Lançado novo tipo de cabeça de impressão inkjet
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 12/09/2019
A fabricante Memjet anunciou a DuraFlex, nova cabeça de impressão inkjet para equipamentos de única passada. Desenvolvida para os formatos A4 e A3, a peça contém módulos de alta velocidade que controlam todas as funções do processo. O dispositivo é indicado para fabricantes OEM de impressoras digitais benchtop e de entrada.
Com arquitetura modular, a DuraFlex tem a capacidade de estampar com resolução de 1600dpi e pode produzir na velocidade de até 46m/min. O dispositivo é fornecido com um RIP incorporado e também suporta RIPs front-ends externos.
A DuraFlex emprega tintas pigmentadas aquosas. Resistentes a luz e arranhões, esses insumos foram desenvolvidos para aplicações que entram contato indireto com alimentos. Eles também são compatíveis com mídias porosas e substratos com ou sem revestimento.
Segundo a empresa, a DuraFlex possibilita que os parceiros OEM criem soluções de impressão digital para estampar etiquetas, correspondência, documentos para escritório, embalagens e gráficos de grande formato.
Kim Beswick, gerente da Memjet, declarou: “Nosso objetivo ao desenvolver a DuraFlex foi criar uma tecnologia simples, porém robusta, que pudesse fornecer aos parceiros OEM os recursos para criar soluções de impressão digital poderosas e acessíveis. A DuraFlex complementa outras tecnologias da Memjet, sendo um recurso que se encaixa estrategicamente entre nossas soluções VersaPass e DuraLink”.
Fonte: Memjet
Em quais superfícies é possível aplicar vinil adesivo?
Por Eduardo Yamashita em 07/03/2015
Os serviços envolvendo aplicação de vinis adesivos podem ser muito rentáveis, desde que sejam corretamente executados. Trata-se de um negócio em expansão. Há cada vez mais clientes apreciando o valor de exibir imagens impressionantes de seus produtos em diversas superfícies, de vitrines a automóveis.
Há algumas superfícies que os profissionais de vinil devem evitar. A tentação de renda extra oriunda de projetos com substratos sujos, não lisos ou porosos pode gerar perda de tempo e de dinheiro. Portanto, é fundamental saber quais superfícies são inadequadas para a aplicação de vinil.
Há algumas que nunca devemos aplicar, como cimento e tijolos, pois são muito porosos e ásperos para conferir adesão. O couro tende a absorver o adesivo profundamente, sem deixar nada na superfície para fixar a película. Deve-se ficar longe também de tintas oxidadas e desbotadas e de pinturas descascadas, porque elas não promovem uma boa fixação.
Superfícies indicadas para a aplicação do vinil
O vidro é bastante amigável ao vinil, mas bolhas entre a película e a superfície podem surgir devido à liberação de gases ou por causa da vaporização de um sólido ou líquido. A desgaseificação pode ocorrer em vidros, alguns plásticos e tintas insuficientemente secas (curadas), resultando em falhas no adesivo das películas aplicadas.
Banners e toldos também são bons candidatos para aplicação de vinil. Metais e fibra de vidro são substratos adequados, desde que sejam pintados com tintas à base de esmalte brilhante.
Vinil em plásticos
Alguns plásticos são amigáveis, mas outros podem gerar muitos problemas, pois há muitas chances de acontecer desgaseificação. A recomendação é conhecer a composição química do plástico.
Os policarbonatos contêm água suficiente para produzir bolhas no filme e são frequentemente utilizados para caixas de equipamentos, componentes automotivos exteriores, equipamentos de iluminação exterior e janelas de veículos não automotivos.
O polimetilmetacrilato (PMMA) é um plástico transparente normalmente usado como substituto para o "vidro inquebrável". A maioria dos adesivos padrão adere facilmente a esse substrato. Porém, na aplicação, podem surgir bolhas, sobretudo no método de instalação a seco. Os plásticos são substratos adequados para aplicação úmida.
O polietileno (PET) é o plástico mais popular do mundo. Sacolas de supermercado, garrafas de refrigerante e algumas lonas são compostas por esse material. Mas a aplicação de vinis sobre esse tipo de plástico requer adesivos especiais, temperaturas elevadas e um método de aplicação a seco para assegurar uma ligação sólida.
O poliestireno (PS) é um plástico duro. Isopor e envoltórios de computador são compostos por esse material. Trata-se de um substrato complicado, porque ele pode alterar as propriedades adesivas do vinil, o que resulta em retração do filme na superfície.
O policloreto de vinila (PVC) tem adesão amigável, talvez um pouco demais. Porém, pode encolher com facilidade.
