Publicidade em DOOH nos EUA aumentou 80%
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 01/09/2021
Segundo um comunicado de imprensa emitido pela Out of Home Advertising Association of America, a publicidade em DOOH nos Estados Unidos saltou para 80% no segundo trimestre de 2021, em comparação com o ano anterior, respondendo por 2 bilhões de dólares.
No segundo trimestre, todas as 10 principais categorias de produtos da indústria, nos EUA, aumentaram dois dígitos, o que incluiu serviços diversos.
Classificados em ordem de gastos OOH, os 10 principais anunciantes no segundo trimestre foram Geico, McDonald's, Apple, Allstate, Anheuser-Busch, Coca-Cola, HBO, Universal Pictures, Google e o Departamento de saúde e higiene mental da cidade de Nova York.
Oitenta por cento dos 100 principais anunciantes OOH aumentaram seus gastos com OOH a partir do segundo trimestre de 2020, e 45% dos 100 principais anunciantes OOH mais do que dobraram seus gastos.
Mais de um quarto dos 100 maiores consumidores de OOH eram de tecnologia como Apple e AT&T.
Fonte: Out of Home Advertising Association of America
Gerenciamento de cores para impressoras de grande formato
Por Ronaldo Rufino em 26/03/2013
Diariamente, profissionais da nossa área descrevem suas dificuldades por não tornar suas impressoras capazes de reproduzir o que se enxerga no monitor. Acredito que muitos leitores já passaram por essa situação.
A compreensão das cores parece ser algo muito simples. Contudo, as câmeras, impressoras digitais e monitores parecem ter uma dificuldade enorme em compreendê-las! Tais situações podem ser decorrentes da falta de controle no processo. E para que possamos tê-lo, é preciso compreender alguns conceitos, como esses que estão explanados nos tópicos a seguir:
O que é um sistema de gerenciamento de cores?
O gerenciamento de cores pode ser descrito como uma ciência baseada na percepção humana — com a qual é possível manter a aparência das cores, independente do dispositivo utilizado para reproduzi-las. Cada dispositivo reproduz cores de maneira diferente. Na ilustração abaixo, veja o quão perceptível são estas diferenças, causando um grande descontentamento com o resultado final.
O fato é que o olho humano é capaz de enxergar uma variação enorme de cores, as quais os dispositivos não são capazes de reproduzir. Por exemplo: a câmera digital pode registrar uma faixa de cores maior do que a impressora pode reproduzir. É como se os dispositivos estivessem tentando se comunicar, porém cada um com a sua própria língua e sem um mecanismo de tradução entre eles.
Portanto, precisamos de um sistema que respeite os limites de cor de cada dispositivo, preservando a aparência dos arquivos e, principalmente, suas características colorimétricas (tom, luminosidade e saturação).
Um sistema de gerenciamento de cor é composto por um conjunto de ferramentas, cuja principal finalidade é aplicar o mecanismo tradutor, estabelecendo a correspondência de cor entre a imagem original e o resultado final. Mas se uma cor não puder ser reproduzida no monitor ou na impressora, o gerenciamento das cores não poderá obtê-la. Porém, ele será capaz de proporcionar previsibilidade, permitindo que todos os dispositivos se comuniquem através de uma única linguagem, sem gastar horas com tentativas frustradas e desperdícios de material.
Por que o gerenciamento de cores é importante?
Nenhum processo de produção deveria ser empírico. Normas e regras são necessárias, e devem ser seguidas dentro de uma rotina de trabalho. Essa sistemática evita erros, como ajustes indevidos de cor no tratamento de imagem e impressões com diferentes tonalidades. Portanto, o maior benefício trazido pelo gerenciamento de cor é a previsibilidade de resultados.
Faça o teste: crie um arquivo com o mesmo espaço de cor (RGB), no Photoshop. Pinte a cor do fundo com os seguintes valores: R = 155, G = 50 e B = 150. Pegue um dos arquivos e abra-o em outro monitor. Se a cor estiver diferente, um dos monitores (ou ambos) podem estar descalibrados. Como nas imagens abaixo:
Você já deve ter observado, em uma loja de eletrônicos, alguns televisores com diferentes tamanhos e modelos, agrupados como um grande mosaico e sintonizados na mesma programação. Porém, você percebeu que nenhum deles exibe as cores da mesma maneira.
Em razão disso, os televisores (monitores e impressoras também) não descrevem como uma cor se parece. Eles apenas interpretam-na. Chamamos estes dispositivos (RGB e CMYK) de dependentes, cuja interpretação de cor sempre será diferente de um dispositivo para outro.
Como o gerenciamento de cores funciona?
