SAi lança nova versão do Flexi

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 24/06/2022
Software chega à versão 22

Software chega à versão 22

A desenvolvedora SA International (SAi) anunciou o lançamento da versão 22 do Flexi, software de design para sinalização, RIP, corte e impressão digital.

Segundo a empresa, a versão mais recente do Flexi foi projetada para melhorar a conectividade por meio do novo painel SAi Connect. Sua interface central permite que os usuários gerenciem suas licenças ou assinaturas de software, baixem novas versões e monitorem relatórios de dados de produção.

O Flexi 22 também simplifica o fluxo de trabalho de produção e permite que mais modificações de produção sejam aplicadas diretamente no Flexi Production Manager, eliminando a necessidade de retroceder ou refazer. Isso inclui a capacidade de criar linhas de contorno ou desenvolver e armazenar pedidos com os arquivos e configurações de trabalho originais.

Os usuários do novo Flexi 22 também podem utilizar o software para aplicações Direct-to-Film e Direct-to-Garment, que simplificam o processo de design e produção de camisetas e outros itens de impressão têxtil.

Fonte: SAi

Tags: SAi, Flexi,


Tornando-se mais sustentável - Parte 1

Por Eduardo Yamashita em 22/01/2017
Uso do vinil adesivo precisa ser discutido

Uso do vinil adesivo precisa ser discutido

Atualmente, as empresas de comunicação visual têm buscado usar soluções mais sustentáveis (“verdes”), isto é, ambientalmente amigáveis e corretas. Um dos principais materiais dessa indústria é o vinil autoadesivo, usado em abundância em aplicações de sinalização, decoração, envelopamento e adesivações diversas. Portanto, em meio a discussões sobre práticas “verdes”, é inevitável discutir as implicações e impactos dos vinis no meio ambiente. Ele é sustentável? Pode ser reciclado? Quais são suas limitações? Neste artigo, buscamos apresentar informações para responder a essas perguntas e eliminar mal-entendidos sobre essas mídias.

O PVC é “verde”?

O policloreto de vinil (o PVC) pode ser considerado um problema em termos sustentáveis? Aplicado ao mercado de comunicação visual, sinalização e envelopamento, ele talvez seja.

O PVC tornou-se o material de básico para filmes gráficos por poder ser fabricado em qualquer cor, além de ser durável e proporcionar elasticidade para aplicações em diversos tipos de superfícies.

No entanto, a produção de filmes de PVC usa ftalatos, que não o tornam necessariamente um material ecológico, principalmente porque ele não vai se decompor nos aterros e não há como reciclar o filme após seu uso. No entanto, atualmente há filmes de envelopamento sem PVC disponíveis no mercado.

Quando se trata de produtos autoadesivos, é importante lembrar que todos eles têm adesivo. Portanto, não importa quão ambientalmente amigável é o filme, o adesivo também deve ser levado em consideração. Atualmente, não há nenhum processo mecânico para separar o adesivo do filme, o que dificulta a reciclagem ou a degradar do material num aterro.

Fabricantes de mídias já estão investindo na produção de películas autoadesivas sem PVC

Busca por alternativas

Por que deveríamos começar a empregar materiais alternativos? A principal razão, em função de uma consciência ambiental maior atual, devemos procurar maneiras de reduzir nossa pegada. Há outra razão muito relevante: os clientes que pedem por soluções mais verdes. Para atendê-los, é necessário armar-se de informação sobre materiais alternativos.

De fato, nos últimos anos as empresas nacionais de varejo e as lojas de “grandes caixas” procuram cada vez mais produtos sustentáveis, e a tendência é que nos próximos anos essa demanda se expanda a empresas regionais e varejistas locais.

A demanda

O que impulsiona os clientes que demandam produtos sustentáveis são os mandatos regulatórios criados em anos recentes, como as normas de fabricação de produtos para crianças (sobretudo, brinquedos infantis). Para esse público, a indústria de sinalização fornece imagens para decoração ambiental, tanto comercial (em lojas e hospitais, por exemplo) quanto doméstica (quartos e cômodos). Obviamente, não se trata de brinquedos, porém os varejistas envolvidos na comercialização de produtos infantis passaram a questionar todos os fornecedores, para garantir que nenhum componente prejudicial seja empregado em itens vendidos para o mercado infantil.

Normas de fabricação de produtos infantis podem ajudar na regulamentação de práticas mais sustentáveis na indústria de comunicação visual

Outra legislação é conhecida como REACH (Regulamento, Avaliação, Autorização e Restrição de Produtos Químicos). Embora tenha sido desenvolvida na Europa, ela pode ser aplicada no Brasil, sobretudo por empresas que importam e exportam para o mercado europeu. Esse regulamento mostra como reduzir o uso de químicos nocivos ( cádmio, cromatos e chumbo) na fabricação de produtos de consumo.

O regulamento afeta fornecedores de clientes multinacionais que exigem compatibilidade em diferentes países. Para padronizar a qualidade dos materiais comprados, os clientes pedem que sejam seguidas as normas de fabricação REACH.

Em função da regulação ambiental atual, alguns fabricantes de filmes autoadesivos estão se alinhando aos novos padrões de emissão de gases de efeito estufa, que surgiram da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas realizada em Paris em 2015. Os efeitos desse acordo histórico sobre nosso setor se desenvolverão nos próximos anos.

Sobre o autor: Eduardo Yamashita é consultor técnico especializado em vinis adesivos, envelopamento de carro e comunicação visual

 



Xaar anuncia nova cabeça de impressão Nitrox

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 29/04/2021
Dispositivo possibilita impressões em até 100 metros por minuto

Dispositivo possibilita impressões em até 100 metros por minuto

A fabricante Xaar lançou a Nitrox, cabeça de impressão capaz de trabalhar com frequências de disparo de até 48kHz e velocidade de até 100 metros por minuto.

Disponível nas versões “Core”, “Pro” e “Elite”, a Nitrox pode trabalhar com uma ampla gama de fluidos. Portanto, pode ser empregada nos ramos de cerâmica, vidro, embalagens e impressão 3D, além de imprimir no modo vertical ou horizontal.

Segundo a Xaar, o set-up e a instalação da Nitrox são rápidos. Isso porque ela mantém um fluxo constante dos fluidos diretamente na parte de trás dos nozzles, o que também evita a necessidade de purgas antes de a impressão começar. A taxa de fluxo muito alta também evita a sedimentação e o entupimento dos nozzles, particularmente em tintas pigmentadas.

A Nitrox conta com uma série de tecnologias. Entre elas, a “AcuChp”, que possibilita um processo mais automatizado. Já a “Xaars TF” diminui quaisquer mudanças de temperatura na cabeça, eliminando virtualmente as variações de densidade e controlando a viscosidade, para uma impressão consistente ao longo dos trabalhos. A tecnologia “High Laydown” fornece grandes volumes de tinta em uma única passada e, combinada com a “Xaars TF”, permite o uso de fluidos com maior carga de partículas, mesmo aqueles com viscosidades de até 100 centipoise.

Fonte: Xaar