Guia de reciclagem para banners de PVC

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 08/02/2022
Sua empresa deveria usar banners de PVC?

Sua empresa deveria usar banners de PVC?

Os plásticos transformaram o mundo. Sem plástico, o mundo teria de abrir mão de materiais baratos e duráveis encontrados em embalagens, eletrônicos, cosméticos, dispositivos médicos e milhares de outros objetos.

Depois do polietileno e do polipropileno, o PVC é o plástico mais produzido, com 40 milhões de toneladas geradas anualmente no mundo. É também a matéria-prima mais popular para a confecção de banners, por proporcionar a durabilidade e a capacidade de impressão necessárias para aplicações em comunicação visual. Os banners de lonas de PVC são leves, duráveis e resistentes às intempéries, por isso são indicados para publicidades internas e externas. Mas com o aumento da conscientização ambiental, a popularidade dessas mídias está diminuindo em favor de alternativas sem PVC.

Este artigo analisa a reciclagem de banners de PVC e a pegada ambiental desse plástico para entender por que (e se) a sua empresa deve usar essas mídias atualmente.

Os banners de PVC podem ser reciclados?

Sim. Eles podem ser reciclados e transformados em novos produtos de PVC, como cones de trânsito, móveis de plástico e outros objetos sólidos. A reciclagem remove os plastificantes que tornam o PVC flexível, criando um reciclado de PVC sólido.

A Innotech, por exemplo, tem um esquema de reciclagem exclusivo para os seus clientes. A empresa entrega gaiolas de reciclagem aos seus parceiros de impressão, para que elas sejam preenchidas com resíduos. Em seguida, elas são coletadas a levadas a uma instalação onde os resíduos são separados e reciclados.

Se o PVC não for reciclado, pode ser incinerado, acabar em aterros sanitários ou ser descartado de maneira irresponsável no meio ambiente.

Infelizmente, muitas vezes os materiais são descartados de maneira irresponsável no meio ambiente 

Quão fácil é reciclar lonas de PVC?

Os banners de PVC podem ser reciclados. Porém, o procedimento demanda instalações especializadas. O PVC deve ser separado da tela em um processo químico que libera o cloro contido no PVC (assim como os demais constituintes químicos).

O resíduo de PVC resultante tem uma composição diferente. Por isso, não pode ser usado para gerar novos banners de PVC sem que receba químicos adicionais, para devolvê-lo às especificações adequadas.

Os banners de PVC também são mais difíceis de reciclar do que o PVC sólido devido aos plastificantes adicionais que os tornam flexíveis. Esses plastificantes precisam ser separados do PVC, o que libera emissões nocivas.

Isso é diferente da reciclagem de PVC sólido, que é mais fácil de reciclar com mecanismos que trituram o plástico e geram em esferas recicladas.

Baixas taxas de reciclagem

Embora reciclável, o PVC não é amplamente reciclado. Chamá-lo de multiuso é falso devido ao baixo volume de reciclagem. No Reino Unido, por exemplo, apenas 18,6% do PVC foi reciclado nos anos de 2019 e 2020. Parte da razão por trás das baixas taxas de reciclagem é a viabilidade econômica. A reciclagem do PVC é custosa e apenas grandes recicladores investem no processo.

Algumas fornecedoras oferecem esquema exclusivo de reciclagem de lonas aos seus clientes

O PVC só pode ser reciclado uma vez

Outra questão sobre o PVC: o processo de reciclagem degrada o plástico a ponto de sua composição química mudar substancialmente. Por isso, dar-lhe uma segunda vida é o limite.

Com o PVC, o limite de reciclagem é de um ciclo. Isso mesmo: o PVC só pode ser reciclado uma vez. Isso é complicado para uma sociedade circular.

Praticamente todos os plásticos estão limitados à quantidade de vezes que podem ser reciclados, e o PVC está na extremidade inferior da escala de reciclabilidade.

Banners de PVC e o meio ambiente

O PVC é uma boa escolha para produtos que devem durar décadas, mas os banners de PVC geralmente são usados apenas por alguns meses.

O PVC é tão ruim assim?

O maior problema com o PVC é que ele não é biodegradável. Juntamente com os requisitos de reciclagem complexos e caros, isso significa que uma grande proporção de PVC chega aos aterros sanitários e ao meio ambiente.

