Você sabe como funciona a tinta látex?
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 09/04/2021
Solvente, UV e à base d’água: essas eram as principais tintas de impressão inkjet de grande formato até o ano de 2008.
A tinta à base d’água foi usada principalmente para estampar peças de uso interno, com qualidade ótima e excelente gama de cores. Porém, por ter baixa resistência, não era adequada para aplicações externas.
Por apresentar resistência a água e estabilidade a raios UV, a tinta solvente foi usada principalmente para sinalização externa. Ela, porém, não oferecia uma qualidade ótima de impressão para visualizações de perto. A versão “eco” da solvente, assim como a “mild solvent”, foi desenvolvida como opção econômica, por prescindir de alguns produtos químicos mais caros.
Já a tinta UV era o “rei das mídias rígidas”. Sua falta de flexibilidade era compensada por sua adesão. Por isso, a UV podia imprimir em muitas superfícies. Mas a gama de cores e a qualidade de imagem eram semelhantes às da tinta solvente. Posteriormente, uma versão flexível da tinta UV foi desenvolvida. No entanto, ela perdeu parte de seu poder de adesão.
Então, em 2008, a HP lançou a primeira tinta à base d’água durável para uso externo: a tecnologia látex HP, cujo objetivo também era ser a impressão mais amigável ao ambiente disponível no mercado. Com ela, a HP se orgulhava de oferecer o melhor dos dois mundos: a qualidade das tintas à base d’água e a durabilidade externa das tintas solventes. Isso proporcionou uma versatilidade incomparável, pois era possível obter qualidade interna e durabilidade externa ao usar um único conjunto de tintas — além de elas serem seguras para o meio ambiente e para os operadores.
Em 2013, a HP anunciou uma nova geração da HP Latex, e desde então a fabricante está melhorando continuamente a tecnologia. Nessa ocasião, a fabricante criou um líquido otimizador transparente com o fim de eliminar a necessidade de secadores na zona de impressão, mantendo o ganho de ponto perfeito. A HP também adicionou um componente antirriscos à tinta, para aumentar a durabilidade das imagens, melhorar a eficiência da cura e aumentar a produtividade dos birôs e gráficas.
Em 2018, a HP lançou a série HP Latex R, composta por equipamentos com sistema híbrido de alimentação de substratos, com funções de impressão plana e rolo a rolo. Foi a ocasião também da introdução de uma nova geração da tinta látex. Entre as inovações dessa linha, estavam a nova tinta branca e o “Overcoat”, insumo usado para dar acabamento e proteção superficial às imagens. Como ele é aplicado por um canal separado, o operador pode escolher quando usá-lo ou não. Em aplicações que serão laminadas, por exemplo, não é preciso aplicá-lo. Essa geração também evoluiu em termos de cura, exigindo temperaturas menores para o processo. Como vantagem, um número maior de mídias pôde ser estampado pelas impressoras látex.

A mecânica
As tintas HP Latex consistem em água (65%), pigmentos, polímeros de látex (sintéticos, totalmente hipoalergênicos) e pequenas quantidades de outros químicos.
Na primeira etapa da impressão com as tintas HP Latex, um líquido otimizador é disparado pelas cabeças térmicas exclusivas da marca, com o fim de criar uma camada de partículas carregadas positivamente, apenas onde a imagem será impressa. Em seguida, são sobrepostas as tintas coloridas. Seus pigmentos, carregados negativamente, são atraídos pelo otimizador (positivo), e a maior parte dos pigmentos se aloja na parte inferior da solução na mídia. Para finalizar, o Overcoat, quando necessário, é aplicado sobre a tinta.
No equipamento, a mídia se move através da zona de impressão em direção ao sistema de cura, onde ocorre tanto a evaporação da água da tinta quanto o encapsulamento dos pigmentos pelos polímeros de látex e componentes de acabamento. Como resultado, forma-se uma fina película de látex, transparente, flexível e à prova d'água, com agentes de proteção superficial e pigmentos com resistência a arranhões. Assim, a impressão está pronta para ser manuseada e receber o acabamento.
