Fespa publica estudo internacional sobre impressão de grandes formatos
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 21/05/2018
A Fespa, federação global de empresas de impressão, revelou os principais resultados da edição 2018 de seu censo internacional, realizado em parceria com a InfoTrends, uma divisão da Keypoint Intelligence, consultoria norte-americana especializada na indústria de imagem digital.
Para o estudo, foram entrevistados 1.405 (12% a mais que no censo anterior, de 2015) de 102 países. Os dados foram coletados em 2017 nos eventos da Fespa na Europa, Ásia, México, Brasil e África do Sul. A base do censo é de entrevistados que definiram seus negócios como: impressão digital (17%), serigrafia (15%), sinalização (10%), impressão em tecido e direct-to-garment (10%), impressão comercial e reprografia (13%), artes gráficas (11%) e embalagem (4%).
Embora a federação tenha destacado (abaixo) as principais informações do estudo, o censo completo é vendido por 2.000 euros aos não associados. Porém, os membros das associações nacionais da Fespa e da Fespa Direct receberão o relatório integral e gratuitamente.
Otimismo
Assim como em 2015, os empresários seguem esperançosos: 83% dos entrevistados afirmam estar otimistas com os seus negócios. Isso tem relação direta com a expansão contínua do mercado de grande formato, que tem crescido 4,2% ao ano desde 2007. Atualmente, a produção digital representa 44% da receita total, e nos dois próximos anos, a previsão do crescimento do volume de negócios é 53%.
Demandas dos clientes
A impressão tem se transformado cada vez mais como uma indústria de serviços. Isso porque birôs e gráficas têm atendido à tendência contínua de personalização em massa. No cendo, 72% dos entrevistados relataram um aumento na demanda por entregas mais rápidas, 61% veem a necessidade crescente de pequenas tiragens e 59% observam expectativas crescentes de entrega just-in-time (JIT).
Mix de produtos
Atualmente, na área de comunicação visual, a produção é dominada pelos banners: 68% dos entrevistados produzem regularmente esses itens. Metade dos consultados enxerga o potencial de crescimento desse nicho. Os entrevistados também destacaram as placas e os outdoors entre as aplicações mais demandadas.
O PDV ganhou força: 59% das empresas cresceram nessa área. Além disso, mais da metade dos consultados passaram a produzir um volume maior de aplicações autoadesivas, como envelopamento automotivo.
O crescimento contínuo do segmento de decoração impressa também ficou evidenciado: 74% dos entrevistados expandiram seus negócios nesse segmento.
Investimento em tecnologia digital
Para responder às demandas por prazos e tiragens mais curtas, as empresas têm investido em tecnologia digital. O aumento da capacidade produtiva é uma prioridade de investimento: 54% dos entrevistados citaram esse ponto como sua principal motivação para gastos de capital.
A redução de custos é um fator importante para 53%, enquanto a diversificação para novos mercados e ofertas de produtos continua sendo um foco de investimento para 53% dos entrevistados.
Padrões de evolução tecnológica continuam em 2018. Haverá crescimento de receita em UV, látex, sublimação e impressão direta, em contraste com o declínio das tecnologias solventes, aquosas e analógicas. Em 2018, 27% dos entrevistados do segmento de sinalização planejam comprar uma impressora inkjet UV (plana ou híbrida) e 18% planejam comprar uma látex ou UV rolo a rolo.
O que critério que mais peso na hora do investimento é a produtividade: 63% citaram a velocidade como o atributo mais importante em uma nova impressora. O nível médio de investimento entre as empresas de sinalização e comunicação visual é 43% maior do que em 2015, ficando em 144.600 euros.
Tecidos
O censo de 2018 revelou um quadro detalhado do crescente segmento têxtil. Entre os entrevistados estão empresas serigráficas com foco em aplicações têxteis, produtores de tecidos e empresas de direct-to-garment.
O predomínio é do segmento de estamparia de vestuário, com as aplicações de roupas esportivas e fast fashion apresentando maior de crescimento.
