Como a web-to-print ajuda a fazer mais negócios na sinalização

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 20/08/2020
Ferramenta pode revolucionar a maneira como os birôs oferecem seus serviços

Ferramenta pode revolucionar a maneira como os birôs oferecem seus serviços

À medida que a economia volta a engrenar, após as quarentenas obrigatórias em função da pandemia de covid-19, as empresas de todos os setores começam a cogitar meios de prosperar. Em paralelo, percebem que seus modelos de operação devem mudar de acordo com os novos hábitos de consumo de seus clientes.

Para a indústria gráfica, três tendências se tornaram muito claras:

  • a presença da tecnologia digital;
  • o acesso remoro de informações;
  • a necessidade de reduzir custos operacionais.

É por isso que birôs e gráficas de todos os portes estão explorando e investindo em ferramentas web-to-print, através da qual as empresas podem disponibilizar suas ofertas por meio de sites personalizados. Elas podem receber pedidos online, independentemente da hora do dia, o que significa que podem ganhar dinheiro mesmo quando seus funcionários estão dormindo.

Para Greg Young, diretor da Infigo Software, desenvolvedora de soluções web-to-print, o momento é propício para adotar a tecnologia: “Pelas conversas que tive com os clientes, durante as quarentenas, ficou claro que eles agora veem a importância do on-line. A maioria nos contatou para obter orientação sobre como criar ou melhorar suas lojas on-line. Eles querem atender a essa demanda, oferecendo uma ótima experiência digital, possível com o web-to-print.”.

Com infraestrutura digital baseada em nuvem, o software web-to-print torna-se um núcleo de informações, estoque e pedidos de clientes, além de poder ser acessado e gerenciado remotamente, garantindo a continuidade dos negócios mesmo durante períodos de quarentena.

O web-to-print também permite a automatização, que reduz o número de pontos de contato e custos operacionais. Além de eliminar redundâncias e erros, também libera mão de obra. Essa economia de tempo permite que a equipe concentre-se em tarefas que trarão mais lucro para a empresa.

Por meio do web-to-print, as gráficas são capazes de atender aos desafios operacionais e às mudanças no comportamento de compra, amplificados pela pandemia de covid-19. Essa tecnologia ajuda a ampliar negócios, de novas maneiras, mesmo com uma força de trabalho reduzida ou remota

E o que procurar em um fornecedor de software web-to-print? Douglas Gibson, diretor-gerente da Infigo Software, responde: “A capacidade de automatizar, gerenciar e visualizar remotamente todos os aspectos das operações de impressão. No entanto, muitas empresas ainda não perceberam como é fácil implementar esses processos, com um investimento que se paga em meses”.

Fonte: Infigo Software

Tags: web-to-print,


GCC implementa novas funções em suas plotters

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 01/08/2019
Funções de corte de contorno, velocidade e economia de mídias foram adicionadas aos equipamentos

Funções de corte de contorno, velocidade e economia de mídias foram adicionadas aos equipamentos

A fabricante GCC anunciou que três novas funções foram adicionadas às plotters de recorte dos modelos Supremacy e Elite das séries RX II, Jaguar V e Puma IV. As novidades são:

- Função de velocidade AAS: permite variar a velocidade de leitura da marca de registro, em 3 opções (baixa, média e alta). Para obter maior precisão do corte de contorno, deve-se usar a opção de baixa velocidade (lendo lentamente a marca de registro 3 vezes). Para maior produtividade, os usuários podem ajustar a velocidade como alta (leitura da marca de registro 2 vezes, e mais rápido);

- Função de aceleração: a velocidade pode ser ajustada entre 3 a 153cm por segundo. A aceleração pode ser ajustada em 3 níveis (alta, média e baixa). Trata-se do ajuste da velocidade de movimento horizontal entre os objetos cortados. Os usuários podem fazer ajustes com base nos materiais, na qualidade e na produtividade;

- Modo “economia de papel”: quando a mídia tem formato de folha, a área de corte normal deve estar dentro da região de cobertura das marcas de registro. Por meio desse modo, os usuários podem expandir ambos os comprimentos (até 10mm) e largura (19mm), para que o corte possa ser executado além da marca de registro.

Fonte: GCC



Os iluminantes: fundamentais no gerenciamento de cores

Por Pedro Gargalaca em 05/12/2012

Neste artigo técnico, há informações sobre os iluminantes CIE usados para o controle e gerenciamento de cores.

Luz e iluminantes

Qualquer luz emite energia nas diferentes faixas de comprimento de onda do espectro visível. Ao resultado gráfico disso, damos o nome de "curva de distribuição de energia espectral dos iluminantes".

O gráfico abaixo mostra a emissão energética da luz do dia (com temperatura de cor de 6500K). O eixo horizontal representa os comprimentos de onda (entre 300 e 820nm). Já o eixo vertical representa a energia relativa espectral. O pico da curva ocorre aos 460nm, na região dos azuis. Ou seja, a aparência dessa luz será azulada. Portanto, os objetos observados sob este iluminante tenderão a parecer mais azulados.

