Fisher Textiles lança seis tecidos para impressão digital na SGIA 2016

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 12/09/2016
Fornecedora apresenta novas mídias para aplicações em decoração e comunicação visual

Fornecedora apresenta novas mídias para aplicações em decoração e comunicação visual

A Fisher Textiles, fabricante de mídias, anunciou o lançamento de seis tecidos para impressão digital durante a SGIA 2016, feira que ocorre entre os dias 14 e 16 de setembro, em Las Vegas, EUA. Conheça as novidades:

4585 Natural Cotton Canvas: indicado para impressão látex, a mídia tem uma aparência natural e superfície bege cru, para aplicações como displays, sinalização e decoração.

DD 7276 Supreme Knit: desenvolvido especialmente para impressão direta, esse tecido é indicado para exposições, sinalização e displays. É também retardador de chamas.

DD 8881 Opaque White: também é indicado para impressão direta. Trata-se de uma mídia muito opaca e tem ponto branco extremo. É indicado para banners dupla face, bloqueadores de luz e gráficos.

GF 6180 Table Cloth: tecido para transferência térmica de grande formato. Indicado para aplicações como toalhas de mesa, banners e sinalização.

Silver Flag Liner: tecido indicado para confecções de bandeiras. Possui revestimento acrílico dupla face e uma coloração metálica que ajuda a refletir as cores impressas.

GF 7176 Supreme Knit: indicado para exposições, trata-se de um tecido retardador de chamas e atende as normas NFPA 701 e Class A da ASTM E-84.

Fonte: SGIA



Summa lança máquina a laser L1810

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 06/05/2019
Equipamento executa acabamento de tecidos estampados digitalmente

Equipamento executa acabamento de tecidos estampados digitalmente

A Summa, fornecedora de equipamentos de corte e gravação, apresentou no mercado internacional a L1810, máquina a laser indicada para acabamento de roupas esportivas, vestuários e tecidos sublimados e técnicos.

Parte da linha Summa L Series, a L1810 processa roupas esportivas e tecidos sensíveis por meio de um sistema que corta sem contato. Além disso, eventuais deformações são automaticamente reconhecidas pelo sistema de câmeras inteligentes e imediatamente compensadas.

Outro diferencial da máquina é o opcional Vision, que digitaliza os materiais e cria automaticamente vetores para os cortes, sem a necessidade de criar um arquivo digital. Assim, o sistema a laser não precisa de marcadores e os projetos de corte podem ser colocados bem próximos, garantindo o uso máximo do material.

Os gases são removidos pelo sistema de extração interno e o corte a laser não produz poeira. A área de corte é fechada para atender ao padrão Classe 1, e a fonte de corte (laser) é coberta durante as operações. A máquina paralisa a produção se a tampa estiver aberta.

Com largura de 1,8m, a máquina é a primeira cortadora a laser da Summa, que recentemente adquiriu a CadCam Technology (CCT).

Fonte: Summa



Como escolher o papel transfer: adesivo, inkjet, laser ou sublimático

Por Jimmy Lamb em 30/01/2015

Quando se fala em transferência térmica, o papel transfer desempenha uma função chave nesse processo. E a combinação errada entre o substrato e a tinta pode culminar em verdadeiros desastres. Portanto, para obter resultados de excelência, utilize corretamente esses materiais. A seguir, conheça os papéis transfer, saiba aplicá-los, evite erros e melhore os processos usados por você.

      Saiba mais sobre sublimação:

 

Entenda o processo

O papel não é um componente isolado: ele faz uma combinação (que deve ser apropriada) com a tinta, o perfil de cor e a impressora. E as características desses substratos mudam conforme as particularidades dos demais elementos do processo. Portanto, há uma grande variedade de papéis disponíveis hoje no mercado. A despeito disso, eles podem ser divididos em dois grupos: adesivo e transportador. Veja a seguir as diferenças entre eles.

Papel transfer adesivo (ou aplicações superficiais)

Material que possui uma película adesiva sensível ao calor. Ela recebe a impressão para que, depois, seja aplicada na superfície da peça de roupa, por meio de uma prensa térmica. Trata-se de um processo que “solda” a película à superfície do substrato. Essa é a velha maneira de se fazer transfer. É como aplicar um emblema.

Nesse processo, é essencial que o excesso de papel/adesivo seja cortado de modo que apenas a imagem (e seus contornos) fique na transferência. Assim, uma plotter de recorte é bastante recomendável para qualquer empresa que esteja planejando produzir grandes volumes.

Esses transfers, antigamente, não davam bons resultados de resolução e duração das imagens transferidas. Depois de poucas lavagens, elas começavam a rachar e descascar da camiseta. Mas os materiais atuais dão resultados muito melhores.

Uma das vantagens do transfer adesivo é que ele é branco, então você pode imprimir a imagem (em CMYK), deixando as áreas vazadas na arte, para que a cor de fundo (o branco) do papel surja na transferência.

Observação: nem todos os adesivos trabalham bem com todos os tipos de tecidos. Consulte sempre o fornecedor sobre as características de desemprenho do transfer.

Para cada tipo de impressora, existe uma papel transfer mais adequado

Para cada tipo de impressora, existe uma papel transfer mais adequado

Papel transfer transportador (intermediário)

Esse substrato recebe uma camada de tinta que depois será transferida, por meio de uma prensa térmica, para outro material (geralmente, tecido). Em suma: esse papel serve de intermediário para o transporte da tinta. Ao término do processo, ele é removido e descartado. Os papéis transfer transportadores são classificados em três grupos (cada qual para uma função, e não intercambiáveis): inkjet (a jato de tinta), laser (toner) e sublimático. Veja a seguir a diferença entre eles:

Papel transfer (para impressão) inkjet

Desenvolvido para uso em impressoras a jato de tinta (de mesa, desktop de pequenos formatos). As tintas que vêm nesses equipamentos são fabricadas para papéis de impressão, e não para estamparia de tecidos. Portanto, atente-se a esse detalhe, e empregue as tintas apropriadas para estampar peças têxteis.