Se não for reciclado, ao fim de sua vida útil, ele pode:

  • Acabar em um aterro sanitário;
  • Acabar no meio ambiente;
  • Ser incinerado, liberando seus produtos químicos nocivos.

Se você está preocupado com esses cenários, usar banners sem PVC é a alternativa.

O mercado oferece diversas mídias alternativas aos banners de PVC

Mídias alternativas

Além das taxas de reciclagem serem baixas, o PVC pode ser reciclado apenas uma vez antes de se tornar inútil. Isso significa que todos os produtos de “PVC reciclado” chegam ao fim quando danificados ou desnecessários.

A alternativa é optar por banners sem PVC sempre que possível. Aqui estão as principais alternativas:

- Poliéster: é 100% reciclável e infinitamente reciclável (com processos químicos), tornando-o um material de circuito fechado;

- PET: é 100% reciclável, podendo ser reciclado pelo menos 10 vezes;

- PP: é 100% reciclável, podendo ser reciclado de 3 a 4 vezes. É um filme de exibição indicado para aplicações como sinalização ao ar livre e decoração de lojas.

Se você está preocupado com a pegada ambiental dos banners de PVC, escolher uma alternativa sem PVC é uma decisão a ser pensada.

Fonte: Graphicdisplayworld

Tags: banner de PVC,


Gênesis promove Tendências da Sublimação

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 03/04/2015

Evento ocorre nos dias 7, 8 e 9 de abril

Evento ocorre nos dias 7, 8 e 9 de abril

A Gênesis, fabricante de tintas digitais, promoverá o Tendências da Sublimação, evento grátis que acontece entre os dias 7 e 9 de abril, das 8h30 às 12h00, na sede da empresa (rua Luiz Vaz de Camões, 177 – Guarulhos, SP).

O evento objetiva mostrar ganhos possíveis com a tecnologia sublimática, além de apresentar tópicos como:

  • workflow de cores;
  • uso das tintas;
  • por que a escolha do papel define o sucesso do seu negócio;
  • como as empresas do exterior estão estruturadas para produzir mais e melhor.

Quem ministrará o evento será Rogério Takeshita, especialista que estudou recentemente os mercados americano, europeu e asiático, para montar um panorama rico de tendências da impressão sublimática no mundo.

As vagas são limitadas. Para confirmar presença, o interessado deve ligar para (11) 2171-8000.

Fonte: Gênesis



EFI anuncia novas impressoras Wide Format Pro+ e tintas ProGraphics+

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 08/08/2024
Os modelos EFI Pro 16h+ e EFI Pro 30f+ apresentam mais recursos

Os modelos EFI Pro 16h+ e EFI Pro 30f+ apresentam mais recursos

A fabricante EFI anunciou duas novas impressora UV LED: a Pro 16h+ e a Pro 30f+, além das tintas ProGraphics+.

A EFI Pro 16h+ tem 65 polegadas de largura e trabalha na resolução de até 1200dpi, com tecnologia de gota variável e novos rolos de pressão de mídia frontal e traseira. Também acompanha alimentação semicontínua de mídias e um sistema avançado de vácuo de quatro câmaras com controles de energia independentes. Inclui front-end digital Fiery proServer Core com tecnologia de aceleração FAST RIP. Além disso, vem com CYMK e dois canais de tinta branca para impressão de até cinco camadas.

A impressora Pro 30f+ é capaz de estampar em resolução de 1200dpi com gotas de 5pL. O tamanho da mesa 120x80 polegadas e a capacidade de imprimir em mídia de até quatro polegadas de espessura possibilitam a produção de mais aplicações a um custo menor por impressão. O equipamento também vem com o Fiery proServer Core incorporado.

A EFI também lançou as tintas UV LED ProGraphics+ para as impressoras da série EFI Pro+. Formuladas para as cabeças Ricoh Gen6, as tintas oferecem melhor adesão, alongamento e resistência à água, mantendo a mesma cura de superfície das tintas ProGraphics POP UV. As tintas EFI ProGraphics+ eliminam a necessidade de purgar ou limpar as cabeças entre os trabalhos e aumentam o tempo de produção.

As tintas ProGraphics+ não contêm metais pesados, praticamente não emiteme VOCs, são livres de TPO e THFA e são formuladas para atender às futuras regulamentações da UE.

Fonte: EFI