Anunciados os sete finalistas do Wrap Like a King, campeonato de envelopamento promovido pela Avery

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 26/10/2015
Finalistas da edição 2015 do Wrap Like a King se encontrarão na feira Sema

Finalistas da edição 2015 do Wrap Like a King se encontrarão na feira Sema

A Avery Dennison, fabricante de películas adesivas, anunciou os trabalhos finalistas do Wrap Like a King, competição internacional de envelopamento de carros. Um júri composto por profissionais especializados escolheu os vencedores de sete das regiões nas quais o concurso se realiza: Europa, Canadá e cinco territórios dos EUA (Sul, Leste, Oeste, Centro e Meio-Oeste).

No estande da Avery dentro da feira Sema, que ocorrerá entre os dias 3 e 6 de novembro, em Las Vegas, EUA, os sete vencedores regionais (ver imagens abaixo) se encontrarão para competir pelo prêmio máximo, o King of the Wrap World. Nessa última fase, os instaladores terão de mostrar suas habilidades ao envelopar veículos durante o evento.

Os juízes avaliaram um total de 173 trabalhos inscritos, levando em conta critérios como habilidade requerida para a instalação, qualidade da aplicação, diferenciais de design e transformação visual (a diferença entre o veículo antes e depois do envelopamento).

Cada vencedor regional ganhou um pacote de prêmios no valor de 3.200 dólares, que inclui estadia de três noites em Las Vegas (para participar da feira Sema), 500 dólares em dinheiro, uma bobina de vinil Avery Dennison Wrap Class, um troféu Regional Wrap King, uma sessão de autógrafos com Ryan Friedlinghaus, da West Coast Customs, e serviços de suporte de marketing da Avery Dennison.

A Avery também anunciou que o campeão mundial da competição, a ser anunciado durante a feira Sema, receberá um prêmio adicional de 500 dólares em dinheiro, um troféu King of the Wrap World e quase mil dólares em serviços de apoio de marketing, como anúncios no site da Avery e em publicações impressas e de feiras de negócios.

Um dos pré-requisitos para participar do Wrap Like a King é utilizar vinis da Avery, de linhas como Supreme Wrapping, Conform Chrome e Supercast. Conheça os finalistas:

Centro dos EUA: Psycho Hurricane, trabalho realizado pela PG NOLA, de Nova Orleans. Uma Lamborghini Huracan foi adesivada com vinis Conform Chrome Silver, High Visibility 1200 Black Reflective e Black Chrome, além de laminação com DOL 1370
Vencedor do Centro dos EUA: Psycho Hurricane, trabalho realizado pela PG NOLA, de Nova Orleans. Uma Lamborghini Huracan foi adesivada com vinis Conform Chrome Silver, High Visibility 1200 Black Reflective e Black Chrome, além de laminação com DOL 1370
Leste dos EUA: Custom Chrome Shelby 1000, trabalho realizado pela Designer Wraps, de Millville. Um Ford Shelby Mustang foi adesivado com Conform Chrome e laminação DOL 1460
Vencedor do Leste dos EUA: Custom Chrome Shelby 1000, trabalho realizado pela Designer Wraps, de Millville. Um Ford Shelby Mustang foi adesivado com Conform Chrome e laminação DOL 1460
Meio-Oeste dos EUA: SpadeMade Ram, da Spade Kreations, de Cincinnati. Um Dodge Ram 2500 Mega Cab foi adesivado com Supreme Wrapping Film Matte Black e Conform Chrome Gold, além de laminação DOL 1080
Vencedor do Meio-Oeste dos EUA: SpadeMade Ram, da Spade Kreations, de Cincinnati. Um Dodge Ram 2500 Mega Cab foi adesivado com Supreme Wrapping Film Matte Black e Conform Chrome Gold, além de laminação DOL 1080
Sul dos EUA: Chrome
Vencedor do Sul dos EUA: Chrome "Rust Bucket" Caddy, da MetroWrapz, de Hollywood. Um Cadillac Escalade ESV foi adesivado com Supreme Wrapping Film Matte Black e Gloss Black e Conform Chrome Silver, além de laminação com DOL 1080
Norte dos EUA: Pagani Huayra, da SS Customs, de Redwood City. Um Pagani Automobili Huayra foi adesivado com Supreme Wrapping Film Satin Black e Conform Chrome Black
Vencedor do Norte dos EUA: Pagani Huayra, da SS Customs, de Redwood City. Um Pagani Automobili Huayra foi adesivado com Supreme Wrapping Film Satin Black e Conform Chrome Black
Canadá: Sekanskin in Mississauga, de Ontário. Um Nissan 370Z foi adesivado com Supreme Wrapping Film Milky Way, Satin Pearl Cielo Blu e Gloss Yellow
Vencedor do Canadá: Sekanskin, de Ontário. Um Nissan 370Z foi adesivado com Supreme Wrapping Film Milky Way, Satin Pearl Cielo Blu e Gloss Yellow
Europa: M4 Colourexplosion, da SIGNal Reklame GmbH in Schwäbisch Hall, da Alemanha. Uma BMW M4 foi adesivada com MPI 1005 e laminação DOL 1400
Vencedor da Europa: M4 Colourexplosion, da SIGNal Reklame GmbH in Schwäbisch Hall, da Alemanha. Uma BMW M4 foi adesivada com MPI 1005 e laminação DOL 1400

