Roland DG apresenta a nova impressora solvente SOLJET Pro4 XF-640

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 03/04/2013

A Roland DG, fabricante de equipamentos para comunicação visual, lançou no dia 02 de abril, em todas as suas filiais e subsidiárias, a SOLJET Pro4 XF-640, impressora digital solvente que possui 1,6m de largura. Trata-se do equipamento mais rápido da empresa, por trabalhar na velocidade máxima de 102m2/h. Para oferecer tal característica, a máquina incorpora novas tecnologias, como o duplo CMYK (com duas cabeças) e sistema redesenhado de alimentação de substratos.

"Hoje, há uma grande demanda por impressoras velozes tanto em países desenvolvidos quanto em mercados emergentes", comentou Katsuo Ikehata, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Roland DG. "Além da produção de alto volume, o objetivo de muitos dos nossos clientes é reproduzir imagens de qualidade. A SOLJET Pro4 XF-640 foi desenvolvida para dar conta dessa necessidade, pois ela combina impressão excepcional e alta velocidade."

A nova impressora da Roland é uma ferramenta voltada para quem produz aplicações indoor e outdoor, como placas, banners, envelopamento de carro, instalações em janelas, displays de PDV, adesivação em estandes, cartazes, entre outras aplicações.

SOLJET Pro4 XF-640, impressora solvente, com 1,6m de largura chega a 102m2/h

SOLJET Pro4 XF-640, com 1,6m de largura chega a 102m2/h

Nova tecnologia de impressão

A SOLJET Pro4 XF-640 incorpora duas cabeças de impressão (duplo CMYK), instaladas de modo escalonado, que elimina problemas de banding. As novas cabeças também foram projetadas para disparar níveis elevados de tinta, a fim de reproduzir imagens mais densas e cores saturadas.

Segundo a Roland, a máquina possui arquitetura mais robusta, com diversos upgrades, como o trilho de rolamento, que suporta e estabiliza o grupo impressor (e as cabeças), fazendo com que as gotas de tinta sejam disparadas com mais precisão.

Tintas

A nova impressora XF-640 emprega as tintas ECO-SOL MAX2. Segundo representantes da marca, esses insumos secam rapidamente e oferecem uma gama de cores maior, resultando em imagens de qualidade elevada.

Além disso, a máquina vem com uma nova unidade (frontal) de carregamento de cartuchos, que facilita o trabalho de substituição desse invólucros. E uma trava, que protege as cabeças de impressão, abre-se ao tocar o botão de limpeza.

Sistema reformulado de alimentação de substratos

Um total de 16 roletes (pinch rollers) e um novo sistema de rolos garante a alimentação das mídias. Além disso, a máquina vem com um sistema redesenhado de aquecedores e take up, que otimiza a produtividade por diminuir o tempo da impressão e da secagem.

Além disso, a XF-640 tem alavancas de carregamento de mídia posicionadas tanto na parte da frente quanto na traseira da máquina, o que dá comodidade ao operador. Além disso, suportes especiais de substrato carregam até os mais pesados ​​rolos de mídia.

Fonte: Roland DG



Entrevista: Evelin Wanke, diretora de vendas da Epson Brasil

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 09/01/2022
Evelin Wanke fala sobre lançamentos e perspectiva para 2022

Evelin Wanke fala sobre lançamentos e perspectiva para 2022

O ano de 2021 foi de trabalho e êxitos para a Epson Brasil. A fabricante recrudesceu o suporte aos seus clientes e fomentou, com múltiplos lançamentos, todos os segmentos do mercado nacional de impressão profissional têxtil e de grandes formatos. Além das novas tecnologias inkjet UV, resina e sublimática, a marca reforçou sua presença na área de CAD, cuja demanda por pôsteres e banners de comunicação interna aumentou expressivamente entre clientes corporativos, de engenheiros e arquitetos.

