Por que instalações com vinis adesivos falham? (parte 2)
Por Eduardo Yamashita em 05/09/2014
Na primeira parte deste artigo técnico foram abordados problemas de instalação de vinis causados por falta de capacitação ou de adesão, alongamento excessivo e pós-aquecimento inadequado. A seguir, conheça mais algumas falhas e aprenda a evitá-las e solucioná-las.
Filmes e superfícies com problemas
É necessário se assegurar de que em cada trabalho sejam usados os vinis adesivos adequados. Evite pensar "o vinil da marca X é ruim" ou "o vinil da marca Y é o melhor". O material X pode ser melhor para uma finalidade, ao passo que Y terá melhor desempenho em outro uso.
Cada fabricante de vinil possui um portfólio com muitas opções. Por que eles oferecem tal variedade? A razão é que não há um vinil que funciona para todas as situações. Portanto, mantenha a mente aberta e atualize-se sobre os produtos. Tente extrair o máximo de informação de representantes de vendas, distribuidores, em treinamentos, ou ainda por meio de recursos on-line, linhas de ajuda e guias de seleção de produto. Dominar tais informações faz com que você aproveite melhor os recursos disponíveis, e isso vai ajudá-lo a escolher o filme correto para cada trabalho.
Analise o exemplo: um signmaker foi contratado por uma grande empresa para realizar um projeto com vinis impressos. As imagens deveriam ser aplicadas no teto de um ambiente com tráfego intenso. Para tanto, o signmaker comprou uma grande quantidade de vinis da marca X. Em seguida, imprimiu e instalou a mídia, mas não demorou para que os vinis descolassem. O signmaker não havia contatado o fornecedor das películas a fim de perguntar sobre o produto mais adequado para a aplicação.
A empresa então comprou um lote de filmes de um distribuidor local. Por causa da insatisfação do cliente, o signmaker entrou em contato com o fornecedor X e descobriu que usou o vinil errado. Ao final, a marca X foi forçada a ajudar o signmaker a fazer as escolhas corretas, com o objetivo de proteger sua própria imagem.
Embora fundamentais, o vinil adequado e um instalador qualificado não garantem o sucesso do trabalho. A composição, as condições e a preparação do substrato são variáveis que influenciam a instalação de vinis.
Outro exemplo: o signmaker deveria instalar imagens ao ar livre em um shopping center. O trabalho parecia simples: instalar vinis em grandes murais de uma parede de madeira com pintura semibrilhante, áspera e texturizada. A fita utilizada para o posicionamento da imagem não aderiu à superfície, inviabilizando o trabalho. O problema poderia ser a irregularidade da superfície áspera ou os ingredientes antigrafite da pintura, ou ambos. Portanto, é fundamental conhecer as condições ambientais antes da instalação, a fim de evitar imprevistos, problemas e falhas.
Lições aprendidas
Exemplos como os apresentados acima acontecem diariamente. Para evitá-los, contate o fabricante do vinil e pergunte-lhe sobre o trabalho e a superfície com os quais você não está familiarizado. Conheça as recomendações. Geralmente, os fornecedores têm a solução ou podem sugerir um produto menos arriscado.
Problemas com o solvente da tinta
Muitas imagens são impressas com tinta à base de solvente. A retenção do solvente no vinil e no adesivo é uma causa recorrente de problemas.
Solventes agem como veículo da tinta para a superfície dos vinis. No contato com a mídia, os solventes amolecem a película e podem migrar para o adesivo. Para que isso não ocorra, o solvente deve ser totalmente evaporado depois de impresso.
A maior parte (de 80% a 90%) da tinta é composta por solvente. Na impressão, há um número mínimo de quatro cores (CMKY) para reproduzir as imagens. Portanto, o processo emprega muito solvente, que deve ser evaporado para que a tinta seja curada. A cura incompleta retém solvente tanto no vinil quanto no adesivo.
Cura
Tinta completamente curada não causa problemas ao vinil. Além da qualidade da tinta, o tempo e os dispositivos de secagem da impressora têm influência direta no processo de cura.
