Como tornar a produção de impressão têxtil digital mais sustentável

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 24/04/2024
Algumas ações imediatas podem ser tomadas para melhorar toda a cadeia produtiva

Algumas ações imediatas podem ser tomadas para melhorar toda a cadeia produtiva

A sustentabilidade e a circularidade são imperativas na indústria têxtil, mas alcançá-las requer compromisso de todas as partes que compõem a cadeia produtiva — o que leva tempo. Além disso, a reciclagem de tecidos é um processo complexo que provavelmente levará tempo para ser completamente implementado.

Para que toda a cadeia produtiva adote as melhores práticas sustentáveis, algumas medidas imediatas podem ser tomadas. Uma delas é migrar para o processo de impressão digital sublimática: uma grande oportunidade no segmento de vestuário esportivo e da moda, mas também na sinalização e publicidade.

Como a impressão sublimática pode contribuir, a curto prazo, para os objetivos de longo prazo de sustentabilidade na indústria têxtil?

A impressão sublimática oferece a oportunidade de reciclagem, redução de desperdício de consumo de água e energia e diminuição do uso de poliéster virgem.

Na sublimação, pode-se utilizar o poliéster R, em vez do material virgem. Apesar de o poliéster R não ser o tecido mais sustentável, pois é baseado em petróleo bruto, esse substrato é uma escolha melhor do que o poliéster virgem. Essa escolha contribuirá para a redução dos gases de efeito estufa. A redução potencial de GEE da mudança para poliéster reciclado quimicamente é de 9,7 milhões de toneladas de CO2

No processo sublimático, pode-se utilizar papel reciclado. O papel é um exemplo perfeito da viabilidade da economia circular. As fábricas de papel mais avançadas atuam em toda a sua cadeia produtiva a partir de fontes oriundas de florestas certificadas e de fontes recicladas. Também reaproveitam a água implicada na produção (o reaproveitamento da água pode chegar a 98%).

A sublimação também reduz significativamente o consumo de energia e água, pois é um processo que não requer vaporização e lavagem, por exemplo.

Tudo isto resulta numa redução drástica do consumo de gás (40%) e do consumo de eletricidade (20%), de acordo com os valores recolhidos por estamparias com sede na Itália.

A sublimação têxtil, em comparando com a impressão têxtil dispersa, pode reduzir etapas de impressão (em 40%), consumo de gás (49,46%), consumo de eletricidade (21,41%) e consumo de água (99,02%).

A escolha da tinta adequada também é crucial para implantar uma cadeia produtiva sustentável. Para tanto, é preciso contar com um fornecedor certificado que revisa suas fórmulas constantemente, reduzindo os riscos ambientais de acordo com as constantes mudanças nas regras e normas de saúde e segurança dos produtos químicos perigosos. Em particular, as tintas da fabricante JK são produzidas conforme os regulamentos do GHS, de marcas MRSL e de parâmetros ZDHC MRSL L3 e Eco-Passport by OEKO-TEX®.

Por que escolher a impressão sublimática?

Como apontamos, a impressão em PET não é a escolha mais sustentável. As fibras naturais, como o algodão, são mais sustentáveis, sendo renováveis e biodegradáveis. Mas é fato que o poliéster é o mais utilizado na indústria da moda e têxtil, e não há hoje nenhuma outra fibra no mercado que possa absorver essa demanda, segundo a Textile Exchange.

Essa transição levará tempo, e o que a indústria de impressão têxtil pode fazer em pouco tempo é levar em consideração a sublimação; um processo sem água, curto e inteligente. Trata-se de uma solução pronta para uso que pode contribuir para a redução de gases de efeito estufa ao limitar a produção de PET virgem: considere que cada quilograma de poliéster reciclado mecanicamente representa uma redução nas emissões de GEE em mais de 70% em comparação com o poliéster virgem.

Encontramo-nos em meio a um momento desafiante, em que as necessidades ambientais são cada vez mais prementes. Embora toda uma cadeia de produção leve tempo para adaptar os seus processos e torná-los ecologicamente responsáveis, existem soluções, como a sublimação, que já estão disponíveis e oferecem uma resposta às necessidades de melhoraria de processos e sustentabilidade.

Fonte: Artigo produzido pelo JK Group



Xaar fecha parceria para desenvolver tecnologia única passada

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 28/05/2017
FFEI trabalha com a Xaar para disseminar sistema de barras inkjet

FFEI trabalha com a Xaar para disseminar sistema de barras inkjet

A Xaar, fabricante de cabeças de impressão, fechou uma parceria com a FFEI, fornecedora global de soluções de imagens digitais, para dar continuidade ao desenvolvimento do sistema Xaar Print Bar.

Trata-se de uma tecnologia que pode ser integrada a vários tipos de impressoras analógicas e digitais de única passada. O dispositivo emprega cabeças Xaar 1002, capazes de lidar com uma vasta gama de fluidos, como tintas de cores especiais, tintas brancas, vernizes, adesivos cold foil, entre outros.

O Xaar Print Bar está disponível em larguras de impressão de 140mm a 560mm e imprime na velocidade de até 75m/min (dependendo da aplicação).

Andy Cook, diretor da FFEI, declarou: “Trabalhamos com a Xaar desde o início do desenvolvimento do Print Bar System, e agora nossa colaboração incluirá a comercialização da tecnologia. Queremos ajudar os OEMs a oferecer esta solução inkjet para o mercado de etiquetas e embalagens”.

Fonte: Xaar



Bordeaux lança bulk ink para impressoras Epson SureColor S

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 12/09/2013

A Bordeaux Printink Digital, fabricante de insumos digitais, vai lançar uma solução de alimentação contínua de tinta (bulk ink) para impressoras Epson SureColor S. A novidade será apresentada na feira SGIA, que vai de 23 a 25 de outubro, nos EUA.

Fabricado pela InkonDemand.com e vendido pela Bordeaux, o dispositivo utiliza tinta Fuze Eco SC e inclui um sistema que pode substituir os chips originais da Epson. Além disso, permite monitorar o nível de tinta e emitir alertas para substituição dos refis — o que pode aumentar a produtividade da impressão e reduzir o desperdício de tinta.

Indicada para aplicações indoor e outdoor, a tinta Fuze Eco SC opera exclusivamente nos equipamentos da série Epson SureColor S e, segundo a Bordeaux, não apresenta odor e não contém níquel.

Fabricante passa a vender bulk ink para equipamentos da série Epson SureColor S

Fabricante passa a vender bulk ink para equipamentos da série Epson SureColor S

Fonte: Bordeaux