Tendências da sublimação para 2019
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 11/02/2019
A sublimação continua em alta. É o que aponta Jimmy Lamb, especialista em sublimação da Sawgrass, fornecedora de produtos para impressão sublimática. Segundo Lamb, “em 2018, uma série de aplicações geraram enorme entusiasmo. Entre elas, a sublimação de tecidos de algodão, além de mídias sublimadas para ambientes externos e novos tipos de materiais para decoração interna”. O especialista aponta que as aplicações incipientes de 2018 serão grandes tendências para 2019. Conheca cada uma delas:
Sublimação em algodão
Em 2018, novos materiais e papéis de transferência possibilitaram a sublimação em tecidos de algodão. Lamb dá como exemplo as mídias da PrintLAT e da Forever e a solução Virtuoso Print Manager. Há também novas opções de mídias para estampar tecidos escuros de algodão. São opções de transferência que abrem novos negócios e abrem oportunidades para aumentar as vendas em 2019.
Aplicações em ambientes externos
Em 2018, o especialista da Sawgrass aponta que houve um aumento na oferta de tintas sublimáticas mais resistentes aos efeitos da luz UV. O uso desses materiais possibilitou o aumento das aplicações de sinalização em eventos ao ar livre, instalações em jardims, placas e decorações de quintal, instalações de arte e cartazes domésticos.
Bebidas
Aplicação pouqquíssima explorada no Brasil, a sublimação em receinpientes para bebidas tornou-se incrivelmente popular em países como os EUA. Uma razão para isso é a demanda por copos duplos isolados a vácuo, que mantêm as bebidas quentes e frias por horas. O especislita da Sawgrass também aponta novos tipos de drinkware personalizados, como canecas de cerveja, copos de shot e taças de vinho revestidos. Essa diversidade de produtos para bebidas abre possibilidades criativas para nivchos como cervejarias artesanais e restaurantes temáticos.
Decoração sublimada
Muitos produtos sublimados podem transformar os ambientes domésticos. Com a sublimação, é possível estampar cobertores, travesseiros, fronhas, tapetes, toalhas, cabides e muitos outros itens que as pessoas usam em casa ou podem dar de presente. Trata-se de um nicho que demanda personalização, um trabalho de mais valor agregado e preços mais altos.
Fonte: Sawgrass
Abertas as inscrições para o campeonato de envelopamento decorativo
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 01/05/2018
A Imprimax acaba de abrir as inscrições para o Decor Wrapping Brazil, campeonato de envelopamento decorativo que será realizado entre os dias 25 e 28 de julho, na feira Serigrafia Sign 2018, na cidade de São Paulo. Confira a seguir as principais informações sobre a competição, cujo regulamento completo pode ser acessado por meio do link especial.
Inscrição
Até o dia 8 de junho, o interessado deve acessar o link www.decorwrappingbrazil.com.br, preencher um formulário e enviar um link contendo o portfólio de trabalhos realizados pelo próprio envelopador, para que os avaliadores possam analisar o nível de experiência do participante.
Serão selecionadas oito duplas (formadas pelo colocador e o seu assistente), num total de 16 competidores, que serão contatados por e-mail para que confirmem suas participações e efetuem o pagamento da taxa de inscrição, no valor de cem reais.
A competição
O campeonato consiste no envelopamento de três cômodos. Nas eliminatórias, deverão ser envelopados móveis de uma sala de estar. Na semifinal, móveis de um quarto. Na final, móveis de uma cozinha. Cada etapa dura duas horas.
Os dois primeiros dias da competição serão reservados para as eliminatórias, com baterias de manhã e à tarde. No terceiro dia ocorre a semifinal, com duas baterias eliminatórias. As duas melhores equipes, passam para a final, que será no quarto dia do campeonato.
A organização é responsável por fornecer a infraestrutura (tomada, energia elétrica e adesivos da Imprimax) e os equipamentos para as provas (soprador, espátula e estiletes).
As equipes deverão se apresentar com uma hora de antecedência, com todos os equipamentos pessoais, que serão avaliados pelos juízes.
Jurados
Uma bancada composta por quatro profissionais será responsável pelas avaliações. O sistema se baseia em dois critérios: a pontuação dos móveis envelopados e a avaliação dos jurados (50% e 50% da nota). Em caso de empate, o maior número de móveis envelopados e a nota de um quinto juiz da Imprimax definirão a pontuação final. Qualquer danificação aos móveis por mau uso das ferramentas desclassificará a equipe infratora.
Critérios
Cada juiz atribuirá uma pontuação aos critérios abaixo. As equipes devem finalizar a prova com o ambiente limpo. Caso isso não ocorra, perderão pontos na avaliação final.
- qualidade do envelopamento;
- tempo;
- descarte de lâminas;
- riscos com estilete;
- riscos com espátulas;
- bolhas;
- vincos;
- refile;
- sobreposição;
- deformação do material;
- casamento de imagem;
- esquadro;
- ponto de visão (casamento de imagens);
- limpeza e organização;
- composição;
- criatividade;
- tendência;
- inovação.
Premiação
A equipe campeã ganhará um prêmio de R$10.000,00 em produtos Imprimax e será contemplada com outros prêmios dos patrocinadores durante a prova. Já a segunda finalista ganhará R$2.000,00 em produtos Imprimax.
Fonte: Imprimax
Transfer digital: vantagens, dificuldades e processos
Por Jimmy Lamb em 14/09/2013
O transfer surgiu como alternativa barata à serigrafia, mas infelizmente o resultado que ele conferia ficava bem abaixo do esperado. Além de reproduzir imagens sofríveis, o transfer tinha a tendência de rachar e descascar depois de duas ou três lavagens. Com isso, ele criou uma má reputação. Mas os transfers digitais de hoje são bem diferentes, pois contam com tintas especiais, e não adesivos.
