Roland DG doa equipamento para projeto Fab Lab Brasil

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 09/12/2015
Laboratório brasileiro da rede Fab Lab recebeu uma modeladora da Roland DG Brasil

Laboratório brasileiro da rede Fab Lab recebeu uma modeladora da Roland DG Brasil

A Fab Lab é uma rede mundial de laboratórios de fabricação digital compostos por máquinas, softwares e ferramentas eletrônicas. Com o objetivo de democratizar tecnologias e incentivar o conhecimento aberto, cada unidade atua localmente para dar contribuições a diversos mercados internacionais. Criada há onze anos no IMT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), a rede atualmente possui 800 laboratórios ao redor do mundo.

No Brasil desde 2013, a Fab Lab vem ganhando força e recebeu recentemente uma doação da Roland DG, que tem uma parceria mundial com a rede desde o início do projeto.

Heloísa Neves, do Fab Lab, declarou: “As vantagens dos equipamentos Roland são diversas, principalmente porque são máquinas simples, de fácil manuseio e não dão problemas com manutenção. Fatores muito importantes, pois quando você coloca a tecnologia na mão de uma pessoa que está aprendendo, o equipamento precisa funcionar bem, para que a pessoa não fique frustrada”.

Para reafirmar a parceria, a Roland DG Brasil doou uma unidade da iModela, modeladora 3D compacta de fácil operação, que se encaixa facilmente em qualquer espaço de trabalho. O equipamento foi desenvolvido para explorar ao máximo a criatividade de quem opera.

De acordo com Willians Lotti, gerente de produto da Roland DG, essa doação é só o início: “Nosso objetivo é ampliar cada vez mais a parceria e mostrar para o mercado todos os benefícios de ter um equipamento Roland DG”.

Fonte: Roland DG Brasil



Review: Impressora sublimática HP Stitch S 500

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 18/03/2021
Lançada em janeiro no Brasil, a HP Stitch S 500 chega para acirrar de vez o segmento de sublimação de grande formato

Lançada em janeiro no Brasil, a HP Stitch S 500 chega para acirrar de vez o segmento de sublimação de grande formato

O lançamento mundial da impressora HP Stitch S 500, em meados de 2019, representou a entrada da marca no segmento de impressão sublimática. Um pouco tardio, esse movimento, no entanto, tem cacife para elevar o patamar das inkjets de grandes formatos dedicadas à sublimação. A latência teve uma razão simples: a HP investiu 3 anos de desenvolvimento para criar um equipamento que se distinguisse de seus concorrentes. No período, a fabricante envolveu mais de 100 clientes e 100 engenheiros e despendeu 30 patentes, 60 mil horas de teste, 120 mil metros quadrados de papel de transferência, 20 mil litros de tinta e 5 mil cabeças, em 8 revisões, para enfim entregar ao mercado uma impressora produtiva, fácil de operar e que oferecesse saídas de alta qualidade com resolução nativa de 1.200dpi.

Com foco em birôs, gráficas e estamparias têxteis de pequeno e médio porte, a HP Stitch S 500, lançada no Brasil em janeiro pela Serilon, imprime papéis de transferência e tecidos com tratamento e gramatura a partir de 25g/m2. Esses substratos são utilizados na personalização de aplicações de moda, vestuário, sinalização (soft sign), comunicação visual e materiais promocionais. São indicados também para a produção de itens de decoração de interiores, móveis de design (termoformados) e roupas de cama, mesa e banho.

Produtividade

Vendida exclusivamente no Brasil pela Serilon, a Stitch S 500 se diferencia de seus pares de 1,6m por rodar na velocidade máxima de 110m2/h (com uma passada). Por essa característica, além das inúmeras tecnologias que alavancam a produtividade da máquina, os fornecedores referem-se a ela como “a sublimação mais rápida do mundo” em sua categoria.

Além da alta velocidade, a produtividade da HP Stitch S 500 é garantida por um conjunto de tecnologias agregadas ao sistema de alimentação de substratos. É o caso do sensor óptico de avanço de mídia (Sensor Omas) e do rebobinador com sensor de tensão. Outro diferencial de produtividade é o HP Drop&Dry, aquecedor na área de impressão cuja função é secar a tinta antes de o material sair da máquina.

Outra exclusividade da HP Stitch S 500 é o seu sistema de alimentação de mídias com carregamento feito pela parte frontal da máquina. Trata-se de uma configuração que possibilita a redução de espaço e, portanto, a otimização do ambiente de produção.

