Nova cabeça de impressão RC1536
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 19/05/2016
A SII Printek, parte do Seiko Holding Group, anunciou a RC1536, cabeça inkjet com sistema de circulação de tinta. Com 108mm de largura de impressão, 1.536 nozzles ativos e 360 nozzles por polegada, o dispositivo apresenta oito níveis de greyscale e opera na frequência de 40kHz e baixa voltagem.
Capaz de disparar gotas de tinta com volumes que variam de 13 a 100 picolitros, a RC1536 apresenta largura maior para permitir que as barras de impressão sejam configuradas com um número menor de cabeças. De acordo com a empresa, o dispositivo também foi desenvolvido para trabalhar em baixa tensão e reduzir o investimento em componentes eletrônicos, além de oferecer o benefício de consumir pouca energia.
A estrutura da RC1536 mantém a tinta circulando em alta velocidade imediatamente atrás dos nozzles. Isso assegura que os nozzles se recuperem automaticamente de eventuais bloqueios, o que elimina a necessidade de limpeza de rotina durante a operação e reduz o desperdício de tinta.
A tinta fica em circulação constante e sempre pronta para ser disparada, o que elimina a purga antes das impressões. O fluxo constante de tinta no interior da estrutura remove bolhas e impurezas e previne a sedimentação de pigmentos.
A RC1536 pode ser adaptada a uma variedade de aplicações, como cerâmica, papelão ondulado, tecidos, vernizes, impressão 3D.
A fabricante presta suporte internacional por meio de sua central no Japão e de centros na Europa e nos EUA.
Fonte: SII Printek
Roland DG passa a oferecer ensino a distância
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 25/08/2015
Entre as novidades que a Roland DG Brasil levou para a feira Serigrafia Sign 2015 estava o Roland Academy Online. Lançada com exclusividade no evento, a versão on-line da ferramenta de treinamentos pode ser utilizada por todos os clientes da fabricante.
A Roland DG já oferecia a forma presencial de treinamentos, que são realizados no showroom da empresa e contam com especialistas preparados para esclarecer dúvidas e demonstrar as funções dos produtos.
Anderson Clayton, Chief Business Development Officer, declarou: “Sabemos que temos uma marca sólida e consagrada pela qualidade de nossos equipamentos. Porém, durante a edição de 2015 da Serigrafia Sign confirmamos que também somos reconhecidos como uma empresa que prima pelos serviços oferecidos. E quem decide por um equipamento Roland DG afirma que este é o fator que faz a diferença na escolha. É assim que queremos nos colocar: como um parceiro, que trabalha junto, que busca novas soluções para o negócio de cada cliente ”.
O projeto Roland Academy Online adota o modelo de ensino a distância (EAD), que se transformou nos últimos anos em uma das principais opções de aprendizado educacional e empresarial.
O crescimento mundial dos Learning Management System (Sistema de Gestão do Aprendizado) confirma que o ensino a distância foi incorporado ao mundo corporativo. Atualmente, 77% das empresas norte-americanas oferecem esse modelo de treinamento para melhorar o desenvolvimento profissional de seus colaboradores. Já no Brasil, a perspectiva é dobrar o número de alunos em cinco anos, segundo a Associação Brasileira de Ensino a Distância (Abed).
Fonte: Roland DG Brasil
A impressão digital em tecidos como ferramenta para reduzir impactos ambientais
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 23/07/2016
Os argumentos para a adoção de tecnologias de impressão digital têxtil são os mesmos usados em outros segmentos: possibilidade de estampar peças sob medida e em curto prazo, personalização e produção sob demanda. Além disso, a impressão digital reduz desperdícios e aumenta o controle sobre custos por minimizar o inventário. Mas há um benefício que parece superar todos os outros: a sustentabilidade.
Depois da agricultura, a produção têxtil é a maior poluidora de água do mundo, por causa sobretudo dos processos de tingimento. O Banco Mundial estima que o setor de tecidos é responsável por mais de 20% da poluição da água industrial. Para se ter uma ideia, de acordo com o governo britânico, a indústria têxtil do Reino Unido produz anualmente 3,1 milhões de toneladas de CO2, 2 milhões de toneladas de resíduos e 70 milhões de toneladas de água.
Fica pior. O tratamento, o tingimento e a lavagem dos tecidos também causam impactos no ar e no solo. Mais de 2 mil produtos químicos, como benzidina, toluidina, amoníaco, cloro e metais pesados são utilizados em vários agentes antiespumantes, corantes, detergentes e branqueadores.
A produção têxtil lida com dezenas de químicos tóxicos, como formaldeído, cloro, chumbo e mercúrio, que são despejados em cursos de água. Nitrogênio e óxidos de enxofre são emitidos de caldeiras, e apesar de os refugos têxteis poderem ser reciclados, grande parte deles acaba sendo direcionada a aterros.
Tecnologias que atenuam os impactos negativos na produção têxtil devem ser bem-vindas, sobretudo por grandes marcas que buscam melhorar seu desempenho socioambiental. A impressão digital é essa tecnologia. Ela é ainda pouco explorada no mercado têxtil. No entanto, está ganhando terreno, sobretudo entre empresas que precisam reduzir estoques e resíduos. Tecnologias como a Kornit Vulcan empregam um processo livre de água e trabalham com fibras naturais, sintéticas e mistas.
A impressão digital está avançando e tornando mais fácil adicionar determinadas características aos tecidos. Além disso, há revestimentos que podem conferir propriedades isolantes ao tecido ao bloquear a radiação infravermelha.
Tecidos podem receber revestimentos que amaciam e repelem insetos, fungos e micróbios, ou para torná-los retardante ao fogo e proteger o usuário de radiação UV. Os tecidos podem ser tratados para repelir sujeira e água ou para serem condutivos ou receber impressão com material fotovoltaico.
Levar essas informações aos grandes players da indústria têxtil deve ser o objetivo de todos os fabricantes de impressão digital têxtil. Devemos aprender com as experiências no setor comercial, o qual levou anos para reconhecer a impressão digital como um concorrente tecnológico válido.
O conhecimento sobre os benefícios da impressão digital nos setores de moda e tecidos ainda é pequeno, e isso tem de mudar.
Esse artigo foi escrito por Laurel Brunner e publicado no site da Fespa em 18 de julho de 2016. O Portal InfoSign foi responsável por traduzir e adaptar o texto.
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