Van Gogh Comunicação potencializa produção com impressora Jeti Tauro H3300 LED

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 04/03/2020
Investimento recente dá resultados extraordinários ao birô

Investimento recente dá resultados extraordinários ao birô

Quando perguntado sobre o motivo que levou a Van Gogh Comunicação, um dos maiores birôs do país, a adquirir a impressora Jeti Tauro H3300 LED, o proprietário Eduardo Franco leva o dedo indicador ao pescoço e diz “estamos sempre com a faca aqui”, referindo-se aos prazos apertadíssimos dos serviços que prestam ao grande varejo brasileiro.

Desde meados de 2018, o parque gráfico da empresa (composto por serigrafias, flexografia e, principalmente, impressoras digitais) já não estava dando conta de atender adequadamente tantos pedidos urgentes. Nesse momento premente, para não correr o risco de perder negócios, o executivo não tinha outra alternativa senão comprar novas ferramentas de ponta. Entre elas, uma impressora de altíssima produção que também estampasse em alta qualidade, já que os materiais produzidos pela Van Gogh (sobretudo para pdv) são vistos de muito perto pelos consumidores de supermercados, shopping centers e lojas.

Alta velocidade e alta qualidade, juntas, só são encontradas nas robustas impressoras inkjet industriais, que também aguentam rodar 24/7 (outra demanda da empresa). Depois de estudar as poucos opções disponíveis, o empresário optou pela Tauro H3300, instalada em outubro de 2019.

A máquina

A Tauro H3300 foi anunciada internacionalmente pela Agfa em meados de 2018. A “topo de linha” da empresa tem nada menos que 3,3m de largura de impressão, cura UV LED e sistema híbrido de carregamento, que permitem à máquina rodar diversos tipos de mídias, das mais corriqueiras (como vinis e lonas) às menos usuais (como vidro e madeira). Além de possibilitar o trabalho com inúmeros substratos, outro diferencial dessa inkjet industrial é sua capacidade produtiva. Com 60 cabeças de impressão (no modelo de 6 cores e branco), a Tauro H3300 trabalha em velocidade máxima de 453m²/h, em resolução de até 1.200dpi, características necessárias para cumprir as demandas da Van Gogh Comunicação.

A aquisição

“Precisávamos de um equipamento veloz e poderoso”, revelou Eduardo. A corrida para achar a melhor solução começou em meados de 2018, precisamente quando a Agfa lançou a Tauro H3300. Na ocasião, para demonstrar todo o potencial da máquina a possíveis compradores, a fabricante realizou um evento em sua sede, na Bélgica. O sócio da Van Gogh foi um dos executivos convidados ao “Red Carpet”. E gostou do que viu. Tanto é que, depois de mais alguns meses de negociações e tramites burocráticos, a impressora chegou à Van Gogh: foi instalada em outubro de 2019, no “timing perfeito”, segundo o próprio Eduardo.

Embora grande e pesada (8 toneladas e meia) para os padrões do mercado, a impressora foi importada e instalada sem nenhum contratempo. A própria equipe da fabricante se encarregou de toda a operação. “O equipamento chega ao país em nome da Agfa, que desembaraça a importação junto à Receita Federal. Depois, entrega a máquina ao cliente com nota fiscal local, sem custos adicionais. É algo diferenciado. Não me deu dor de cabeça com importação, logística e impostos”, revela o proprietário.

"Early adopter" da Tauro H3300, Eduardo Franco se beneficiou da tecnologia 

A Van Gogh

Parte do Grupo Arte Visão, a Van Gogh Comunicação foi inaugurada no dia 1º de março de 2012. Nativa da tecnologia digital, a empresa conta atualmente com 120 colaboradores e 10 impressoras inkjet de grande formato: uma sublimática, duas solventes e sete UVs (incluindo a Tauro H3300), além de departamento de pré-impressão, acabamento, instalação e impressão flexográfica.

O Grupo Arte Visão tem muito mais tempo de mercado, e começou suas atividades há cerca de 30 anos. Na época, empregava serigrafias para dar conta dos imensos trabalhos de comunicação visual. A tecnologia serigráfica, porém, foi se tornando obsoleta, até perder completamente seu espaço. Nesse ponto de inflexão, foi criado o braço digital da gráfica, a Van Gogh Comunicação.