Vinil em madeira
É possível aplicar vinil em madeira se ela tiver sido pintada com tinta de alta qualidade do tipo esmalte brilhante que promove adesão. A falta de pintura confere baixa de adesão ou adesão de curto prazo.
Vinil em borracha
No envelopamento de carros, a maioria dos instaladores não aplica vinil em para-choques de borracha ou de plástico. A borracha é uma superfície de energia muito baixa, que dificulta a adesão a longo prazo. No entanto, algumas tintas podem tornar a aplicação em para-choques possível.
Superfícies envernizadas
É importante compreender a compatibilidade entre o adesivo e a laca (verniz). Para tanto, entre em contato com o fabricante do verniz para checar se ela não atacará o adesivo, o que resulta num desplacamento do verniz à superfície.
Películas refletivas em substratos de aço inoxidável
As películas refletivas sobre o aço inoxidável exibem gradualmente manchas (sem brilho) no filme. O fenômeno que causa manchas na película refletiva pode ser explicado pela interação entre a camada metalizada da película refletiva com o substrato de aço inoxidável. As diferenças intrínsecas entre os dois metais, especificamente na propriedade denominada eletronegatividade, cria uma célula de corrosão galvânica. A diferença de eletronegatividade entre ambos os metais cria uma diferença de tensão (ou potencial), que é a força motriz para que uma corrente elétrica flua entre eles. Como resultado desta reação, a metalização na película refletiva oxida e degrada com o tempo.
Vinil em superfícies pintadas com látex
Tintas látex contêm surfactantes (substâncias químicas estabilizantes) que se transferem para a superfície, causando insuficiência adesiva. Tintas látex contêm ainda plastificantes que podem migrar para os adesivos, o que também causa falhas.
Outras superfícies pintadas
Há muitas variedades de pintura. Assim como do plástico, é importante compreender as propriedades da tinta. A maioria dos trabalhos de pintura de fábrica nos veículos é ideal para aplicação de vinil, de acordo com a orientação do fabricante do filme.
A tinta deve secar durante três semanas antes da aplicação do vinil. Independentemente do tipo de tinta, a superfície deve estar limpa e todo o resíduo dos agentes de limpeza deve ser removido.
Conclusão
As superfícies listadas acima estão entre as mais comuns. Caso você depare com algum substrato não mencionado, não entre em pânico. Basta conhecer verdades básicas sobre vinil adesivo. Não tenha receio de entrar em contato com o fabricante dos materiais envolvidos nas instalações.
Como regra geral, nunca adesive vinis em superfícies ásperas, manchadas, porosas e sujas. Sempre aplique em substratos lisos e limpos, para que haja adesão a longo prazo. Recomenda-se realizar testes antes das aplicações. Basta usar um pequeno pedaço de vinil em um lugar discreto da superfície, antes de iniciar o trabalho. Seus clientes e suas contas bancárias agradecerão por isso.
Férias: livre sua impressora de possíveis entupimentos
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 13/12/2012
Antes de deixar suas impressoras digitais sem funcionar por um determinado período (férias), é recomendado realizar alguns procedimentos para prevenir o entupimento das cabeças de impressão empregadas nas máquinas.
Recentemente, a Ampla divulgou um documento que orienta essa manutenção tão necessária. Confira o que deve ser feito (procedimento válido apenas para modelos da fabricante):
Com o equipamento desligado, afrouxe o parafuso com uma chave. Retire o manípulo de altura do carro de impressão e solte os quatro parafusos.
Coloque a alavanca da válvula de três vias na opção "Solvente", retire a carenagem e ligue a impressora. Para que toda a tinta seja removida, abra a válvula de escape e execute o "Flush". À medida que o produto sai, sua cor deve ficar transparente.
Feche as válvulas de escape e de três vias. Coloque o carro de impressão na posição central e desligue a máquina. Recoloque o manípulo de ajuste de altura e ponha a bandeja de descanso na mesa de impressão. Insira um wiper limpo e preencha metade da bandeja com solvente.
Suba a altura do carro e leve a bandeja para baixo da base de impressão. Posteriormente, encoste o carro de impressão na bandeja com solvente. Para evitar que o produto evapore, embale a bandeja e o carro com um plástico resistente e cubra a placa de cabeças.
Ao retornar, é possível usar a impressora normalmente e sem ter que enfrentar problemas de entupimento devido ao tempo que a máquina ficou inutilizada.
Veja fotos e mais detalhes da manutenção no documento publicado pela Ampla.
Fonte: Ampla
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