Summa lança máquina a laser L1810

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 06/05/2019
Equipamento executa acabamento de tecidos estampados digitalmente

Equipamento executa acabamento de tecidos estampados digitalmente

A Summa, fornecedora de equipamentos de corte e gravação, apresentou no mercado internacional a L1810, máquina a laser indicada para acabamento de roupas esportivas, vestuários e tecidos sublimados e técnicos.

Parte da linha Summa L Series, a L1810 processa roupas esportivas e tecidos sensíveis por meio de um sistema que corta sem contato. Além disso, eventuais deformações são automaticamente reconhecidas pelo sistema de câmeras inteligentes e imediatamente compensadas.

Outro diferencial da máquina é o opcional Vision, que digitaliza os materiais e cria automaticamente vetores para os cortes, sem a necessidade de criar um arquivo digital. Assim, o sistema a laser não precisa de marcadores e os projetos de corte podem ser colocados bem próximos, garantindo o uso máximo do material.

Os gases são removidos pelo sistema de extração interno e o corte a laser não produz poeira. A área de corte é fechada para atender ao padrão Classe 1, e a fonte de corte (laser) é coberta durante as operações. A máquina paralisa a produção se a tampa estiver aberta.

Com largura de 1,8m, a máquina é a primeira cortadora a laser da Summa, que recentemente adquiriu a CadCam Technology (CCT).

Fonte: Summa



Gandy lança impressora UV Gladi8tor

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 21/05/2015

Gladi8tor foi apresentada na Fespa 2015

Gladi8tor foi apresentada na Fespa 2015

A Gandy, fabricante canadense de equipamentos digitais, lançou na Fespa 2015 a Gladi8tor, impressora plana UV que produz na velocidade máxima de 240m2/h.

Disponível em duas configurações de mesa (1,22m x 2,44m e 2m x 3,05m), a impressora emprega cabeças de impressão Ricoh de 6 picolitros e oferece duas opções de conjunto de tintas (CMYK,Lm, Lc e branco ou duplo CMYK, para dobrar a velocidade). Além disso, a Gladi8tor oferece impressão dupla de tinta branca ou impressão colorida em camadas.

Segundo a empresa, a operação da máquina ocorre por meio de interface gráfica desenvolvida pela própria Gandy, que permite aos usuários realizar remota ou presencialmente funções como rotação de arte, eliminação de imagens e criação de trabalhos. Também permite diagnosticar problemas online, diminuindo o tempo de inatividade da impressora.

A Gandy recomenda o uso de tinta original, a Gandy Digital Pred8tor High Adhesion UV Inks, para que os clientes obtenham resultados de impressão sem craqueamento em diversos substratos com até 50mm de espessura.

Fonte: Fespa



Razões para o crescimento da impressão de cura por radiação UV

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 06/02/2018
Saiba por que a tecnologia de cura por radiação não para de crescer

Saiba por que a tecnologia de cura por radiação não para de crescer

A Smithers Pira, consultoria internacional de inteligência de mercado, publicou recentemente o estudo "The Future of Radiation Curing Print Markets to 2022", que identificou os principais desenvolvimentos tecnológicos que impulsionam a expansão da impressão de cura por radiação.

De acordo com o documento, em 2017 foram produzidas aproximadamente 1,38 trilhão de impressões A4 (um valor de 63,4 bilhões de dólares) com tintas e vernizes de cura por radiação (UV e feixe de elétrons) - um mercado que está crescendo em torno de 2 a 3% ao ano.

Os usuários estão adotando a secagem instantânea para melhorar a eficiência produtiva e explorar as novas propriedades das tintas e revestimentos. A cura por radiação não só economiza tempo em função da secagem instantânea, mas também permite aumentar a eficiência do processo como um todo.