A primeira etapa do processo de criação de um transfer digital é a reprodução das imagens, realizada com uma impressora inkjet (usando o tipo certo de tinta) sobre um papel especial. Em seguida, o papel é colocado com a face para baixo sobre o produto (camiseta) e a prensa térmica aplica a tinta, por meio de calor.
Saiba mais sobre sublimação:
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A combinação de calor e pressão faz com que a tinta seja transferida do papel para o substrato. O papel transfer é então removido e descartado, deixando uma impressão na peça (no caso da sublimação, a imagem é realmente incorporada à superfície). Dependendo do equipamento, leva-se menos de dois minutos para imprimir e prensar.
Vantagens do transfer digital
O transfer digital realmente percorreu um longo caminho, especialmente em relação à capacidade e ao custo. Hoje, ele tem retorno de investimento rápido, com custos iniciais razoáveis, que variam de 500 a 2.100 dólares (valores válidos para o mercado dos EUA), sem incluir a prensa térmica. Mas um dos aspectos mais atraentes do transfer digital é a capacidade de fazer trabalhos sob demanda.
Com a impressão digital, não é preciso se preocupar com separações de cores, criação de matrizes, setups etc. Se você tiver uma imagem de qualidade (com 350dpi), será possível começar a imprimir transfers em poucos minutos.
Há impressoras a jato de tinta que podem dar saída a imagens coloridas com 20 x 25cm em menos de 40 segundos; o processo de impressão é muito rápido. E, em seguida, a prensagem leva mais um ou dois minutos.
O processo que vai da arte ao produto é acabado em questão de minutos. Do ponto de vista de vendas, você poderia passar uma manhã criando amostras para potenciais clientes e, na parte da tarde, sair batendo na porta deles.
A impressão digital também é ideal para pequenas produções, o que é um bom complemento para quem já trabalha com serigrafia. Assim, é possível lidar com pequenas ordens de serviço usando transfers digitais de baixo custo, enquanto seus outros equipamentos ficam ocupados com tiragens maiores.
É importante utilizar a tinta adequada para a superfície a ser impressa. É uma questão de química. A escolha incorreta trará resultados inferiores. Com o uso da tinta digital errada, a qualidade e a longevidade da imagem irão declinar. Por exemplo, com camisas de algodão, é preciso usar uma tinta que se ligue às fibras de algodão. Mas quando se trata de fibras de poliéster, será preciso um tipo diferente de processo: a sublimação.
Transfer sublimático
A sublimação utiliza o mesmo processo de produção de qualquer outro transfer digital, mas o processo químico é muito diferente. A tinta sublimática usa corante, e é formulada para fibras sintéticas. Durante a prensagem, a sublimação da tinta se transforma em gás, e as fibras de polímero abrem-se para receber esse gás. A tinta, em seguida, penetra nas fibras.
Quando o calor é retirado, as fibras fecham-se e retêm permanentemente a tinta. Com peças de vestuário, o resultado final desse processo é uma imagem que não desaparece nem descasca durante as lavagens. No caso de materiais rígidos, a superfície não lasca ou descasca.
A impressão tradicional aplica a tinta sobre a superfície. A aplicação de calor transfere a tinta e ativa determinados agentes (aglutinantes) para ligar a tinta à superfície. Por sua vez, a sublimação é um processo que não emprega aglutinantes.
A chave para a sublimação é a fibra de polímero. Com a crescente popularidade das peças de vestuário à base de polímeros, é importante que você concentre-se em usar a tinta certa para elas.
Mas a sublimação não se limita a vestuário. Placas, prêmios, painéis de fotos, produtos promocionais, sinalização, bandeiras, decoração e joias são alguns produtos que podem ser sublimados. A única exigência é que eles tenham uma superfície de polímero ou que tenham revestimento.
Dificuldades
Independentemente do conjunto de tintas escolhido, um dos desafios da impressão digital é o gerenciamento de cores. Isso porque você cria as cores por meio de softwares. Em seguida, a impressora faz a reprodução delas.
O primeiro problema é que o que sai da impressora nem sempre corresponde ao que está na tela do computador. Há duas razões para isso: gama de cores e conversão de cores.
A gama de cores refere-se ao espectro tonal que um dispositivo pode reproduzir. No caso de um monitor, ela é geralmente maior do que a de uma impressora a jato de tinta. Assim, é possível haver cores na tela que não serão reproduzidas pela impressora.
A segunda razão é que os monitores costumam usar um processo aditivo (RGB), enquanto uma impressora digital utiliza um processo subtrativo (CMY). Assim, acontece um problema de "tradução" entre as cores do monitor e da impressora (saiba mais sobre gerenciamento de cores para impressoras a jato de tinta).
Conclusão
Então, se você está procurando um sistema de baixo custo, considere a impressão e o transfer digital. Certamente existem limitações nesses processos, como a necessidade de usar diferentes tintas para diferentes superfícies. Mas os transfers digitais são versáteis e rentáveis.
Sobre o autor: Jimmy Lamb escreve e palestra sobre sublimação e impressão em tecidos mundo afora. Tem mais de 20 anos de experiência no negócio de vestuário e decoração. Atualmente, é o gerente de comunicação na Sawgrass Technologies.
Esse artigo técnico foi cedido, com exclusividade, pela Sawgrass ao portal InfoSign, que traduziu e adaptou o texto.
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