Razões para o crescimento da impressão de cura por radiação UV
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 06/02/2018
A Smithers Pira, consultoria internacional de inteligência de mercado, publicou recentemente o estudo "The Future of Radiation Curing Print Markets to 2022", que identificou os principais desenvolvimentos tecnológicos que impulsionam a expansão da impressão de cura por radiação.
De acordo com o documento, em 2017 foram produzidas aproximadamente 1,38 trilhão de impressões A4 (um valor de 63,4 bilhões de dólares) com tintas e vernizes de cura por radiação (UV e feixe de elétrons) - um mercado que está crescendo em torno de 2 a 3% ao ano.
Os usuários estão adotando a secagem instantânea para melhorar a eficiência produtiva e explorar as novas propriedades das tintas e revestimentos. A cura por radiação não só economiza tempo em função da secagem instantânea, mas também permite aumentar a eficiência do processo como um todo.
Enquanto os volumes de impressão em gráficos estão caindo 3% ao ano (entre 2012 e 2022), os segmentos de impressão de cura por radiação estão em expansão. O volume de cura por radiação aumentará 25% em volume e 33,6% em termos de valor durante este período. Leia sobre alguns dos principais apontamentos técnicos levantados pelo estudo:
Cura UV LED
A cura UV LED emprega diodos emissores de luz que emitem uma banda estreita de UV e fornece um pico de energia ultravioleta. Ela oferece uma saída com ampla distribuição em todo o espectro eletromagnético, inclusive luz visível e radiações infravermelhas.
A cura LED gasta menos energia do que os sistemas UV de lâmpada de mercúrio de baixa energia (tópico a seguir), além de desligar instantaneamente, o que reduz o tempo de inatividade necessário para que as lâmpadas atinjam plena eficiência. Também economizam energia por curar instantaneamente a tinta impressa. A desvantagem desta tecnologia é a disponibilidade limitada de tintas adequadas e o alto custo atualmente associado a elas. No entanto, a gama de tecnologias UV LED comercialmente disponíveis está crescendo.
As empresas que usam impressoras UV LED relatam um consumo de energia até 70% menor do que os sistemas UV convencionais. Outro benefício da UV LED é o brilho da cor em função do maior teor de pigmento nas tintas.
A UV LED está crescendo para além de aplicações de nicho. Atualmente, está sendo empregada também em segmentos de maior volume.
Cura UV de baixa energia
Os métodos de cura UV estão mudando. A maior parte da secagem ultravioleta em 2017 ainda foi realizada por meio de lâmpadas de vapor de mercúrio feitas de quartzo, que gastam tempo para aquecer e oferecem potenciais riscos à saúde dos operadores e ao meio ambiente.
Já a tecnologia de cura de baixa energia não tem as mesmas limitações. Trata-se de um sistema que emprega muito menos energia do que as lâmpadas tradicionais de vapor de mercúrio e emprega lâmpadas que não emitem os comprimentos de onda UV mais curtos que geram ozônio (o que obviamente elimina a necessidade de extração de ozônio). Além disso, elas produzem menos calor residual, portanto, exigem menos refrigeração, o que reduz ainda mais o consumo de energia. É uma tecnologia que atualmente ganha espaço na Europa e América do Norte. A cura de baixa energia tem sido instalada em impressoras que empregam duas lâmpadas.
Cura por feixe de elétrons
Esta tecnologia emprega um feixe de elétrons de alta potência para desencadear a reação de polimerização de radicais livres. Uma cortina de elétrons acelerados é emitida em direção à tinta depositada na superfície do substrato. A energia é absorvida pela película impressa e o processo de cura ocorre.
O benefício desta tecnologia é a penetração de elétrons no corpo do filme de tinta, em vez de apenas em sua superfície.
Há desenvolvimentos para ampliar o uso desta tecnologia, sobretudo em impressoras flexográficas e de rotogravura. A proporção dos dispositivos que usam feixe de elétrons na cura permanece baixa, apenas 5% em 2017, e a maioria na América do Norte.
