Aplicação de vinil adesivo: a seco ou úmida

Por Eduardo Yamashita em 27/06/2015

Conheça prós e contras de cada um dos métodos de aplicação

Conheça prós e contras de cada método

Na hora de adesivar vinis, em uma parede ou ao fazer o envelopamento de carros, os profissionais de instalação e aplicação deparam-se com uma dúvida elementar: usar método úmido ou a seco?

A diferença entre eles é a presença (ou não) de água, elemento cujo objetivo é criar uma "película" entre o adesivo (cola) e a superfície. A água diminui a aderência (tack) inicial do adesivo. Isso facilita a aplicação, pois o adesivo fica com menos área de contato com a superfície.

Na aplicação úmida, é possível reposicionar o vinil até que o aplicador encontre a posição correta da película. No método a seco, como a aderência é total, não é possível fazer o reposicionamento do vinil.

Cada método tem prós e contras, resumidos a seguir:

  Vantagens    Desvantagens
Aplicação úmida
- Baixa adesão do adesivo (cola) à superfície;
- Reposicionamento total do vinil;
- Facilidade nos encaixes entre vinis.
- Adesão inicial mais demorada;
- Elevado tempo de instalação (em função da secagem da água);
- Necessário ambiente adequado para trabalhos com água;
- Limitado a superfícies planas ou curvas simples.
Aplicação a seco
- Não precisa de tempo adicional antes do acabamento;
- Poder ser usado em qualquer superfície.
- Necessário uso de fitas de posicionamento da imagem;
- Alta aderência do adesivo (cola) à superfície;
- Difícil reposionamento.

 

A seco ou úmida

Uma pergunta bastante frequente é: Qual método devo utilizar? Para obter a resposta, você vai precisar saber o tipo de superfície sobre a qual será aplicado o vinil adesivo.

O método a seco é indicado para qualquer tipo de superfície. Já o úmido é indicado apenas para superfícies planas ou com curvaturas simples.

A diferença entre ambas é a aplicação de água

A diferença entre ambas é a aplicação de água

A pergunta seguinte é: Por quê? Porque, ao aplicar o método úmido em superfícies complexas (com curvaturas compostas e baixos relevos), não é possível remover toda a água utilizada no processo. Ou seja, o trabalho deixa resíduos entre o adesivo e a superfície, formando microbolhas de água — imperceptíveis após a aplicação.

Quando o vinil aplicado é submetido ao calor (do sol), as microbolhas levantam o vinil, que resseca com o tempo e acaba rompendo-se, causando estragos irrecuperáveis à imagem. Portanto, ao facilitar a aplicação, corre-se o risco de prejudicar todo o trabalho.

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Texto originalmente publicado com exclusividade no InfoSign, no dia 27 de junho de 2013. Eduardo Yamashita é consultor técnico especializado em vinis, envelopamentos de carro e comunicação visual.



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A fabricante Avery Dennison anunciou a expansão de sua linha de laminados Max, que passou a ter as opções 1370 (Luster) e 1380 (Matte).

Sensíveis à pressão, as películas aumentam a durabilidade e a longevidade do vinil impresso, especialmente em aplicações externas, como envelopamentos de veículos, envelopamentos marítimos e sinalização externa.

Os laminados protegem a imagem de condições ambientais, raios UV, produtos químicos e abrasão. Eles também podem acrescentar um acabamento especial que melhora a vibração geral da cor do gráfico.

Alex Fox, gerente de produtos da Avery Dennison Graphics, declarou: “Gráficos aplicados horizontalmente são mais suscetíveis às condições ambientais e geralmente não duram tanto quanto gráficos aplicados verticalmente. Os novos laminados são indicados para proteger aplicações verticais e horizontais mais vulneráveis”.

Os laminados têm 7 anos de durabilidade vertical e até 2 anos de durabilidade horizontal. Além disso, oferecem conformabilidade superior a substratos irregulares (curvas, rebites e ondulações).

Fonte: Avery Dennison



São Paulo abre 3ª edição do Fespa Brasil Fórum em outubro

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A cidade de São Paulo receberá a primeira etapa do 3º Fespa Brasil Fórum, evento para discutir negócios, oportunidades e tecnologias da indústria de impressão digital. A iniciativa passa depois pelo Rio de Janeiro (25 de outubro) e Curitiba (6 de novembro). O interessado deve se inscrever no site do fórum.

Na capital paulista, o Fespa Brasil Fórum ocorre em 4 de outubro, no Auditório da ABTG (rua Bresser, 2315, dentro do Senai Theobaldo de Nigris). O evento contará com a palestra “Ampliando suas oportunidades de negócios”, ministrada pelo diretor da Fespa Brasil, Alexandre Keese, que abordará os números da Print Census 2018, pesquisa recente internacional que trata, entre outros tópicos, do desenvolvimento do mercado e das tecnologias de impressão têxtil, comunicação visual e grandes formatos. O censo contou com entrevistados brasileiros, que concederam suas informações durante a feira Fespa Brasil.

O Fespa Brasil Fórum e realizado sob o lema Profit for Purpose “Lucro por um Propósito”, que consiste no compromisso de reinvestir no mercado de impressão digital.

Fonte: Fespa Brasil