Para as empresas de estamparia digital, setor em que a marca tem investido com afinco, a Epson apresentou as novas Monna Lisa 8000 (que imprime diretamente sobre o tecido) e SureColor F170 (menor sublimática do mercado, com 21,6cm de largura). A F170 foi recebida com entusiasmo por empreendedores de pequenos negócios e tem prevalecido em um terreno até então ocupado por impressoras adaptadas.

Na seara da comunicação visual, a Epson começou a trabalhar a sua primeira impressora UV, a V7000, que se diferencia por oferecer tecnologia de aplicação de verniz localizado como acabamento. Outra novidade para os signmakers foi a SureColor R5070L, com tinta de resina, indicada sobretudo para a produção de itens de decoração por conta de seus atributos sustentáveis e versáteis.

O portal InfoSign entrevistou Evelin Wanke, diretora de vendas da Epson Brasil, para falar sobre todas as novidades que a marca explorou em 2021. A executiva também falou sobre as pretensões da empresa para 2022, ano em que a fabricante se empenhará em auxiliar o mercado em sua retomada numa economia pós-pandemia, que exigirá versatilidade e resiliência de fornecedores e clientes.

InfoSign: Em 2021, quais foram os modelos de impressoras de grande formato e sublimação mais procurados pelos clientes da Epson? E por quê?

Evelin: A Epson registrou um crescimento robusto na demanda por equipamentos da linha T, ou CAD, que foram desenvolvidos especialmente para o público de engenheiros e arquitetos, e acabaram chamando a atenção do público corporativo também: de empresas, faculdades e repartições, para trabalharem pôsteres e banners de comunicação interna. Na tecnologia de sublimação, tivemos grande procura pelos produtos industriais F9470 e F10070, nas suas versões CMYK e tintas fluorescentes, destinadas a estamparia digital de alto volume, no segmento de moda. Neste segmento, também houve interesse pelas máquinas com tecnologia DTG (direta sobre o vestuário). Na linha de Comunicação Visual, a grande novidade, com alta procura, foi a impressora UV V7000, com tecnologia de impressão em linha do verniz localizado como acabamento.

Para a Epson e seus clientes, o ano de 2021 foi melhor do que 2020? Por quê?

O ano de 2021 foi melhor porque notamos, paralelamente à retomada gradual das atividades, uma adesão de clientes mais informados e conscientes sobre o desempenho e a produtividade dos equipamentos.

Poderia dar um panorama dos segmentos de sinalização e de tecidos em 2021?

No mercado de tecidos, a Epson lidera o fornecimento de equipamentos no Brasil, com opções de modelos com tecnologia de sublimação, tecnologia DTF (impressão direta sobre tecidos) e tecnologia DTG. Temos uma extensa linha de produtos, para apoiar desde o pequeno empreendedor até as grandes indústrias, para qualquer que seja o tecido a ser estampado, e a estamparia digital no Brasil tem um enorme espaço para expandir.

Como o público no Brasil aderiu às novas tecnologias de sublimação de pequeno formato (SureColor F170) da Epson?

As tecnologias de pequeno formato sugiram a partir de uma demanda do próprio mercado, porque notamos que nossos consumidores estavam adaptando as impressoras EcoTank para trabalharem com sublimação. Quando lançamos a SureColor F170, tínhamos uma demanda reprimida, além de uma leva de novos empreendedores em busca de oportunidades para a retomada. O grande diferencial da F170 está em sua maior durabilidade e qualidade, quando comparado às impressoras adaptadas.

Quantas unidades da sublimática SureColor F170 foram instaladas no país? E qual o perfil dos usuários dessa máquina?

A SureColor F170 foi um sucesso de vendas em diversas regiões do Brasil, porque além da demanda reprimida que ela atendeu, é comum aos empreendedores, diferentemente do que ocorre na indústria, recomendarem e divulgarem insumos e novidades que tornem a produção mais rentável. Os principais usuários da SureColor F170 são iniciantes no ramo da sublimação, que encontraram a oportunidade de adquirir um equipamento produtivo, de alto nível e acessível, com produção sob demanda, para impulsionar pequenos negócios do setor de brindes e decoração, como canecas, chaveiros e almofadas.

