de pequenos formatos). Divido em três partes (pré-impressão, impressão e prensagem), este artigo lista as falhas mais recorrentes na produção de materiais estampados com a tecnologia sublimática. Mais importante: mostramos o que fazer para resolver e evitar tais problemas.Confira:

Problema: falhas encontradas na recepção de arquivos (baixa resolução, sem fonte, desenvolvido em Word ou craquelado)

Arquivos abertos ou em baixa resolução podem gerar problemas, como falta de definição, craquelado (ao ampliar) e perda de fontes ou imagens no fechamento.

Recomendação: recepcionar apenas arquivos em alta resolução. A sugestão é que as imagens estejam em arquivos fechados com, no mínimo, 300dpi. Assim, evita-se que, durante o fechamento no RIP, as imagens sejam alteradas ou perdidas.

Observe a diferença de qualidade entre os arquivos: na foto, um está com 70dpi (em baixa) e outro está com 300dpi (em alta)

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Problema: dificuldade em obter o resultado de cor esperado (perfil de cor)

É comum utilizar um único perfil para todos os serviços. Também é recorrente a falta de conhecimento na aplicação dos perfis. Ambos os casos geram inúmeros problemas na reprodução de cores, o que causa perda de tempo, materiais e dinheiro.

Recomendação: cada tipo de arquivo (reticulado, chapado) deve ter um perfil de cor, para garantir estabilidade, repetibilidade e economia no consumo de tinta, papel e tempo, sem comprometer a qualidade dos impressos.

É recorrente o problema de diferença entre as cores da prova e da impressão sublimática. Veja como evitar essa falha

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Problema: prova de cor (impressão digital) não bate com a reprodução final

Há provas feitas em dispositivos e tecidos diferentes da impressora e da mídia da produção. Também existem provas produzidas sem respeitar padrões de tempo e temperatura na prensagem.

Recomendação: a prova de cor deve ser impressa diretamente da máquina que imprimirá o serviço. Além disso, deve ser prensada no tecido e nas condições de tempo e temperatura que o cliente utilizará. Assim, evita-se a diferença de cor entre prova e produção. Recomenda-se não realizar alterações na arte depois dela ter sido aprovada. Se isso ocorrer, é necessário providenciar uma nova aprovação.

Use um perfil de cor para cada tipo de imagem, para evitar problemas na reprodução das imagens

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Problema: prova de cor (impressão offset) não bate com a reprodução final

A prova produzida na plotter da pré-impressão não bate com a cor impressa em offset. A empresa não faz calibração das impressoras (offset e digital). A falta de calibração gera atrasos e perdas de tinta e papel.

Recomendação: a prova de cor deve ser impressa em plotter com o perfil de cor equalizado com a impressora offset. Trata-se de um serviço feito por profissionais especializados, que utilizam um test form (ferramenta para verificação das condições da impressora) na impressora offset. Com o resultado obtido, é gerado um perfil de cores para a plotter. É possível, também, prensar no mesmo tecido da produção. Isso é chamado de “aprovação em máquina”, na qual o cliente aprova as folhas da impressão offset prensados no tecido usado na produção. Porém, esse processo é pouco empregado, devido ao alto custo de hora/máquina e chapas.

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Problema: arte aprovada por celular ou computador não calibrado (e ela não bate com a produção)

Fazer aprovação via fotos de celular ou imagem enviadas por qualquer meio eletrônico é um dos procedimentos que mais geram problemas de diferença de cores. As configurações das telas de celular e computador variam muito. Portanto, o que se vê na tela de quem envia é diferente do que se vê na tela de quem está recebendo. Pior: ao rodar o serviço, surge um terceiro resultado.

Recomendação: aprovação no tecido que será utilizado na produção. Também há a possibilidade de fazer a aprovação digital via imagem. Porém, os terminais da aprovação e de conferência na produção deverão estar devidamente calibrados.

 

Sobre o autor: João Leodonio atua no segmento gráfico há 10 anos, como gerente de produção e consultor. Tecnólogo em produção gráfica, atuou como palestrante pela Imprensa Oficial, de Angola, e como consultor de processos produtivos. É proprietário da Pari Transfer Sublimático

 



Gênesis passa a vender impressora sublimática da Mutoh

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 21/01/2014

Mutoh DrafStation RJ-900X: impressora sublimática comercializada pela Gênesis Tintas

Mutoh DrafStation RJ-900X: impressora sublimática comercializada pela Gênesis Tintas

A Gênesis, fabricante nacional de tintas digitais, anunciou que, a partir de fevereiro de 2014, passará a vender a DrafStation RJ-900X, impressora para sublimação produzida pela Mutoh.

Com 1m de largura de impressão, a máquina é indicada a empresas que trabalham com brindes e estamparia, para a produção de pequenas tiragens e personalização de abadás, camisas de futebol, roupas para treino, linha feminina, entre outras peças de vestuário.

Usando exclusivamente tintas fabricadas pela Gênesis, a impressora apresenta o media clamp como diferencial. Trata-se de um acessório estabilizador na alimentação da mídia, que evita que o papel raspe na cabeça de impressão. Saiba mais sobre a máquina:

Especificações técnicas:

  • Cabeça (piezoelétrica) de impressão: dispara gotas de tinta com volumes variados e apresenta oito fileiras de 180 nozzles;
  • Variação do volume da gota de tinta: de 3,6 a 49,5 picolitros;
  • Altura da cabeça: de 1,2 a 2mm;
  • Largura máxima da mídia: 1080mm;
  • Largura máxima da impressão: 1074mm;
  • Espessura da mídia: 0,3mm;
  • Peso máximo da mídia: 19kg.

Modos de operação (resolução x velocidade):

  • Alta qualidade: 1440 x 1440dpi a 2m²/h;
  • Qualidade: 540 x 720dpi a 3,5m²/h;
  • Qualidade e produção: 540 x 720dpi a 9,3m²/h;
  • Produção: 360 x 720dpi a 13m²/h;
  • Alta produtividade: 360 x 360dpi a 18,5m²/h.



Case: antena parabólica camuflada com vinil adesivo

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 14/08/2013

Envelopamento de carro, moto e lancha. Personalização de móveis, paredes e ambientes. Adesivação de displays, balcões e estandes. Corriqueiras nos mercados de arquitetura e comunicação visual, essas aplicações têm um elemento em comum: o vinil adesivo — um substrato versátil capaz de se moldar a muitas superfícies diferentes.

Além dos tradicionais trabalhos em veículos e pontos de venda, o Coastline Graphics, birô sediado no Reino Unido, realizou a camuflagem de uma antena parabólica. A excentricidade foi pedida por um cliente que gostaria de ver a sua antena "integrada" à natureza.

Para o trabalho, a Coastline empregou vinis adesivos 3M IJ180, que foram impressos numa Mimaki JV33. A empresa tem uma licença exclusiva da RealTree para imprimir padrões de camuflagem em alta definição. Veja abaixo o resultado desse trabalho camaleônico.

Fonte: Graphic Display World

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