Avery lança vinis adesivos com acabamento muito brilhante

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 13/10/2015
Películas da linha Supreme Wrapping Diamond reproduzem efeito “diamante” em objetos envelopados

Películas da linha Supreme Wrapping Diamond reproduzem efeito “diamante” em objetos envelopados

A Avery Dennison, fabricante de películas adesivas, anunciou mais uma leva de novos vinis da linha Supreme Wrapping, desenvolvida especialmente para envelopamento de veículos. Trata-se da série de “Diamond” (Diamante), com acabamento brilhante luminoso e que incorpora as seguintes cores: branco, vermelho, roxo, azul, prata e âmbar.

Os novos vinis Diamond são uma combinação de filme cast colorido e de filme para laminação. Além disso, são vendidos em diversos tamanhos de bobinas e apresentam a tecnologia Easy Apply RS, que permite o reposicionamento do material, cujo adesivo é removível.

Roxanne McSpadden, diretora de marketing da Avery Dennison, declarou: “Os vinis brilham e chamam atenção em ambientes internos e externos com qualquer tipo de luz. As cores variam do fogo ao gelo, para proporcionar glamour e brilho a itens que requerem atenção especial, como veículos, sinalizações ambientais e até mesmo instrumentos musicais”.

Kevin Kempf, dono do birô PG Nola, em New Orleans (EUA), declarou: “Os flocos metálicos nos filmes Diamond são incríveis. Aplicamos o vinil em uma moto Harley Davidson. O cliente é parado por pessoas o tempo todo, que comentam sobre as cores e a forma como elas brilham sob a luz”.

Harley Davidson envelopada com vinil da linha Supreme Wrapping Diamond

Fonte: Avery Dennison



Van Gogh Comunicação potencializa produção com impressora Jeti Tauro H3300 LED

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 04/03/2020
Investimento recente dá resultados extraordinários ao birô

Investimento recente dá resultados extraordinários ao birô

Quando perguntado sobre o motivo que levou a Van Gogh Comunicação, um dos maiores birôs do país, a adquirir a impressora Jeti Tauro H3300 LED, o proprietário Eduardo Franco leva o dedo indicador ao pescoço e diz “estamos sempre com a faca aqui”, referindo-se aos prazos apertadíssimos dos serviços que prestam ao grande varejo brasileiro.

Desde meados de 2018, o parque gráfico da empresa (composto por serigrafias, flexografia e, principalmente, impressoras digitais) já não estava dando conta de atender adequadamente tantos pedidos urgentes. Nesse momento premente, para não correr o risco de perder negócios, o executivo não tinha outra alternativa senão comprar novas ferramentas de ponta. Entre elas, uma impressora de altíssima produção que também estampasse em alta qualidade, já que os materiais produzidos pela Van Gogh (sobretudo para pdv) são vistos de muito perto pelos consumidores de supermercados, shopping centers e lojas.

Alta velocidade e alta qualidade, juntas, só são encontradas nas robustas impressoras inkjet industriais, que também aguentam rodar 24/7 (outra demanda da empresa). Depois de estudar as poucos opções disponíveis, o empresário optou pela Tauro H3300, instalada em outubro de 2019.

A máquina

A Tauro H3300 foi anunciada internacionalmente pela Agfa em meados de 2018. A “topo de linha” da empresa tem nada menos que 3,3m de largura de impressão, cura UV LED e sistema híbrido de carregamento, que permitem à máquina rodar diversos tipos de mídias, das mais corriqueiras (como vinis e lonas) às menos usuais (como vidro e madeira). Além de possibilitar o trabalho com inúmeros substratos, outro diferencial dessa inkjet industrial é sua capacidade produtiva. Com 60 cabeças de impressão (no modelo de 6 cores e branco), a Tauro H3300 trabalha em velocidade máxima de 453m²/h, em resolução de até 1.200dpi, características necessárias para cumprir as demandas da Van Gogh Comunicação.

A aquisição

“Precisávamos de um equipamento veloz e poderoso”, revelou Eduardo. A corrida para achar a melhor solução começou em meados de 2018, precisamente quando a Agfa lançou a Tauro H3300. Na ocasião, para demonstrar todo o potencial da máquina a possíveis compradores, a fabricante realizou um evento em sua sede, na Bélgica. O sócio da Van Gogh foi um dos executivos convidados ao “Red Carpet”. E gostou do que viu. Tanto é que, depois de mais alguns meses de negociações e tramites burocráticos, a impressora chegou à Van Gogh: foi instalada em outubro de 2019, no “timing perfeito”, segundo o próprio Eduardo.

