Sublimação: como calcular custo, preço, valor e faturamento
Por João Leodonio em 01/05/2018
Será que vendo meu produto sublimado com o mesmo preço do concorrente? Ou cobro mais barato? Faturamento é igual a lucro? Como agregar valor à minha camiseta sublimada e me diferenciar da concorrência?
Muitos empreendedores, sobretudo os novatos, têm muitas dúvidas sobre composição de preços no segmento de impressão sublimática. Mas antes de dar algumas respostas, vamos definir alguns conceitos:
- Custo: é todo o esforço e trabalho empregado para a produção de bens e serviços e divide-se em fixo e variável. O primeiro é todo custo que não varia com a produção, ou seja, está fixado. Exemplos: limpeza, conservação, aluguel, mobiliário e equipamentos. Já o variável é todo custo que varia de acordo com o produto e o volume. Exemplos: caneca, papel impresso, camiseta, entrega, matérias-primas, insumos diretos, embalagens, impostos de venda, mão de obra e fornecedores.
- Preço: é o valor monetário de um bem, serviço ou patrimônio. É composto por custos, despesas e lucro.
- Valor: é criado de acordo com a importância dada por aqueles que adquirem os produtos ou serviços. Exemplo: Quanto você estaria disposto a pagar por um copo de água mineral no deserto? E ao lado de uma nascente de água potável? Independentemente do quanto custou a produção desse copo com água, seu valor será dado pela importância ou necessidade de seu consumo.
- Faturamento: é o montante que a empresa recebe por uma venda do bem ou serviço, ou seja, é o valor total que está impresso na nota fiscal.
Antes de entendermos como chegar à composição de preços, é preciso avaliar o que produzir, para quem vender, quais serão os fornecedores e parceiros, a forma de distribuição e como a concorrência trata o produto ou serviço. Após a fase prévia de produção, deve-se passar para as contas.
Custo fixo
Por trabalhar em casa, muitos acabam não considerando o custo fixo na composição do preço; Mas assim como um imóvel alugado, precisamos valorar o m² da área ocupada e ratear água, luz, telefone e qualquer outra despesa de produção.
Custo variável
É necessário escolher um bom fornecedor de matéria-prima, saber valorar a mão-de-obra envolvida na produção (a própria ou terceirizada), o consumo de energia e o transporte, além de saber negociar desconto para compras maiores, o que ajudará na composição de um preço menor.
Preço
É necessário avaliar todos os rateios de custo fixo, aplicar todos os custos variáveis, lucro esperado, impostos e todos os valores envolvidos na fabricação e distribuição do bem ou serviço. Muitas empresas não consideram os custos de pós-venda e acabam por não dar um atendimento adequado ao cliente após entregar os produtos ou serviços. Assim, não fidelizam a clientela.
Valor
Trata-se de algo a ser estabelecido depois da formatação do preço. Portanto, é preciso muito cuidado para valorar a importância do produto ou serviço. A valoração vai depender da necessidade, local, oferta, demanda e algo muito importante, que é a qualidade final do que se oferece. A qualidade de um produto final (matéria-prima, insumos e controle nos processos de produção) pode fazer com que o valor suba.
Faturamento
Como já explicado, não é ganho, nem lucro. Trata-se apenas do registro dos valores totais das vendas.
Concorrência
Após levantar informações e compor o preço do produtos, você descobre que a concorrência vende mais barato. O que fazer? Quanto mais barato? Vende para o mesmo público? Que matéria-prima utiliza?
Essas são questões que, se respondidas de forma adequada, poderão ajudar a rever o preço de venda ou mantê-lo e investir na valorização do produto, mantendo as margens originais de lucro.
Mas isso é possível num mercado tão concorrido quanto o da sublimação?
Sim, e a cada momento aparece um novo fornecedor. Quase na mesma velocidade, saem do mercado aqueles que ofereceram produtos e serviços de má qualidade. Portanto, se ao formatar um preço, a empresa considerar todos os tópicos tratados acima, possivelmente terá sucesso. Em caso de insucesso, saberá onde errou.
Sugerimos também fazer a alocação dos custos de forma mais coerente possível, usando o sistema R.K.W (um assunto a ser tratado num próximo artigo).
Serilon fecha parceria com a Dupont para distribuir Tyvek
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 06/11/2013
A Serilon, distribuidora de produtos para comunicação visual, e a Dupont, multinacional de mais de 200 anos, firmaram uma parceria cujo objetivo é comercializar a solução Tyvek. Trata-se de um substrato não tecido de polietileno, sem aditivos, corantes ou resinas.
De acordo com as empresas, a mídia é durável e resistente a rasgos e apresenta leveza, alta qualidade de impressão e propriedades sustentáveis.
O Tyvek é um substrato bastante disseminado no mundo e, a partir da parceria entre a Serilon e a Dupont, espera-se que o material também tenha maior penetração no Brasil.
Fonte: Serilon
EFI lança impressora GS5500LXr Pro
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 07/07/2014
A fabricante EFI lançou no mercado internacional a VUTEk GS5500LXr Pro, impressora UV rolo a rolo que dispara gotas de tinta de 7 picolitros e emprega tecnologia de pontos variáveis UltraDrop, com quatro níveis de grayscale e dois níveis de densidade de tinta.
Segundo a empresa, a máquina roda mídias flexíveis (como tecidos e vinis) e imprime sombras e transições tonais suaves e textos de até 4 pontos.
A impressora emprega a tinta EFI VUTEk GSLXr 3M SuperFlex, que garante desempenho de mídias para aplicações outdoor e envelopamento de carro. A tinta também oferece ampla gama de cores, possui características de alongamento, resiste a instalações com calor e não racha.
Como emprega tecnologia UV LED, que não produz calor na cura, a impressora é capaz de rodar uma variedade maior de mídias, incluindo substratos mais baratos e finos com espessura de 0,8mm.
Fonte: EFI
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