Como escolher uma impressora para sublimação
Por João Leodonio em 22/12/2017
Qual é a melhor impressora sublimática para o meu negócio? Essa é uma das perguntas mais elementares para quem busca entrar no mercado de sublimação. No entanto, esse não deveria ser o primeiro questionamento. Antes, é fundamental conhecer a fundo o segmento (ver tópicos a seguir) no qual pretende-se atuar, além dos formatos que ele demanda.
Pequeno Formato
Atende principalmente os ramos de brindes e de pequenas tiragens, pois as impressoras são limitadas aos formatos A3 e A4, e a velocidade de impressão é baixa. É possível sublimar canecas, camisetas com estampas localizadas, chinelos, porta-copo, azulejos e vários tipos de brindes que utilizam impressão no formato máximo de 29,7cm x 42cm (A3).
Impressora para pequeno formato: recomenda-se um equipamento que atenda a demanda do seu público-alvo. Em relação à marca, o ideal é escolher uma que venda equipamentos que precisem de pouca manutenção. Escolha um pacote de perfil de cores e insumos que corresponda à qualidade esperada. Evite comprar pacotes que tenham impressora, prensas e outros equipamentos, pois pode haver um kit pronto com formatos e dispositivos que não atendam à demanda esperada.
Grande Formato
Atende um tipo de atividade mais voltada para a impressão total e tiragens maiores de peças com formatos menores. Equipamentos com larguras entre 1,10m e 1,80m atendem à sublimação total em camisetas e vestuário, além de painéis e banners de tecido.
Impressora de grande formato: depois de definir a largura e a velocidade, recomenda-se pesquisar e fazer muita conta, pois os valores de investimento são mais elevados. Opte pelo melhor pacote, que tenha boa relação entre preço, garantia, assistência técnica e insumos. Outra recomendação é fugir das marcas que não ofereçam reposição rápida de peças.
Cobertura Fespa Brasil 2017 – Parte 1: Impressoras digitais
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 18/03/2017
Estamparia digital têxtil em alta. Solvente e UV estáveis. Látex consolidada. O panorama das tecnologias inkjet apresentadas na Fespa Brasil 2017, que ocorreu entre os dias 15 e 18 de março, repetiu a toada de 2016. Sem grandes novidades, o evento replicou as tendências da edição anterior e foi um reflexo do ano passado.
Por ser realizada no primeiro trimestre, é inevitável que a feira apresente o resultado das tecnologias lançadas no semestre anterior. E talvez esteja aí o motivo de tal estagnação tecnológica: o pífio ano de 2016 e suas já enfadonhas crises política e financeira, cujos efeitos funestos até agora não foram dimensionados, mas de fato sentidos – e sofridos. Além da retração das atividades econômicas, a alta das taxas de juros e o encolhimento do crédito bancário para financiamento de equipamentos estão entre os fatores que levaram o empresariado do setor a represar investimentos e estagnar.
A boa notícia é que o sentimento geral da feira era de leve otimismo. Intuindo que talvez o pior já tenha passado e vislumbrando um futuro próximo mais auspicioso, o público da Fespa Brasil compareceu ao evento menos desconfiado e mais aberto a investir e retomar negócios. Esse movimento vem puxado por notícias um pouco mais salutares sobre a economia do país, além das perspectivas de baixo de juros e retomada das atividades produtivas.
Nesse contexto, é importante ressaltar os esforços vindos de fabricantes e fornecedores de tecnologia. Sem esmorecer, estas empresas continuaram a fomentar o mercado e alimentá-lo, dentro das limitações da crise, de tecnologias e soluções – apresentadas na Fespa Brasil.
Para você que visitou a feira ou para quem não conseguiu prestigiar o evento, o InfoSign, veículo parceiro do evento, preparou uma cobertura completa, dividida em três partes, a começar por esta, que trata de impressoras de grande formato.
Impressão têxtil (direta e sublimática)
Embora a sublimação esteja em alta, as soluções de impressão digital direta em tecidos começam a ganhar mais espaço. Isso porque esta tecnologia é capaz de trabalhar com os inúmeros tipos de materiais, para atender não só as demandas de sinalização, mas de decoração, moda e tantos outros segmentos da indústria têxtil. Para atender esse mercado, a Mimaki levou para a Fespa Brasil 2017 a Tx300P-1800, impressora com 1,9m que pode empregar tinta sublimática, dispersa, pigmentada, reativa ou ácida (cada uma sendo específica para uma determinada linha de tecido). A máquina pode vir com configuração de 4 ou 6 cores e pode produzir na velocidade de até 66m2/h (com tinta Sb420). Além de estande próprio, a Mimaki foi representada em estande de distribuidores como a TS2.
