Aplicação de vinil adesivo: quando usar primer ou vedador de bordas – Parte 1
Por Eduardo Yamashita em 01/11/2016
Muitos profissionais de comunicação visual têm dúvidas sobre o correto uso de primer e vedadores de bordas nos trabalhos de aplicação de vinil adesivo. Para ajudá-los a fazer a melhor escolha, este artigo técnico, dividido em duas partes, apresentará conceitos, aplicações e cuidados.
Primer
Líquido composto com resinas (acrílica ou vinílica) dissolvidas em solventes hidrocarbonetos aromáticos, como o acetato de butila. Trata-se de uma tinta de alta aderência, também conhecida como promotor de aderência. O principal objetivo do primer é aumentar a aderência à superfície. É na camada do primer que o vinil adesivo será aplicado.
Há um primer específico para cada tipo de material (plásticos, madeira, entre outros). No entanto, algumas superfícies plásticas não apresentam as condições ideais para a adesivação de vinis adesivos. Isso ocorre por não serem porosas, quimicamente inertes e/ou com baixa energia superficial. A adesão de adesivos sobre filmes plásticos depende dos seguintes fatores:
Tensão superficial
Está relacionada à força coesiva, que é responsável pela união das moléculas de um líquido. Na superfície, essa força tende a ser maior, pois as moléculas não estão ligadas umas às outras por todos os lados. Isso provoca a formação de um filme invisível na superfície do líquido, que faz com que seja mais difícil movimentar um objeto sobre essa superfície do que se ele estivesse completamente submerso. A força necessária para romper um filme de 1cm de comprimento é chamada de tensão superficial, sendo expressa em dinas por centímetro.
Molhabilidade
As forças entre moléculas diferentes são chamadas de forças adesivas. Para que um líquido forme uma película uniforme sobre um sólido (em vez de formar gotículas), é necessário que sua tensão superficial seja inferior às forças adesivas entre o líquido e o sólido. Quando isso ocorre, o líquido tem uma excelente molhabilidade sobre o sólido, ou seja, ele se espalha sobre o sólido. A molhabilidade pode ser medida pelo ângulo de contato entre o líquido e a superfície, o qual permite quantificar a afinidade entre o líquido e o sólido. O ângulo nulo indica ótima afinidade e, portanto, máxima molhabilidade.
Quando se aplica um adesivo sobre uma superfície de polietileno sem tratamento, ele não entrará em contato totalmente com a superfície, formando áreas sem contato, porque a tensão superficial do adesivo é superior às forças adesivas entre o adesivo e o plástico.
As poliolefinas (polímeros compostos por carbono e hidrogênio, como polietileno e polipropileno) apresentam as maiores dificuldades de adesão, porque, além de possuírem baixa molhabilidade, são apolares, ou seja, incompatíveis com adesivos, que são polares. Por isso, os plásticos, antes de passarem pelo processo de adesivação, devem ser submetidos a um tratamento superficial, com o objetivo de modificar suas superfícies e melhorar suas características de adesão. Os tipos de tratamento superficiais mais comuns para plásticos são:
- Tratamento químico
Consiste na aplicação de um verniz na superfície de materiais (folhas de alumínio, papéis e plásticos), de modo a criar condições para a ancoragem de tintas, adesivos e outros revestimentos. Ele é o mais utilizado na aplicação de vinis adesivos em plásticos. Em substratos porosos, como madeira e gesso, o verniz também sela a superfície, de modo a evitar a posterior libertação de ar contido nos poros, que ocasionará bolhas no revestimento final.
- Corona
Consiste na aplicação de descargas eletrostáticas sobre a superfície do substrato, de modo a aumentar sua energia superficial e melhorar a ancoragem do adesivo. Ele é aplicado ao plástico por meio de um equipamento composto por fonte de alta frequência, transformador de alta voltagem e estação de tratamento. Essa última consiste em um par de eletrodos: um deles tem alto potencial, o outro é composto por um cilindro de metal aterrado e revestido por um material isolante que suporta o substrato. O efeito é obtido pela ionização do oxigênio presente entre os eletrodos, que polariza a superfície do filme e aumenta sua energia superficial. Esse é o principal tratamento aplicado nos filmes de polietileno e polipropileno, podendo ser utilizado também em outros materiais, como PET e BOPP.