Atualmente, a empresa, que sempre teve amplitude nacional, é capaz de entregar trabalhos dentro de uma área de 8 milhões e meio de quilômetros quadrados no país. Para tanto, trabalha 24 horas por dia, de segunda a sábado – numa operação ampla, em moldes industriais, para atender a grandes clientes nacionais. Entre eles, a rede Big de supermercados. Com cerca de 400 estabelecimentos, a varejista pede (sempre com prazos apertados) renovações constantes de seus materiais de ponto de venda. Para dar conta dessa demanda, portanto, é essencial que o birô tenha equipamentos ágeis e produtivos.

Aumento de produtividade

Além da robustez para trabalhar dias sem parar e da capacidade de imprimir em altíssima velocidade (mais de 450m²/h), a Tauro H3300 foi escolhida pela Van Gogh por outro diferencial: sua largura de 3,3m.

Largura maior se traduz em ganho de produtividade, sobretudo na impressão de PS (carro-chefe da empresa). Isso porque a máquina tem a capacidade de estampar três chapas de 2m x 1m (formato padrão) simultaneamente. Em equipamentos menores (de 2,5m, por exemplo), só é possível rodar duas placas em concomitância. “Por essa razão, tivemos um aumento de aproximadamente 30% de produtividade”, comenta Eduardo. Outra vantagem proporcionada pela impressora de 3,3m é que lonas com largura de 3,2m, usadas em gigantografia, também podem ser estampadas na máquina.

Largura, velocidade e robustez, no entanto, não são os únicos fatores a potencializar a Van Gogh. A empresa adquiriu, junto com a Tauro H3300, outra ferramenta que impulsionou a produtividade: o software Asanti, instalado algumas semanas antes mesmo de a nova impressora chegar ao birô.

Três chapas de PS podem ser estampadas simultaneamente

O software

Muito mais que um RIP, o Asanti desempenha o papel de gerenciador que integra e controla a produção de ponta a ponta. Em tempo real e remotamente, o software exibe informações sobre os trabalhos que já rodaram, os que estão em andamento e a fila dos materiais a serem produzidos. Também mostra as mídias usadas, os gastos, o tempo para cada job, entre outros dados essenciais para a gestão. “Pelo meu PC, consigo saber o que está acontecendo em todos os equipamentos agregados ao Asanti. Eu olho na tela e sei o que está ocorrendo na fábrica. Isso me dá um ganho gigantesco de produtividade, e também consigo dar mais garantias ao meu cliente, porque sei exatamente quando o trabalho dele vai sair da máquina, para ser entregue”, revela Eduardo.

O proprietário destacou outra vantagem trazida pelo uso do Asanti: com o software, as imagens recebidas pelo cliente, depois de checadas, são transformadas em arquivos de impressão e acabamento (corte). Nos arquivos, as imagens são posicionadas (nesting) da forma mais inteligente, visando maior economia de material e de tempo de máquina. Segundo Eduardo, isso foi uma inovação para a Van Gogh.

Dezenas de cabeças são empregadas para dar resultados de qualidade e velocidade de impressão

Economia de tinta

Outro benefício propiciado tanto pelo Asanti quanto pela Tauro H3300 foi a redução do consumo de tinta. Desde a instalação da impressora, o birô conseguiu uma economia de pelo menos 30% do material (em relação a qualquer outra impressora em uso na empresa). Isso se deve à capacidade da solução em depositar uma camada mais fina de tinta para formar as imagens (sem comprometer a qualidade delas).

A Agfa desenvolve e fabrica o insumo em suas instalações na Bélgica. Dominar a composição da tinta faz toda diferença. E não só na economia, mas também na própria cura do material. “Consigo trabalhar com 453m²/h, e a máquina cura de verdade. O material sai pronto para entregar. E a tinta não custa mais que outras equivalentes no mercado”, revela Eduardo.

Economia de tinta não implica perda de qualidade de impressão. Até o momento, a Van Gogh não teve qualquer problema em reproduzir as cores desejadas pelos clientes. Portanto, nenhum retrabalho foi necessário. “Não tivemos dificuldade em chegar em nenhuma cor, incluindo em tons de pele”, confirma o proprietário.

Além de imagens coloridas, a Tauro H3300 estampa com tinta branca – um elemento que agrega valor às peças de comunicação visual. No entanto, ela é um insumo especial que exige mais tempo de cura. Por isso, reduz a produtividade da impressora em 20%. “Isso não é muito em comparação a outras soluções do mercado”, revela Eduardo, que está satisfeito com a aderência da branca em vidros e adesivos eletrostáticos. O executivo também destaca que não teve problemas causados pela sedimentação da tinta nas cabeças e nos tanques, o que provocaria entupimentos e paradas de máquina.