A Epson, embora não tenha participado com estande próprio, foi representada por expositores parceiros como a T&C, a Alphaprint e a Global Química & Moda. Um dos destaques da fabricante para o mercado têxtil continua sendo a sublimática SureColor F9200, com largura de 1,6m e duas cabeças de impressão, para trabalhar na velocidade de até 97m2/h. A já conceituada SureColor F2000 também esteve presente em alguns estandes. A máquina imprime diretamente em uma camiseta branca em 27 segundos.
Já a Roland apresentou a linha sublimática Texart, composta pelos modelos RT-640 e XT-640. O primeiro foi desenvolvido exclusivamente para aplicações em tecidos e pode trabalhar na velocidade de 48m²/h, em 4 cores. O segundo é indicado para alta produtividade e pode trabalhar na velocidade de até 102m²/h, em 4 cores. Além de estande próprio, a Roland foi representada por distribuidores como a Nova Dampex.
Quem também apostou em sublimação foi a Brasil Tech, que destacou a linha Otex e os modelos X2 (com largura de 1,9m e cabeças DX5) e X4 (com largura de 1,9m e cabeças Gen5).
A Sign Supply levou para a feira os equipamentos da linha Digitex, composta por equipamentos de estamparia têxtil digital. DGI e Mutoh estão entre as marcas representadas pela empresa. Um dos destaques da DGI é o modelo sublimático HS-FT, com cabeças Kyocera e capacidade de trabalhar na velocidade máxima de 180m2/h. A empresa também distribui tintas sublimáticas das linhas HD One, Hi-Pro e K-One, da Kiian, fabricante italiana de insumos inkjet.
A EFI, dona da marca Reggiani, fabricante de equipamentos para estamparia têxtil, apresentou a ReNOIR Next, impressora de entrada que pode ser alimentada por papel ou tecidos. Com o modelo de 3,4m de largura, é possível trabalhar na velocidade de até 500m²/h, em resolução de 150 × 600dpi.
A fabricante italiana MS Printing esteve novamente na Fespa Brasil e destacou a MS JP7, impressora com sistema rolo a rolo e largura de 1,8m. O equipamento pode trabalhar na velocidade máxima de 335 metros lineares por hora e resolução de 600dpi.
Impressão UV
Em função de sua versatilidade, a tecnologia UV tem sido agregada a diversos tipos de equipamentos e aplicações, que vão da personalização de capas de celulares a impressão em massa de etiquetas. Essa variação tecnológica pôde ser vista na Fespa Brasil 2017. A Durst, por exemplo, levou a Tau 330E. Indicada para produção industrial de rótulos, a máquina conta com tecnologia de tinta pigmentada e pode trabalhar com até 5 cores (CMYK e branco), em velocidade de até 48 metros lineares por minuto e resolução de até 1.260 × 720dpi.
A Ampla, fabricante nacional, esteve na feira para apresentar a Elite RR, impressora LED UV com 3,2m de largura e quatro cabeças industriais de 7 picolitros. O equipamento imprime com resolução de até 1.200dpi e trabalha na velocidade de até 40m²/h. A empresa também lançou o Consórcio Nacional Ampla, uma alternativa de crédito para fomentar os negócios de aquisição de maquinário.
A Mimaki se destacou na seara das impressoras de mesa (desktop). Além de apresentar a UVJ-7151, com de 710mm × 510mm e tinta flexível, a fabricante japonesa exibiu a série UJF-MKII, composta pelos modelos 3042 e 6042, nos formatos A3 e A2, respectivamente. As máquinas são indicadas para aplicações diversas, como capas de celular, rótulos personalizados, troféus, brindes, crachás, entre outras mídias.
A Roland também apresentou sua impressora UV de mesa, a VersaUV LEF-20. Com CMYK, branco e verniz, a máquina estampa substratos com largura de 538mm, comprimento de 360mm e 100mm de altura.
Já a ITL UV Integration esteve na feira para apresentar dispositivos de impressão UV LED de alta potência e refrigeração a água. Para serem integradas a equipamentos de impressão, as peças da linha Solidcure 2 são escalonáveis e se adaptam a diversos tipos de aplicações.
Impressão látex
A impressão látex foi representada pela HP. No estande da fabricante, o visitante pôde conferir as linhas HP Latex 300, 500 e 1500. Entre os modelos que compõem a série estão o Latex 560 e 570, ambos com 1,6m de largura, ajuste de inclinação automático, manuseio de rolos de até 55kg e sinalizador luminoso de status, para monitorar a produção em tempo real a distância.