A adoção da estamparia têxtil digital é mais lenta que em outros segmentos. Em todos os nichos relacionados a tecidos, a produção ainda é dominada por processos analógicos. No entanto, entre as gráficas têxteis, 56% fizeram investimentos digitais e 19% pretendem fazê-lo nos próximos dois anos. Elas visam obter benefícios, como redução do tempo de colocação de novos produtos no mercado, produção de coleções criativas personalizadas e redução do impacto ambiental ao reduzir o consumo de água e energia.
A velocidade de produção é uma prioridade de investimento para 69% dos consultados da área de tecidos, e 55% querem a capacidade de imprimir diretamente em materiais não tratados. Esses investimentos são motivados pela redução de resíduos e rápida resposta aos picos sazonais.
As empresas de tecidos e serigrafia esperam que a contribuição digital para as receitas de impressão têxtil cresça 12% nos próximos dois anos.
Demandas ambientais
O conjunto de perguntas do censo de 2018 foi ampliado para que fosse possível obter insights sobre a importância da produção ambientalmente sustentável.
As respostas mostram que os investimentos ambientais são fortemente influenciados pelos clientes: 76% dos entrevistados disseram que a demanda dos clientes por produtos ambientalmente responsáveis está moldando a estratégia de negócios, e um em cada cinco declara que é uma grande influência.
E como as gráficas e birôs estão respondendo a essa demanda? Dos entrevistados, 32% usam equipamentos com baixo consumo de energia ou certificados ambientalmente. Outras respostas incluem: treinamento em sustentabilidade, uso de tintas livres de componentes orgânicos voláteis, uso de mídias recicláveis e programas de reciclagem.
Dos prestadores de serviços de impressão, 72% puderam investir em sustentabilidade sem aumentar os preços dos produtos. Isso preservou as vendas e manteve a competitividade.
Fonte: Fespa
SAi apresenta terceira versão do PixelBlaster
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 22/02/2014
A SAi, desenvolvedora de softwares gráficos, lançou a versão 3.0 do PixelBlaster, aplicativo de impressão digital e comunicação visual. O programa apresenta RIP baseado em PDF e oferece ferramentas de pré-visualização e gerenciamento de produção.
Entre os aperfeiçoamentos da terceira versão do PixelBlaster, estão ferramentas que permitem impressão frente e verso, recorte e posicionamento manual. Além disso, o aplicativo tem nova interface e novo gerenciador de mídia integrado.
Segundo a empresa, o elemento principal do upgrade é a otimização do desempenho do RIP. Agora, ele realiza o processamento de entrada 200% mais rápido (para determinados tipos de arquivos), além de possuir parâmetros reformulados de rendering, para melhorar a nitidez das imagens.
Eyal Friedman, vice-presidente de serviços técnicos da SAi, declarou: "O PixelBlaster v3.0 oferece novas ferramentas, estrutura interna mais veloz e maior facilidade de operação, que melhoram o desempenho na pré-impressão".
Fonte: Output Magazine
Mimaki vende na Europa mais de 300 unidades da TxF150-75
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 17/01/2024
A Mimaki Europa confirmou ter ultrapassou a marca de 300 unidades da TxF150-75 vendidas no continente.
Primeira DTF (Direct to Film) da Mimaki, a TxF150-75 foi lançada mundialmente em fevereiro de 2023. Em agosto do mesmo ano, a marca apresentou outro modelo de impressora direta em filme, a TxF300-75, três vezes mais rápida que a antecessora.
Arjen Evertse, gerente de vendas da Mimaki Europe, comenta: “Ultrapassar 300 pedidos da TxF150 é um marco significativo. Vimos o impacto que a DTF nos últimos anos. Por isso, queríamos oferecer uma solução que se destacasse em usabilidade, confiabilidade e qualidade. A Tx150-75 oferece todos esses benefícios”.
A impressão DTF teve grande impacto na indústria de vestuário devido à sua versatilidade e produtividade.
Fonte: Mimaki Europa
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