Fonte: Wrap Like a King



Kornit apresenta a nova impressora DTG Vulcan Plus

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 21/01/2020
Equipamento é indicado para estamparias e serigrafias de médio ou grande porte

Equipamento é indicado para estamparias e serigrafias de médio ou grande porte

A fabricante Kornit anunciou no mercado internacional a nova Vulcan Plus, impressora DTG industrial que estampa por hora até 235 imagens de 33cm x 33cm em roupas escuras. De acordo com a empresa, a máquina pode executar de 550 mil a um milhão de impressões anualmente.

A Vulcan Plus é indicada para estamparias que dominam a tecnologia digital e buscam ampliar suas capacidades produtivas. Também é indicada para serigrafias de médio e grande porte (que operam cinco ou mais impressoras automáticas) que procuram otimizar a produção.

Segundo a empresa, a Vulcan Plus é uma evolução da plataforma Vulcan, mais produtiva e menos onerosa. O sistema emprega tintas NeoPigment Eco-Rapid e opera com o RIP ColorGATE, que oferece correspondência de cores, bibliotecas Pantone, efeitos de semitransparência e fluxos de trabalho em PDF.

A Vulcan Plus rende aproximadamente 50% mais que o Atlas, equipamento que também faz do portfólio da Kornit.

Fonte: Kornit



Impressão digital têxtil inkjet: o atual estado da tecnologia

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 16/08/2017
A impressão digital têxtil veio para mudar os paradigmas da indústria

A impressão digital têxtil veio para mudar os paradigmas da indústria

O desenvolvimento da impressão têxtil digital afetou profundamente o design, a criação, o entendimento e o uso dos tecidos. De fato, a tecnologia atingiu tal nível de desempenho e velocidade, que ela não é apenas considerada útil para a produção de amostras e pequenas tiragens. As impressoras única passada, por exemplo, podem produzir acima de 70 metros por minuto (ou mais), o que tem chamado atenção de muitas empresas que empregam serigrafia tradicional de altas tiragens.

Oportunidades

Tecidos impressos são usados em uma série de aplicações, como vestuários, tapetes, roupas de cama, cortinas e estofados. Em seus primórdios, a tecnologia inkjet obteve alguma relevância, porém produzia em baixa velocidade e era limitada a estampar alguns tipos de fibras. Por exemplo, a velocidade de 150m2/h só era boa para reproduzir amostras ou para produção de pequenas tiragens, além de estar bem abaixo da velocidade requerida para aplicações de altos volumes de vestuário e decoração. No entanto, a indústria têxtil está testemunhando atualmente uma avanço incrível com a introdução de vários sistemas de impressão inkjet de produção em massa.

Até recentemente, grandes tiragens de tecidos só eram impressas com serigrafia rotativa ou plana, ambas com grande capacidade produtiva, mas com limitações em relação ao tamanho máximo de imagem. A impressão inkjet oferece grande flexibilidade e liberdade na repetição de padrões. A maior serigrafia rotativa tem a circunferência de aproximadamente 40 polegadas (1m). Portanto, o tamanho máximo do padrão a ser repetido é de 40 polegadas. O mesmo é verdadeiro para serigrafias planas: o tamanho da imagem é limitado ao tamanho do quadro. Nenhum desses fatores está em jogo na impressão digital. Até aqui, essa tecnologia conseguiu chamar pouca atenção e adoção das indústrias de alto volume de tecidos. Mas isso tem mudado.

