Epson inaugura centro de impressão digital têxtil no Japão

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 18/07/2019
No TSC Asia são realizados testes e desenvolvimentos

No TSC Asia são realizados testes e desenvolvimentos

A Seiko Epson Corporation abriu um novo centro de soluções de impressão digital têxtil, o TSC Asia, em sua fábrica de Fujimi, no Japão. Projetado para acelerar a expansão global dos negócios da empresa, o núcleo conta com equipamentos de todas as etapas da estamparia digital, incluindo pré e pós-tratamentos. Além disso, realiza pesquisas e produz amostras para clientes asiáticos.

A Epson tem duas subsidiárias italianas, a For.Tex S.r.l. e a Fratelli Robustelli S.r.l., com as quais vem desenvolvendo tecnologias de impressão digital têxtil, como a série Monna Lisa.

A Epson começou a produzir alguns modelos da série Monna Lisa em 2018, em sua fábrica de Hirooka, no Japão. Segundo a empresa, suas operações de produção de impressoras industriais aumentarão com a conclusão de uma nova instalação em Hirooka, o Innovation Center Building B, no final de março de 2020. Portanto, em 2019, a fabricante começará a vender esses equipamentos por meio de sua rede global de vendas.

A impressão industrial, que inclui a impressão digital têxtil, é uma das áreas estratégicas na visão corporativa de longo prazo, a Epson 25, da fabricante japonesa.

Fonte: Epson



Características e funções do liner (usado em vinil adesivo)

Por Eduardo Yamashita em 10/01/2013

O liner é parte essencial dos vinis adesivos usados em diversas atividades do mercado de sinalização e comunicação visual, entre elas, o envelopamento de carro e a adesivação de paredes e móveis. Ele é constituído por um material base, que pode ser revestido (para o controle da aderência do adesivo) em um ou ambos os lados.

A função do liner é controlar a estrutura superficial do adesivo, protegê-lo de sujeira e contaminação, além de influenciar no comportamento do filme durante a sua aplicação.

Tipos de liner

Sintéticos: podem ser feitos de poliéster ou poliolefinas (e em diferentes espessuras). Os liners sintéticos são mais “suaves”, fáceis de deslizar, impermeáveis ​​à umidade e têm melhor planicidade. Esta é uma das razões pelas quais eles funcionam melhor em plotters de recorte. Porém, deve-se tomar cuidado com o acúmulo de estática, que dificulta o manuseio do liner.

De papel: podem apresentar diferentes gramaturas e ter vários tipos de revestimentos. Os mais comuns são compostos de plásticos e/ou soluções químicas. Conheça alguns:

- Comum: relativamente pesado e sem revestimento, usado para etiquetas.

- Revestido: de baixo deslizamento, usado em películas autoadesivas para impressão a jato de tinta ou eletrostática. O revestimento impede que a umidade e o calor afetem o liner e ajuda a mídia a ser alimentada na impressora ou laminadora.

- Revestido de polietileno em ambos os lados: muito comum, tem superfície plana. Pode ter uma microestrutura que dá à superfície do adesivo um ou mais formatos microscópicos. As formas superficiais influenciam o desempenho do adesivo, independentemente da sua construção química.

- Revestido de polietileno com uma película de plástico na parte de trás: a película de plástico impede tintas e toners de atravessarem o liner. Este tipo de liner é encontrado em películas autoadesivas perfuradas.

liner vinil adesivo

O liner controla e protege o adesivo

Desempenho do liner

A tabela abaixo classifica os revestimentos em relação ao desempenho. Forros similares são agrupados dentro de um mesmo bloco:

Classificação Custo inicial Estabilidade dimensional Recorte eletrônico Impressão digital Transparência Resistência à água

Melhor

 

 

 

 

Pior

Papel comum Plástico Plástico espesso Papel comum Plástico Plástico
Papel com filme plástico  -  Papel revestido  -   -   - 
Papel revestido Papel revestido Papel comum  -   -  Papel revestido
Plástico Papel comum  -   -   -   
 -   -  Plástico fino Papel revestido; Plástico Papel revestido; Papel com filme plástico; Papel comum Papel comum

 

Custo versus valor

O custo de uma película com liner plástico pode ser maior. No entanto, é mais fácil de recortá-la e remover o excesso de filme após o corte, o que aumenta a produtividade e compensa a diferença de custo.