Mais tímida foi a presença da Ricoh Pro L4160, impressora látex com 1,6m de largura e seis cores (CMYK, laranja e verde). Indicada para estampar substratos mais sensíveis, a máquina trabalha com uma tinta que requer cura a frio a 60ºC.
Impressão solvente
Entre os expositores que destacaram a impressão digital solvente estava a BannerJet. No estande da empresa, o visitante pôde conhecer a Nina, com área de impressão 1,6m e duas cabeças de impressão DX12. A máquina trabalha na velocidade máxima de 25m2/h e resolução máxima de 1.440dpi.
A Glitter Internacional apresentou a Glitter Pro, com largura de 2m. A máquina pode incluir uma ou duas cabeças DX7, conforme necessidade e investimento do cliente. O equipamento inclui sistema de secagem com cooler e aquecedores em três fases.
Outros fabricantes tradicionais, como Roland, Mimaki e Epson, também apresentaram soluções de impressão solvente e ecossolvente.
Tintas digitais
Em número expressivo, as fabricantes e distribuidoras de tintas inkjet expuseram séries de materiais compatíveis e originais, como foi o caso da SPGPrints, que além de linhas de impressoras digitais vende no país a linha Nebula, composta por tintas sublimáticas, dispersas, ácidas e reativas – todas indicadas para estamparia têxtil.
Outra fabricante especializada em tintas digitais têxteis é a Fremplast, que apresentou na Fespa Brasil 2017 insumos Cromajet, para impressão inkjet DTG, solvente e sublimática.
Já a Triangle exibiu seu amplo portfólio de tintas compatíveis, como a EDX (ecossolvente), a HD2 (solvente médio), a FUS (UV) e a DHP (sublimática). A fabricante de insumos expôs em parceria com a BR Group, fornecedora de impressoras de grande formato cujo destaque no evento foi a linha de equipamentos FireJet, com tecnologias UV e solvente.
Como lançamento, a DuPont apresentou em seu estande a Artistri Xite S1500, tinta sublimática indicada para estampar tecidos de poliéster usados em vestuário, sinalização e comunicação visual comercial.
Além de um portfólio tradicional para serigrafia e tampografia, a Marabu produz e comercializa tintas digitais UV, solvente e sublimáticas, que foram expostas durante a Fespa Brasil 2017.
Exibidas também no evento foram os materiais da Trendvision, fabricante chinesa de tintas compatíveis para impressão UV, solvente e têxtil (pigmentada, reativa, ácida e sublimática).
A distribuidora nacional Waystore também marcou presença na feira e mostrou suas linhas de insumos digitais para impressoras de grandes formatos.
MTEX lança três equipamentos de impressão direta em tecidos
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 15/05/2017
A fabricante MTEX anunciou três novas máquinas para impressão direta em tecidos. Indicados para produção de grandes tiragens, os equipamentos são capazes de trabalhar na resolução de 1.440dpi e disparar gotas com 3 a 24 picolitros.
Segundo a empresa, as impressoras são modulares e podem ser configuradas para atender às necessidades de negócios. Por exemplo, novas cabeças podem ser adicionadas para aumentar a capacidade produtiva das máquinas, que são:
MTEX Dragon: com 1,9m de largura, vem com oito cabeças, para trabalhar com 4 ou 8 cores. Indicada para sinalização e decoração interna, a máquina pode imprimir na velocidade de 137m2/h, em 720dpi;
MTEX Scorpion: com 1,9m de largura, vem com sistema rolo a rolo ou cinta (para tecidos esticáveis). Com 16 ou 32 cabeças, a máquina é indicada para o mercado de moda, por empregar tintas ácidas, pigmentadas e reativas. Trabalha na velocidade de 550m2/h;
MTEX Eagle: com 3,2m de largura, vem com sistema rolo a rolo ou cinta (para tecidos esticáveis). Capaz de produzir a 543m2/h, é indicada para empresas de sinalização e decoração que empregam tinta dispersa ou pigmentada.
Eloi Ferriera, CEO da MTEX, declarou: “Investimos milhões nas instalações de P&D, de modo que agora fabricamos tudo internamente. Investimos em corte de aço, usinagem de aço, router CNC, pintura robótica, controle de produção, controle de qualidade, montagem de hardware, testes de equipamentos e muito mais. Agora, temos total controle sobre planejamento, produção, fabricação e teste, permitindo o desenvolvimento de produtos de ponta”.
Fonte: Fespa
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