Impressoras digitais mais velozes e produtivas estão mudando a maneira de estampar tecidos

Tintas e tecidos

Há quatro tipos de tintas usadas na impressão digital: ácida, reativa, pigmentada e dispersa (direta e transfer). Todas elas são combinações de água, corante ou pigmento, umectantes para reter a umidade, modificadores de viscosidade/reologia para controle de fluidez, dispersantes para manter o corante ou pigmento suspenso no fluido, surfactantes que diminuem a tensão superficial da tinta e agentes antimicrobianos. Na formulação de algumas tintas pigmentadas, é introduzida uma pasta (resina) que basicamente “cola” a tinta no tecido.

Saiba que nem todas as tintas servem para todos os tipos de tecidos. Veja abaixo a tabela de compatibilidade de cada uma delas. Nota: as tecnologias látex, UV e solvente não foram incluídas neste artigo.

  Ácida Dispersa/sublimática Pigmentada Reativa
Algodão - - Recomendada Recomendada
Misturas de algodão - - Possível -
Linho - - Recomendada Recomendada
Náilon Recomendada Possível Possível Possível
Náilon/Lycra Recomendada Possível Possível Possível
Poliéster - Recomendada Possível -
Viscose/Rayon - - Possível Recomendada
Recomendada - Possível -

Tinta ácida

Os corantes ácidos são compostos de ácidos orgânicos (sódio ou amônio) que têm afinidade com fibras de proteína, como seda, lã, alpaca e mohair. Das fibras sintéticas, esses corantes trabalham apenas com o náilon. Eles produzem cores muito brilhantes e têm excepcional resistência à luz e lavabilidade ideal para aplicações como bandeiras, gravatas e cachecóis. O tecido deve ser pré-tratado com ureia, ácido específico e agentes antimigrantes. Além disso, deve ser vaporizado por 20 a 40 minutos. Depois dessa etapa, o tecido é lavado e seco. Algumas das impressoras que empregam corante ácido são a StampJet (da DigiFab), a Nassenger (Konica Minolta), a Diva (Expand Systems) e os modelos 1628TD e 2628TD (Mutoh).

Tinta reativa

Os corantes reativos são mais utilizados para estampar fibras celulósicas (algodão, rayon, cânhamo, linho e bambu). Esse tipo de tingimento é usado em muitas camisetas coloridas. Os reativos oferecem alta resistência ao desprendimento e à luz e apresentam excelente lavagem – um dos principais motivos para sua utilização em aplicações de vestuário e mobiliário doméstico. O tecido destinado à impressão com reativos deve ser pré-tratado com agentes alcalinos (em vez de ácidos), ureia e antimigrantes, além de ser vaporizado por 10 a 15 minutos ou termofixado de 325 a 350°F, por 2 a 3 minutos, após a impressão. Depois da fixação, o tecido é lavado e seco. Entre as impressoras que empregam corantes reativos estão a TX500 (da Mimaki), a Diva (Expand Systems), as Teleios Grande e Hexa (d.gen), as FD1908 e FD1904 (DGI) e a 1938TX da Mutoh.

Tinta dispersa

Os corantes dispersos são limitados ao tecido de poliéster e algumas misturas de náilon e lycra. Produzem cores brilhantes, embora não tão brilhantes quanto os corantes ácidos e reativos. Os corantes dispersos de baixa energia são comumente referidos como “tinta de sublimação”, que é impressa em um papel de transferência, o qual é pressionado contra o tecido dentro de uma prensa térmica ou calandra. O calor e a pressão fazem com que as moléculas do poliéster se abram. O calor também faz com que a tinta se transforme do estado sólido para o gasoso, provocando a sublimação do corante no poliéster. Quando o calor e a pressão são removidos, as moléculas de poliéster fecham, prendendo o corante dentro das fibras. A tinta sublimática oferece boa resistência à luz para aplicações indoor, mas quando expostas a condições externas por longos períodos, os corantes desbotam em 90 dias. As aplicações mais comuns da sublimação são vestuário, soft signage e itens de superfície dura revestidas por poliéster (canecas, placas, mouse pads e metal). Impressoras sublimáticas são vendidas por muitos fabricantes de tecnologias inkjet de grande formato, como Epson, Mimaki, Mutoh, Roland e Sawgrass.