Como foi recebida a tecnologia de tinta de resina (SureColor R5070L) pelo público brasileiro? Quais benefícios e diferenciais ela oferece aos seus usuários?

O equipamento tem se apresentado como uma ótima opção no mercado, principalmente nos segmentos de decoração por conta de sua robusta estrutura física e aceitação de mídias. O grande diferencial é a baixa intervenção do usuário na máquina, uma vez que grande parte dos seus componentes físicos utilizados no processo de impressão (exceto tintas e itens de limpeza) não é consumível, como a cabeça de impressão.

Além das novas tecnologias de resina e sublimação, a Epson trouxe para o Brasil, em 2021, uma nova impressora UV, a V7000. Como foi o desempenho dela no país?

O equipamento tem sido um sucesso desde o seu lançamento. Ele permitiu aos clientes que adquiriram a tecnologia a expansão do portfólio de impressão com uma solução que imprime em substratos rígidos, como por exemplo, madeira, vidro e acrílico, e conta com a aplicação do verniz localizado.

Em 2021, a Epson também apostou no segmento têxtil, inclusive lançando impressora a Monna Lisa 8000. Essa indústria tem aderido às tecnologias digitais? Como a Epson vem trabalhando nesse ramo?

A indústria têxtil vem assimilando o digital mais rapidamente do que em qualquer outra área, pois o Brasil tem uma das maiores cadeias têxteis do mundo, aliada a varejo forte no vestuário, estilistas renomados e preocupação com o meio ambiente. A MonnaLisa 8000 é parte do nosso esforço para levar a impressão digital à produção de tecidos em larga escala, industrial. Temos participado dos grandes eventos de impressão digital, como a Fespa Digital Printing, e de ações entre as mais importantes do calendário da moda, como o seminário ‘O Negócio da Moda’. Temos a parceria com o estilista Alexandre Herchcovitch para a impressão da coleção apresentada na São Paulo Fashion Week, além do reality show de moda sustentável “Design Vision”, que estreou em novembro na TV por assinatura.

O processo de digitalização, intensificado em 2020, se consolidou em 2021? Em que grau e por quê?

A impressão digital avançou muito no Brasil, mas ainda tem um campo enorme para expandir nos mais diversos segmentos, como moda, comunicação visual, rótulos e adesivos. As exigências do mercado por sustentabilidade, customização e produção sob demanda devem acelerar a transição tecnológica para a impressão digital.

Como está o market share da Epson no mercado de inkjet de grande formato no Brasil e no mundo?

A Epson é a maior fabricante de impressoras para grandes formatos, com o maior portfólio de equipamentos, para atender aos segmentos da fotografia, artes visuais, rótulos e etiquetas, sinalização, indústrias têxteis, entre outros. Cada equipamento da Epson é desenvolvido integralmente pela empresa, para que os componentes como o processador, as cabeças de impressão e as tintas, por exemplo, produzam, em conjunto, o melhor resultado possível em termos de desempenho e de qualidade de impressão, com pouca necessidade de manutenção. Como polo mundial de inovação, com destaque para a grande geração de patentes de tecnologias de impressão, a Epson disputa as primeiras colocações de mercado em quase todas as linhas de equipamentos, mas varia muito conforme as necessidades de cada país

Quais as novidades que a Epson está preparando para 2022? Quais lançamentos podemos esperar para este ano?

Para 2022, pretendemos consolidar a Epson como uma grande fornecedora de equipamentos para a indústria e para os negócios, participando da retomada econômica, e enfatizando cada vez mais os diferenciais de nossos equipamentos, como a sustentabilidade nos processos, o custo-benefício dos equipamentos e as novas oportunidades de negócio possibilitadas pela impressão digital.

Como a incorporação de novas cabeças de impressão, como a T3200 e a T1600, vão influenciar no desenvolvimento das próximas soluções da Epson?

