Como aplicar vinis recortados por plotters

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 17/02/2017
Saiba, passo a passo, como aplicar vinis recortados empregados em comunicação visual

Saiba, passo a passo, como aplicar vinis recortados empregados em comunicação visual

Aplicações de vinis adesivos recortados em plotters são o ponto de partida de muitas pequenas empresas do ramo de comunicação visual. Trata-se de um serviço simples, muito requisitado e que não demanda recursos muito caros.

No entanto, a aplicação de vinis recortados requer alguns cuidados. No passo a passo a seguir, realizado pela Imprimax, saiba como executar o serviço de modo correto e com qualidade.

Observação: a máscara de transferência deve ser usada imediatamente para manter a característica removível do adesivo (cola). Cuidado também com o tempo de aplicação, pois pode haver o aumento do tack, o que dificultará a remoção da máscara.

Efetue o recorte eletrônico (com plotter) do material
Depile a arte
Aplique a máscara de transferência
Retire o liner da mídia após o mascaramento
Limpe e posicione a mídia sobre a superfície, iniciando a aplicação, espatulando do centro para as extremidades
Retire a máscara, puxando-a rente ao adesivo e à superfície, tomando cuidado com os ‘miolos’ das letras. Caso surjam bolhas, faça um pequeno furo nas extremidades e espatule o ar para fora, pelo lado oposto ao furo
Finalize a aplicação

 



Transfer digital: vantagens, dificuldades e processos

Por Jimmy Lamb em 14/09/2013

O transfer surgiu como alternativa barata à serigrafia, mas infelizmente o resultado que ele conferia ficava bem abaixo do esperado. Além de reproduzir imagens sofríveis, o transfer tinha a tendência de rachar e descascar depois de duas ou três lavagens. Com isso, ele criou uma má reputação. Mas os transfers digitais de hoje são bem diferentes, pois contam com tintas especiais, e não adesivos.

A primeira etapa do processo de criação de um transfer digital é a reprodução das imagens, realizada com uma impressora inkjet (usando o tipo certo de tinta) sobre um papel especial. Em seguida, o papel é colocado com a face para baixo sobre o produto (camiseta) e a prensa térmica aplica a tinta, por meio de calor.

      Saiba mais sobre sublimação:

A combinação de calor e pressão faz com que a tinta seja transferida do papel para o substrato. O papel transfer é então removido e descartado, deixando uma impressão na peça (no caso da sublimação, a imagem é realmente incorporada à superfície). Dependendo do equipamento, leva-se menos de dois minutos para imprimir e prensar.

Vantagens do transfer digital

O transfer digital realmente percorreu um longo caminho, especialmente em relação à  capacidade e ao custo. Hoje, ele tem retorno de investimento rápido, com custos iniciais razoáveis, que variam de 500 a 2.100 dólares (valores válidos para o mercado dos EUA), sem incluir a prensa térmica. Mas um dos aspectos mais atraentes do transfer digital é a capacidade de fazer trabalhos sob demanda.

Com a impressão digital, não é preciso se preocupar com separações de cores, criação de matrizes, setups etc. Se você tiver uma imagem de qualidade (com 350dpi), será possível começar a imprimir transfers em poucos minutos.

Há impressoras a jato de tinta que podem dar saída a imagens coloridas com 20 x 25cm em menos de 40 segundos; o processo de impressão é muito rápido. E, em seguida, a prensagem leva mais um ou dois minutos.

Prensa térmica é equipamento que aplica calor e pressão, para transferir a imagem do papel para a camiseta

Prensa térmica é equipamento que aplica calor e pressão, para transferir a imagem do papel para a camiseta

O processo que vai da arte ao produto é acabado em questão de minutos. Do ponto de vista de vendas, você poderia passar uma manhã criando amostras para potenciais clientes e, na parte da tarde, sair batendo na porta deles.

A impressão digital também é ideal para pequenas produções, o que é um bom complemento para quem já trabalha com serigrafia. Assim, é possível lidar com pequenas ordens de serviço usando transfers digitais de baixo custo, enquanto seus outros equipamentos ficam ocupados com tiragens maiores.

É importante utilizar a tinta adequada para a superfície a ser impressa. É uma questão de química. A escolha incorreta trará resultados inferiores. Com o uso da tinta digital errada, a qualidade e a longevidade da imagem irão declinar. Por exemplo, com camisas de algodão, é preciso usar uma tinta que se ligue às fibras de algodão. Mas quando se trata de fibras de poliéster, será preciso um tipo diferente de processo: a sublimação.

Transfer sublimático

A sublimação utiliza o mesmo processo de produção de qualquer outro transfer digital, mas o processo químico é muito diferente. A tinta sublimática usa corante, e é formulada para fibras sintéticas. Durante a prensagem, a sublimação da tinta se transforma em gás, e as fibras de polímero abrem-se para receber esse gás. A tinta, em seguida, penetra nas fibras.