A tinta dispersa de alta energia é uma versão da tinta sublimática que pode ser impressa diretamente em tecidos pré-tratados com agentes antimigrantes. Esse tratamento mantém a tinta presa na superfície. Depois de seca, ela é termofixada a 400°F durante 1 ou 2 minutos ou é vaporizada a 350°F de 8 a 10 minutos. As impressoras de corante disperso direto são disponibilizadas por vários fabricantes: ATPColor Srl, d.gen, DigiFab, Durst, EFI, Hollanders, Mimaki, Mutoh e Expand Systems.

Há quatro tipos principais de tintas para estamparia têxtil digital: ácida, reativa, dispersa e pigmentada

Tinta pigmentada

As tintas pigmentadas podem ser usadas em várias fibras desde que o tecido tenha o revestimento apropriado, e há impressoras que incorporam tecnologia de pré-tratamento. Depois da impressão, é necessária a fixação por calor, mas geralmente a lavagem não é necessária. Os pigmentos têm excelente resistência à luz e à lavagem, desde que haja o equilíbrio adequado de pigmento (muito pigmento resulta em fraca resistência à lavagem). As limitações das tintas pigmentadas são a menor resistência ao desprendimento e a limitação na reprodução de cores. No entanto, os pigmentos inkjet oferecem maior resistência ao UV. O tecido impresso geralmente não requer lavagem como pós-tratamento, o que economiza tempo, dinheiro e recursos. Os desenvolvimentos recentes na química das tintas e dos e pré-tratamentos têm melhorado os resultados na reprodução de cores e na produtividade. As impressoras que empregam tinta pigmentada estão disponíveis na d.gen, Expand Systems, Kornit, MS Printing, Mutoh e EFI Reggiani.

A tecnologia única passada chegou

A impressora única passada é uma plataforma inkjet que emprega estações fixas de cabeças de impressão que estampam quando o tecido passa sob elas. Ela é significativamente mais rápida do que as impressoras inkjet com tecnologia de escaneamento, em que as cabeças movem-se para frente e para trás. Cada estação de cabeças dispara uma cor (CMYK). Algumas máquinas oferecem como opcional mais estações, como azul, verde, vermelho e laranja. As impressoras única passada são muito maiores que os equipamentos de grande formato e produzem em altíssima velocidade.

Tecnologia única passada está revolucionando a indústria de estamparia têxtil

A MS Printing Solutions foi pioneira ao lançar a Lario, impressora única passada projetada para aplicações têxteis. A máquina pode estampar a uma velocidade de 75 metros lineares por minuto (m/min), a 600 x 600dpi, em CMYK. Ao imprimir em papel de sublimação, a Lario pode produzir em velocidades superiores a 100m/min. A largura máxima de impressão é de 3.200mm. A Lario também tem um sistema aberto de tinta. Isso significa que praticamente qualquer tinta (ácida, reativa, dispersa ou pigmentada) pode ser usada se for compatível com os componentes da impressora. A Lario emprega tecnologia de pontos variáveis (de 4 a 72 picolitros).

A Nassenger SP-1, da Konica Minolta, é outra impressora única passada projetada para tecidos que aceitam corantes reativos e dispersos. O equipamento está disponível em versões de quatro, seis ou oito cores e modelos de 1.600mm e 1.830mm de largura. A SP-1 pode imprimir em velocidades de até 6.400m2/h, com resolução máxima de 720 x 900dpi. A máquina aceita tintas ácidas, reativas e dispersas fabricadas pela Konica Minolta e oferece tecnologia de pontos variáveis (de 6 a 30 picolitros).

A Pike, da SPGPrint, também é uma impressora única passada para tecidos. Trata-se de um equipamento de seis cores compatível com tintas ácidas, reativas e dispersas e que produz em velocidades de 3 a 40m/min lineares. Cada um dos módulos de cores tem uma Archer, matriz que contém 43 cabeças e largura de impressão de 1.850mm. As cabeças oferecem resolução de 1.200 x 1.200dpi, com pontos variáveis de 2 a 10 picolitros. A construção modular da Pike permite a criação de modelos com até nove cores.