Com o crescimento do número de dispositivos, descobriu-se que nem mesmo impressoras e monitores da mesma marca, ano de fabricação ou modelo têm as mesmas características de reprodução de cor.
Para tentar sanar essa diferença e criar uma linguagem comum a todos os dispositivos, em 1993, o International Color Consortium (ICC), formado por um grupo de empresas líderes no desenvolvimento de sistemas para imagem digital, desenvolveu uma linguagem padrão para que os computadores pudessem compreender e traduzir as cores entre diferentes dispositivos. Essa linguagem é o gerenciamento de cores. Dentro dela, os diferentes "dicionários" são os perfis ICC.
Os perfis de cor são arquivos gerados por softwares e hardwares específicos, que descrevem os valores colorimétricos (tom, luminosidade e saturação) de um dispositivo RGB e CMYK, dentro de um espaço de cor CIELab.
CIELab é o mais amplo espaço de cor especificado, em 1976, pela Comissão Internacional de Iluminantes (CIE, Commission Internationale de l’éclairage).
O CIELab possui coordenadas numéricas que descrevem as cores por meio de três eixos:
- L (Luminosidade): que vai de 0 a 100, mostrando a variação de cores mais claras e mais escuras;
- a: representa a variação de cores do vermelho ao verde, bem como sua variação, que é de +128 a -128;
- b: representa a variação do amarelo ao azul, cuja variação vai de +128 a -128.
Seu objetivo é servir como referência de cor independente do dispositivo, descrevendo todas as cores visíveis (que o olho humano é capaz de enxergar).
O perfil ICC é um dos elementos chave em um fluxo de trabalho digital. Mas não podemos achar que ele é a solução para todos os problemas, ainda mais sem considerar as variáveis de produção. Portanto, o controle de processo deve estar cada dia mais aprimorado a fim de garantir o perfeito funcionamento do gerenciamento de cores.
Para dar mais clareza ao assunto: quando criamos um novo arquivo (RGB, CMYK) através do Photoshop, é preciso designar, a este documento, um espaço de cor (ICC). Ou seja, a estrutura de dados de cor deste perfil é desenvolvida para ser interpretada por um software tradutor (CMM, Color Matching Module), que já vem na estrutura do software para tratamento de imagem. Por sua vez, ele transmite as informações recebidas para um espaço de cor independente (Lab), para trabalhar os valores em dois sentidos: o do dispositivo para o Lab e vice-versa.
Por exemplo: ICCs de monitores convertem valores de RGB para Lab e vice-versa. Enquanto que os de uma impressora inkjet convertem de CMYK para Lab e vice-versa. O valor RGB entra pelo ICC do monitor e é convertido para Lab. Esse mesmo padrão será utilizado com o ICC da impressora inkjet para transformar Lab em CMYK.
Ficou assustado? Lembre-se que isso já acontece no seu fluxo de trabalho. Para ajudá-lo a compreender a mecânica do sistema, observe a ilustração:
O que é necessário para utilizar um sistema de gerenciamento de cores?
Saber que o gerenciamento de cor está incorporado na maioria dos sistemas de processamento de imagem digital.
A forma mais eficaz de ter sucesso com o gerenciamento de cores é investir em conhecimento e tecnologia. São necessárias ferramentas como espectrofotômetro (instrumento de medição responsável pela leitura das amostras) e software de gerenciamento de cores (para interpretá-las).
No próximo artigo, falaremos sobre a utilização destas ferramentas para criação de perfis de cor.
Sobre o autor: Ronaldo Rufino ([email protected]) é formado em Artes Plásticas. Começou sua trajetória há 16 anos como fotógrafo. Até 2007, atuou como especialista digital pela divisão de fotografia Profissional da Kodak Brasileira, nas áreas de software, impressão e captura digital. Atualmente, faz parte da Equipe Coralis® (www.coralis.com.br) como consultor técnico para gerenciamento de cores em imagem digital.
Mosaica Group anuncia nova série de tintas sublimáticas
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 06/03/2021
A fornecedora Mosaica apresentou no mercado internacional a SWISSJet, tinta sublimática compatível com cabeças Epson, Kyocera, Ricoh Gen 5, Konica Minolta KM1024 e Panasonic. Os insumos estão disponíveis em 8 cores (CMYK, light cyan, light magenta, light yellow e deep black), em embalagens de 5 litros ou bolsas de 2 litros.
Randy Peters, CEO da Mosaica, declarou: “Essas tintas econômicas, mas de alto desempenho, oferecem uma solução de sublimação para empresas que buscam produzir grandes tiragens de roupas de alta qualidade”.
Além de tintas e impressoras sublimáticas, a Mosaica oferece papéis de transferência, como o SupremeJETTM Fast-Dry. Fast-Dry.
Fonte: Mosaica
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