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Benefícios da HP Latex
Produtividade: as imagens saem completamente secas da impressora, prontas para o acabamento e expedição. A látex não racha nem desbota quando esticada. Além disso, não altera as características dos substratos, ao contrário das tintas UV e solvente. Portanto, mesmo depois de impressas, as mídias conservam suas propriedades originais. A látex também é versátil e capaz de estampar uma gama ampla de materiais, de papel a PVC, de SAV a PETG, e até mesmo tecidos.
Fácil de usar: oferece muitos recursos que economizam tempo, como o HP PrintOS, software com ferramentas para observar e gerenciar toda a produção.
Bom para o meio ambiente e para o operador: as tecnologias HP Latex oferecem muitas oportunidades de reciclagem e redução de consumo. Os cartuchos de tinta, as cabeças de impressão e, em alguns casos, os cartuchos de manutenção podem ser reciclados gratuitamente por meio do programa HP Planet Partner.

GCC anuncia novas plotters Jaguar V 160/LX
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 18/02/2020
Cinco novos equipamentos de recorte foram incorporados ao portfólio da fabricanteCinco novos equipamentos de recorte foram incorporados ao portfólio d
A fabricante GCC apresentou a nova Jaguar V 160/LX, composta por cinco modelos de plotters de recorte, com larguras de 61cm, 101cm, 132cm, 160cm e 183cm. Os equipamentos são indicados para trabalhos com filmes de PVC, transfer, refletivo, entre outras películas.
A tecnologia Jaguar V 160/LX herda as funções da série Jaguar V, que inclui o sistema de corte de contorno AAS II, para posicionamento segmentado, rotação automática e ajustes automáticos de corte de contorno.
Entre as características das plotters Jaguar V 160/LX, a fabricante destacada:
- Posicionamento segmentado;
- Rotação automática;
- Conectividade de porta tripla;
- Taxa de transferência de até 1530mm/s;
- Capacidade de rastreamento (10m);
- Modo “Tangencial”;
- Posicionamento seletivo de Pinch Roller.
A GCC recomenda que, para a películas de proteção, seja utilizada a plotter do modelo Jaguar V-160-P profissional, com sistema de take-up de mídia que facilita o manuseio do filme e oferece um processo operacional mais eficiente e de baixo custo do que o corte manual.
Fonte: GCC
Kiian Digital e J-Teck3 selam parceria e criam grupo
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 13/08/2014
A Kiian Digital e a J-Teck3, fornecedoras de tintas digitais, uniram-se para oferecer mais recursos ao setor de impressão digital.
A J-Teck3 tem 10 anos e desenvolve tintas sublimáticas e pigmentadas. Já a Kiian Digital tem uma longa história no fornecimento de químicos e insumos para impressão digital.
Combinadas, as duas empresas passarão a oferecer um portfólio maior de tintas digitais, para diversas cabeças de impressão. Para expandir os negócios globalmente, as fornecedoras oferecerão benefícios de suporte e assistência técnica, além de ampliar atividades de pesquisa e desenvolvimento.
Dennis Wilby, presidente da Kiian Digital, declarou: "A união das empresas reforça nossa capacidade de atender clientes em todo o mundo. Os anos de experiência e conhecimento de ambas beneficiarão a indústria internacional de impressão".
Italo Mariani, gerente da J-Teck3, declarou: "Estamos muito satisfeitos por unir forças com a Kiian. As duas empresas compartilham valores comuns, e os nossos produtos são complementares. Juntando recursos, teremos mais potencial no mercado de tintas digitais".
Ambas as equipes de gestão, incluindo os antigos proprietários da J-Teck3, continuarão a se envolver nos negócios das empresas.
Fonte: What They Think
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