Dicas para um envelopamento perfeito – Parte 2
Por Eduardo Yamashita em 17/09/2016
Na primeira parte deste artigo, foram abordados pontos importantes para um envelopamento profissional. Desta vez, falaremos sobre mais três requisitos essenciais para o serviço. São eles: local de instalação, aplicação e pós-instalação.
Local de instalação
Depois de criar o design correto, escolher o material adequado, obter uma grande impressão e preparar perfeitamente o veículo, é necessário cuidar do local onde será realizado o envelopamento. Onde será feita a instalação? Será interna ou ao ar livre? A instalação interna fica livre de poeira e tem a temperatura adequada para a instalação?
O envelopamento ao ar livre é um começo terrível. Não há nenhuma maneira de evitar que partículas de poeira caiam sobre a superfície do carro, e quando isso acontece, forma-se uma camada de sujeira que ficará sob o vinil. Um grande número de partículas de poeira poderá causar grandes rasgos no vinil, permitindo que a água penetre na imagem, o que leva o envelopamento ao fracasso.
É muito mais recomendado que o veículo seja adesivado dentro de um estabelecimento. Porém, a instalação interna deve ser livre de qualquer tipo de poeira e deve estar na temperatura correta.
A instalação de um vinil em alta temperatura fará com que ele estique em demasiado e falhe em longo prazo, apresentando altos índices de encolhimento. Já a instalação em temperaturas baixas fará com que o vinil fique mais rígido, o que exigirá muito do instalador durante a aplicação.
O local da instalação é extremamente importante para garantir que o resultado final do envelopamento seja excelente.
Aplicação
Muita gente pensa que é fácil instalar vinis em veículos. Afinal, ele é simplesmente um adesivo gigante. Errado! Para que o instalador aprenda a maneira correta de envelopar carros, são dispendidos dinheiro, materiais e muitas horas.
Diferentes materiais se comportam de maneiras diversas e, portanto, o instalador deve ter uma vasta experiência com vários tipos de vinis. Muitos deles também desenvolvem suas próprias ferramentas para o trabalho.
Embora a instalação do vinil seja muito difícil, o corte final do acabamento é ainda mais desafiador. Pode-se ter o envelopamento perfeitamente instalado, mas se o material em excesso não for cortado e dobrado corretamente, o resultado final terá um acabamento falho. Refilar o vinil requer mãos firmes, paciência e técnica. Isso é o que diferencia um excelente instalador de um bom instalador. Executar um envelopamento que parece um trabalho de pintura é o que todos desejam.
Pós-instalação
A pós-instalação é a etapa mais negligenciada pelos instaladores. Trata-se de uma parte demorada e mais chata.
Nessa fase, o instalador deve passar soprador térmico por cima dos vinis aplicados nas áreas rebaixadas e curvas. Esse procedimento garante que o filme seja aquecido a certo grau, conforme exigido pelo fabricante (recomenda-se de 45ºC a 50ºC para vinis de cor sólida e de 85ºC a 90ºC para vinis impressos). Isso porque todos os envelopamentos usam vinis compostos por PVC. Este material permite que o vinil tenha memória. Isso quer dizer que quando ele for sobrecarregado e aquecido, vai voltar à sua forma original. No entanto, uma vez que o vinil é instalado, espera-se que ele não volte à sua forma original, pois isso significa que ele encolherá e puxará para trás o material.
A única maneira de sobrepujar a memória do PVC é garantir que as áreas esticadas ou sob pressão cheguem a essa temperatura específica. Isso garantirá que o vinil mantenha sua forma.
Enfim, digamos que todos os fatores acima foram atendidos e executados perfeitamente. O que acontece se ainda tivermos problemas com o envelopamento? Serviço ao cliente é o único recurso de que você pode depender, de modo que escolher uma empresa de envelopamento respeitável torna-se a parte mais importante do seu processo de decisão.
Kornit lança impressora têxtil MAX
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 29/04/2021
A fabricante Kornit anunciou o lançamento da Atlas MAX, impressora DTG que estampa sob demanda vários tipos de tecido.
Industrial, o equipamento vem com recursos de correspondência de cores e conta com a nova XDi. Segundo a empresa, essa tecnologia oferece recursos de impressão, bordado e transferência térmica em um único processo digital.
A Kornit também lançou o ActiveLoad Automation, sistema robótico que alivia o carregamento manual de mídias. O dispositivo aumenta a produção total e diminui o tempo de inatividade. Com ele, é possível diminuir o erro humano, independentemente da experiência e do treinamento do operador.
Fonte: Kornit
Ricoh lança tinta digital látex à base d’água e resina
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 21/09/2016
A Ricoh, fabricante de impressoras digitais, anunciou no mercado internacional uma nova tinta látex à base d’água e resina, desenvolvida principalmente para oferecer tempo de cura reduzido. Depois de setembro, os atuais usuários de tecnologia Ricoh passarão a usar a tinta látex resinada, que, segundo a empresa, também custará menos e terá maior vida útil.
Além de curarem mais rapidamente, o que reduz o tempo de acabamento e entrega, as tintas látex permitem a impressão em diversas mídias de grande formato, como tecidos, papéis, backlits e vinis.
Ainda de acordo com a empresa, como a qualidade de cor das tintas látex tem melhorado nos últimos anos, muitos birôs começaram a empregá-la, estimulados também pelas vantagens ambientais que elas oferecem.
John Fulena, vice-presidente da divisão Production Printing Business da Ricoh USA, declarou: “Estas novas tintas aquosas de resina possibilitam curas mais rápidas e oferecem excelente saída de impressão, e fazem tudo isso a um preço menor do que as tintas antecessoras. Os birôs poderão usar esse dinheiro economizado para reinvestir em novas capacidades, ajustar preços para aumentar a competitividade ou simplesmente obter maiores lucros”.
Fonte: Ricoh
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