
Produção ágil, pontual e diversificada são características das estamparias digitais
Os efeitos nocivos da pandemia de covid-19 já causam prejuízos na indústria têxtil. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), as vendas de 38% das empresas do setor caíram 10% em março de 2020, na comparação com o mesmo período de 2019.
Neste contexto, em que redução de custos, estratégia assertiva e produção eficiente são imprescindíveis, a estamparia digital ganha destaque.
Os executivos da Global Química & Moda (GQM) acredita que o uso da técnica deve se fortalecer no Brasil, principalmente pela agilidade e redução de custos com estoque. “Ela permite produzir sob demanda e de forma rápida. Assim, a empresa não precisa ter estoque parado, nem custo sem previsão de venda”, comenta Felipe Sanchez, CEO da empresa.
A GQM acredita que a digitalização deve se fortalecer não só pelo custo-benefício, mas também porque produz novos formatos de consumo. “Já havia uma tendência muito forte na busca pela personalização e baixos volumes. A impressão digital possibilidade da produção exclusiva, o que é impossível na técnica tradicional de estamparia”, destaca Sanchez.
O executivo lembra que o enfrentamento da crise exige mudanças de comportamento e apostas em linhas de produção mais assertivas. “O objetivo é produzir mais com menos. A impressão digital necessita de menos recursos naturais para estampar e oferece melhor qualidade. Além disso, por permitir produção sob demanda, diminui as sobras. No fim, o investimento nessa tecnologia pode ser crucial no reposicionamento de mercado, quando a situação toda se normalizar”, aponta.
Fonte: GQM
