Metalnox apresenta seus equipamentos para público da América Latina

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 17/01/2017
Fornecedora estará presente na Colombiatex de las Americas 2017

Fornecedora estará presente na Colombiatex de las Americas 2017

A Metalnox, fabricante brasileira de equipamentos para estamparia têxtil, estará presenta na Colombiatex de las Americas 2017, feira que ocorrerá entre 24 e 26 de janeiro, em Medellín, Colômbia. O evento promete reunir empresários, compradores e fornecedores internacionais da indústria têxtil global.

A Metalnox estará na feira com seu distribuidor local, a Sumiprint Quimica y Color, para mostrar máquinas para impressão digital têxtil. Entre os equipamentos estão uma impressora sublimática de 1,8m, que pode trabalhar na resolução de 1.440dpi ou velocidade máxima de 150m2/h. A empresa também levará uma calandra têxtil para transfer contínuo e em peças cortadas. A máquina tem largura útil de até 1,7m e produz na velocidade mecânica de até 3m/min.

Fonte: Metalnox



Serilon e Esko fecham parceria

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 29/07/2015
Fornecedora brasileira passa a vender software i-cut Suite e mesas de corte da linha Kongsberg

Fornecedora brasileira passa a vender software i-cut Suite e mesas de corte da linha Kongsberg

A Serilon, distribuidora brasileira de produtos para comunicação visual, anunciou um novo acordo com a Esko, fabricante europeia de equipamentos de corte e acabamento.

Com a parceria, a Serilon passa a comercializar os produtos da Esko voltados para o mercado de sinalização e impressão digital, como o pacote de softwares i-cut e as mesas de corte Kongsberg.

Ernande Ramos, vice-presidente da Esko da América Latina, declarou: “A Serilon faz um trabalho excepcional com foco em soluções de ponta para o mercado de sinalização e comunicação visual. Isso é importante para a Esko, pelo fato de alavancar nossa cobertura para atender melhor os clientes que precisam de soluções de acabamento digital e fluxo de trabalho de impressão de grandes formatos”.

Sobre a nova parceria, Flávio Mazaro, diretor corporativo do Serilon Group, declarou: “As máquinas de corte da Kongsberg são personalizáveis com ferramentas e cabeçotes para atender os mercados de comunicação visual, sinalização, eventos e expositores, amostras de embalagens e outras aplicações. Queremos impressionar nossos clientes com a precisão, a velocidade e a alta qualidade que a Esko oferece”.

A Serilon tem 32 unidades de negócios localizadas nas principais capitais e cidades do país.

Fontes: Serilon e Esko



Como tornar a produção de impressão têxtil digital mais sustentável

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 24/04/2024
Algumas ações imediatas podem ser tomadas para melhorar toda a cadeia produtiva

Algumas ações imediatas podem ser tomadas para melhorar toda a cadeia produtiva

A sustentabilidade e a circularidade são imperativas na indústria têxtil, mas alcançá-las requer compromisso de todas as partes que compõem a cadeia produtiva — o que leva tempo. Além disso, a reciclagem de tecidos é um processo complexo que provavelmente levará tempo para ser completamente implementado.

Para que toda a cadeia produtiva adote as melhores práticas sustentáveis, algumas medidas imediatas podem ser tomadas. Uma delas é migrar para o processo de impressão digital sublimática: uma grande oportunidade no segmento de vestuário esportivo e da moda, mas também na sinalização e publicidade.

Como a impressão sublimática pode contribuir, a curto prazo, para os objetivos de longo prazo de sustentabilidade na indústria têxtil?

A impressão sublimática oferece a oportunidade de reciclagem, redução de desperdício de consumo de água e energia e diminuição do uso de poliéster virgem.

Na sublimação, pode-se utilizar o poliéster R, em vez do material virgem. Apesar de o poliéster R não ser o tecido mais sustentável, pois é baseado em petróleo bruto, esse substrato é uma escolha melhor do que o poliéster virgem. Essa escolha contribuirá para a redução dos gases de efeito estufa. A redução potencial de GEE da mudança para poliéster reciclado quimicamente é de 9,7 milhões de toneladas de CO2

No processo sublimático, pode-se utilizar papel reciclado. O papel é um exemplo perfeito da viabilidade da economia circular. As fábricas de papel mais avançadas atuam em toda a sua cadeia produtiva a partir de fontes oriundas de florestas certificadas e de fontes recicladas. Também reaproveitam a água implicada na produção (o reaproveitamento da água pode chegar a 98%).

A sublimação também reduz significativamente o consumo de energia e água, pois é um processo que não requer vaporização e lavagem, por exemplo.

Tudo isto resulta numa redução drástica do consumo de gás (40%) e do consumo de eletricidade (20%), de acordo com os valores recolhidos por estamparias com sede na Itália.

A sublimação têxtil, em comparando com a impressão têxtil dispersa, pode reduzir etapas de impressão (em 40%), consumo de gás (49,46%), consumo de eletricidade (21,41%) e consumo de água (99,02%).

A escolha da tinta adequada também é crucial para implantar uma cadeia produtiva sustentável. Para tanto, é preciso contar com um fornecedor certificado que revisa suas fórmulas constantemente, reduzindo os riscos ambientais de acordo com as constantes mudanças nas regras e normas de saúde e segurança dos produtos químicos perigosos. Em particular, as tintas da fabricante JK são produzidas conforme os regulamentos do GHS, de marcas MRSL e de parâmetros ZDHC MRSL L3 e Eco-Passport by OEKO-TEX®.

Por que escolher a impressão sublimática?

Como apontamos, a impressão em PET não é a escolha mais sustentável. As fibras naturais, como o algodão, são mais sustentáveis, sendo renováveis e biodegradáveis. Mas é fato que o poliéster é o mais utilizado na indústria da moda e têxtil, e não há hoje nenhuma outra fibra no mercado que possa absorver essa demanda, segundo a Textile Exchange.

Essa transição levará tempo, e o que a indústria de impressão têxtil pode fazer em pouco tempo é levar em consideração a sublimação; um processo sem água, curto e inteligente. Trata-se de uma solução pronta para uso que pode contribuir para a redução de gases de efeito estufa ao limitar a produção de PET virgem: considere que cada quilograma de poliéster reciclado mecanicamente representa uma redução nas emissões de GEE em mais de 70% em comparação com o poliéster virgem.

Encontramo-nos em meio a um momento desafiante, em que as necessidades ambientais são cada vez mais prementes. Embora toda uma cadeia de produção leve tempo para adaptar os seus processos e torná-los ecologicamente responsáveis, existem soluções, como a sublimação, que já estão disponíveis e oferecem uma resposta às necessidades de melhoraria de processos e sustentabilidade.

Fonte: Artigo produzido pelo JK Group