Impressão inkjet de pontos variáveis: vantagens, desafios e desvantagens
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 30/06/2014
Atualmente, muitas impressoras digitais empregam tecnologia de pontos variáveis (greyscale). O que isso significa? Quais são as vantagens e desvantagens dela?
As primeiras impressoras inkjet usavam cabeças de impressão binárias, que produziam pontos de tamanhos fixos. Pequenos pontos produzem boa definição de imagem, alta resolução e são bons para textos. Pontos grandes podem cobrir áreas maiores e são bons para cobrir grandes áreas chapadas.
Mas estamos vendo um aumento no uso de cabeças de pontos variáveis, que podem produzir diferentes tamanhos de pontos.
Há diferentes abordagens. Algumas cabeças disparam volumes variados de tinta para produzir pontos variados, ao passo que outras cabeças ejetam a mesma quantidade de tinta, mas variam a frequência com a qual a tinta é disparada.
Todos os fornecedores concordam que o problema que mais afeta a qualidade de impressão é a precisão na colocação dos pontos no substrato, algo que fica mais complexo quando várias gotas pousam num mesmo local.
Há vários desafios, incluindo a movimentação do sistema de impressão, que cria turbulência e pode desconfigurar o correto disparo da gota. É melhor quando a cabeça está mais próxima da mídia, porque isso reduz a distância de voo (entre a cabeça e o substrato), mas aumenta o perigo de a mídia golpear a cabeça, o que causa problemas técnicos na peça.
Além disso, o substrato pode não estar perfeitamente plano, especialmente se for flexível, dificultando o processo de impressão. Por esse motivo, os fornecedores de impressoras planas (flatbed) fazem um grande esforço para manter o nivelamento da mesa.
Abordagens práticas
A Océ, que hoje faz parte da Canon, tem usado cabeças Toshiba Tec com tecnologia de pontos variáveis nas impressoras Arizona. Fred Robinson, gerente de projetos das máquinas Océ Arizona, explica: "Fizemos um estudo que levou dois anos. Nele enfatizamos a qualidade e a confiabilidade da tecnologia de impressão. Baseados nesses fatores, decidimos usar os sistema de múltiplas gotas. Na época, fomos um dos primeiros a empregar essa tecnologia no mercado. E achamos que ela ainda é a melhor".
As impressoras Arizona produzem sete diferentes volumes de gotas, de 6 a 42 picolitros. Para ter uma ideia, 6 picolitros equivalem a um terço do tamanho do cabelo humano. Gotas menores são ejetadas e combinam-se no ar (durante o voo) para formar gotas maiores e, consequentemente, pontos maiores.
Kevin MacArthur, engenheiro de sistemas da Canon Océ, completa: "O ponto menor permite obter a nitidez que precisamos. Isso permite a obtenção de imagens com detalhes nítidos e áreas com cores suaves. Os outros tamanhos de gota preenchem outros espaços maiores".
A HP desenvolveu o sistema HDR (High Dynamic Range) para ser usado nas impressoras Scitex FB 10000. As cabeças HDR300 disparam gotas fixas de 15 picolitros e podem criar múltiplos volumes de gotas ejetando rapidamente várias gotas sucessivamente. As gotas se mesclam durante o voo para formar uma única gota maior.
Assim, a impressora da HP pode criar gotas com volumes de tinta de 15, 30 e 45 picolitros. Cada uma das cabeças HDR300 tem 192 nozzles, com 150 nozzles por polegada. A cabeça usa 12ml de tinta por minuto e pode disparar 24 mil gotas por segundo.
A Durst desenvolveu a Variodrop. Trata-se de uma solução multipulso que combina duas voltagens de pulso, sendo que o segundo aumenta o tamanho da gota na hora que se desprende da placa do nozzle, para que caia como uma única gota sobre o substrato. Assim, a impressora Durst Rho P10 produz gotas de 10 picolitros, mas com o multipulso, ela pode aumentar a gota para 15 picolitros.