Embora grande e pesada (8 toneladas e meia) para os padrões do mercado, a impressora foi importada e instalada sem nenhum contratempo. A própria equipe da fabricante se encarregou de toda a operação. “O equipamento chega ao país em nome da Agfa, que desembaraça a importação junto à Receita Federal. Depois, entrega a máquina ao cliente com nota fiscal local, sem custos adicionais. É algo diferenciado. Não me deu dor de cabeça com importação, logística e impostos”, revela o proprietário.

"Early adopter" da Tauro H3300, Eduardo Franco se beneficiou da tecnologia 

A Van Gogh

Parte do Grupo Arte Visão, a Van Gogh Comunicação foi inaugurada no dia 1º de março de 2012. Nativa da tecnologia digital, a empresa conta atualmente com 120 colaboradores e 10 impressoras inkjet de grande formato: uma sublimática, duas solventes e sete UVs (incluindo a Tauro H3300), além de departamento de pré-impressão, acabamento, instalação e impressão flexográfica.

O Grupo Arte Visão tem muito mais tempo de mercado, e começou suas atividades há cerca de 30 anos. Na época, empregava serigrafias para dar conta dos imensos trabalhos de comunicação visual. A tecnologia serigráfica, porém, foi se tornando obsoleta, até perder completamente seu espaço. Nesse ponto de inflexão, foi criado o braço digital da gráfica, a Van Gogh Comunicação.

Atualmente, a empresa, que sempre teve amplitude nacional, é capaz de entregar trabalhos dentro de uma área de 8 milhões e meio de quilômetros quadrados no país. Para tanto, trabalha 24 horas por dia, de segunda a sábado – numa operação ampla, em moldes industriais, para atender a grandes clientes nacionais. Entre eles, a rede Big de supermercados. Com cerca de 400 estabelecimentos, a varejista pede (sempre com prazos apertados) renovações constantes de seus materiais de ponto de venda. Para dar conta dessa demanda, portanto, é essencial que o birô tenha equipamentos ágeis e produtivos.

Aumento de produtividade

Além da robustez para trabalhar dias sem parar e da capacidade de imprimir em altíssima velocidade (mais de 450m²/h), a Tauro H3300 foi escolhida pela Van Gogh por outro diferencial: sua largura de 3,3m.

Largura maior se traduz em ganho de produtividade, sobretudo na impressão de PS (carro-chefe da empresa). Isso porque a máquina tem a capacidade de estampar três chapas de 2m x 1m (formato padrão) simultaneamente. Em equipamentos menores (de 2,5m, por exemplo), só é possível rodar duas placas em concomitância. “Por essa razão, tivemos um aumento de aproximadamente 30% de produtividade”, comenta Eduardo. Outra vantagem proporcionada pela impressora de 3,3m é que lonas com largura de 3,2m, usadas em gigantografia, também podem ser estampadas na máquina.

Largura, velocidade e robustez, no entanto, não são os únicos fatores a potencializar a Van Gogh. A empresa adquiriu, junto com a Tauro H3300, outra ferramenta que impulsionou a produtividade: o software Asanti, instalado algumas semanas antes mesmo de a nova impressora chegar ao birô.

Três chapas de PS podem ser estampadas simultaneamente

O software

Muito mais que um RIP, o Asanti desempenha o papel de gerenciador que integra e controla a produção de ponta a ponta. Em tempo real e remotamente, o software exibe informações sobre os trabalhos que já rodaram, os que estão em andamento e a fila dos materiais a serem produzidos. Também mostra as mídias usadas, os gastos, o tempo para cada job, entre outros dados essenciais para a gestão. “Pelo meu PC, consigo saber o que está acontecendo em todos os equipamentos agregados ao Asanti. Eu olho na tela e sei o que está ocorrendo na fábrica. Isso me dá um ganho gigantesco de produtividade, e também consigo dar mais garantias ao meu cliente, porque sei exatamente quando o trabalho dele vai sair da máquina, para ser entregue”, revela Eduardo.

O proprietário destacou outra vantagem trazida pelo uso do Asanti: com o software, as imagens recebidas pelo cliente, depois de checadas, são transformadas em arquivos de impressão e acabamento (corte). Nos arquivos, as imagens são posicionadas (nesting) da forma mais inteligente, visando maior economia de material e de tempo de máquina. Segundo Eduardo, isso foi uma inovação para a Van Gogh.

Dezenas de cabeças são empregadas para dar resultados de qualidade e velocidade de impressão

Economia de tinta

Outro benefício propiciado tanto pelo Asanti quanto pela Tauro H3300 foi a redução do consumo de tinta. Desde a instalação da impressora, o birô conseguiu uma economia de pelo menos 30% do material (em relação a qualquer outra impressora em uso na empresa). Isso se deve à capacidade da solução em depositar uma camada mais fina de tinta para formar as imagens (sem comprometer a qualidade delas).

