Estamparias digitais podem ser fundamentais na retomada econômica do setor têxtil
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 30/04/2020
Os efeitos nocivos da pandemia de covid-19 já causam prejuízos na indústria têxtil. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), as vendas de 38% das empresas do setor caíram 10% em março de 2020, na comparação com o mesmo período de 2019.
Neste contexto, em que redução de custos, estratégia assertiva e produção eficiente são imprescindíveis, a estamparia digital ganha destaque.
Os executivos da Global Química & Moda (GQM) acredita que o uso da técnica deve se fortalecer no Brasil, principalmente pela agilidade e redução de custos com estoque. “Ela permite produzir sob demanda e de forma rápida. Assim, a empresa não precisa ter estoque parado, nem custo sem previsão de venda”, comenta Felipe Sanchez, CEO da empresa.
A GQM acredita que a digitalização deve se fortalecer não só pelo custo-benefício, mas também porque produz novos formatos de consumo. “Já havia uma tendência muito forte na busca pela personalização e baixos volumes. A impressão digital possibilidade da produção exclusiva, o que é impossível na técnica tradicional de estamparia”, destaca Sanchez.
O executivo lembra que o enfrentamento da crise exige mudanças de comportamento e apostas em linhas de produção mais assertivas. “O objetivo é produzir mais com menos. A impressão digital necessita de menos recursos naturais para estampar e oferece melhor qualidade. Além disso, por permitir produção sob demanda, diminui as sobras. No fim, o investimento nessa tecnologia pode ser crucial no reposicionamento de mercado, quando a situação toda se normalizar”, aponta.
Fonte: GQM
Durst apresenta nova geração de impressoras inkjet para papelão ondulado
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 28/06/2017
A fabricante Durst anunciou o Delta WT 250, equipamento inkjet que representa a nova geração de impressoras que incorporam tecnologia à base d’água.
Indicada para impressão em papelão ondulado para embalagens e displays, a Delta WT 250 estampa com tinta sem odor e qualidade similar aos sistemas convencionais (flexográfico e offset).
De acordo com a empresa, as tintas originais, Durst WT, cumprem os mais rigorosos regulamentos de saúde e segurança.
Indicada para produção industrial, a impressora emprega cabeças Durst Quadro Array (com sistema de recirculação de tinta e oferece vários níveis de automação.
Fonte: Durst
Aplicação de vinil adesivo: como limpar superfícies contaminadas
Por Eduardo Yamashita em 04/05/2015

Óleo, gordura e graxa: contaminantes que devem ser eliminados da superfície que receberá o vinil adesivo
A limpeza da superfície é fundamental para garantir a qualidade de qualquer aplicação de vinil adesivo. Neste artigo, saiba reconhecer os contaminantes e como eliminá-los da maneira correta, para realizar uma aplicação profissional.
Os contaminantes são definidos como substâncias insolúveis (que não se misturam) em água, de origem vegetal ou animal e constituídas de triglicerídeos, que são formados da condensação entre glicerol e ácidos graxos. Os contaminantes mais comuns são o óleo e a gordura. A diferença entre eles é o estado físico (sólido ou líquido) em que se encontram quando submetidos a temperaturas abaixo de 20ºC. Nessa condição, quando o estado da substância é sólido, ela é então classificada como gordura.
Outro contaminante comum é a graxa, nome genérico e popular dado a lubrificantes pastosos compostos (semiplásticos ou de alta viscosidade) de misturas de óleos lubrificantes minerais (de diversas viscosidades) e aditivos.
Há ainda a contaminação por suor, o qual contém água, gorduras, ácidos e sais. O toque da mão na superfície a ser adesivada produz contaminações que causam baixa aderência da película autoadesiva. Por isso, o manuseio das superfícies deve ser feito com luvas.
Várias superfícies metálicas podem ficar cobertas por camadas de óleo, gordura ou graxa, o que dificulta a aderência do vinil autoadesivo nas superfícies. A maneira eficiente de removê-los é com o uso de solventes (desengraxantes).
Desengraxantes ou desengordurantes são substâncias usadas para a remoção de gorduras (óleos e ceras). Esses compostos químicos e formulações são essenciais para muitos processos industriais, como prelúdio ao acabamento de superfície ou a componentes de proteção e revestimento, nos processos genericamente chamados de desengraxe.
Existem vários desengraxantes comerciais para limpar superfícies contaminadas, mas eles contêm químicos (à base de nafta, xilol, toluol ou heptana) que podem ser perigosos se inalados, pois são hidrocarbonetos derivados de petróleo.
Recomendações de uso
Para tornar os serviços mais profissionais, é importante dar atenção às recomendações básicas de todos os produtos petroquímicos. Veja abaixo alguns itens:
- Prevenção: uso e/ou manuseio inadequado pode ser perigoso à saúde e provocar incêndio e explosão. Não utilize o produto antes de tomar as medidas necessárias para evitar danos e ferimentos.
- Armazenagem: acondicione o produto em ambientes abrigados, com boa ventilação e temperatura máxima de 40°C.
- Inflamabilidade: mantenha o produto inflamável longe de chamas e faíscas e evite fumar perto do local da utilização.
- Inalação: evite respirar os vapores, mantendo boa ventilação durante a aplicação e a secagem.
- Manuseio: evite contato do produto com pele e olhos, utilizando luvas, óculos, protetores, máscaras, cremes protetores etc. Não coma ou beba perto do local da aplicação. Mantenha o produto longe do contato de crianças e animais.

Siga as recomendações de uso descritas nos produtos de limpeza e não negligencie os equipamentos de proteção
Acidentes
- Contato com a pele: lave com água abundante e promova a limpeza com sabão neutro.
- Contato com a roupa: retire as roupas atingidas e lave-as.
- Respingos nos olhos: lave-os imediatamente com água limpa corrente (por no mínimo 10 minutos) e procure atendimento médico imediato.
- Vazamentos: isole a área e não fume. No caso de o derramamento ser grande e em área confinada, utilize proteção respiratória. Evite inalar os vapores. Estanque e contenha o derramamento com areia, pó de serra ou terra. Em seguida, transfira o líquido e o sólido de contenção para embalagens separadas, a fim de proceder o descarte.
- Incêndio: proteja os recipientes não avariados com jato d’água sob forma de neblina. Apague o fogo com extintores de CO2, espuma ou pó químico.
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Sobre o autor: Eduardo Yamashita é consultor técnico especializado em vinis adesivos, envelopamento de carro e comunicação visual
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