- Tratamento a chama
É realizado pela combustão de um gás (metano, propano ou butano). A chama atua sobre a superfície do filme, que é resfriado imediatamente ao passar por um cilindro com água gelada. O tratamento a chama permite efeitos mais intensos, não atinge o lado oposto do material, não provoca microfuros e apresenta baixo decaimento do nível de tratamento com o tempo. Entretanto, ainda não é possível sua aplicação em filmes de PE e PP, devido às baixas velocidades das máquinas extrusoras, sendo mais aplicado em filmes de BOPP.
Aplike apresenta novas opções de vinis para decoração
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 15/04/2017
A Aplike, fabricante nacional de mídias para comunicação visual, anunciou três novas opções (Tijolo Cinza, Pastilha Azul e Canjiquinha Cinza) de vinis adesivos da linha AplikDecor, composta por películas específicas para decoração de ambientes internos, como residências, bancos, salas de escritórios, restaurantes, bibliotecas, hotéis, aeroportos, hospitais, lojas, elevadores, postos de combustíveis, entre outros estabelecimentos.
Vendidos em bobinas de e 1,22m x 15m, os vinis são antimofo, antifungo, laváveis, reposicionáveis e não propagam chamas. Além disso, as películas possuem frontal de PVC calandrado com espessura 0,15mm e liner de papel siliconado de 150g/m2.
Com acabamentos de madeira, couro e pedra, os filmes da linha AplikDecor são termo-moldáveis, podem ser aplicados em qualquer superfície lisa (curva, reta ou com cantos de 90 graus), podem ser recortados em plotter, oferecem cobertura blockou e durabilidade interna após aplicado de 3 anos.
Fonte: Aplike
APS e ComunidadeWEB lançam Ilha da Sublimação
Por Luiz Ricardo Emanuelli em 28/11/2017
A organizadora APS Marketing de Eventos anunciou mais uma iniciativa para a ExpoPrint 2018, feira que ocorre entre os dias 20 e 24 de março, em São Paulo. Será o Ilha da Sublimação, espaço que se destina a demonstrar o quanto a impressão sublimática dos mais diversos substratos vem ganhando espaço. Também objetiva ajudar os empreendedores a vislumbrar lucrativas oportunidades de negócio.
Resultado de uma parceria entre a ExpoPrint, a Fespa e a ComunidadeWEB, a Ilha da Sublimação oferecerá showroom, workshop e palestras. No showroom, serão apresentados diversos produtos que podem ser estampados pela técnica. As palestras ocorrerão durante cinco dias e serão ministradas por profissionais especializados. Para encerrar cada dia, ocorre o workshop, que será o momento de conferir, na prática, como a tecnologia funciona.
Alexandre Keese, diretor da APS Marketing de Eventos, declarou: “A Ilha da Sublimação é a solução completa e perfeita para o profissional que já trabalha ou quer entrar no mundo da sublimação. Com ela, reforçamos nosso compromisso de integrar conhecimento e tecnologia, levando informações relevantes através das palestras e workshop, além de mostrar novos e criativos produtos confeccionados através da sublimação dentro do showroom. É a APS constantemente agregando valor ao expositor e visitante”.
Alex Falcão, diretor da ComunidadeWEB, declarou: “Vamos mostrar que a sublimação, hoje, é uma fonte de renda extra, mas também serve para quem deseja empreender na sua totalidade. Apresentaremos a diversidade de aplicações que os produtos sublimados oferecem, em ambientes como sala, cozinha, banheiro, quarto e mesmo em vestimentas, nicho altamente difundido no mercado de consumo. Além disso, vamos trazer nossos parceiros de vendas de maquinários e insumos”.
O espírito de empreender estará em alta na Ilha da Sublimação. Em pesquisas feitas pela ComunidadeWEB, cerca de 70% de quem entra no mundo da sublimação tem como objetivo ter seu próprio negócio.
Fonte: Expoprint
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