A Agfa desenvolve e fabrica o insumo em suas instalações na Bélgica. Dominar a composição da tinta faz toda diferença. E não só na economia, mas também na própria cura do material. “Consigo trabalhar com 453m²/h, e a máquina cura de verdade. O material sai pronto para entregar. E a tinta não custa mais que outras equivalentes no mercado”, revela Eduardo.

Economia de tinta não implica perda de qualidade de impressão. Até o momento, a Van Gogh não teve qualquer problema em reproduzir as cores desejadas pelos clientes. Portanto, nenhum retrabalho foi necessário. “Não tivemos dificuldade em chegar em nenhuma cor, incluindo em tons de pele”, confirma o proprietário.

Além de imagens coloridas, a Tauro H3300 estampa com tinta branca – um elemento que agrega valor às peças de comunicação visual. No entanto, ela é um insumo especial que exige mais tempo de cura. Por isso, reduz a produtividade da impressora em 20%. “Isso não é muito em comparação a outras soluções do mercado”, revela Eduardo, que está satisfeito com a aderência da branca em vidros e adesivos eletrostáticos. O executivo também destaca que não teve problemas causados pela sedimentação da tinta nas cabeças e nos tanques, o que provocaria entupimentos e paradas de máquina.

Retorno do investimento

Satisfeito tanto com a Tauro H3300 quanto com o Asanti (além da assistência da Agfa), Eduardo já cogita a possibilidade de adquirir mais uma unidade da impressora. Sem hesitação, o executivo revela que a ferramenta se encaixou perfeitamente na empresa e tem sido importantíssima para dar conta das demandas da Van Gogh. “Ela chegou no momento exato. E demos um salto tecnológico”, comemora o proprietário.

Deu tão certo, que até o retorno de investimento será, provavelmente, abreviado. “Como estamos trabalhando muito forte com ela, nós diminuímos o tempo do ROI, de três para dois anos”, diz o exultante Eduardo.



Celso Bento sucede Takao Shirahata na presidência da Roland DG Brasil

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 26/03/2013

Celso Bento, novo presidente da Roland DG Brasil

Celso Bento, novo presidente da Roland DG Brasil

Depois de três anos de preparação, Celso Bento, até então vice-presidente da subsidiária brasileira da Roland DG, fabricante japonesa de impressoras digitais, assume de vez a presidência da companhia, que havia sido ocupada por Takao Shirahata há duas décadas.

A sucessão ocorre em um momento importante para a empresa. Até o início de 2013, a Roland DG era apenas um segmento do grupo Roland, que, entre outras atividades, também fabrica instrumentos musicais. Porém, recentemente, ambas (Roland e Roland DG) foram divididas, transformando-se em duas companhias independentes. Esse processo foi coroado com a nova presidência (do executivo Celso Bento), bem como de uma solenidade, realizada no dia 12 de março, na sede da empresa, em Cotia, São Paulo.

A ocasião, prestigiada por revendedores e profissionais da Roland DG Brasil, foi iniciada por Kevin Shigenoya, executivo da Roland Corporation do Japão. Em discurso, Shigenoya enfatizou a solidez econômica do Brasil e comentou sobre as oportunidades trazidas pelos próximos grandes eventos esportivos. Falou também sobre a criatividade de seus clientes brasileiros e encerrou o discurso tecendo comentários sobre os dirigentes da companhia: "O Sr. Takao Shirahata, que lidera os negócios da DG – que apresentaram um crescimento drástico e com muito sucesso –, deixará os negócios da DG, a fim de se concentrar na Roland Musical. E o Sr. Celso Bento, que trabalha em conjunto com o Sr. Shirahata, irá suceder a presidência para o futuro".

Em seguida, discursou Shirahata. O executivo, que passou a tutelar apenas o segmento de instrumentos musicais, explicou que todo o êxito da companhia (DG) só foi possível por causa dos profissionais que lá passaram e trabalham: "O sucesso não se alcança sozinho, mas sim com a contribuição de muitas pessoas; graças ao empenho e à dedicação dos profissionais envolvidos". Shirahata também fez um breve apanhado da história da empresa – que se confunde com a própria história da comunicação visual no Brasil.

Concluindo a solenidade, Celso Bento agradeceu a confiança nele depositada desde a sua contratação em 2006, bem como a sua promoção para vice-presidente, em 2010. Em discurso, Bento enalteceu a amizade e o companheirismo que tem com o Sr. Shirahata, o que pretende manter mesmo a distância. O novo presidente também agradeceu a Roland DG Corporation por ter-lhe confiado as operações da empresa no Brasil.

Fonte: Roland DG Brasil



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