Os impactos da pandemia de covid-19 nos negócios de impressão e sinalização
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 15/09/2020
Seis meses de quarentena nos deram muito tempo para refletir sobre as profundas mudanças provocadas pela pandemia de covid-19 em nosso setor. E gostaria de compartilhar cinco reflexões sobre esse momento tão peculiar:
1. Podemos fornecer a confiança necessária
Talvez a sinalização nunca foi tão importante para nossa saúde e segurança quanto agora, e prover informações corretas, de uma forma que todos entendam, é fundamental nas comunicações de distanciamento social.
Isso é corroborado por um estudo recente da Roland DG, fabricante de impressoras, que mostrou que 40% dos consumidores do Reino Unido evitam lojas com sinalização pouco clara e 80% se sentem mais seguros quando há sinalização clara.
A pesquisa mostra aos varejistas que, para criar confiança com os consumidores, uma comunicação clara e adequada é essencial. Consequentemente, as empresas de impressão tornaram-se engrenagens críticas nessa dinâmica. Inclusive, a sinalização de distanciamento social já desempenha um papel importante na recuperação do nosso setor.
2. Oportunidades em novos setores
A sinalização de distanciamento social é uma nova demanda. O setor hoteleiro, por exemplo, tem feito muitos pedidos para as gráficas do Reino Unido. O setor público também tem investido pesadamente em sinalização clara, especialmente em serviços essenciais como escolas, hospitais e bibliotecas. E, mesmo com as consequências das pandemias mais bem compreendidas, espera-se que as demais organizações, em todos os setores, também demandem sinalizações específicas para o momento. Mesmo que o pico da demanda por esses produtos caia, é improvável que eles sejam completamente suprimidos, abrindo canais para novos mercados. A questão é manter uma boa relação com esses novos clientes.
3. Flexibilidade, escalabilidade e diversidade
Em todos os setores, os negócios que se saíram melhor durante as partes mais obscuras da pandemia foram aqueles que se adaptaram. Em nossa área, as empresas que aumentaram ou diminuíram rapidamente a produção de acordo com a demanda conseguiram reduzir o desperdício e aumentar as receitas, atendendo a mais pedidos.
A diversificação provou ser a chave. As empresas com uma gama maior de produtos tiveram mais chances de resistir à tempestade. Flexibilidade e diversidade foram essenciais para a recuperação na pandemia.
4. O papel fundamental do comércio eletrônico
As empresas de comércio eletrônico se destacaram durante a pandemia. A maior e mais proeminente de todas, a Amazon, conseguiu aumentar sua base de clientes e expandiu as vendas aos clientes existentes. Na verdade, mais de 6,9 milhões de consumidores encontraram novos usos para a plataforma durante a quarentena, de acordo com a agência da Amazon, a Molzi.
Para empresas de impressão digital, as plataformas de comércio eletrônico fornecem um meio de obter novos clientes à medida que a demanda aumenta. Também é uma forma de demonstrar a gama de produtos diferenciados disponíveis.
Quem não está investindo em plataformas de comércio eletrônico ficará para trás, e somente as empresas que investirão continuamente nele é que se destacarão.
5. Algumas coisas nunca mudam
O excelente atendimento ao cliente paga dividendos no longo prazo, independentemente de haver uma pandemia global ou não. No entanto, ir mais longe em um momento em que as pessoas estão se unindo é muito importante.
Há grandes oportunidades para ir além do atendimento de pedidos existentes e mostrar que você é um parceiro verdadeiramente valioso. Em seguida, você pode identificar oportunidades para discutir seus novos serviços com seus clientes.
Esta lição final, para mim, é muito valiosa. O que temos feito como indústria no passado não foi errado e certamente foi muito útil para muitos de nós. Mas sempre há espaço para aprender e melhorar.
Este artigo foi escrito por Paul Willems, diretor de negócios e gerente de produtos da Roland DG EMEA
Durst Brasil anuncia impressora Kappa 180, para estamparia digital
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 08/01/2013
Além de apresentar expansão no mercado nacional de impressoras UV, a Durst Brasil anuncia mais um lançamento para 2013: a Kappa 180, equipamento para estamparia digital.
Segundo Flávio Hirata, CEO da fornecedora, o equipamento chegará no primeiro bimestre de 2013. O executivo comemora: "Com a Kappa 180, nosso portifólio ficará mais completo. Vamos oferecer aos clientes a mesma qualidade de impressão, mas, desta vez, para produção em tecidos".
Características da nova impressora para estamparia digital
A velocidade máxima estimada da Kappa 180 é de 600m2/h. A máquina trabalha com resolução máxima de 1.056 x 600dpi. E o volume das gotas disparadas pode variar: de 7 a 21 picolitros.
A impressora emprega o sistema QuadroZ, de cabeças de impressão, adaptado para disparar as tintas Kappa Inks, desenvolvidas especialmente para estamparia digital.
O conjunto de cores também é diferenciado. Além da paleta CMYK, a Kappa 180 usa tintas especiais: azul, vermelho, laranja e cinza – o que permite a reprodução de uma gama bem grande de tonalidades.
Segundo a Durst, a Kappa 180 tem rápido acerto. Isso porque o equipamento possui sistema de entrada de mídia automatizado (que pode trabalhar com substratos de até 195cm de largura). Além disso, a blanqueta de impressão está integrada ao sistema de limpeza, o que aumenta a produtividade e encurta o tempo de ajuste entre as trocas de trabalho.
Fonte: Durst Brasil. Edição: InfoSign
Epson adquire Fiery
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 23/09/2024
A fabricante Epson firmou um acordo com as afiliadas da Siris Capital Group, que inclui a EFI, em 19 de setembro de 2024 para adquirir a Fiery, empresa sediada nos EUA que é a fornecedora de soluções digital front end (DFE) para a indústria de impressão.
Com o acordo, os softwares, servidores e fluxos de trabalho da Fiery complementarão os hardwares da Epson, para acelerar o crescimento da impressão digital em todo o mundo.
Yasunori Ogawa, presidente da Epson, declarou: “Estamos muito felizes em receber a Fiery na Epson. Este acordo impulsionará nossos negócios de impressão e também ajudará a acelerar a transformação digital do mercado. Com a Fiery, mantemos a promessa de contribuir para o sucesso de nossos clientes, buscando novas oportunidades no cenário de impressão”.
A aquisição deve ser concluída em 2024, sujeita às aprovações regulatórias necessárias e outras condições habituais.
Após a aquisição, a Fiery se tornará parte do grupo Epson, manterá nome e estrutura atuais e continuará a operar com seus escritórios.
Toby Weiss, CEO da Fiery, complementou: “A Fiery construiu um legado de capacitar OEMs para entregar os melhores resultados aos clientes, e esse legado será enriquecido sob a Epson. A Epson é uma empresa lendária na indústria de impressão, e estamos entusiasmados em nos juntar a ela, para impulsionar o crescimento da impressão digital em todo o mundo”.
Fonte: Epson
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