Estabilidade dimensional

A boa estabilidade dimensional mantém o tamanho e a forma tanto do liner quanto da película. Portanto, durante o processamento, eles ficam planos e em registro.

Quando o papel absorve a umidade, ele aumenta de tamanho. E quando perde, ele diminui. Esta mudança ocorre quando as condições ambientais oscilam. Então, recomenda-se mantê-las sempre controladas.

As mudanças ambientais também podem causar outros problemas no liner, como levantamento das pontas (bordas), ondulações, enrolamentos, defeitos de impressão e problemas de registro durante a impressão ou recorte.

Tenha em mente que o papel absorve ou emite umidade, que afeta as bordas e as camadas exteriores de rolos e as “primeiras” folhas empilhadas. O revestimento no papel retarda esse processo, mas as bordas ficam sempre vulneáveis.

O transporte e o armazenamento dos rolos e imagens embrulhados em plástico também retardam a taxa de variação da umidade.

Plotter de recorte

Siga algumas considerações na hora de escolher a película (e o liner) para o recorte:

  • O plástico não absorve umidade e permanece mais plano na área de corte do equipamento;
  • O papel revestido pode ser recortado desde que as condições ambientais estejam controladas;
  • A profundidade do corte deve ser controlada no liner de papel revestido. Se ela for grande, o liner pode se separar de modo indesejado.

Impressão do liner

O liner de papel pode ser impresso (com flexografia) na parte traseira. A maioria das tintas não adere tanto ao papel revestido como no plástico. A impressão do liner é feita para adicionar o número lote de produção ou para customizar o nome da empresa ou projeto.

Marcas superficiais

Quando a película de vinil “prensa” contra a parte de trás do liner, podem surgir marcas superficiais. A quantidade e a intensidade das marcas são provenientes de fontes diversas. Liners de papel causam a maior distorção por terem mais textura. Já os liners sintéticos são de textura suave, o que causa menos distorção. Um liner mal desenhado pode marcar toda textura na parte face do filme.

Quando o vinil esquenta, ele amolece, tornando-se mais suscetível a marcas superficiais.

Como o filme é enrolado sobre um suporte (tubete), às vezes, as camadas mais externas ficarão livres de marcas, que podem aparecer quando se chega mais perto do suporte. Isso porque a película autoadesiva é enrolada com mais força.

A “cura” das marcas superficiais ocorre quando se aquece o vinil de modo que ele amoleça e faça as marcas desaparecem.

***

Texto editado e publicado pelo InfoSign no dia 10 de janeiro de 2013.

Sobre o autor: Eduardo Yamashita é consultor técnico especializado em vinis, envelopamentos de carro e comunicação visual.

 



Kyocera lança o menor dispositivo de cura UV LED do mundo

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 04/04/2018
Refrigerada a ar, solução tem estrutura escalonável

Refrigerada a ar, solução tem estrutura escalonável

A fabricante Kyocera anunciou o G5A, dispositivo de cura UV LED para impressoras inkjet industriais. Segundo a empresa, a solução inclui tecnologia proprietária de intensidade de 24W/cm2. Também é a mais leve e a menor do mundo, com aproximadamente a metade do tamanho de um dispositivo convencional de cura UV resfriado a ar.

A G5A incorpora substrato cerâmico com excelente condutividade térmica, em um design modular que permite a montagem de elementos LED em alta densidade. Por empregar um sistema integrado de resfriamento a ar, o dispositivo elimina a necessidade de equipamentos suplementares de resfriamento líquido, o que ajuda a reduzir custos e economizar espaço. Além disso, sua estrutura escalonável permite ajustar a largura da irradiação, o que permite a otimização dos projetos para atender a uma ampla variedade de aplicações e mídias.

A tecnologia UV LED cura a tinta imediatamente após a impressão. Além de sua conveniência, este método é mais ecológico por empregar diodos de baixo consumo de energia.

De acordo com a Yole Développement, empresa francesa de pesquisas, o mercado de cura UV deve crescer para aproximadamente 300 milhões de dólares até 2019. A demanda por impressão UV de alta velocidade está aumentando, sobretudo entre as aplicações de grandes formatos, revestimentos e adesivos.

Fonte: Kyocera