Retorno do investimento

Satisfeito tanto com a Tauro H3300 quanto com o Asanti (além da assistência da Agfa), Eduardo já cogita a possibilidade de adquirir mais uma unidade da impressora. Sem hesitação, o executivo revela que a ferramenta se encaixou perfeitamente na empresa e tem sido importantíssima para dar conta das demandas da Van Gogh. “Ela chegou no momento exato. E demos um salto tecnológico”, comemora o proprietário.

Deu tão certo, que até o retorno de investimento será, provavelmente, abreviado. “Como estamos trabalhando muito forte com ela, nós diminuímos o tempo do ROI, de três para dois anos”, diz o exultante Eduardo.



Nova edição para sublimação do software Digital Factory v10

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 10/07/2020
Programa oferece ferramentas exclusivas para impressão sublimática

Programa oferece ferramentas exclusivas para impressão sublimática

A desenvolvedora CADlink Technology apresentou sua nova solução de software para empresas que trabalham com impressão digital sublimática. Trata-se do Digital Factory v10 Sublimation Edition, que emprega um mecanismo de gerenciamento de cores de alta fidelidade e uma série de ferramentas simples de ajustes.

O Digital Factory Sublimation Edition também inclui um conjunto completo de ferramentas de gerenciamento de fluxo de trabalho de produção.

Indicados para birôs de todos os portes e orçamentos, o software foi desenvolvido para simplificar a produção. Por exemplo: ele elimina a necessidade de usar outros aplicativos de design para a preparação de trabalhos, pois contém ferramentas de criação personalizada e edição de imagens, além de oferecer funções que melhoram a qualidade da impressão.

Fonte: CADlink



Review: Impressora sublimática HP Stitch S 500

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 18/03/2021
Lançada em janeiro no Brasil, a HP Stitch S 500 chega para acirrar de vez o segmento de sublimação de grande formato

Lançada em janeiro no Brasil, a HP Stitch S 500 chega para acirrar de vez o segmento de sublimação de grande formato

O lançamento mundial da impressora HP Stitch S 500, em meados de 2019, representou a entrada da marca no segmento de impressão sublimática. Um pouco tardio, esse movimento, no entanto, tem cacife para elevar o patamar das inkjets de grandes formatos dedicadas à sublimação. A latência teve uma razão simples: a HP investiu 3 anos de desenvolvimento para criar um equipamento que se distinguisse de seus concorrentes. No período, a fabricante envolveu mais de 100 clientes e 100 engenheiros e despendeu 30 patentes, 60 mil horas de teste, 120 mil metros quadrados de papel de transferência, 20 mil litros de tinta e 5 mil cabeças, em 8 revisões, para enfim entregar ao mercado uma impressora produtiva, fácil de operar e que oferecesse saídas de alta qualidade com resolução nativa de 1.200dpi.

Com foco em birôs, gráficas e estamparias têxteis de pequeno e médio porte, a HP Stitch S 500, lançada no Brasil em janeiro pela Serilon, imprime papéis de transferência e tecidos com tratamento e gramatura a partir de 25g/m2. Esses substratos são utilizados na personalização de aplicações de moda, vestuário, sinalização (soft sign), comunicação visual e materiais promocionais. São indicados também para a produção de itens de decoração de interiores, móveis de design (termoformados) e roupas de cama, mesa e banho.

Produtividade

Vendida exclusivamente no Brasil pela Serilon, a Stitch S 500 se diferencia de seus pares de 1,6m por rodar na velocidade máxima de 110m2/h (com uma passada). Por essa característica, além das inúmeras tecnologias que alavancam a produtividade da máquina, os fornecedores referem-se a ela como “a sublimação mais rápida do mundo” em sua categoria.

Além da alta velocidade, a produtividade da HP Stitch S 500 é garantida por um conjunto de tecnologias agregadas ao sistema de alimentação de substratos. É o caso do sensor óptico de avanço de mídia (Sensor Omas) e do rebobinador com sensor de tensão. Outro diferencial de produtividade é o HP Drop&Dry, aquecedor na área de impressão cuja função é secar a tinta antes de o material sair da máquina.

Outra exclusividade da HP Stitch S 500 é o seu sistema de alimentação de mídias com carregamento feito pela parte frontal da máquina. Trata-se de uma configuração que possibilita a redução de espaço e, portanto, a otimização do ambiente de produção.

