Ampla promete lançar equipamentos na feira Serigrafia Sign 2014

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 27/03/2014

Fabricante nacional de impressoras digitais levará novidades para o evento

Fabricante nacional de impressoras digitais levará novidades para o evento

A Ampla, fabricante nacional de impressoras digitais, apresentará novidades na feira Serigrafia Sign 2014. A empresa não revelou nomes nem características dos equipamentos. No entanto, adiantou que levará novas máquinas com tecnologias UV e sublimática.

Adriano Coelho, diretor técnico da Ampla, declarou: "Vamos completar dez anos, e para comemorar essa data tão importante, lançaremos equipamentos ainda mais sofisticados e que atendam completamente as necessidades dos nossos clientes".

Além de impressoras digitais, a Ampla oferece linhas de suprimentos, como tintas originais, cabeças de impressão, peças de reposição e acessórios.

Com oito filiais distribuídas estrategicamente pelo Brasil, a empresa também oferece rede de suporte composta por técnicos capacitados pela própria fábrica.

Além disso, o interessado em comprar equipamentos da Ampla pode contar com financiamentos BNDES e Finame PSI, que até o final de 2014 oferece taxa de juros de 4,5% ao ano, com carência máxima de 24 meses e até 120 meses para pagar.

Fonte: Ampla



Aplicação de vinil adesivo: quando usar primer ou vedador de bordas – Parte 1

Por Eduardo Yamashita em 01/11/2016
Primer atua como elemento de adesão entre a superfície e o vinil adesivo aplicado

Primer atua como elemento de adesão entre a superfície e o vinil adesivo aplicado

Muitos profissionais de comunicação visual têm dúvidas sobre o correto uso de primer e vedadores de bordas nos trabalhos de aplicação de vinil adesivo. Para ajudá-los a fazer a melhor escolha, este artigo técnico, dividido em duas partes, apresentará conceitos, aplicações e cuidados.

Primer

Líquido composto com resinas (acrílica ou vinílica) dissolvidas em solventes hidrocarbonetos aromáticos, como o acetato de butila. Trata-se de uma tinta de alta aderência, também conhecida como promotor de aderência. O principal objetivo do primer é aumentar a aderência à superfície. É na camada do primer que o vinil adesivo será aplicado.

Há um primer específico para cada tipo de material (plásticos, madeira, entre outros). No entanto, algumas superfícies plásticas não apresentam as condições ideais para a adesivação de vinis adesivos. Isso ocorre por não serem porosas, quimicamente inertes e/ou com baixa energia superficial. A adesão de adesivos sobre filmes plásticos depende dos seguintes fatores:

Tensão superficial

Está relacionada à força coesiva, que é responsável pela união das moléculas de um líquido. Na superfície, essa força tende a ser maior, pois as moléculas não estão ligadas umas às outras por todos os lados. Isso provoca a formação de um filme invisível na superfície do líquido, que faz com que seja mais difícil movimentar um objeto sobre essa superfície do que se ele estivesse completamente submerso. A força necessária para romper um filme de 1cm de comprimento é chamada de tensão superficial, sendo expressa em dinas por centímetro.

Sem a devida adesão, o vinil adesivo depois de aplicado pode começar a descolar, como apontado nessa imagem

Molhabilidade

As forças entre moléculas diferentes são chamadas de forças adesivas. Para que um líquido forme uma película uniforme sobre um sólido (em vez de formar gotículas), é necessário que sua tensão superficial seja inferior às forças adesivas entre o líquido e o sólido. Quando isso ocorre, o líquido tem uma excelente molhabilidade sobre o sólido, ou seja, ele se espalha sobre o sólido. A molhabilidade pode ser medida pelo ângulo de contato entre o líquido e a superfície, o qual permite quantificar a afinidade entre o líquido e o sólido. O ângulo nulo indica ótima afinidade e, portanto, máxima molhabilidade.

Quando se aplica um adesivo sobre uma superfície de polietileno sem tratamento, ele não entrará em contato totalmente com a superfície, formando áreas sem contato, porque a tensão superficial do adesivo é superior às forças adesivas entre o adesivo e o plástico.