O que não deve ser negligenciado

Embora o aumento das velocidades de produção tenha chamado muita atenção do mercado têxtil, o desenvolvimento de impressoras para segmentos especializados não deve ser ignorado, como as impressoras de sublimação de grande formato, as impressoras para jeans e artigos de couro e impressoras para tapete e lã.

Impressoras de grande formato

As impressoras inkjet de grande formato têm a capacidade de imprimir larguras de até 5m. A MS fabrica a JPK e a Lario, de 3,2m. A EFI Reggiani vende a impressora ReNoir com 1,8m, 2,8m e 3,4m de largura. A Durst oferece a Rhotex 500, primeira impressora de corante disperso de 5m. A Allegro, da Kornit Digital, usa uma tecnologia de fixação patenteada, em que um pré-tratamento e um conjunto de sete cores das tintas NeoPigment são disparadas pelas cabeças diretamente no tecido, o que elimina pré e pós-tratamentos. A Allegro emprega 64 cabeças de impressão Spectra Polaris e uma cinta pegajosa sincronizada com um sistema de desenrolamento axial, que tem largura ajustável de acordo com o tecido, além de mecanismos de tensão. Com uma largura de impressão de 1.800mm, a Allegro pode imprimir em até 200m2/h. A J. Zimmer Maschinenbau GmbH oferece a Coloris3, com tecnologia de pontos variáveis (de 10 a 240 picolitros), o que a torna ideal para a impressão de tecidos de moda, lã, toalhas e tapetes, desde que as mídias recebam o pré-tratamento ChromoJET.

Cada vez mais, a impressão digital ocupa o espaço de tecnologias analógicas

Tendências para a impressão têxtil digital

As impressoras inkjet projetadas exclusivamente para tecidos atingiram um nível de velocidade e eficiência que satisfaz facilmente as necessidades do mercado têxtil. As impressoras única passada oferecem velocidades e preços muito competitivos em comparação às de serigrafia rotativa. No entanto, modelos mais lentos podem atender às necessidades por amostras e produções de curto prazo. Pesquisas e desenvolvimentos em tecnologia melhoraram drasticamente os custos de produção. Continuaremos a ver avanços em cabeças de impressão de pontos variáveis, sistemas de manipulação e detecção de rugas, além de desenvolvimentos na química das tintas e nos pré e pós-tratamentos.

Atualmente, os custos do inkjet única passada são quase iguais aos da impressão serigráfica rotativa. Os custos de tinta para impressão digital são mais elevados. No entanto, os custos de operação e energia podem ser menores. Há outra vantagem da impressão digital a ser considerada: o menor custo de produção de pequenas tiragens, sobretudo porque o processo não exige a gravação de matrizes serigráficas. A impressão digital também provoca menos impacto ambiental em comparação com a serigrafia rotativa.

O futuro chegou para a impressão têxtil digital. As novas impressoras única passada vieram para transformar o mercado, e a tecnologia estabelecerá um precedente para o resto da indústria de impressão. Inicialmente, o digital atraiu a atenção por sua capacidade de produzir trabalho de baixo volume a um custo razoável. Agora que as velocidades de impressão digital são iguais às de tecnologias analógicas de alta produtividade, haverá uma quebra de paradigmas não só no mercado têxtil, mas em toda a indústria de impressão.

Sobre o autor: Johnny Shell atua há 18 anos como vice-presidente de serviços técnicos da SGIA. Nessa função, ele dirige e coordena as atividades do departamento e trabalha para educar a indústria sobre as capacidades da impressão. Seus escritos técnicos aparecem regularmente em várias publicações nos EUA e no exterior. Trabalha na indústria de imagens há 30 anos e acumulou experiência em vários segmentos. Ganhou inúmeros prêmios ao longo de sua carreira e é membro da Academy of Screen & Digital Printing Technology.

Este artigo foi publicado inicialmente no SGIA Journal e reproduzido pelo InfoSign com a permissão da SGIA (this article first appeared in the SGIA Journal and is reprinted with permissions from the SGIA)



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