Carregamento frontal de mídias: inovação que reduz demanda por espaço 

Tinta e cabeça

Vendida em bags de 3 litros, a tinta original da HP para a Stitch S 500 está disponível na paleta de cores CMYK. O rendimento do insumo varia de acordo com a qualidade de saída e do tipo de papel de transferência — fatores determinados pela aplicação final.

Custando R$ 1.290,00 (em março de 2021), as cabeças empregadas pela impressora são térmicas e desenvolvidas pela própria HP. Ao todo, são utilizadas oito delas, na configuração de duplo CMYK. A recomendação é que sejam substituídas após ejetarem 8 litros (para magenta e amarelo) ou 6 litros (preto e cyan). Para a troca das cabeças, não é necessário requisitar um técnico especializado, e o próprio operador do equipamento pode substituir as peças. Os fornecedores asseguram que o procedimento é rápido e fácil de executar. Feita a mudança, entra em ação o alinhamento automático, que retifica o posicionamento das peças e coloca a impressora em estado de operação ideal.

O alinhamento faz parte do kit de manutenções automáticas, cuja função é manter a impressora sempre pronta para uso. Portanto, o equipamento prescinde de procedimentos manuais, o que diminuiu o trabalho do operador.

Outro procedimento de manutenção automática da Stitch S 500 é a compensação de nozzles das cabeças, que é acionada quando um desses orifícios entope ou falha. Para corrigir o desequilíbrio, o sistema substitui os canais avariados por outros em plenas condições de funcionamento.

Os cartuchos de manutenção são facilmente substituídos pelo operador

RIP e gerenciamento de cores

Desenvolvido exclusivamente para impressão digital têxtil, o RIP Ergosoft, que roda a HP Stitch S 500, vem com ferramentas e funções dedicadas à estamparia digital sublimática. Por meio do aplicativo e do HP Configuration Center - Smart Color Tools, o usuário opera a impressora e também calibra, cria perfis e faz o gerenciamento de cores — essencial para a repetibilidade dos padrões de imagens no ramo têxtil.

O gerenciamento de cores é ainda mais facilitado porque a HP Stitch S 500 tem um espectrofotômetro integrado. Com ele, pode-se criar perfis de acordo com as condições atualizadas tanto da impressora (cabeça, tinta, mídia) quanto do ambiente (temperatura e umidade da sala).

HP Stitch S 500 vem com espectrofotômetro embutido

Instalação e treinamento

Embora não exija requisitos ambientais, a instalação da HP Stitch S 500 obriga a gráfica a preparar um aterramento conforme a norma NBR 5410, que trata dos requisitos de proteção elétrica. Além disso, a resistência deve estar abaixo de 10Ohms. Porém, não é necessário comprar um nobreak e a ligação do equipamento pode ser feita no quadro elétrico, em entrada de energia de 220V.

Entre os dispositivos periféricos essenciais está a calandra (ou prensa térmica). Trata-se do aparelho por meio do qual a sublimação da tinta de fato ocorre. Outro item importante é o computador que rodará a impressora. A fornecedora recomenda um PC rápido e consistente para evitar que a produção trave e para que o processamento do RIP seja eficiente. A sugestão é que o dispositivo tenha, no mínimo, as seguintes configurações: processador i7, 16GB de RAM, SSD de 512GB, Windows 10 (64bits).

A instalação da HP Stitch S 500 é realizada, sem custo, por um profissional da Serilon, que também deve ser contatada em caso de dúvidas operacionais. A assistência técnica fica por conta da HP.

O treinamento dura três dias e engloba a instalação do equipamento e as operações de software e hardware.

Vantagens

Com um ano de garantia oferecida pela HP, a Stitch S 500 foi desenvolvida para rodar com autonomia e isentar os operadores de manutenções e outros procedimentos que demandem tempo e treinamento. Isso reduz quase totalmente o tempo de equipamento parado e, portanto, diminui o desperdício de tintas e mídias.

Com isso, é possível ver que por trás do equipamento estão marcas confiáveis. Além da HP, a Serilon, uma das maiores referências no mercado nacional de comunicação visual, conta com um rol de profissionais preparados e com uma grande estrutura de atendimento ao cliente.

Curioso para saber mais sobre a HP Stitch S 500? Assista a um depoimento de cliente que já usa a impressora:



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