Tensão superficial e molhabilidade são duas características a serem observadas no momento da aplicação do primer

As poliolefinas (polímeros compostos por carbono e hidrogênio, como polietileno e polipropileno) apresentam as maiores dificuldades de adesão, porque, além de possuírem baixa molhabilidade, são apolares, ou seja, incompatíveis com adesivos, que são polares. Por isso, os plásticos, antes de passarem pelo processo de adesivação, devem ser submetidos a um tratamento superficial, com o objetivo de modificar suas superfícies e melhorar suas características de adesão. Os tipos de tratamento superficiais mais comuns para plásticos são:

- Tratamento químico

Consiste na aplicação de um verniz na superfície de materiais (folhas de alumínio, papéis e plásticos), de modo a criar condições para a ancoragem de tintas, adesivos e outros revestimentos. Ele é o mais utilizado na aplicação de vinis adesivos em plásticos. Em substratos porosos, como madeira e gesso, o verniz também sela a superfície, de modo a evitar a posterior libertação de ar contido nos poros, que ocasionará bolhas no revestimento final.

- Corona

Consiste na aplicação de descargas eletrostáticas sobre a superfície do substrato, de modo a aumentar sua energia superficial e melhorar a ancoragem do adesivo. Ele é aplicado ao plástico por meio de um equipamento composto por fonte de alta frequência, transformador de alta voltagem e estação de tratamento. Essa última consiste em um par de eletrodos: um deles tem alto potencial, o outro é composto por um cilindro de metal aterrado e revestido por um material isolante que suporta o substrato. O efeito é obtido pela ionização do oxigênio presente entre os eletrodos, que polariza a superfície do filme e aumenta sua energia superficial. Esse é o principal tratamento aplicado nos filmes de polietileno e polipropileno, podendo ser utilizado também em outros materiais, como PET e BOPP.

- Tratamento a chama

É realizado pela combustão de um gás (metano, propano ou butano). A chama atua sobre a superfície do filme, que é resfriado imediatamente ao passar por um cilindro com água gelada. O tratamento a chama permite efeitos mais intensos, não atinge o lado oposto do material, não provoca microfuros e apresenta baixo decaimento do nível de tratamento com o tempo. Entretanto, ainda não é possível sua aplicação em filmes de PE e PP, devido às baixas velocidades das máquinas extrusoras, sendo mais aplicado em filmes de BOPP.

Sobre o autor: Eduardo Yamashita é consultor técnico especializado em vinis adesivos, envelopamento de carro e comunicação visual

 



Avery lança películas para proteção de pintura e janelas de automóveis

Por Luiz Ricardo Emanuelli em 26/06/2019
SPF-XI e AWF HP Pro passam a fazer parte do portfólio de películas automotivas da fabricante

SPF-XI e AWF HP Pro passam a fazer parte do portfólio de películas automotivas da fabricante

A fabricante Avery Dennison lançou o AWF HP Pro, filme da linha Automotive Window Films indicado para proteção de janelas automotivas. Segundo a empresa, a película oferece excelente desempenho de encolhimento, tempo de secagem rápido e facilidade de manuseio. Além do desempenho superior na proteção solar, o AWF HP Pro está disponível em quatro níveis de transmissão de luz visível.

Para os usuários que querem proteger a pintura de seus veículos, a Avery lançou o SPF-XI, filme que complementa a série Supreme Protective.

Oliver Guenther diretor marketing da Avery Dennison, declarou: “A SPF-XI é uma excelente opção para prevenção de danos. Ela tem acabamento superficial de autocura em temperatura ambiente, além de oferecer até 10 anos de resistência à luz UV. Ela é fácil de instalar e melhora a aparência e a longevidade do veículo. Trata-se de uma solução econômica para proteger tanto áreas vulneráveis de veículos quanto áreas de alto desgaste em instalações, como balcões de recepção. Também pode durar até 8 anos em superfícies verticais”.

Fonte: Avery Dennison



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