Aplicação de vinil adesivo: como limpar superfícies contaminadas

Por Eduardo Yamashita em 04/05/2015

Óleo, gordura e graxa: contaminantes que devem ser eliminados da superfície que receberá o vinil adesivo

Óleo, gordura e graxa: contaminantes que devem ser eliminados da superfície que receberá o vinil adesivo

A limpeza da superfície é fundamental para garantir a qualidade de qualquer aplicação de vinil adesivo. Neste artigo, saiba reconhecer os contaminantes e como eliminá-los da maneira correta, para realizar uma aplicação profissional.

Os contaminantes são definidos como substâncias insolúveis (que não se misturam) em água, de origem vegetal ou animal e constituídas de triglicerídeos, que são formados da condensação entre glicerol e ácidos graxos. Os contaminantes mais comuns são o óleo e a gordura. A diferença entre eles é o estado físico (sólido ou líquido) em que se encontram quando submetidos a temperaturas abaixo de 20ºC. Nessa condição, quando o estado da substância é sólido, ela é então classificada como gordura.

Outro contaminante comum é a graxa, nome genérico e popular dado a lubrificantes pastosos compostos (semiplásticos ou de alta viscosidade) de misturas de óleos lubrificantes minerais (de diversas viscosidades) e aditivos.

Há ainda a contaminação por suor, o qual contém água, gorduras, ácidos e sais. O toque da mão na superfície a ser adesivada produz contaminações que causam baixa aderência da película autoadesiva. Por isso, o manuseio das superfícies deve ser feito com luvas.

Várias superfícies metálicas podem ficar cobertas por camadas de óleo, gordura ou graxa, o que dificulta a aderência do vinil autoadesivo nas superfícies. A maneira eficiente de removê-los é com o uso de solventes (desengraxantes).

Para uma aplicação profissional, limpe adequadamente a superfície que será adesivada

Para uma aplicação profissional, limpe adequadamente a superfície que será adesivada

Desengraxantes ou desengordurantes são substâncias usadas para a remoção de gorduras (óleos e ceras). Esses compostos químicos e formulações são essenciais para muitos processos industriais, como prelúdio ao acabamento de superfície ou a componentes de proteção e revestimento, nos processos genericamente chamados de desengraxe.

Existem vários desengraxantes comerciais para limpar superfícies contaminadas, mas eles contêm químicos (à base de nafta, xilol, toluol ou heptana) que podem ser perigosos se inalados, pois são hidrocarbonetos derivados de petróleo.

Desengraxantes são produtos usados para a limpeza de superfícies

Desengraxantes são produtos usados para a limpeza de superfícies

Recomendações de uso

Para tornar os serviços mais profissionais, é importante dar atenção às recomendações básicas de todos os produtos petroquímicos. Veja abaixo alguns itens:

- Prevenção: uso e/ou manuseio inadequado pode ser perigoso à saúde e provocar incêndio e explosão. Não utilize o produto antes de tomar as medidas necessárias para evitar danos e ferimentos.

- Armazenagem: acondicione o produto em ambientes abrigados, com boa ventilação e temperatura máxima de 40°C.

- Inflamabilidade: mantenha o produto inflamável longe de chamas e faíscas e evite fumar perto do local da utilização.

- Inalação: evite respirar os vapores, mantendo boa ventilação durante a aplicação e a secagem.

- Manuseio: evite contato do produto com pele e olhos, utilizando luvas, óculos, protetores, máscaras, cremes protetores etc. Não coma ou beba perto do local da aplicação. Mantenha o produto longe do contato de crianças e animais.

Siga as recomendações de uso descritas nos produtos de limpeza e não negligencie os equipamentos de proteção

Siga as recomendações de uso descritas nos produtos de limpeza e não negligencie os equipamentos de proteção

Acidentes

- Contato com a pele: lave com água abundante e promova a limpeza com sabão neutro.

- Contato com a roupa: retire as roupas atingidas e lave-as.

- Respingos nos olhos: lave-os imediatamente com água limpa corrente (por no mínimo 10 minutos) e procure atendimento médico imediato.

- Vazamentos: isole a área e não fume. No caso de o derramamento ser grande e em área confinada, utilize proteção respiratória. Evite inalar os vapores. Estanque e contenha o derramamento com areia, pó de serra ou terra. Em seguida, transfira o líquido e o sólido de contenção para embalagens separadas, a fim de proceder o descarte.

- Incêndio: proteja os recipientes não avariados com jato d’água sob forma de neblina. Apague o fogo com extintores de CO2, espuma ou pó químico.

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Esse artigo técnico foi patrocinado pela Imprimax, fabricante de vinis adesivos

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Sobre o autor: Eduardo Yamashita é consultor técnico especializado em vinis adesivos, envelopamento de carro e comunicação visual

Sobre o autor: Eduardo Yamashita é consultor técnico especializado em vinis adesivos, envelopamento de carro e comunicação visual



Características das películas adesivas de piso para sinalizar distanciamento social

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 30/04/2020
Aderência e resistência são duas qualidades obrigatórias às películas coladas ao chão

Aderência e resistência são duas qualidades obrigatórias às películas coladas ao chão

Os gráficos de piso são cada vez mais usados para orientar, com segurança, o público em vários espaços, sobretudo durante a pandemia de covid-19, em que o distanciamento social é fundamental.

