Atualizações sobre as linhas de vinis da 3M para envelopamento de veículos
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 08/01/2021
Desde o seu lançamento em 2019, a linha 3M Wrap Film 2080 vem sendo expandida com novas opções de cores e texturas de vinis adesivos para envelopamento veicular.
Para manter os envelopadores e entusiastas atualizados, a 3M respondeu algumas perguntas sobre os próximos desenvolvimentos para a sua linha de películas adesivas mais popular:
Quais cores da linha 1080 serão transferidas para a série 2080?
A intenção é manter todo o portfólio de cores e texturas da série 1080 e adicionar novas cores e texturas empolgantes.
Todas as cores disponíveis na série 1080 também estarão disponíveis como produtos na linha 2080?
Pretendemos fazer uma transição de 1 para 1. Ou seja, os vinis da série 2080 substituirão os produtos da série 1080 à medida que são lançados, para que todas as cores estejam continuamente disponíveis.
Quando todas as cores estarão disponíveis como produtos da série 2080?
Estamos trabalhando com nossa cadeia de suprimentos e equipes de fabricação, em um cronograma agressivo, com o objetivo de disponibilizar todas as cores na série 2080 dentro de 12 meses.
As cores mudarão durante a transição para a série 2080?
Não podemos garantir a correspondência de cores exata entre a 1080 e a 2080. Portanto, não recomendamos a compra de um produto da linha 2080 com base na série 1080.
Como os instaladores serão notificados sobre as possíveis mudanças de cor?
Uma isenção de responsabilidade estará no boletim do produto, indicando que pode ocorrer alguma mudança de cor entre os produtos. É o mesmo que a nossa isenção de responsabilidade nas variações tonais de lote para lote.
Quando a série 1080 será descontinuada?
À medida que lançarmos cores e texturas na série 2080, deixaremos de fabricar as respectivas cores da linha 1080.
Fonte: 3M
Razões para o crescimento da impressão de cura por radiação UV
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 06/02/2018
A Smithers Pira, consultoria internacional de inteligência de mercado, publicou recentemente o estudo "The Future of Radiation Curing Print Markets to 2022", que identificou os principais desenvolvimentos tecnológicos que impulsionam a expansão da impressão de cura por radiação.
De acordo com o documento, em 2017 foram produzidas aproximadamente 1,38 trilhão de impressões A4 (um valor de 63,4 bilhões de dólares) com tintas e vernizes de cura por radiação (UV e feixe de elétrons) - um mercado que está crescendo em torno de 2 a 3% ao ano.
Os usuários estão adotando a secagem instantânea para melhorar a eficiência produtiva e explorar as novas propriedades das tintas e revestimentos. A cura por radiação não só economiza tempo em função da secagem instantânea, mas também permite aumentar a eficiência do processo como um todo.
Enquanto os volumes de impressão em gráficos estão caindo 3% ao ano (entre 2012 e 2022), os segmentos de impressão de cura por radiação estão em expansão. O volume de cura por radiação aumentará 25% em volume e 33,6% em termos de valor durante este período. Leia sobre alguns dos principais apontamentos técnicos levantados pelo estudo:
Cura UV LED
A cura UV LED emprega diodos emissores de luz que emitem uma banda estreita de UV e fornece um pico de energia ultravioleta. Ela oferece uma saída com ampla distribuição em todo o espectro eletromagnético, inclusive luz visível e radiações infravermelhas.
A cura LED gasta menos energia do que os sistemas UV de lâmpada de mercúrio de baixa energia (tópico a seguir), além de desligar instantaneamente, o que reduz o tempo de inatividade necessário para que as lâmpadas atinjam plena eficiência. Também economizam energia por curar instantaneamente a tinta impressa. A desvantagem desta tecnologia é a disponibilidade limitada de tintas adequadas e o alto custo atualmente associado a elas. No entanto, a gama de tecnologias UV LED comercialmente disponíveis está crescendo.
As empresas que usam impressoras UV LED relatam um consumo de energia até 70% menor do que os sistemas UV convencionais. Outro benefício da UV LED é o brilho da cor em função do maior teor de pigmento nas tintas.
A UV LED está crescendo para além de aplicações de nicho. Atualmente, está sendo empregada também em segmentos de maior volume.
Cura UV de baixa energia
Os métodos de cura UV estão mudando. A maior parte da secagem ultravioleta em 2017 ainda foi realizada por meio de lâmpadas de vapor de mercúrio feitas de quartzo, que gastam tempo para aquecer e oferecem potenciais riscos à saúde dos operadores e ao meio ambiente.