Conclusão
A impressão de pontos variáveis tem inúmeras vantagens. Ela mistura pontos grandes e pequenos e torna mais fácil a reprodução de gradientes e mudanças de tons. Também pode reduzir o consumo de tinta, porque alguns pontos são bem pequenos e porque ela dispensa o uso de cores adicionais.
Mas a complexidade de combinar várias gotas para formular um único ponto pode diminuir a velocidade da impressora e demandar cabeças de impressão mais caras. Alguns fornecedores acreditam que gotas de tamanho fixo (de 10 a 14 picolitros) são suficientes, e que podem entregar uma boa resolução, desde que sejam dadas múltiplas passadas.
Por ora, em função do equilíbrio entre custo e desempenho, as máquinas menores tem empregado a tecnologia de pontos variáveis para obter maior qualidade de imagem, ao passo que as impressoras maiores, no geral, trabalham com mais velocidade e tecnologia de pontos fixos. E temos visto que novas cabeças com tecnologia de pontos variáveis, como a Epson Precision Core, que são mais robustas.
É também importante notar que fabricantes estão adotando a tecnologia de única passada em impressoras de documentação e rótulos.
Fonte: Fespa
JCDecaux desenvolve mobiliário urbano com materiais reciclados
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 14/12/2023
A JCDecaux, especialista em mobiliário urbano, anunciou ter adotado a prática do upcycling, que utiliza materiais reciclados, para a criação do Polychrone e do Tiny House, pontos de ônibus, “abrigo-conceito”, compostos por madeira, vidro, aço e itens reaproveitados.
Com design simples e modular, a estrutura do Polychrone integra itens mecânicos anteriormente utilizados em andaimes e madeira reciclada utilizada em carpintaria. Um estoque de vidro reutilizado foi instalado nas paredes traseira e lateral do abrigo, enquanto cabos usados de bicicletas foram reaproveitados para criar uma treliça para as trepadeiras.
O Tiny House utiliza madeira e vigas recicladas de fabricantes de estruturas metálicas utilizadas em arquitetura, além de componentes de vidro provenientes de estoques de manutenção encomendados por obras de arquitetura.
Ao evitar a extração de novas matérias-primas e diminuir o consumo de energia do processo de fabrico, a JCDecaux contribui para a redução da sua pegada de carbono. Esta abordagem também ajuda seus clientes a cumprir os requisitos de economia circular.
Desde o seu início em 1964, a JCDecaux colocou o crescimento sustentável e a economia circular como itens em seu modelo de negócio. Recentemente, o grupo decidiu reforçar seus compromissos ao adotar a “Estratégia Climática”, revelada em junho de 2023, que visa atingir o “Carbono Zero Líquido” até 2050.
Fonte: JCDecaux
Versão 10 do RIP Caldera é lançada
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 10/11/2014
A Caldera, desenvolvedora de softwares, lançou a décima versão do aplicativo homônimo. Segundo a empresa, a nova edição é duas vezes mais rápida que a precedente.
Com mais poder de processamento, APPE 3.3 e novos recursos de gerenciamento remoto, o Caldera V10 permite que os usuários otimizem a interface do software, para dar mais foco às tarefas. O RIP também pode trabalhar em conjunto com outros softwares que facilitem as operações produtivas.
Entre as ferramentas melhoradas da nova versão está o QuickPrint, que permite rodar trabalhos com configuração pré-definida. Já a PrintBoard exibe o status da produção por meio de um aplicativo baseado na web, possibilitando o monitoramento remoto das impressões.
Além disso, o Caldera V10 possibilita a adição de QR Codes no impresso e rasteriza arquivos grandes e com transparência e overprinting.
Joseph Mergui, CEO da Caldera, declarou: "Agora podemos imprimir em um número maior de superfícies e em novas situações. As áreas mais excitantes da impressão são aquelas ainda a surgir, mas a tecnologia necessária para criá-las começa aqui".
Fonte: Large Format Review
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