Ao lembrar as pessoas de manter distância, os gráficos de piso desempenham um papel indispensável na manutenção de um fluxo seguro e eficiente. No entanto, não é qualquer mídia que pode ser colada ao chão, e deve-se utilizar um produto criado especificamente para esta aplicação. Isto é, um material testado que tenha resistência ao escorregamento.

Há diferentes normas para o exame de resistência ao escorregamento. Nos EUA, por exemplo, tanto a ANSI A137.1/A326.3 quanto a ASTM E303 são utilizadas. Na Europa, as referências são a EN 13036-4 ou a DIN 51130. Já na Austrália, são a HB198:2014 e a AS/NZS 4586. A comparação entre os padrões é difícil, pois cada um deles difere um pouco no método de teste, porém todos medem a mesma caracterítica: o atrito.

A norma DIN 51130 especifica classificações. Um produto classificado como R9, por exemplo, é adequado apenas para ambientes internos secos, como escritórios. A R10 é adequada para áreas secas, mas com potencial para derramamentos, como corredores de supermercados. Já a R11 é indicada para áreas que podem molhar, como passarelas externas, banheiros e áreas de serviço.

É importante considerar cuidadosamente todas as condições às quais o gráfico de piso estará sujeito. Contaminantes como o óleo, por exemplo, afetam o atrito mais do que a água. Os pisos com gradiente são diferentes dos pisos nivelados. Já o tráfego afetará a vida útil do material.

O fabricante ou fornecedor da mídia poderá informar a classificação do escorregamento e a classificação de incêndio do material (as normas de incêndio também são aplicáveis nesse caso).

Por questão de segurança, a mídia de piso não pode rasgar nem enrolar nas bordas. Portanto, o material deve ter suportar o tráfego intenso sem ser danificado. Também deve ser removido de forma fácil e limpa, sem deixar resíduos que podem causar tropeços.

É importante manter os gráficos de piso limpos, sobretudo se eles contêm informações de segurança e direcionamento. Deve-se tomar cuidado especial para diminuir a exposição do adesivo a água e a produtos de limpeza, pois eles podem degradar a aderência ao piso. Se as bordas do material estiverem vedadas, o risco de descolamento será menor.

A própria imagem impressa deve resistir a produtos de limpeza. Também devem ser resistentes à luz UV, pois ela pode desbotar a tinta.

Fundamentais na educação e orientação, as películas adesivas de piso têm uma função primordial em tempos em que a segurança e a saúde das pessoas estão em risco.

Fonte: Drytac Europe



SAi lança Flexi 21

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 25/03/2021
Aplicativo vem com novas ferramentas de impressão com tinta branca

Aplicativo vem com novas ferramentas de impressão com tinta branca

A desenvolvedora SAi lançou a versão 21 do Flexi, software RIP indicado para fluxos de trabalho de design, impressão digital e corte em vinis.

Uma das novidades do Flexi 21 é o suporte para impressão de verniz e branco. Com esta ferramenta, o usuário pode controlar a tinta por meio das funções Flexi Design e Flexi RIP Production Manager, que viabilizam a aplicação de várias camadas, como por exemplo, uma camada inferior de branco sobreposta com tintas coloridas e verniz. Com a capacidade de visualizar o canal branco com antecedência, os usuários economizam tempo de RIP e de impressão e evitam desperdício de materiais.

O software também vem com a ferramenta de dados variáveis, que permite a criação de um arquivo de amostra, com elementos que podem ser alterados no documento. Este recurso oferece suporte a imagens de dados variáveis, como arquivos raster, pngs transparentes, textos, códigos QR, matrizes de dados, códigos de barras e braille.

O Flexi 21 inclui ainda uma série de recursos avançados:

- Templates: crie e salve gabaritos que corresponderão com precisão aos gabaritos usados na mesa de impressão, para estampar como capas de celular, por exemplo;

- Impressão aprimorada no RIP: não é preciso esperar que o trabalho termine de ripar para iniciar a impressão;

- Nomes e linhas de corte personalizados: defina suas próprias cores especiais de linha de corte e dê nomes personalizados, no processo de corte;

- Suporte de camada do Adobe Illustrator: separe arquivos com várias camadas do Illustrator ou PDF em trabalhos processados como cores especiais, branco ou verniz;

- Conjunto de tintas personalizado: personalize canais e perfis de tintas, para diferentes modos de cores, se a impressora oferecer suporte a tintas especiais;

- Certificação G7: essa ferramenta reconhece o equilíbrio de cinza e gera linearização em conformidade com os padrões de cores G7.

Fonte: SAi

 

Tags: SAi, Flexi 21,


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