Já a tecnologia de cura de baixa energia não tem as mesmas limitações. Trata-se de um sistema que emprega muito menos energia do que as lâmpadas tradicionais de vapor de mercúrio e emprega lâmpadas que não emitem os comprimentos de onda UV mais curtos que geram ozônio (o que obviamente elimina a necessidade de extração de ozônio). Além disso, elas produzem menos calor residual, portanto, exigem menos refrigeração, o que reduz ainda mais o consumo de energia. É uma tecnologia que atualmente ganha espaço na Europa e América do Norte. A cura de baixa energia tem sido instalada em impressoras que empregam duas lâmpadas.
Cura por feixe de elétrons
Esta tecnologia emprega um feixe de elétrons de alta potência para desencadear a reação de polimerização de radicais livres. Uma cortina de elétrons acelerados é emitida em direção à tinta depositada na superfície do substrato. A energia é absorvida pela película impressa e o processo de cura ocorre.
O benefício desta tecnologia é a penetração de elétrons no corpo do filme de tinta, em vez de apenas em sua superfície.
Há desenvolvimentos para ampliar o uso desta tecnologia, sobretudo em impressoras flexográficas e de rotogravura. A proporção dos dispositivos que usam feixe de elétrons na cura permanece baixa, apenas 5% em 2017, e a maioria na América do Norte.
Tintas e revestimento de baixa migração
Como a cura por radiação é amplamente utilizada em embalagens para alimentos, tabaco e produtos farmacêuticos, é importante que nenhum componente dela migre da impressão para o produto, o que pode causar efeitos organolépticos. Isto é particularmente importante na embalagem de tabaco, que é higroscópico.
Odor e mancha são problemas potenciais para as empresas que impressão de embalagens. Os fabricantes estão formulando tintas de baixa migração com componentes selecionados, o que garante que a migração do filme de tinta impresso fique dentro dos limites aceitos de migração.
Tintas híbridas
Vários fabricantes de tinta estão explorando novas formulações, para ampliar a gama de aplicações UV e tintas de cura por feixe de elétrons e melhorar desempenho dos insumos no processo de impressão.
Uma vantagem significativa das tintas híbridas é que elas não são classificadas como materiais perigosos. Isso significa que os fabricantes não precisam aplicar um rótulo de químico perigoso na embalagem e, portanto, podem ser transportar as tintas de modo mais barato, ao passo que a tinta UV pode receber a classificação de perigosa e não pode ser transportada em um recipiente com mais de 25 litros.
Fonte: Fespa
Mimaki lançará impressoras UV desktop na Viscom Paris
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 31/08/2016
A Mimaki, fabricante de impressoras, estará presente na Viscom Paris, feira de sinalização que ocorrerá entre os dias 6 e 8 de setembro, na França. Para o evento, a empresa promete apresentar dois novos equipamentos UV desktop, o UJF-3042 MkII e o UJF-6042 MkII. As máquinas são indicadas para fábricas, shopping centers e lojas que produzem materiais e objetos personalizados.
Mais produtivas do que suas antecessoras, as impressoras UJF-3042 MkII e UJF-6042 MkII podem trabalhar na velocidade máxima de 2,48m2/h e 3,52m2/h, respectivamente, em objetos com altura de até 153mm.
Um dos destaques das máquinas é a mesa de impressão que se move durante o processo, o que reforça a funcionalidade mecânica, reduz vibrações e melhora o endereçamento dos pontos impressos. Outro desenvolvimento adicional é a inclusão de uma cobertura sobre o sistema de impressão, criada para aumentar a segurança dos operadores e manter contaminantes afastados da impressora.
A Mimaki também destaca as configurações de cores do software RasterLink, que faz a interface com as impressoras, proporcionando cores vibrantes e sólidos e tons de pele mais brilhantes. Além disso, as máquinas contam com detecção e limpeza automáticas de nozzles entupidos, que permitem a impressão contínua e reduzem o desperdício. Já a tecnologia Mimaki Circulation Technology (MCT) mantém a circulação de tinta branca em intervalos regulares e evita a sedimentação dos pigmentos, que pode levar ao mau funcionamento da cabeça de impressão.
Ainda não há previsão de lançamento das impressoras no Brasil.
Tintas especiais
As impressoras UJF-3042 MkII e UJF-6042 MkII possibilitam o uso de maior variedade de tipos de tintas, o que aumenta as opções de aplicações. Por exemplo, as tintas LUS-120 são indicadas para imprimir em superfícies de materiais macios e podem esticar até 170% sem rachar quando pressionadas ou dobradas.
Já as tintas LUS-150, que estarão disponíveis em breve, são indicadas para sinalização interna, troféus e outros itens de acrílico, devido às suas propriedades de adesão.
Por fim, as tintas LH-100 foram desenvolvidas para imprimir acessórios e artigos que exigem elevados níveis de abrasão. Os insumos, quando usados em conjunto com o verniz PR-200, também podem estampar vidros, metais e resinas.
Fonte: Mimaki Emea
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