Caso haja dificuldade nesse processo, é possível lançar mão de uma técnica caseira: coloque um ventilador janela (ou similar) em pequenos blocos no chão soprando para cima. Use um engradado (ou objeto plano com buracos que permitam a passagem de ar) para segurar o rolo de vinil impresso e evitar que ele fique apoiado no chão. Ligue o ventilador. Posicione o rolo na vertical de modo que o vento circule entre as voltas da imagem enroladas com espaços entre elas.
Certifique-se de que o ar flui através das lacunas. Assim, as partículas de solvente migrarão a partir da concentração mais elevada (no vinil e adesivo) para o ar de concentração inferior, nas aberturas entre as voltas da imagem. O ventilador deve manter o ar no espaço em concentração constante. O tempo estimado para curar as imagens vai 12 a 24 horas.
Armazenamento e transporte
Os vinis impressos devem ser enrolados com o lado da imagem para fora. Inclua informações das imagens, como dimensões, layouts e dados sobre o projeto. Para evitar danos, envolva as imagens em pacotes plásticos. Elas devem ter as bordas brancas refiladas (em uma mesa e com estiletes próprios – não faça isso em um estacionamento de cascalho ou em uma garagem com piso sujo).
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Ilha da Sublimação será expandida para a Fespa 2019
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 10/07/2018
Depois de estrear na ExpoPrint Latin America 2018, a Ilha da Sublimação voltará em 2019 com o dobro do espaço, mas dessa vez dentro da Fespa Brasil, feira que ocorrerá entre os dias 20 e 23 de março, no Pavilhão Azul do Expo Center Norte, na cidade de São Paulo.
O projeto, que é uma parceria entre a Fespa e ComunidadeWEB, tem como objetivo compartilhar informações sobre impressão sublimática e oferecer ferramentas para o profissional que deseja empreender ou ampliar sua participação no segmento.
A ampliação do espaço foi uma demanda dos visitantes e expositores, que elogiaram a primeira edição da iniciativa. O projeto segue o padrão aprovado pelos participantes. Durante os quatro dias de feira, especialistas em sublimação e temas correlatos compartilharão técnicas e informações em diversas palestras. Ao final do dia, ocorrem os workshops ministrados pelo time da ComunidadeWEB, para mostrar na prática o que foi apresentado durante o dia. Também haverá exposição de produtos, para que os profissionais vejam de perto as possibilidades das tecnologias.
Para 2019, já estão confirmadas para a Ilha da Sublimação as seguintes empresas: Barato Máquinas, Barato Móvel, ComunidadeWEB, Gramonn Confecções, Sertha Brindes, SFCT, Silksmaq e Única Brasil.
Fonte: Fespa Brasil
Ricoh anuncia nova geração de cabeças de impressão
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 03/05/2017
A Ricoh, desenvolvedora de tecnologias, anunciou o lançamento das MH5421F e MH5421MF, cabeças de impressão com 1.280 nozzles capazes de trabalhar na resolução de 600dpi e disparar gotas de tinta em volumes variados (7, 14 ou 21 picolitros).
Disponíveis a partir de junho, as cabeças foram desenvolvidas para fluidos com viscosidade baixa e média, como tintas digitais UV, solventes e aquosas. Segundo a empresa, os dispositivos têm desempenho estável e estrutura de recirculação, que permite o fluxo contínuo de tinta atrás dos nozzles, o que reduz o risco de falhas provocadas entupimento ou bolhas de ar.
Compatíveis com tintas UV, solventes e aquosas, as cabeças são indicadas para equipamentos de impressão única passada (em que a cabeça permanece numa posição fixa e executa enquanto a mídia passa por baixo) nos mercados de tecidos, etiquetas, embalagens e cerâmicas.
Ainda de acordo com a Ricoh, as cabeças oferecem confiabilidade em sistemas de ajustes rápidos que usam tinta pigmentada e materiais brancos ou metálicos.
Fonte: Ricoh
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