Enquanto os volumes de impressão em gráficos estão caindo 3% ao ano (entre 2012 e 2022), os segmentos de impressão de cura por radiação estão em expansão. O volume de cura por radiação aumentará 25% em volume e 33,6% em termos de valor durante este período. Leia sobre alguns dos principais apontamentos técnicos levantados pelo estudo:

Cura UV LED

A cura UV LED emprega diodos emissores de luz que emitem uma banda estreita de UV e fornece um pico de energia ultravioleta. Ela oferece uma saída com ampla distribuição em todo o espectro eletromagnético, inclusive luz visível e radiações infravermelhas.

A cura LED gasta menos energia do que os sistemas UV de lâmpada de mercúrio de baixa energia (tópico a seguir), além de desligar instantaneamente, o que reduz o tempo de inatividade necessário para que as lâmpadas atinjam plena eficiência. Também economizam energia por curar instantaneamente a tinta impressa. A desvantagem desta tecnologia é a disponibilidade limitada de tintas adequadas e o alto custo atualmente associado a elas. No entanto, a gama de tecnologias UV LED comercialmente disponíveis está crescendo.

As empresas que usam impressoras UV LED relatam um consumo de energia até 70% menor do que os sistemas UV convencionais. Outro benefício da UV LED é o brilho da cor em função do maior teor de pigmento nas tintas.

A UV LED está crescendo para além de aplicações de nicho. Atualmente, está sendo empregada também em segmentos de maior volume.

Cura UV de baixa energia

Os métodos de cura UV estão mudando. A maior parte da secagem ultravioleta em 2017 ainda foi realizada por meio de lâmpadas de vapor de mercúrio feitas de quartzo, que gastam tempo para aquecer e oferecem potenciais riscos à saúde dos operadores e ao meio ambiente.

Já a tecnologia de cura de baixa energia não tem as mesmas limitações. Trata-se de um sistema que emprega muito menos energia do que as lâmpadas tradicionais de vapor de mercúrio e emprega lâmpadas que não emitem os comprimentos de onda UV mais curtos que geram ozônio (o que obviamente elimina a necessidade de extração de ozônio). Além disso, elas produzem menos calor residual, portanto, exigem menos refrigeração, o que reduz ainda mais o consumo de energia. É uma tecnologia que atualmente ganha espaço na Europa e América do Norte. A cura de baixa energia tem sido instalada em impressoras que empregam duas lâmpadas.

Cura por feixe de elétrons

Esta tecnologia emprega um feixe de elétrons de alta potência para desencadear a reação de polimerização de radicais livres. Uma cortina de elétrons acelerados é emitida em direção à tinta depositada na superfície do substrato. A energia é absorvida pela película impressa e o processo de cura ocorre.

O benefício desta tecnologia é a penetração de elétrons no corpo do filme de tinta, em vez de apenas em sua superfície.

Há desenvolvimentos para ampliar o uso desta tecnologia, sobretudo em impressoras flexográficas e de rotogravura. A proporção dos dispositivos que usam feixe de elétrons na cura permanece baixa, apenas 5% em 2017, e a maioria na América do Norte.

Tintas e revestimento de baixa migração

Como a cura por radiação é amplamente utilizada em embalagens para alimentos, tabaco e produtos farmacêuticos, é importante que nenhum componente dela migre da impressão para o produto, o que pode causar efeitos organolépticos. Isto é particularmente importante na embalagem de tabaco, que é higroscópico.

Odor e mancha são problemas potenciais para as empresas que impressão de embalagens. Os fabricantes estão formulando tintas de baixa migração com componentes selecionados, o que garante que a migração do filme de tinta impresso fique dentro dos limites aceitos de migração.

Tintas híbridas

Vários fabricantes de tinta estão explorando novas formulações, para ampliar a gama de aplicações UV e tintas de cura por feixe de elétrons e melhorar desempenho dos insumos no processo de impressão.

Uma vantagem significativa das tintas híbridas é que elas não são classificadas como materiais perigosos. Isso significa que os fabricantes não precisam aplicar um rótulo de químico perigoso na embalagem e, portanto, podem ser transportar as tintas de modo mais barato, ao passo que a tinta UV pode receber a classificação de perigosa e não pode ser transportada em um recipiente com mais de 25 litros.

Fonte: Fespa



Clicky