Os papéis inkjet geralmente possuem várias camadas. A superior tem a função de “gerenciamento de tinta” e é composta de polímeros microporosos, que recebem e encapsulam a tinta, preservando os pontos que compõem a imagem e protegendo-a contra a umidade. Logo abaixo, ficam as camadas de ligação, compostas por um material termoplástico que promove a adesão da tinta durante a prensagem. Já a próxima camada garante que a tinta e os elementos de ligação sejam desprendidos do papel, de modo que ele possa ser removido e descartado ao término do processo.

Em função dos agentes de ligação contidos no papel inkjet, toda a superfície dele (não somente a área impressa) acaba sendo transferida para a peça de roupa. Isso gera o que é conhecido como “transfer de janela”. Ou seja, no tecido, aparecem traços visíveis de áreas que, na verdade, não foram impressas no papel.

Com peças de roupa brancas, simples ajustes de temperatura, tempo e pressão (na prensa) podem tornar esse efeito imperceptível, mas em roupas coloridas, pode não ser possível elimina-lo. Para evitar que isso ocorra, muitos profissionais cortam o papel transfer, retirando as áreas sem imagem.

Inkjet, sublimático ou laser: procure sempre comprá-los em fornecedores confiáveis

Inkjet, sublimático ou laser: procure sempre comprar papéis de fornecedores confiáveis

Papel transfer (para impressão) laser

Apesar de parecer com o papel inkjet, o laser é bem diferente em relação ao que contém abaixo da camada superficial. Na impressão laser, muito calor é gerado. Esse é um problema para o papel.  Além disso, há diferentes toners no mercado. Razão pela qual recomenda-se fazer testes prévios entre os sistemas de impressão e os papéis, a fim de encontrar a melhor combinação entre eles.

Ao contrário do inkjet, em que a tinta fica encapsulada, a película de toner fica apenas na superfície papel. Mas os agentes de desprendimento (destaque) também são usados.

Assim como o papel inkjet, toda a área (além da imagem) é transferida para o substrato. Mas você pode cortar as áreas em excesso. Alguns fabricantes, no entanto, oferecem um papel especial com o qual apenas a imagem (o toner, na verdade) é transferida, e não a superfície toda.

Papéis toner possuem agentes de ligação quimicamente compatíveis com as fibras do tecido. E eles geralmente funcionam bem para o algodão e misturas de algodão. Eles podem até trabalhar com o poliéster, mas os resultados de cor e vida útil podem não ser os melhores. Sempre verifique isso com o fornecedor do material.

Papel transfer para sublimação

Usado para receber tinta sublimática de impressoras a jato de tinta (inkjet). As propriedades químicas dessa tinta (que é feita de corante) são radicalmente diferentes das pigmentadas. Portanto, o papel é especialmente desenvolvido para o processo de sublimação.

Enquanto a tinta inkjet padrão usa agentes de ligação para que fique retida na superfície do tecido, a tinta sublimática penetra, liga-se e colore as fibras do tecido. Isto é, ela fica impregnada. Portanto, em função dessa particularidade, não é necessário usar agentes de ligação. Assim, o papel para sublimação é composto por uma camada de polímeros combinada com agentes de destaque (release).

Ao contrário dos papéis inkjet e laser, por não ter agentes de ligação, nem toda a superfície do papel sublimática acaba sendo transferida. A tinta sublimática simplesmente transforma-se em gás durante a prensagem, e depois solidifica-se, penetrando nas fibras de polímero do substrato.

Existe um novo papel sublimático, vendido apenas em bobinas, que possui um adesivo muito leve em sua superfície; ideal para prevenir o efeito fantasma (que acontece quando o papel se movimenta na hora da prensagem). Para aqueles que não podem imprimir em materiais em forma de bobina, há uma opção do adesivo em forma de spray.

Vale lembrar que as diversas marcas de papéis sublimáticos usam diferentes receitas de fabricação. Explore as opções no mercado. Não se concentre em custo. Procure produtos que garantam a reprodução de imagens de alta qualidade. E lembre-se: corantes de sublimação trabalham apenas com fibras sintéticas.

Na sublimação, para obter o melhor resultado de cor, utilize papel transfer sublimático

Na sublimação, para obter o melhor resultado de cor, utilize papel transfer sublimático

Na hora de comprar

Quando você for comprar papéis transfer, comece consultando os fornecedores dos equipamentos usados na sua empresa. Eles têm conhecimento para mostrar as melhores opções.

Atenção: alguns papéis podem parecer profissionais, mas não têm essa qualidade. Portanto, concentre-se nas marcas e fornecedores conceituados.

Se você pretende produzir trabalhos de qualidade, não faça economia porca na hora de comprar tintas e papéis transfer.

Dê atenção a todos os elementos da produção (tintas, papéis, impressoras e tecidos) para obter resultados de alta qualidade. E nunca sacrifique a qualidade para economizar alguns poucos centavos. É preciso usar material de alto nível para fazer produtos de alto nível.

 

Sobre o autor: Jimmy Lamb escreve e palestra sobre sublimação e impressão em tecidos mundo afora. Tem mais de 20 anos de experiência no negócio de vestuário e decoração. Atualmente, é o gerente de comunicação na Sawgrass Technologies.
 
Esse artigo técnico foi cedido, com exclusividade, pela Sawgrass ao portal InfoSign, que traduziu e adaptou o texto.
 



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