Carregamento frontal de mídias: inovação que reduz demanda por espaço 

Tinta e cabeça

Vendida em bags de 3 litros, a tinta original da HP para a Stitch S 500 está disponível na paleta de cores CMYK. O rendimento do insumo varia de acordo com a qualidade de saída e do tipo de papel de transferência — fatores determinados pela aplicação final.

Custando R$ 1.290,00 (em março de 2021), as cabeças empregadas pela impressora são térmicas e desenvolvidas pela própria HP. Ao todo, são utilizadas oito delas, na configuração de duplo CMYK. A recomendação é que sejam substituídas após ejetarem 8 litros (para magenta e amarelo) ou 6 litros (preto e cyan). Para a troca das cabeças, não é necessário requisitar um técnico especializado, e o próprio operador do equipamento pode substituir as peças. Os fornecedores asseguram que o procedimento é rápido e fácil de executar. Feita a mudança, entra em ação o alinhamento automático, que retifica o posicionamento das peças e coloca a impressora em estado de operação ideal.

O alinhamento faz parte do kit de manutenções automáticas, cuja função é manter a impressora sempre pronta para uso. Portanto, o equipamento prescinde de procedimentos manuais, o que diminuiu o trabalho do operador.

Outro procedimento de manutenção automática da Stitch S 500 é a compensação de nozzles das cabeças, que é acionada quando um desses orifícios entope ou falha. Para corrigir o desequilíbrio, o sistema substitui os canais avariados por outros em plenas condições de funcionamento.

Os cartuchos de manutenção são facilmente substituídos pelo operador

RIP e gerenciamento de cores

Desenvolvido exclusivamente para impressão digital têxtil, o RIP Ergosoft, que roda a HP Stitch S 500, vem com ferramentas e funções dedicadas à estamparia digital sublimática. Por meio do aplicativo e do HP Configuration Center - Smart Color Tools, o usuário opera a impressora e também calibra, cria perfis e faz o gerenciamento de cores — essencial para a repetibilidade dos padrões de imagens no ramo têxtil.

O gerenciamento de cores é ainda mais facilitado porque a HP Stitch S 500 tem um espectrofotômetro integrado. Com ele, pode-se criar perfis de acordo com as condições atualizadas tanto da impressora (cabeça, tinta, mídia) quanto do ambiente (temperatura e umidade da sala).

HP Stitch S 500 vem com espectrofotômetro embutido

Instalação e treinamento

Embora não exija requisitos ambientais, a instalação da HP Stitch S 500 obriga a gráfica a preparar um aterramento conforme a norma NBR 5410, que trata dos requisitos de proteção elétrica. Além disso, a resistência deve estar abaixo de 10Ohms. Porém, não é necessário comprar um nobreak e a ligação do equipamento pode ser feita no quadro elétrico, em entrada de energia de 220V.

Entre os dispositivos periféricos essenciais está a calandra (ou prensa térmica). Trata-se do aparelho por meio do qual a sublimação da tinta de fato ocorre. Outro item importante é o computador que rodará a impressora. A fornecedora recomenda um PC rápido e consistente para evitar que a produção trave e para que o processamento do RIP seja eficiente. A sugestão é que o dispositivo tenha, no mínimo, as seguintes configurações: processador i7, 16GB de RAM, SSD de 512GB, Windows 10 (64bits).

A instalação da HP Stitch S 500 é realizada, sem custo, por um profissional da Serilon, que também deve ser contatada em caso de dúvidas operacionais. A assistência técnica fica por conta da HP.

O treinamento dura três dias e engloba a instalação do equipamento e as operações de software e hardware.

Vantagens

Com um ano de garantia oferecida pela HP, a Stitch S 500 foi desenvolvida para rodar com autonomia e isentar os operadores de manutenções e outros procedimentos que demandem tempo e treinamento. Isso reduz quase totalmente o tempo de equipamento parado e, portanto, diminui o desperdício de tintas e mídias.

Com isso, é possível ver que por trás do equipamento estão marcas confiáveis. Além da HP, a Serilon, uma das maiores referências no mercado nacional de comunicação visual, conta com um rol de profissionais preparados e com uma grande estrutura de atendimento ao cliente.