Quando o calor é retirado, as fibras fecham-se e retêm permanentemente a tinta. Com peças de vestuário, o resultado final desse processo é uma imagem que não desaparece nem descasca durante as lavagens. No caso de materiais rígidos, a superfície não lasca ou descasca.

Com o transfer, é possível estampar uma série de objetos e materiais, desde que eles estejam devidamente preparados para receber a tinta

Com o transfer, é possível estampar uma série de objetos e materiais, desde que eles estejam devidamente preparados para receber a tinta

A impressão tradicional aplica a tinta sobre a superfície. A aplicação de calor transfere a tinta e ativa determinados agentes (aglutinantes) para ligar a tinta à superfície. Por sua vez, a sublimação é um processo que não emprega aglutinantes.

A chave para a sublimação é a fibra de polímero. Com a crescente popularidade das peças de vestuário à base de polímeros, é importante que você concentre-se em usar a tinta certa para elas.

Mas a sublimação não se limita a vestuário. Placas, prêmios, painéis de fotos, produtos promocionais, sinalização, bandeiras, decoração e joias são alguns produtos que podem ser sublimados. A única exigência é que eles tenham uma superfície de polímero ou que tenham revestimento.

Dificuldades

Independentemente do conjunto de tintas escolhido, um dos desafios da impressão digital é o gerenciamento de cores. Isso porque você cria as cores por meio de softwares. Em seguida, a impressora faz a reprodução delas.

O primeiro problema é que o que sai da impressora nem sempre corresponde ao que está na tela do computador. Há duas razões para isso: gama de cores e conversão de cores.

Nem tudo o que você vê no monitor vai ser reproduzido pela sua impressora

Nem tudo o que você vê no monitor vai ser reproduzido pela sua impressora

A gama de cores refere-se ao espectro tonal que um dispositivo pode reproduzir. No caso de um monitor, ela é geralmente maior do que a de uma impressora a jato de tinta. Assim, é possível haver cores na tela que não serão reproduzidas pela impressora.

A segunda razão é que os monitores costumam usar um processo aditivo (RGB), enquanto uma impressora digital utiliza um processo subtrativo (CMY). Assim, acontece um problema de "tradução" entre as cores do monitor e da impressora (saiba mais sobre gerenciamento de cores para impressoras a jato de tinta).

Conclusão

Então, se você está procurando um sistema de baixo custo, considere a impressão e o transfer digital. Certamente existem limitações nesses processos, como a necessidade de usar diferentes tintas para diferentes superfícies. Mas os transfers digitais são versáteis e rentáveis.

Sobre o autor: Jimmy Lamb escreve e palestra sobre sublimação e impressão em tecidos mundo afora. Tem mais de 20 anos de experiência no negócio de vestuário e decoração. Atualmente, é o gerente de comunicação na Sawgrass Technologies.

Esse artigo técnico foi cedido, com exclusividade, pela Sawgrass ao portal InfoSign, que traduziu e adaptou o texto.



Agfa lança versão 4.0 do StoreFront

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 17/04/2017
StoreFront é solução web-to-print baseada na nuvem

StoreFront é solução web-to-print baseada na nuvem

A Agfa, fabricante de softwares e impressoras digitais, anunciou a versão 4.0 do StoreFront, solução web-to-print baseada em nuvem que possibilita executar pedidos on-line 24 horas por dia e 7 dias por semana.

Segundo a empresa, o StoreFront 4.0 conta com lojas mais ágeis e algoritmos avançados (para embalagem e redução do custo de envio). Outro recurso é o “gravar cotação”, por meio do qual revendedores e agências podem obter informações sobre preços para um pacote de produtos (inclusive custos de envio).

Andy Grant, diretor global de software da Agfa Graphics, declarou: “Digamos que um comprador precise de uma cotação para o envio prioritário de uma grande quantidade de pôsteres ou de vários produtos diferentes para uma campanha promocional. O StoreFront exibe o custo total do projeto inteiro”.

O módulo de envio no StoreFront 4.0 foi reformulado e recebeu novos algoritmos de embalagem, para agrupamento de itens pedidos e cálculo da quantidade ideal de caixas para o envio. Além disso, um novo tipo de embalagem foi incluído para pôsteres, banners e peças de comunicação visual. Estes produtos podem ser combinados em um único rolo de embalagem.

Ainda de acordo com a empresa, os novos recursos do StoreFront 4.0 possibilita diminuir custos de envio, o que pode ser um fator decisivo para os compradores. A otimização das embalagens ajuda os prestadores de serviços de impressão a obter uma vantagem sobre seus concorrentes.

Embora tenha sido desenvolvido para funcionar em conjunto com outras as soluções da Agfa, como o Apogee Prepress v10 e o Asanti v3, o StoreFront é compatível com qualquer ferramenta de produção de impressão.

A empresa frisa que o comércio eletrônico continua em crescimento, e os clientes exigem que os produtos estejam facilmente acessíveis. Portanto, as lojas web-to-print devem ser ágeis e otimizadas para serem visualizadas em telas menores (em dispositivos móveis) e maiores (monitores de mesa).

Fonte: Agfa Brasil



Clicky