Ainda não temos data de lançamento no Brasil, porém em breve traremos mais informações.

Quais as características e oportunidades do mercado no “pós-pandemia”? Quais dicas você dá para quem vai atravessar esse momento crítico?

O mercado pós-pandemia exigirá mais versatilidade e resiliência ao dinamismo das pautas e das necessidades do consumidor, que está mais crítico e exigente do que nunca, acostumado a uma jornada de compra cada vez mais sofisticada e confortável. Por isto, é interessante buscar modelos de negócios mais enxutos e produção sob demanda, com diversidade de aplicações, de forma a evitar desperdícios, estagnação nas vendas e prejuízo.

Dá para acreditar que 2022 será um ano melhor do que 2021 para o setor de impressão de grandes formatos?

Os grandes eventos nos quais estivemos presentes no último trimestre de 2021 deram indícios de um mercado ávido pela retomada econômica, e, sobretudo, mais qualificado e engajado para buscar soluções produtivas, inovadoras e agregadoras de valor.



Características dos principais tipos de papéis transfer

Por João Leodonio em 05/12/2017
Saiba quais são os papéis transfer disponíveis atualmente

Saiba quais são os papéis transfer disponíveis atualmente

Os papéis transfer são conhecidos principalmente por serem boas alternativas para aplicação de imagens em tecidos de algodão e poliéster. Alguns deles apresentam um fundo branco, que permite imprimir peças coloridas sem prejudicar as estampas originais. Trata-se de sobreposição, ou seja, da adesão ao tecido por termocolagem.

Por questões de preço e disponibilidade, os papéis transfer mais utilizados são o OBM e o Dark, também encontrado no mercado com outros nomes. Além deles, listamos abaixo as caraterísticas do Ink Pro e do INNEO.

Para todos os casos, recomenda-se que as peças que receberam as aplicações fiquem em descanso por, pelo menos, 24 horas, antes de serem lavadas. Além disso, é importante que elas não sejam lavadas em tanques e não sejam torcidas à mão. Se utilizar água quente, a temperatura máxima deve ser de 40°C. A água não pode ter alvejante, e deve-se passar pelo avesso. Esses procedimentos são muito importantes para manter a integridade do transfer por mais tempo.

Papel Transfer OBM

Característica: o lado da impressão possui revestimento de poliéster (para sublimação). O outro lado é emborrachado termocolante (fundo branco).

Aplicações: em tecidos claros ou escuros de algodão ou poliéster. É indicado para estampas que não precisam de recorte, pois a plotter não suporta esse material, que é bem difícil de ser cortado à mão. Após aplicado, ele oferece um toque menos discreto, porém, confere relevo à peça.

Camiseta preta com aplicação em OBM

Papel Transfer INNEO

Característica: papel transfer importado.

Aplicações: em tecido branco de algodão. Esse papel é indicado para impressora laser colorida de alta velocidade, sem óleo e com temperatura interna de até 200°C.

Papel Transfer Ink Pro

Característica: papel transfer impresso por equipamentos a jato de tinta.

Aplicações: em algodão. Esse material exige que as tintas utilizadas na impressão devem ser originais, de preferência. Isso porque as tintas paralelas não oferecem um resultado de boa qualidade.

Papel Transfer Dark

Característica: o lado da impressão é de papel sulfite resistente a temperatura (impressão a laser). O outro lado é emborrachado termocolante (fundo branco).

Aplicações: em tecidos claros ou escuros de algodão ou poliéster. Esse papel não confere 100% de qualidade da definição, mesmo que sejam usados arquivos em alta resolução. Porém, ele oferece um toque mais discreto.

Camiseta preta com Dark Film com fundo branco

 

Sobre o autor: João Leodonio atua no segmento gráfico há 10 anos, como gerente de produção e consultor. Tecnólogo em produção gráfica, atuou como palestrante pela Imprensa Oficial, de Angola, e como consultor de processos produtivos. É proprietário da Pari Transfer Sublimático 

 



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