Tintas e revestimento de baixa migração
Como a cura por radiação é amplamente utilizada em embalagens para alimentos, tabaco e produtos farmacêuticos, é importante que nenhum componente dela migre da impressão para o produto, o que pode causar efeitos organolépticos. Isto é particularmente importante na embalagem de tabaco, que é higroscópico.
Odor e mancha são problemas potenciais para as empresas que impressão de embalagens. Os fabricantes estão formulando tintas de baixa migração com componentes selecionados, o que garante que a migração do filme de tinta impresso fique dentro dos limites aceitos de migração.
Tintas híbridas
Vários fabricantes de tinta estão explorando novas formulações, para ampliar a gama de aplicações UV e tintas de cura por feixe de elétrons e melhorar desempenho dos insumos no processo de impressão.
Uma vantagem significativa das tintas híbridas é que elas não são classificadas como materiais perigosos. Isso significa que os fabricantes não precisam aplicar um rótulo de químico perigoso na embalagem e, portanto, podem ser transportar as tintas de modo mais barato, ao passo que a tinta UV pode receber a classificação de perigosa e não pode ser transportada em um recipiente com mais de 25 litros.
Fonte: Fespa
Hexis lança solução de decoração que simula efeitos de madeira
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 15/11/2016
A Hexis, fabricante de mídias para comunicação visual, anunciou o VWood, filme cast para laminação desenvolvido para conferir acabamento especial a vinis adesivos impressos com efeitos que simulam superfícies de madeira.
Para ajudar, a fabricante disponibilizou gratuitamente em seu site 12 arquivos digitais com imagens que imitam diferentes tipos de madeira.
A solução, que é indicada a arquitetos, designers, decoradores e empreiteiros, foi desenvolvida para ser uma saída barata e de fácil instalação e leva as seguintes etapas para ficar pronta:
1. Escolher o tipo de vinil da Hexis de acordo com a superfície onde ele será aplicado, por exemplo: parede, mobília, porta ou divisória;
2. Adquirir o filme de laminação VWood;
3. Fazer login no link: http://www.hexis-graphics.com/en/wood/;
4. Inserir o número do lote de VWood, que está na etiqueta da bobina adquirida;
5. Selecionar um dos 12 projetos, baixar o arquivo e imprimir o desenho escolhido no vinil da Hexis;
6. Laminar o vinil impresso com a película VWood.
Fonte: Hexis
JCDecaux desenvolve mobiliário urbano com materiais reciclados
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 14/12/2023
A JCDecaux, especialista em mobiliário urbano, anunciou ter adotado a prática do upcycling, que utiliza materiais reciclados, para a criação do Polychrone e do Tiny House, pontos de ônibus, “abrigo-conceito”, compostos por madeira, vidro, aço e itens reaproveitados.
Com design simples e modular, a estrutura do Polychrone integra itens mecânicos anteriormente utilizados em andaimes e madeira reciclada utilizada em carpintaria. Um estoque de vidro reutilizado foi instalado nas paredes traseira e lateral do abrigo, enquanto cabos usados de bicicletas foram reaproveitados para criar uma treliça para as trepadeiras.
O Tiny House utiliza madeira e vigas recicladas de fabricantes de estruturas metálicas utilizadas em arquitetura, além de componentes de vidro provenientes de estoques de manutenção encomendados por obras de arquitetura.
Ao evitar a extração de novas matérias-primas e diminuir o consumo de energia do processo de fabrico, a JCDecaux contribui para a redução da sua pegada de carbono. Esta abordagem também ajuda seus clientes a cumprir os requisitos de economia circular.
Desde o seu início em 1964, a JCDecaux colocou o crescimento sustentável e a economia circular como itens em seu modelo de negócio. Recentemente, o grupo decidiu reforçar seus compromissos ao adotar a “Estratégia Climática”, revelada em junho de 2023, que visa atingir o “Carbono Zero Líquido” até 2050.
Fonte: JCDecaux
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