Curioso para saber mais sobre a HP Stitch S 500? Assista a um depoimento de cliente que já usa a impressora:



Como evitar um envelopamento com falhas e malfeito

Por Eduardo Yamashita em 09/05/2016
O envelopamento falhou? Veja as razões para que isso tenha acontecido

O envelopamento falhou? Veja as razões para que isso tenha acontecido

Veículos comerciais envelopados com imagens muitas vezes criam a primeira impressão (positiva, negativa ou indiferente) que o público tem de uma empresa. O envelopamento de alta qualidade, atraente e bem conservado pode transmitir a mensagem de que a empresa e sua marca – por extensão, seus serviços – são sérias e idôneas.

O envelopamento exige um investimento que pode variar de centenas a milhares de reais por veículo, para a concepção e instalação de imagens. Portanto, há pouco espaço para erro. Por exemplo, o logotipo da empresa pode não aparecer corretamente. Se o projeto for ineficaz ou se o filme perde a coloração, podem aparecer rachaduras e falhas prematuras. Se isso acontecer, as imagens instaladas projetarão uma impressão que pode afetar negativamente a empresa.

Saiba que um envelopamento pobre ou com defeito pode dar prejuízos e custar para corrigir, reparar ou substituir, além de aumentar o tempo de inatividade do veículo. Portanto, evite erros levando em consideração os tópicos a seguir:

Projeto ruim

Muitos projetos iniciados por agências podem ficar fora da escala do veículo. Várias vezes, são omitidas partes importantes do veículo, como maçanetas e dobradiças. Portanto, é fundamental projetar imagens em escala correta e criar modelos com todas as funcionalidades incorporadas. Isso evita atrasos e alterações nos projetos.

Ao criar o projeto, garanta que a imagem esteja na escala correta do veículo

Lembre-se que um único tamanho de imagem não serve para todos os veículos. Uma imagem que funciona bem para uma van de carga não tem o formado proporcional de um caminhão, e vice-versa. Imagens aplicadas ao painel traseiro de um caminhão não terão a mesma aparência em uma caminhonete. Portanto, certifique-se de que os designers ajustem as imagens de acordo com cada veículo.

Concepção exagerada

Evite colocar muitas imagens e textos no projeto de envelopamento. Muita informação causa ruído e perdas de oportunidades de vendas. A tendência é querer sobrecarregar. Mas lembre-se: há apenas alguns segundos para agarrar a atenção do público e passar a mensagem. Portanto, crie projetos simples e rapidamente compreensíveis. Certifique-se de inserir as informações essenciais, como números de telefone, site e outros contatos claros e legíveis.

Investimento malfeito

Evite usar materiais, sobretudo vinis adesivos, mais baratos e leve em consideração o ambiente ao redor do veículo. E possível assumir custos de fora com materiais mais em conta para executar o envelopamento, mas isso pode ter consequências ruins, como um prejuízo no longo prazo. Além disso, com materiais de qualidade inferior, a instalação pode demorar, o que pode elevar o custo da produção. E também é possível que bolhas e rugas apareçam prematuramente.

A removibilidade do adesivo também deve entrar na composição do custo do ciclo de vida da imagem. Retirar filmes de alta qualidade é mais rápido e fácil, ao passo que películas de baixa qualidade tendem a rasgar em pedaços pequenos, o que exige mais trabalho.

Escolher o vinil adequado para o serviço é fundamental para o sucesso do envelopamento

Tipo de superfície

Há trabalhos que exigem mais cuidado para serem executados. Veículos com contornos profundos ou canais requerem o mais alto nível de engenharia de vinis para garantir que eles não levantem ou rasguem prematuramente. Como alternativa, é possível utilizar o material refletivo, que custa mais, mas oferece marketing e valor de segurança para as frotas que operam durante a noite ou no início da manhã. Afinal, eles ajudam a manter os motoristas mais seguros porque os veículos ficam mais visíveis, e a mensagem continua a ser veiculada durante a noite. Perde-se essa oportunidade com materiais convencionais não refletivos.

Quanto maior a complexidade da superfície, maior qualidade deverá ter o vinil adesivo

Pense em termos de ciclo de vida versus custo dos materiais. Ao avaliar os custos do ciclo de vida, não se esqueça de considerar fatores como durabilidade, longevidade, facilidade de manutenção e propriedades de reflexão e remoção.

Não perca: na segunda parte deste artigo, confira tópicos como tempo para o serviço, falhas na instalação e problemas na manutenção.

Sobre o autor: Eduardo Yamashita é consultor técnico especializado em vinis adesivos, envelopamento de carro e comunicação visual