Emissão energética espectral da luz do dia, com temperatura de cor de 6500K

Iluminante e fonte luminosa

Também é importante entender a diferença entre fonte luminosa e iluminante. De acordo com Billmeyer e Saltzman, uma fonte depende de energia para gerar iluminamento. Por exemplo: as lâmpadas que usam energia elétrica. Já um iluminante é definido por sua curva de energia espectral, que não precisa existir necessariamente.

Para a análise das fontes, usa-se um espectroradiômetro (ou um equipamento EyeOne). Os iluminantes são especificados por curvas de energia espectrais teóricas. Assim, podemos desenhar um gráfico, e ele passa a ser um padrão de iluminante.

Índice de Reprodução de Cor (IRC)

Os testes para verificar se uma fonte luminosa se aproxima de um padrão internacional (iluminante) é conhecido como CRI ("Color Rendering Index", ou Índice de Reprodução de Cor, o IRC).

A escala que classifica as fontes luminosas vai de 0 a 100 (o ponto 100 simula a luz do dia, isto é, a visualização do iluminante padrão D65).

A recomendação de algumas normas internacionais, como a ISO 3664, é que este índice seja sempre superior a 90, para que as fontes luminosas sejam confiáveis (para análise e gerenciamento de cores).

Porém, quanto maior o CRI de uma fonte, mais cara ela é: uma lâmpada com CRI acima de 90 custa mais do que uma com CRI inferior a 90.

Saiba que não existe nenhuma fonte luminosa que atinja o valor de CRI igual a 100.

Como os iluminantes afetam a cor

Vamos dar um exemplo: temos uma caixa nas cores preta, azul e verde. Ela fica numa sala com luz vermelha. Nessas condições, aos nossos olhos, vai parecer que a caixa é preta, pois todas as cores dela absorvem a cor vermelha e, portanto, nenhuma luz chega a nós.

Outro fenômeno é a metameria de iluminante. Duas cores parecem iguais quando vistas sob a mesma fonte luminosa, mas se tornam diferentes quando observadas sob outra. Por exemplo: uma cor com três pigmentos (vermelho, azul e amarelo) gerou a seguinte curva de reflectância espectral:

Na produção de um novo lote desta cor, o colorista teve que utilizar um tom alternativo, pois o vermelho que ele usava parou de ser fornecido. O resultado da formulação gerou a seguinte curva de reflectância:

Assim, chegamos a algumas conclusões:

  • Quando as duas cores são observadas sob a luz do dia, que ressalta as deficiências de azul, elas ficam com aparência idêntica. Isto se deve ao fato de que as duas curvas de reflectância espectral não possuem diferenças na região do azul;
  • Quando as duas cores são observadas sob a fonte de luz CWF, que é a lâmpada fluorescente branca fria, a aparência das duas cores começa a parecer diferente, pois a CWF ressalta os defeitos da região de verde. Como as duas curvas de reflectância já apresentam certa deficiência nesta região, os defeitos ficam mais evidentes;
  • Quando estas cores são observadas sob a fonte de luz incandescente, que ressalta as deficiências de vermelho e amarelo, a diferença fica muito perceptível, pois as curvas de reflectância são muito diferentes nesta região do gráfico.

Escolha o iluminante

Qual o iluminante correto para avaliar as cores do impresso? Resposta: aquele que mais se aproxima ao iluminante do local onde o impresso será visto e ficará exposto.

Por exemplo: se o impresso ficar em ambientes externos, escolha iluminantes que representem as variações da luz do dia. Se o impresso for instalado numa loja de departamento, escolha os iluminantes fluorescentes.

Saiba qual é a fonte luminosa (e o seu fabricante) utilizada no ponto de venda. Assim, você pode obter a curva de distribuição espectral da fonte e compará-la com as curvas dos iluminantes padrão CIE.

Outro exemplo: se a fonte utilizada no ponto de venda for a GE Branca Fria, pesquise as curvas de distribuição espectral nos catálogos da General Electric.

iluminante para gerenciamento de cores

Comparação entre iluminante de uma fonte GE e o iluminante CIE F2

O padrão para o iluminante CIE F2 foi baseado numa média de fontes fluorescentes "branca fria" disponíveis no mercado. Comparando as duas curvas de distribuição energética espectral acima, podemos observar que a curva da lâmpada da GE não é igual à curva do iluminante CIE F2. Mas elas são similares.

Se medirmos o CRI da lâmpada da GE, vamos obter algo próximo de 90. Portanto, ao medirmos com o espectrofotômetro usando o iluminante F2, estaremos simulando como o impresso será visto no ponto de venda.

Porém, nem todos os fabricantes permitem acesso às curvas de distribuição espectral de seus produtos. Nesta situação, precisamos saber se as cores produzidas não são metaméricas, e devemos avaliar a reprodução da cor em três iluminantes: D65 (luz do dia), F2 e A (Incandescente).

Se as variações de delta E não forem grandes entre esses três iluminantes, não haverá problemas em qualquer que seja o ambiente onde o impresso será exposto.

Fonte: Coralis. Edição do texto: InfoSign